Rituais – trabalhos de magia


Rituais – trabalhos de magia
REIDOVUDU.
CULTO RELIGIOSO aos SANTOS. SANTERIA. DULIA. MAGIA NEGRA – MAGIA BRANCA

Santuário e casa de oração sem fins lucrativos. Altar privado de culto religioso, místico, espiritual e esotérico.

Todos os direitos reservados.

 

CULTO RELIGIOSO aos SANTOS. RELIGIÃO DE SANTERIA. DULIA. CULTO AOS SANTOS E CRENÇA NOS ESPÍRITOS, APARIÇÕES E ASSOMBRAÇÕES.

MAGIA NEGRA – MAGIA BRANCA

MISSAS ESOTERICAS e RITUAIS a SÃO CIPRIANO.

Auxílios espirituais, conforme a doutrina de São Cipriano e saberes sálmicos e bíblicos.

Celebram-se:

Altar de são Cipriano – magia negra, magia branca, trabalhos de magia, feitiços, bruxaria, feitiçaria, amarração amorosa, amarrações amorosas, amarração, amarrações, trabalho de amarração amorosa, feitiço de amarração, magia de amarração, amarração de magia negra, amarração de são Cipriano, amarrações de são Cipriano, trazer amor de volta, amarração imediata, amarração amorosa umbanda, amarrações de magia negra, trazer amor de volta por magia negra, amarrar pessoa amada, magia negra para amarrar pessoa amada, amarração na pessoa amada, amarração em 24 horas, amarração garantida, amarração infalível, amarração definitiva, amarração amorosa santeria, amarração amorosa orixás, amarrar marido, amarrar mulher, amarrar homem, amarrar pessoa amada, amarração de amor, amarraçao para o amor, trabalhos de amarração, amarrações amorosas de magia negra, magia de amarração por magia negra, amarrações de magia branca, amarração de magia branca, amarrações amorosas de magia branca, amarração amorosa de magia branca, feitiço de amarração de magia branca, trabalho de amarração de magia branca, magia de amarração de magia branca, amarração de magia branca, amarração de são Cipriano, trabalhos de amarração amorosa de magia branca, amarrar amor por magia branca, trazer amor de volta por magia branca, amarração imediata de magia branca, amarração amorosa imediata de magia branca, amarração da pessoa amada de magia branca, amarrar pessoa amada por magia branca, amarração de magia branca rápida, amarração de magia branca garantida, amarração de magia branca infalível, amarração de magia branca definitiva, amarração amorosa de magia branca de santeria, amarração amorosa de magia branca orixás, amarrações de magia branca de são Cipriano, limpezas espirituais, limpeza espiritual, limpeza de malefícios, desfazer bruxaria, desfazer maldiçoes, desfazer enguiço, desfazer enguiços, limpar enguiços, limpeza de enguiços, desmancho de feitiçaria, desmancho de bruxaria, desmancho de trabalhos, exorcismo, exorcismos, malefícios, quebranto, inveja, olho gordo, pragas, maldiçoes, mau olhado, limpeza de malefícios, limpeza de quebranto, limpeza inveja, limpeza de pragas, limpeza de maldiçoes, destranca caminhos, abertura de caminhos, limpezas de casas amaldiçoadas, limpezas de pessoas amaldiçoadas, limpezas de negócios amaldiçoados, limpeza de estabelecimentos amaldiçoados, limpeza de lojas amaldiçoadas, limpeza de escritórios amaldiçoados, limpeza de quebranto, limpeza de olho gordo, limpeza de invejas, limpeza de inveja, limpezas espirituais de são Cipriano, limpeza espiritual de são Cipriano, limpeza de magia branca, missas brancas, missas negras, missa branca, missa negra, santeria, orixás, umbanda, quimbanda, candomblé

Desde 2005 a interceder com fé e pelos saberes de S. Cipriano e pelos ensinamentos espirituais sálmicos e bíblicos no amor, na família, no trabalho, na morte e na vida.

O mal pode infestar, perseguir, cercar e destruir a sua vida de todas as formas:

Má sorte, divórcio, desemprego, separações, falência, ruína, empecilhos constantes, enguiços persistentes, rompimento amoroso, destruição do lar, desmembramento da família, rotura amorosa, tribulações, acidentes, abatimento, perdas, angustia, opressão.

E porem a fé e os santos de Deus tudo podem restituir, reconstruir, reedificar e restabelecer, pois isto é garantido:

O senhor virá para ser glorificado nos seus SANTOS

Tessalonicenses1,10

Pois então:

Venha aos santos de Deus, venha a são Cipriano, venha a santa Maria Madalena, pois é-vos assegurado que o Senhor virá a vós por meio dos seus SANTOS, e que Deus vos responderá através dos seus SANTOS.

Veja os Testemunhos/relatos veridicos.

Sobre os santos de Deus, ( como o é são Cipriano), assim está escrito:

Moisés (…) Deus tornou-o glorioso como os SANTOS

Eclesiástico 45,1-2

E também assim está escrito:

O senhor elevou Araão a um SANTO (…) estabeleceu com ele uma aliança eterna (…) os sacrifícios oferecidos por ele consumam-se inteiramente duas vezes por dia, sem interrupção

Eclesiástico 45, 6-14

Pois nisto se fundamenta a nossa fé, pois que a nossa fé é em Deus e nos SANTOS de Deus, pois que os «santos do Senhor» ,(Eclesiástico42, 17), habitam junto do Senhor e são por Ele muito amados, e por tudo aquilo que um SANTO de Deus interceder, será por Deus estabelecido e edificado como se pelo próprio senhor.

Seja a bênção de Deus, (a chamada magia branca), ou a maldição de Deus, (a chamadamagia negra), tudo se estabelece, vence e prevalece quando pela fé se procura um santo de Deus.

No caminho dos santos e da adoração dos santos, existem 2 caminhos espirituais e eles são o a magia branca, ( o caminho das bênçãos), e o da magia negra, ( o caminho das maldições).

Ambos são caminhos de Deus, pois que fazem recurso ás bênçãos ou ás maldições que são estabelecidas através da intercedência de um SANTO de Deus, e contudo ambas operam por caminhos diferentes, da mesma forma que Deus agiu por caminhos diferentes ao amaldiçoar o faraó do Egipto com 10 pragas através de um dos seus santos, ( Moises –Êxodo 3, 19), ou ao abençoar pessoas através de outro dos seus santos, (Abraão), e assim curando-as, como sucedeu a Abimelec e toda a sua família(Génesis 20,17)

Pois são estes os 2 caminhos de Deus, ( o das bênçãos ou das maldições, o da magia branca ou da magia negra), que através da veneração a são Cipriano e da adoração a santa Maria Madalena, se praticam no altar de são Cipriano em todos os casos e maleitas que atingem aquele que sofre e que, tendo fé no seu coração, procura uma solução de fé e pela fé.

Celebram-se rituais e orações para:

Maldições de amarrações amorosas por são Cipriano

Uniões no amor pela bênção de santa Maria Madalena

Rituais de bênçãos para assuntos de fertilidade

Bênçãos de União de caminhos no amor por magia branca

Bênçãos em assuntos de família

Bênçãos em assuntos de casamentos

Bênçãos em assuntos de trabalho

Bênçãos em assuntos de dinheiro ou negócios

Maldições em assuntos de inimigos ou pessoas indesejáveis

Conjuros em assuntos de malefícios e bruxaria

Esconjuros em assuntos de inveja, mau-olhado, pragas, maldições, quebranto, enguiços

Técnicas espirituais usadas na magia negra celebrada conforme o saber de são Cipriano,

e do «caminho dos santos»:

Assim diz a obra de são Cipriano:

Porque Deus permite que o demónio atormente as criaturas (…)

1º È para que o homem, obstinado, em culpas, sirva de terror aos outros homens

2º È para que os que não são obstinados, sejam só castigados neste mundo[ e não no próximo] pelas suas culpas

3º É para que o homem, vendo-se castigado pelo demónio, fuja de ofender a Deus

4º É para castigar alguma culpa ( …) da qual se quer satisfazer a justiça de Deus

5º É para os que estão em graça, não caiam dela

6º É para que se arrependam os pecadores, vendo com os seus olhos a justiça de Deus

7º É para mostrar a santidade de algumas criaturas

8ºÉ para purificar os seus escolhidos

9º È para que tenham o purgatório neste mundo, e se confundam, vendo que dos seus males resultam as criaturas tantos bens

Obra de são Cipriano; sobre poderes ocultos, orações e esconjuros; capitulo 1º

Pois existem 9 motivos pelos quais Deus pode permitir que demónios e espíritos maus vão e atormentem as almas das criaturas, ou seja, 9 motivos pelos quais pode ocorrer com pleno sucesso a chamada «magia negra».

E na magia negra conforme praticada pelo caminho dos santos e segundo os saberes de são Cipriano, tais motivos que Deus firmou, são os motivos através dos quais as maldições de Deus, (a magia negra), são chamadas a perseguir uma alma, ou seja: de forma a que seja alcançada justiça contra o injusto, ou de forma a que os de corações obstinados cedam e se submetam, ou por forma a que aquele que outrem feriu então sinta o castigo, etc.

E porque vias e manifestações opera a magia negra conforme são Cipriano a ensinou?

Assim diz a obra de são Cipriano:

Nomes dos demónios que atormentam as criaturas, porque Deus as consente que elas as mortifiquem (…) [e] quantas castas há de demónios (…):

Há obsessos, possessos, malificiados.

Os obsessos são aqueles que o demónio atormenta estando do lado de fora

Os possessos são aqueles que tem o demónio dentro do corpo

Os malificiados são aqueles que o demónio apoquenta ou molesta (…) por concurso de alguma feitiçaria ou trabalho

Os malificiados e possessos, são os que estão enfeitiçados e juntamente possuídos pelo demónio

Os malificiados obsessos são aqueles a quem o demónio persegue na parte de fora

Os repticios são os que o demónio suspende ou arremessa pelo ar, que são os que tem um pacto

Os fitonicos são os que tem espírito que adivinha

Os lunáticos são os que nos crescentes ou minguantes de lua são atormentados

Os fascinados são aqueles a quem o demónio move a trabalhar ou falar, sem que saibam o que fazem ou falam

Obra de são Cipriano; sobre poderes ocultos, orações e esconjuros; capitulo 2º

Pois estas são as 7 castas de espíritos maus que Deus pode permitir que infestem uma criatura tal como o Senhor o fez a Saul para que esse fosse infestado, e estas são as 9 formas como a criatura pode ser infestada pelos espíritos que Deus permitir que ali se alojem, tal como Deus permitiu que sucedesse a Job ou ao rei Acab. E eis que assim conforme são Cipriano ensina, e dentro dos mais ocultos saberes religiosos, a magia negra se pode operar de terríveis formas, porem e sempre ao serviço de Deus.

Por assim ser, se magia branca ou negra é neste altar e casa de oração praticada, ela porem não o é em nome da «magia», mas sim em nome de «Deus», e apelando á sua bênção ou maldição, e porém sempre assim se fazendo em nome de Deus, pois que assim ensinou são Cipriano:

«Como diz são Cipriano na sua obra secular: Rogo pois, de todo o meu coração, aos praticantes que estudem com atenção estas instruções, para não se exporem ásmaldições do Criador, isso, porque havemos de notar que tudo quanto fazemos é em nome de Jesus Cristo»

Obra de são Cipriano; Instruções a todos os religiosos, Pag. 36

Pois sobre como são Cipriano actua em Cristo e na cristandade, assim está escrito na obra de são Cipriano:

Socorro-te porque a minha religião que é a cristã, diz que todos são filhos do mesmo Deus Omnipotente, e que não se deve perguntar as crenças ao irmão que sofre (…) Sou Cipriano, o antigo feiticeiro, mas logo que senti a água do baptismo, não posso mais usar da magia; mas já que é para o bem e alcanço uma alma para a cristandade, dir-te-ei o modo como se faz essa coisa que em vão tens preparado

Obra de são Cipriano; forças e poderes ocultos do ódio e do amor; capitulo 16º;pag311

Pois assim se sabe que são Cipriano agiu como são Paulo, que assim escreveu:

Com os judeus, comportei-me como judeu, a fim de ganhar o maior número possível; com os que estão sujeitos á Lei, comportei-me como se estivesse sujeito á Lei (…) a fim de ganhar aqueles que estão sujeitos á Lei. Com aqueles que vivem sem Lei, comportei-me como se vivesse sem a Lei (…) para ganhar aqueles que vivem sem Lei. Com os fracos tornei-me fraco, a fim de ganhar os fracos. Tornei-me tudo para todos, a fim de salvar alguns a qualquer custo.

1 Coríntios 9,20-23

E porque assim foi revelado por são Paulo, pois sabemos que o mesmo fez são Cipriano, pois que mesmo já convertido ao cristianismo, pela cristandade são Cipriano acorreu aos que procuravam solução na magia, desde que por esse meio se ganhassem almas para Cristo.

E assim agiu são Cipriano, pois que mesmo já convertido ao cristianismo, pela cristandade são Cipriano acorreu aos que procuravam solução na magia e no mundo dos espíritos, ensinando-lhes os mais poderosos saberes, e porem ao mesmo tempo evangelizando e afirmando sem equívocos que nenhum prodígio pode ocorrer sem que Deus o permita, e sem que Deus o aceite, pois apenas Deus tem poder sobre todas as coisas, ate mesmo sobre a magia branca e a magia negra.

Eis por isso que são Cipriano é fonte de portentosos saberes, e porem eis que o santo assim o ensinou que sem Deus, fora de Deus, sem a anuência de Deus, e sem a lei de deus….nenhum prodígio ocorre nem sucederá.

Por isso ensina são Cipriano: se procurais auxílio nas magias brancas ou negras, procurai-o num santo de Deus, na intercedência do santo junto de Deus, e através da anuência de Deus, pois apenas no Senhor e na sua palavra revelada nas escrituras poderá um encantamento, feitiço, magia ou intercedência operar os seus fins.

Sobre os altares, eis que assim está revelado:

Noé construiu um altar a Deus, tomou animais e aves de toda a espécie pura e ofereceu holocaustos sobre o altar. Deus aspirou o perfume, e disse consigo: «Nunca mais amaldiçoarei a terra»

Génesis 8,20-21

Assim é revelado que um altar consagrado aos santos de Deus e a Deus, onde oferendas e adoração se Lhe prestam, é coisa agradável a Deus e que pode apelar ás suas bênçãos, (a magia branca), assim como decidir sobre as suasmaldições, ( a magia negra).

Sobre os santos de Deus e os seus milagres, eis que assim está revelado:

Deus disse a Moisés: «(…)vou realizar diante do teu povo maravilhas(…) todo o povo que te rodeia verá a obra (…) que Deus vai realizar por teu intermédio

Êxodo 34,10

Assim é revelado que através dos santos de Deus,( como o foi Moisés, e como é são Cipriano ), e por intermédio dos santos do Senhor, se podem operar as maravilhas de Deus, seja na forma das suasbênçãos ,( a magia branca), ou maldições, ( amagia negra)

Sobre os ALTARES e CASAS DE ORAÇAO erguidas a um santo de Deus ou ao Senhor, assim está revelado:

Os seus sacrifícios serão aceites com agrado no meu altar, porque a minha casa será chamada CASA DE ORAÇAO para todos os povos

Isaías 56,7

Pois assim se sabe que aqueles que procuram um santo de Deus, ( como o foi Isaías, e o é são Cipriano), e a Deus através de um altar onde ali adoração se presta conforme as escrituras mandam, ( em orações, libações, oblações, oferendas e rituais), então a esse local chamar-se-á «casa de oração», e essa casa será motivo de agrado para Deus, que responderá firmando as suas bênçãos, (a chamada «magia branca»), ou as suas maldições, (a chamada «magia negra»), aos que ali as procuram.

Este é o motivo de existência deste altar, que é uma «casa de oração» onde se procuram invocar as bênções de um santo de Deus, ( chamada «magia branca»), ou maldições de um santo de Deus, (a chamada «magia negra»), e por isso em ultima instancia se procuram invocar todas as maravilhas que, por um caminho ou por outro, Deus pode operar nas nossas vidas através dos seus santos.

E neste altar onde oferendas, oblações, libações e rituais se prestam, e nesta casa de oração onde preces e missas esotéricas se celebram, ( rituais de natureza mística), pretende-se que seja motivo de fé, esperança e inspiração aos que nela procuram os santos de Deus para ajudar nos seus tormento.

Venha por isso inspirar a sua vida e entregar o seu tormento aos santos de Deus, num altar a eles dedicado, e pela magia branca ou magia negra ali celebrada, apelando ás bênçãos ou maldições do santo e de Deus….faça novamente o resultado da esperança brilhar firme na sua vida

Eis os 6 ensinamentos basilares e as 6 regras sobre trabalhos espirituais, e que provem directamente da obra de são Cipriano, e ei-los:

1º Ensinamento: sobre a fé.

Sobre a fé, na obra de são Cipriano podemos ler:

«O espírito mau segredou-lhe ao ouvido: tens ainda pouca fé no meu poder, e é por isso que não achas as pedras de que te falei.»

Obra de são Cipriano, «Enguerimanços de são Cipriano ou prodígios do Diabo», capitulo 4º, pagina 251

Assim se fica sabendo que apenas tendo fé no espírito, é possível do espírito retirar a sua obra.

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1º Ensinamento: sobre a paciência

Sobre a paciência, na obra de são Cipriano podemos ler:

«[Implorou Siderol]: perdão, perdão, Lúcifer (…)

[Respondeu Lúcifer]: não te disse já, (…), que na minha lei também é preciso ter paciência? »

Obra de são Cipriano, «Enguerimanços de são Cipriano ou prodígios do Diabo», capitulo 8º, pagina 260

Assim se fica sabendo que se desejamos entregar os destinos de um assunto ás mãos de um espírito, então assim o façamos para que o espírito dele se encarregue e por ele providencie. Porem, se não temos fé e paciência para entregar o destino desse assunto ásmãos de um espírito, e tendo-lhe entregue o assunto ainda assim persistimos em tomar o assunto em nossas mãos, então de que serviu entregar o problema ás mãos do espírito se persistimos ainda assim em tratar dele pelas nossas mãos? Uma vez entregue um assunto ao espírito, deixai então que ele trate do problema pelas suas mãos e não pelas nossas, porque das nossas mãos mortaisnada colheremos, e sabendo deixar operar as mãos de um espírito ele assim vos dará a chave que abre a porta que não se vos abre.

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3º Ensinamento: sobre a sacrifico

Sobre sacrifico, na obra de são Cipriano podemos ler:

«Para que gozes da minha protecção, é necessário que faças algum sacrifício»

Enguerimanços de são Cipriano ou prodígios do Diabo,capitulo 7º, pagina 260

Pois assim sabemos que nenhum milagre, nem nenhum prodígio, nem nenhuma protecção do espírito cairá do céu sem algum sacrifício. E porem, esse sacrifício aliado á fé, será então o grão de areia que fará a montanha mover-se a vosso favor.

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4º Ensinamento: sobre Deus

Sobre Deus, assim está escrito na obra de são Cipriano:

«(…) Disse o demónio – Infelizmente nada possa fazer contra o Deus todo poderoso (…) que se quiser poderá nos impedir de qualquer movimento»

Obra de S. Cipriano – Pag 22, Capitulo «Nascimento, vida e Morte de S. Cipriano; Cipriano e Clotilde»

Por isso assim se sabe que aquilo que Deus aceitar firmar ele firmará, porem aquilo que Deus não aceitar decretar ele não decretará, e esta é a lei. Assim ensina são Cipriano que quando desejais a mais forte das magias, lembrai-vos de Balaão e de são Cipriano, e assim não caia o vosso apelo em orações fúteis e fé mal guiada, mas antes dirigi-vos a um altar onde os santos de Deus são venerados, pois que apenas através de um santo de Deus podereis obter permissão para que tanto anjos, ( magia branca), como demónios, ( magia negra), actuem em vosso favor, pois que apenas através da autoridade de Deus se podem tais prodígios firmar, e todo o santo de deus apenas a Deus clama para abrir caminhos, seja na magia branca, ou na magia negra.

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5º Ensinamento: sobre a oração

Sobre a oração, assim está escrito na obra de são Cipriano:

«A oração é o meio que o homem tem para comunicar-se com Deus e com os espíritos»

Obra de S. Cipriano Pag 391

Pois assim se sabe que é na oração, proferida com fé numa casa de oração e num altar dedicado a um santo de Deus como é são Cipriano, em que muitas orações se juntam clamando em todo o seu poder, que todos os prodígios são possíveis, e fora da oração e da fé expressas numa casa de oração e num altar de um santo de Deus, pouco será alcançado pois que assim são Cipriano ensinou.

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6º Ensinamento: sobre as instruções

Sobre o cumprimento das instruções de um trabalho espiritual, assim diz a obra de são Cipriano:

«Cumpridas as instruções de Lúcifer, Cipriano pode então apossar-se de Elvira, como pretendera»

Obra de S. Cipriano, Pag 20, Capitulo «Cipriano e Elvira»

Pois assim se sabe que apenas cumprindo com rigor as instruções de um espírito, então será possível colher o fruto da acção desse espírito. Respeitai a instrução e podereis ter o benefício do espírito, porem desrespeitai a instruções do espírito e nada vos será dado, mas apenas tirado.

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Em resumo:

Ensinamento geral sobre os saberes de são Cipriano

Sobre os saberes de são Cipriano, assim diz a obra de são Cipriano:

«(…) os manuscritos que ele escrevera e os apontamentos da bruxa Èvora, botou-os no fundo da sua grande arca, pois, apesar de não terem sido fortes o suficiente contra Deus(…), os reconhecia de portentoso valor»

Obra e vida de S. Cipriano, extraída do Flos Sanctorum

Eis por isso que são portentosos e valorosos os saberes de são Cipriano, e se os usais conforme estas 6 regras, eis que eles vos responderão sem falhas, e sempre conforme estes 6 ensinamentos aqui revelados por são Cipriano.

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amarrações amorosas de pomba-gira
amarrações amorosas de pomba-gira, amarrações amorosas com deusas do amor

são Cipriano – nos seus escritos – ensinava como recorrer a diversas entidades espirituais ou deusas do amor, para se conseguir poderosos efeitos em trabalhos de bruxaria como os de amarração amorosa.

Assim sendo:

são Cipriano sabia que muitas entidades espirituais mencionadas pelos mais ancestrais ensinamentos ocultos das mais ancestrais civilizações, na verdade correspondem a espíritos, a deidades e a seres celestiais que existem!, pois que muito antes de se converter ao cristianismo, são Cipriano estudou nos maiores templos pagãos da antiguidade, e foi discípulo dos maiores mestres dos saberes ocultos babilónicos, fenícios, caldeus e Egípcios.

Mais:

A própria bruxa Évora foi ensinou a são Cipriano saberes ocultos sobre a invocação dessas ancestrais entidades, pois que apesar dessas antigas divindades terem sido esquecidas pelo cristianismo, ( que tentou mesmo apaga-las da memoria da historia), porem essas divindades e entidades espirituais não deixaram de existir!, nem deixaram de ser passiveis de serem conjuradas por quem as saiba conjurar!

Assim sendo:

são Cipriano – na feitura das suas bruxarias de amarrações amorosas – detinha os milenares segredos para conjurar as mais poderosas entidades espirituais e milenares divindades!

Então:

isso mesmo se pode ler num tratado sobre a obra de são Cipriano, onde ali se pode ler:

ao traduzirmos esta parte, nos lembramos que a entidade correspondente a Lilith, dos hebraicos,( citada por são Cipriano nos seus escritos), é a mesma que Astartéia dos Babilónicos, ou Bomobodjiro, ( ou Pomba-Gira),dos feiticeiros do Brasil, e coincidentemente as ofertas são idênticas
Tratado sobre a obra de são Cipriano – com textos originais extraídos de Flos Sanctorum – Pag. 43
Pois assim se sabe:

ao longo da historia da humanidade existem entidades espirituais – ou divindades – que se tem revelado ao ser humano através de diferentes formas, (com diferentes nomes, com diferentes perfis, com diferentes aparências), aos diversos povos que tem vivido ao longo dos milénios da historia humana!, ate porque para povos diferentes com culturas diferentes, ( e em estados evolutivos diferentes), uma entidade tende a mostrar-se de uma forma que esses mesmos povos a consigam assimilar, entender, aceitar e compreender.

E porem:

consegue-se através dos sincretismos religiosos entender que – por vezes – estamos a falar da mesma entidade espiritual, que porem se apresentou de diferentes formas a diferentes culturas humanas em diferentes pontos da historia da humanidade, por forma a conseguir fazer-se ser compreendida e entendida, pois não é o mesmo estar a falar com um povo Chinês de há 5 mil anos atras, que com um povo Egípcio de há 4 mil anos atras, que com um povo Grego de há 3 mil anos atras, ou a um povo Europeu de há mil anos atras!, pois cada um desses povos tinha conceitos culturais totalmente distintos, e falava em linguagens culturais totalmente diferentes!, e por isso é normal que uma entidade se faça mostrar de uma forma que seja compreensível a quem a está vendo e escutando!, e por isso é evidente que a 5 culturas diferentes vivendo em 5 momentos históricos distintos…. uma mesma divindade far-se-á manifestar de 5 formas diferentes!

Isto dito:

falaremos agora sobre algumas divindades ancestrais – deusas do amor – que tanto são Cipriano como a bruxa Évora conheciam, e que fizeram uso na feitura das mais poderosas amarrações amorosas.

Então:

São Cipriano – na sua juventude – estudou nos antigos templos pagãos, ( Fenícios, babilónicos e Egípcios), onde aprendeu todos os segredos das ocultas praticas místicas relacionadas com as deusas do amor.

Por isso mesmo são Cipriano praticou – e deixou registado nos seus escritos esotéricos – vastos e profundos conhecimentos sobre essas deusas do amor.

Por isso, assim se sabe:

essas ancestrais entidades espirituais são eternas, e por isso mesmo que o cristianismo as quisesse apagar da memória da historia, porem essas deusas permanecem vivas e respondendo aos apelos mágicos que se lhe dirigem, e são Cipriano ensinou isso mesmo.

Sabemos por isso – sobre as deusas do amor – que as deusas do amor podem ser conjuradas para as mais poderosas amarrações amorosas!

O que ensinou são Cipriano sobre as Deusas do amor, que ele na juventude cultuou e estudou nos ancestrais templos fenícios?

As deusas do amor tem geralmente características comuns, ou seja:

estão ligadas á água, e gostam de objectos brilhantes e coloridos, assim como oferendas de natureza feminina, como perfumes, essências, requintadas vestes, etc. È também frequente as deusas do amor estarem rodeadas de joias.

Enfim:

as deusas do amor tem a tendência de gostarem de serem lisonjeadas!, de adorarem ser tratadas com um requinte de veneração e adoração pela sua suprema beleza e ardente sexualidade!, de serem bajuladas e idolatradas!, e adoram fazer exalar a superioridade da sua beleza e irresistível sexualidade.

Por isso:

adular uma deusa do amor com todos os requintes dos seus desejos, é um caminho para assegurar a sua atenção!, e porem:

se essa adulação não for sincera, e se a conjuração que é feita ás deusas do amor não for feita da forma certa com a formula oculta certa….. então podereis colher a fatalidade da sua fúria!, e por isso:

cuidado ao lidar com deusas do amor em amarrações amorosas com deusas do amor, indo agir como um curioso ou um leigo que desconhece sobre os saberes e conhecimentos de são Cipriano sobre as amarrações amorosas com deusas do amor !!, pois que ao invés de colherdes aquilo que desejais, acabareis apenas colhendo desgraças e fatalidades!!

Sobre as intemporais deusas do amor conjuradas nas amarrações amorosas feitas deusas do amor, assim se diz:

historicamente o seu poder e características são reconhecidos por imensas civilizações, senão olhai:

Na Roma antiga o maior de todos os templos dos deuses era o da Deusa Vénus, entre os Aztecas a famosa Xochiquetzel era a mãe-feiticeira adorada pelo povo, a na religião Vodu a deusa Erzulie é poderosa!

Assim sendo:

A maioria das deusas do amor tem a reputação de ter inúmeros amantes, embora regra geral tenham um parceiro que amam acima de todos os outros.

Por exemplo:

Freya era amante de quase todos os deuses, e porem permanecia sempre afectivamente fiel ao seu irmão Frey; já Afrodite era casa com Hefesto, e porem teve casos amorosos com Adonis, e Ares. Já Vénus era amante de Marte. Por outro lado a deusa Vodu Erzulie tem um conhecido fraquinho por humanos, mais concretamente por homens bonitos e bem arranjados, sendo que se diz o humano que for escolhido pela bela deusa – para ser seu amante – jamais voltará a olhar para nenhuma outra mulher mortal!, tal é o poder da sua atracção!, que é esse mesmo poder que é usado – numa amarração amorosa com recurso a uma deusa vodu – para fazer um homem perder a cabeça por uma certa mulher, esquecendo todas as outras!

Mais se sabe sobre as deusas do amor conjuradas em amarrações amorosas de deusas do amor!, ou seja:

a deusa vodu Erzulie – como todas as suas congéneres – tem uma paixão por joias, flores, requintadas roupas e joias, e adora cantar e dançar.

Porem, cuidai:

a sua fúria também pode ser temível, pelo que há que temê-la e respeita-la com temor ao a abordar!, tanto quando venera-la e lisonjeá-la.

Já Lilith é a essência da própria sexualidade depravada, da devassa carnalidade.
Ela recusou-se a ser submissa a Adão, e tendo descoberto o nome secreto de Deus, exigiu-Lhe receber asas – como as de um anjo – e saiu do Éden para ser livre, deixando Adão sozinho, motivo pelo qual Deus depois criou Eva.

Depois de sair do Éden, Lilit tornou-se amante de um demónio do mar – Ashmodai – e teve uma legião de filhos dele. Lilth também vinha – diziam as crenças ancestrais – a este mundo para fornicar com homens – por vezes enquanto eles dormiam – para lhes sugar sémen e energia vital, sendo que Lilith foi a primeira súcubos de todas!, e – dizem as lendas dos vampiros e das bruxas – a mãe de todas as criaturas da noite!

Em resumo:

são Cipriano dominava os segredos para conjurar e lidar com estas deusas nos mais poderosos feitiços de amarração amorosa!, pois que são amarrações amorosas poderosas que podem fazer enfeitiçar e enlouquecer de paixão qualquer homem ou mulher que se deseje amarrar amorosamente, com as mais fortes e ancestrais amarrações amorosas das deusas do amor.

E porem cuidado:

aquilo que estas deusas do amor trazem de amor!, também podem trazer de devastação se foram lidadas por pessoas inexperientes, e que – sendo leigos desconhecedores! – não detêm os segredos mais ocultos do conhecimento que são Cipriano ensinou no seu legado místico.

Por isso:

se quer uma amarração poderosa com recurso ás mais poderosas deusas do amor, então entregue o assunto nas mãos de profissionais, e escreva-nos!

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Amarração de sangue – a mais poderosa amarração!
na magia de sangue os feiticeiros executado a feitiçaria oferecem consecutivamente o seu próprio sangue através de golpes, perfurações, punções e cortes auto-infligidos sucessivamente!, e feitos conforme um certo procedimento oculto!, e obedecendo a certos ensinamentos mágicos de são Cipriano.

são Cipriano ensinou nos seus escritos ocultos, que a mais poderosa magia – que é capaz de abrir caminho os mais inconcretizáveis desejos – requer o uso do próprio sangue de quem está a celebrar essa poderosa magia!, pois a mais poderosa magia é aquela que envolve o sangue do próprio feiticeiro, e isso chama-se de magia de sangue!
Pois então:

de uma forma encriptada e subtil, são Cipriano mencionou a magia de sangue na sua obra oculta, pois ali podemos ler:

O grande Lucifer apareceu-lhe (…) e disse-lhe:(…)
– Vai lá (…) amanha, por esta hora sobre ao monte do morro, e acende a tua lanterna. A essa hora,( há meia-noite), picarás o dedo mindinho com estes esporão córneo que aqui te entrego. (..)
depois assinarás o papel com o teu próprio sangue (…)
– E depois? – [Perguntou Victor Siderol]
(…)
– á meia noite, como te disse (…) [terás] o teu primeiro tesouro

Obra de são Cipriano, capitulo «Erguimanços de São Cipriano ou prodígios do diabo», secção 8º, pag 261

Pois assim se fica a saber:

são Cipriano ensinou na sua obra que a mais poderosa magia – capaz de abrir caminhos aos mais impossíveis desejos – é uma magia de sangue!, ( a mesma usada em pactos com espíritos!), pois que é sempre uma magia que é confirmada, é validada, é activada e é outorgada pelo sangue do feiticeiro que a está praticando!

Pois por isso são Cipriano menciona na sua obra , ( e descreve de forma oculta que apenas alguns conseguem decifrar!), os mais profundios segredos da magia de sangue!, que é a mais poderosa forma de aliança com os espíritos!, para dos espíritos colher os mais poderosos resultados!

Porem cuidai:
são Cipriano também avisou que a magia de sangue, ( por ser um poderoso elo ou laço entre um feiticeiro e os espíritos!), apenas deve ser praticada por aqueles que foram escolhidos pelos espíritos !, pois – caso contrario – quem vai ignorantemente lidar com estas artes ocultas – feitas de secretos mistérios mágicos – sem ter sido pelos espíritos escolhido, essa pessoa acabará muito mal!

Assim sendo:

o feiticeiro extraindo de si mesmo o seu próprio sangue – conforme ensinado pelos ocultos saberes mágicos de são Cipriano – e vertendo-o nos rituais de uma amarração de sangue, ( que deve ser oficiada de acordo o ensinamento magico de são Cipriano), esse feiticeiro consegue da mais poderosa forma! – pois que é com o seu sangue de feiticeiro que assim é oficiado! – conjurar irresistivelmente as mais poderosas forças, energias e entidades espirituais!

Olhai:

é sabido – e reconhecido! – que uma pessoa positiva atrai coisas positivas, assim como uma pessoa negativas acaba sempre atraindo coisas negativas!
Também:
é igualmente sabido – e ninguém o negará! – que uma corrente positiva de pensamento acaba sempre atraindo coisas positivas!, ao passo que correntes negativas de pensamento vão acabar por chamar coisas negativas!

Pois da mesma forma:

no sangue está a essência da vida!, e o sangue de um feiticeiro é o sangue de uma pessoa logo á nascença vocacionada para lidar com assuntos do espirito!, e é o sangue de uma pessoa que já nasceu capacitada para lidar com os assuntos do oculto!, e isso está inscrito no código genético dessa pessoa que é feiticeiro!, e por isso mesmo 100 pessoas fazendo e repetindo um feitiço por 100 vezes não dá em nada!, e porem um feiticeiro fazendo esse mesmo feitiço apenas 1 vez, obtém o resultado que 100 pessoas não conseguiram!, nem tentando 100 vezes!

O sangue de um feiticeiro contem a sua herança genética, pois que os feiticeiros são-no hereditariamente, significando isso que essa capacidade – uns chamam de dom, outros de maldição – passa numa família de geração em geração, por vezes podendo pular uma geração ou duas, outras vezes seguindo-se a tradição em gerações consecutivas.

Por outro lado:
o sangue de um feiticeiro é o sangue de uma pessoa que tem um intimo elo com o mundo dos espíritos, e é o sangue de uma pessoa tocada por um profundo chamamento dos espíritos, é o sangue de uma pessoa que já nasceu marcada por uma invisível mas irresistível ligação ao «outro lado», ou ao «Alem», e é o sangue de uma pessoa já nascida com um subtil mas indelével laço aos fenómenos espirituais.

Olhai então:
o sangue de um feiticeiro – se for correctamente usado! – é uma poderosa fonte de energia para os feitiços!, da mesma forma que o urânio – se for correctamente manuseado! – é uma poderosa fonte de energia para uma usina nuclear!

E porem, cuidai:
o sangue de um feiticeiro deve ser usado – num feitiço de sangue – voluntariamente e apenas pelo próprio!, e de acordo com ensinamentos ocultos preciosos que devem ser manuseados de forma prudente e com o maior rigor!, pois um feiticeiro usar – numa magia de sangue – do seu sangue erradamente, pode ter efeitos catastróficos!, da mesma forma que o urânio pode acabar por ter efeitos catastróficos se for lidado erradamente num reactor nuclear!, e porem esse mesmo urânio se for bem lidado, pode alimentar – com energia – milhares de lares!
Então:
o feiticeiro assim oferecendo e derramando num feitiço de sangue porções do seu próprio sangue ao longo de rituais celebrados conforme os saberes de são Cipriano!, então garantem-se os mais poderosos resultados mágicos numa amarração amorosa – através de uma amarração de sangue – , pois sangue é vida!, e o sangue de um feiticeiro contem a chave para – melhor que qualquer outra oferenda animal – para abrir caminho a uma amarração amorosa poderosa, se tudo for feito conforme o mais ancestral saber das bruxas!, e se tudo for celebrado conforme uma formula oculta correctamente celebrada!

Cuidai:
a amarração amorosa de sangue feita através de magia de sangue – ou bruxaria de sangue – é perigosa!, seja porque um bruxo pode estar a colocar a sua vida em perigo ao executa-la!, seja pelas porções de sangue que acaba derramando nos rituais, ( que podem acabar deixando o feiticeiro num estado de perigosa debilidade), seja porque se a magia de sangue for incorrectamente oficiada, pode causar efeitos indesejáveis e devastadores!, pois é a mais poderosa forma de magia!, e por isso é a mais poderosa forma de amarração amorosa!

Pois por isso:
muitos feiticeiros recusam fazer esse tipo de amarração amorosa de sangue – através de magia de sangue! – pois muitos deles acabam um serviço oculto dessa natureza em perigo de vida!, num estado de tamanha debilidade que ficam perto da morte!

Assim sendo:
por ser o mais poderoso meio magico de celebração de bruxaria, poucos o aceitam fazer!, pois implica grande sofrimento e – muitas das vezes – o risco da própria vida de quem está a executar a magia de sangue!

E porem, olhai:
os feiticeiros que conhecem o saber oculto da magia de sangue!, e que se atrevem a praticar a magia de sangue!, eles conseguem conjurar as mais poderosas entidades!, e eles conseguem garantir os mais improváveis resultados nas mais difíceis situações!, pois as amarrações amorosas de sangue – sendo bem lidadas – rapidamente se injectam e infestam no sangue e na alma da criatura amarrada!, jamais dali saindo!
Assim sendo:

quer a poderosa amarração amorosa?
quer amarraçao amorosa de sangue, que poderosamente infesta no sangue no espirito da pessoa amarrada?
Quer as amarrações amorosas mais poderosas?

então use de magia de sangue feita por verdadeiros bruxos de sangue, e escreva-nos!
*

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amarração amorosa – dicas: devo fazer?, ou não devo fazer?]
Se você vai pedir alguém para fazer uma amarração amorosa, então vão-te dizer para fazer essa amarração.

E porem:

Você pergunta:

- Tudo bem….. mas como eu vou saber de verdade se devo mandar fazer amarração amorosa porque é a coisa certa para mim?, ou se apenas estou fazendo porque alguém querando ganhar meu dinheiro me está dizendo que é para fazer amarração amorosa, e porem isso não é a coisa certa para mim?

Quem me pode dar uma opinião imparcial, isenta e confiável para essa minha dúvida?

Pois então:

Respondemos:

Apenas você pode dar essa opinião fiável e confiável sobre se deve – ou não – mandar fazer magia de amarração amorosa, bastando para isso se analisar e usar dessas dicas que deixamos.

Então:

Deixamos aí uma dicas para você saber – de verdade – se deve mandar fazer amarração amorosa, ou se não deve mandar fazer amarração amorosa.

Pergunte-se 3 simples questões:

1. O que mais gosto nessa pessoa, e quais são as qualidades que gostaria de ver estimuladas nessa pessoa?

2. O que desgosto nessa pessoa, e quais são os defeitos que gostaria de ver amansados nessa pessoa?

3. Apesar do tempo e da distância, porem persisto sentindo o mesmo sentimento amoroso?

Olha:

Todo o mundo sabe que amor de verdade tem 3 características, e elas são:

1. O amor ama acima de tudo, fechando os olhos para os defeitos, ignorando as dificuldades, tudo isso aceitando pois que nunca ninguém disse que o amor era coisa fácil, e por isso o amor persiste sempre persistindo e nada querendo nem exigindo senão amor.

2. O amor vence toda a barreira de tempo, pois que nem o tempo consegue vencer um amor de verdade.

3. O amor vence toda a distância, pois que não importa o quanto distante um amor está, que porem ele permanecerá sempre vivo se for amor de verdade.

Então:

Faz uma analise seria e pensada sobre essas questões.

Depois disso, olha bem o conjunto de qualidades que inspiram o seu amor, assim como observa o conjunto de desagrados que você tem dessa pessoa, e também olha se apesar de todo o distanciamento, toda a frieza e todo o tempo já ido porem esse sentimento permanece no seu coração, e então:

Fazendo a soma de tudo então tenta percecionar se no conjunto geral – pesando tudo aquilo de bom e de mau que você analisou – porem o seu coração persiste insistindo e persistindo em amar essa pessoa.

Olha:

Se no final de contas – olhando e somando tudo aquilo que analisou – você já cansou dessa pessoa, você já está com duvida, e você já está até esta sentindo que afinal talvez o melhor fosse seguir em frente….. então não faz amarração alguma, e larga dessa cisma, pois que isso não é mais amor mas sim algum tipo de dependência que você criou para com essa pessoa, e isso não é coisa saudável, e por isso você não deve ir cruzar os seus caminhos com alguém que no fundo não é aquilo que você – de verdade – está procurando.

E porem:

Se no final de contas você – olhando e somando tudo aquilo que analisou – ainda sente amor por essa pessoa, e você ainda sente desejo de ter essa pessoa do seu lado…. então esse amor ganhou raiz no seu coração, e não tem volta a dar.

Então:

Nesse caso faça a amarração, pois que um amor dessa grandeza merece todo o esforço e toda a luta.

Para saber mais sobre perguntas frequentes que ocorrem na hora de pedir uma amarração, por gentileza veja:

Perguntas frequentes sobre amarrações

Saber mais sobre amarração amorosa no seu caso em concreto?

Escreva-nos!
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amarração com coração, amarração do coração
amarração com coração, amarração do coração

problemas do coração, assuntos do coração, tormentos do coração, quem neste mundo já não sofreu com eles?

Desencontros amorosos, rejeições amorosas, sofrimentos amorosos, tudo isso são dores sentimentais que podem levar a uma vida de miserável sofrimento!, pois – não cometeremos exagero ao dize-lo – a vida sem amor não é vida!, mas sim – isso sim – é apenas um calendário cumprindo-se dia-a-dia sem qualquer sentido!

Você pode ser a pessoa mais rica do mundo!, que se porem sentir o seu coração vazio, sem amor, sem companheirismo, sem riso, sem intimidade, sem cumplicidade, sem nada das coisas que são o amor… então é certo que você pode até comprar companhia interesseira para te rodear, e porem:

no final do dia esses milhões de fortuna que você tem no banco não vão significar NADA, pois no final do dia você vai encostar a cabeça no seu travesseiro, e você vai estar na maior solidão!, vivendo sem o calor de ser amado de verdade!, vivendo sem partilhar verdadeiramente a sua vida com ninguém!, e vivendo um absurdo de uma existência fria e sem sentido!

Logo:

mesmo sendo a mais rica das pessoas, porem sem amor você será apenas a mais pobre das pessoas!

Por isso dizemos:

A vida tem apenas um único significado!, um único sentido!, uma única justificação!, e essa é o AMOR!

E porem:

nem sempre quem ama vê o seu amor correspondido com igual afeto!, e quando isso acontece então grande será o tormento!, pois quando se ama então a ausência da pessoa amada é como se metade do nosso coração tivesse sido arrancado!, e é como se essa pessoa amada indo embora então metade de nós fosse com ela!, e por isso nada mais resta dentro da alma senão imenso vazio!

Pois por isso dizemos:

Se pelo coração vem o problema, então pelo coração se resolve o problema!

Então:

nos casos amorosos mais desesperados e impossíveis, eis que se deve – sem perder tempo! – recorrer da forte bruxaria de amarração com foto, que é forte magia de são Cipriano para amarração do coração!

Então:

Como é feita amarração do coração através amarração com coração?

Assim se faz:

1
Diante de um ídolo de bode negro esculpido em pau preto, é riscado no chão – com sangue de gado antes oferendado aos espíritos – um pentagrama, assim como circundantes selos mágicos e assinaturas demoníacas.

2
Circundando o pentagrama, são ardidas lentamente 5 velas negras ungidas em gordura e sebo de animal negro previamente sacrificado.

3
No centro é colocado um coração de gado negro e virgem, que foi oferendado ás entidades para a finalidade do ritual de amarração.
O que é gado negro e virgem?
Gado negro é aquele que é de cor negra e sem qualquer defeito nem pelo branco.
Gado virgem é gado que foi parido, tratado e cuidado com a exclusiva finalidade de ser usado e oferendando em ritual de magia negra, querendo isto dizer: esse animal não serve para nada mais, não tem qualquer outra finalidade, e ele logo á nascença – na hora que esta sendo parido – é espiritualmente entregue e consagrado a uma certa entidade espiritual!, pelo que passa a pertencer espiritualmente a essa entidade espiritual! Na hora do seu oferendamento – se tudo for feito de acordo com os rituais certos – esse ato místico constituirá uma oblação irresistível para a entidade espiritual que se pretende invocar, atrair e fazer descer!

4
Na amarração com coração, um coração de gado negro é batizado com o nome da pessoa que se pretende amarrar – água lustral e preciosa é usada nesse batismo! Assim aquilo que for no coração feito e decretado, será também decretado e feito no coração da pessoa amarrada!

5
Na amarração com coração, o coração de gado negro é amarrado com fita vermelha! e o coração de gado negro é cravado com 5 agulhas vodu!
Pois por isso:
Conforme o coração esta ligado e amarrado com a fita vermelha, pois também o coração da pessoa amarrada – já batizado com o seu nome através de agua lustral – vai ficar amarrado a quem nesse ritual se disser em voz alta!, ao mesmo tempo que se recitam ocultas litanias infernais de são Cipriano!
Da mesma forma:
conforme o coração está cravado pelas agulhas vodu, pois também o coração da pessoa amarrada
– já batizado com o seu nome através de agua lustral – vai sofrer alfinetadas e angustias – jamais encontrando felicidade que sempre dure, nem amor algum que sempre perdure! – até que essa pessoa amarrada vá ceder e se entregue ao mandante da amarração!

6
há traços típicos de magia vodu neste tipo de ritual de amarração com coração!, assim como há técnicas típicas de magia negra neste ritual.
Essa junção de estilos mágicos é algo por vezes encontrado nas bruxarias de são Cipriano apos elas terem sido traduzidas do latim e hebraico, ( pois foi nessas línguas que os escritos de são Cipriano foram redigidos pelo santo e pela bruxa Èvora), e exemplo disso pode-se encontrar quando em escrito proveniente de Flos Sanctorum assim se pode ler:

ao traduzirmos esta parte nos lembramos que a Entidade correspondente a Lilith, ( citada por são Cipriano), dos hebreus é a mesma que Astartéia dos babilônios, ou a Bombodjiro, ( a Pomba Gira), dos feiticeiros do Brasil, e coincidentemente, as oferendas são idênticas

Obra de são Cipriano extraída de Flos Sanctirum, pag 43

Pois assim se fica sabendo:
há imensos sincretismos religiosos e cruzamentos de estilos de magia na bruxaria de são Cipriano!, e por isso mesmo a magia de são Cipriano oferece tao vastos recursos de feitiçaria, que é – desde que se sigam os seus preceitos sem desvio – é invencível!

em resumo:

toda esta bruxaria de amarração com coração, ela é amarração de coração que é celebrada ao longo de 13 dias e 13 noites, pelo que nela 13 animais de gado negro, 13 corações, 65 velas ungidas em sebo animal, e muitas outras dezenas de dispendiosas libações são usadas!, pelo que – logicamente – a amarração com coração não é um recurso magico nem fácil nem barato para se oficiar e se fazer!

E porem:

os efeitos da amarração com coração são portentosos!, pois a pessoa amarrada com amarração de coração vai ficar com o seu coração amarrado!, e por isso a pessoa amarrada com amarrações com coração vai ficar com o seu coração vagueando pela vida sem jamais conseguir encontrar felicidade que sempre dure em amor que sempre perdure…. senão quando desistir de se debater e se entregar amorosamente ao mandante da amarração!

Mais dizemos:

a amarração com coração é bruxaria de são Cipriano que é portentosa!, que não tem apelo nem agravo!, que é irrevogável!, e por isso não pode ser desfeita!, e não importa que trabalhos hajam antes sido feitos…. pois essa bruxaria – sendo feito e cumprida como o santo falou – vence sempre!, pois não existe nenhuma outra feitiçaria que se possa superiorizar a esse bruxaria de são Cipriano!, que é a amarração com coração!

Então:

Quer magia de amarração amorosa com coração?
Quer amarração amorosa do coração feita através de bruxaria vodu conforme o ensinamento de são Cipriano?

Então:
Pedi amarração amorosa com coração feita neste antigo e verdadeiro altar de são Cipriano!
magia, fique sabendo tudo sobre magia – o que é magia ?

magia, fique sabendo tudo sobre magia – o que é magia ?
a palavra magia provém do persa magi ou magus, e que significa sábio.

Os magos eram os sacerdotes da religião persa. A vestimenta religiosa desses sacerdotes consistia de longos mantos escuros decorados com astros – os magos eram também astrólogos – assim como chapéus pontiagudos, sendo que eles usavam também uma vara ou bastão, sendo que essa ancestral imagem que acabou ficando ao longo dos milénios na memoria da historia, por isso acabando por muito mais tarde retratar a clássica imagem das vestimentas de bruxos e bruxas, de feiticeiros e feiticeiras.

O sacerdotes magos eram uma casta eclesiástica hereditária, o que também muito contribuiu para a crença que ser feiticeiro e feiticeira é um oficio hereditário.

Entre os mais famosos magos da história contam-se Merlim da leda medieval do rei Artur, assim como os três magos que visitaram e abençoaram Jesus no momento da sua nascença.

Então:

O que é magia ?

Magia é na verdade uma prática espiritual e religiosa, sendo que é uma crença na terra e nos poderes espirituais que residem no universo e na natureza.

Magia professa que todo o universo tem todo um lado que é a natureza física e palpável que podemos ver e sentir, assim como também possui um lado invisível e intangível que é o lado espiritual, um outro lado de energias astrais, de forças mágicas e de entidades espirituais que coabitam e e habitam em todas as coisas da natureza.

Pois então:

Magia é justamente o direcionamento dessas forças astrais e energias espirituais da natureza, movendo-as para um determinado fim.

Existem diversos exemplos de como isso é uma realidade, senão olha:

a medicina oriental – chinesa, japonesa – é uma medicina reconhecida pela medicina cientifica ocidental.

Pois então: a medicina oriental defende que todos os seres emanam e absorvem energias vitais que existem no universo, sendo que através da aplicação de certos métodos – como a aplicação de agulhas em meridianos energéticos de um corpo humano – é possível reequilibrar as energias desse mesmo corpo humano, ou ate mesmo atrair energia positiva e expulsar energia negativa.

Da mesma forma:

Considera-se em certas filosofias orientais que a terra é um corpo vivo – conforme o corpo humano – e que a terra possui determinados pontos ou meridianos energéticos, sendo que se diz as antigas civilizações construíram menires, templos e locais de práticas magicas nesses locais que são pontos terrenos onde vibrações astrais e fluentes energéticos emanam, potenciando a prática de atos mágicos e espirituais.

Muitos afirmam – justamente por isso – que certos locais onde ocorrem muitos milagres, não são senão locais terrenos ondem existem pontos energéticos espirituais onde ali se conjugando a vibração da fé de muitas pessoas no mesmo momento, então isso acaba potenciando efeitos que são os mesmos que aqueles operados pela magia.

Então:

esses assuntos não se tratam de crendices nem se superstições sem sentido, mas antes são fenómenos naturais e sobrenaturais que o ser humano vem observando, estudando e lidando á milhares de anos, e que mesmo hoje em dia a ciência não conseguiu desmentir, pois tem imenso cientista recorrendo de bruxa, sabia?

Olha o exemplo do mau-olhado, do enguiço e do quebranto. Que é tudo isso? Na verdade, mau-olhado, enguiço e quebranto acaba tendo a mesma força que um feitiço, pois é uma energia direcionada que é tremendamente negativa e bloqueadora que alguém – intencionalmente ou não – lança numa pessoa, numa família, num estabelecimento, num lar ou num objeto, e que infestando então vai corroer nessa vitima como ácido corrói em metal até desfazer.

Então: magia funciona segundo esse mesmo princípio, tentando apelar, manipular e direcionar as energias astrais e forças espirituais que estão em todas as coisas do universo, canalizando-as para operar uma certa transformação.

Então:

magia não é ilusionismo, ou seja, não se trata de tirar coelhos de cartolas, nem fazer truques com cartas.

Magia é uma ciência oculta que lida com as forças astrais do universo e com as energias espirituais da natureza, da mesma forma que a física quântica lida com as partículas e energias subatómicas da natureza e do universo, e que sendo algo que o teu olho não pode ver porem existe e é real.

Então:

O bruxo e bruxa praticante de magia crê que todo o universo está impregnado de energias divinas, de entidades espirituais e de vibrações astrais, e que tudo isso são forças invisíveis mas reais com as quais é possível lidar tendo o conhecimento oculto e místico adequado.

Por isso:

O bruxo e a bruxa sabem que em toda a natureza tangível – desde o mais pequeno grão de areia á maior montanha – tudo está impregnado dessa força divina intangível, espiritual e celestial. Toda a vida está impregnada de energia espiritual que nos rodeia, que nos envolve, e que mantem o universo seguindo o seu caminho. Com essa força astral e ás entidades espirituais da natureza, é que bruxos e bruxas dedicam a sua veneração, o seu estudo e a sua arte.

invejas de familiares ou pessoas próximas
invejas de familiares ou pessoas próximas

inveja, invejas, mau olhado, olho gordo, enguiço, praga, inveja de familiares, inveja de pessoas mais próximas

Invejas de familiares, ( sogras, irmãos, pais, cunhadas, etc), ou invejas de pessoas mais próximas, ( colegas de trabalho, empregados, chefes, sócios, etc), são das piores e mais amargas!, que mais danos podem causar com tudo o tipo de enguiço e má sorte!, que podem atrapalhar e arruinar uma vida de todas s formas imagináveis!, ate as mais inesperadas!

Porquê?
Primeiro porque essas invejas de familiares – ou invejas de pessoas próximas – vem de onde menos se espera!, e por isso raramente a pessoa se protege contra essas invejas!, pois é sempre fácil imaginar um inimigo invejando!, porem é sempre difícil acreditar que o mal que esta entrando na nossa vida provem de alguém insuspeito!, pois que é próximo!

E que podem essas pessoas próximas e insuspeitas invejar?

Qual o motivo de invejas de familiares – ou invejas de pessoas próximas – na sua vida?

Por vezes é a condição social!, por vezes é o dinheiro!, e isso é o motivo mais logico!, e até a causa mais frequente!, motivo pelo qual muitas vezes se diz que nem os ricos são felizes!, pois apesar de serem muito ricos, porem quanto mais ricos ficam aparece que mais problemas pessoais e tragedias familiares lhe tendem a suceder !!

E porem:

por vezes pode não ser nada disso!, e por isso você até pode dizer: «mas porque sou motivo de tanta inveja?, se não sou milionário?, nem tenho poder?, nem sou alguém de uma imensa condição social?»

A isso respondemos:

a inveja de familiares ou a inveja pessoas próximas pode ser causada por algo tao simples com a felicidade conjugal!, ou a família harmoniosa que se constituiu!, pois por vezes até os mais ricos invejam a felicidade alheia!, pois ver um casal ou uma família feliz pode causar a maior inveja em quem não tem nada disso!!
Por isso:

costuma-se dizer que para adoecer bastar estar vivo!, e da mesma forma entenda:

para despertar a inveja de familiares – ou invejas de pessoas próximas – basta estar vivo!, pois você – mesmo sem saber nem ter a menor ideia! – pode ter algo que alguém inveja profundamente!, e isso pode não ser apenas dinheiro ou posição social!, mas também coisas tao simples como um marido ou esposa!, ou os seus filhos ou filhas!, ou a felicidade que reina no seu casamento!, ou ter um lar feliz!, ou ser feliz fazendo algo que você gosta!, pois há muito quem não tenha isso que você tem!, e por isso algo que você acha normal ter, porem alguem pode estar invejando silenciosamente e intimamente!

Por isso:

mesmo você nem sequer imaginando, porem estará – nesse caso – sendo vitima de um poderoso maleficio espiritual de inveja!, que lentamente – sorrateiro e silencioso como uma serpente! – vai acabar por paulatinamente envenenar a sua vida!, como um cancro indolor que silenciosamente e passo a passo vai infestando todos os cantos da sua existência!, até você um dia acordar e – sem entender o motivo – se vir afundando num poço de problemas!

Então:

dai em diante – quando existe alguém da família invejando, ou alguém próxima cobiçando – começa sucedendo de tudo:

contratempos, perdas, acidentes, constantes impedimentos, constantes aborrecimentos, brigas, desarmonias, má sorte que persiste inacreditavelmente em perseguir, desemprego, bloqueios de toda a ordem, falta de dinheiro, negócios que persistem em falhar, doenças que sujem do nada e persistem cercando um casal ou os seus filhos, e ate mesmo aquela sensação que cada passo que você tenta dar em frente, acaba sempre resultado em três passos caídos para trás!!

Quem não conhece historias de sogras, cunhadas, irmãos, e ate pais ou mães que intimamente desejam mal a alguém da sua própria família?, e que essa pessoa – que antes tinha uma vida confortável, prospera e saudável – com o tempo acabou por cair em desarmonias?, em doenças?, em enguiços constantes na vida?, em dividas?, em permanentes problemas sobre problemas?

Quem não conhece historias de um chefe que cobiça a mulher do empregado?, ou de um empregado que fica cheio de raiva por algo lhe ter desgradado?, ou de um socio que inveja algo na vida do outro?, ou de um colega que fica cheio de inveja e com receio que outrem lhe possa passar á frente?, e dai em diante a pessoa visada por essa inveja começa a sofrer de todo o tipo de problemas na sua vida?, até se ver afundado num poço de aflições?

Não é invulgar ouvir esse tipo de historias!, e infelizmente elas são muito mais comuns que seria de esperar!

Você pergunta:

mas toda essa gente vai encomendar macumba ou bruxaria para prejudicar aquele que está invejando?

Respondemos:

Logicamente que não! Longe disso!

Olhai.

Por vezes certas pessoas tem uma essência e um intimo espiritual tao azedo, tão amargo, tao negativo, tao invejoso, tão negro e destilando tamanho e corrosivo veneno astral !!, que simplesmente olhando uma pessoa, elas carregam e infestam essa pessoa de energias tao negativas!!, que dai em diante tudo começa a correr mal!, e isso pode ocorrer ate involuntariamente!, como pode suceder em virtude de um simples pensamento – tipo praga – rogado mentalmente numa fracção de segundo!

Você nunca escutou estórias de alguém que comprou algo novo, ( como um carro, um eletrodoméstico, um computador, etc), e porem vindo alguém da família e olhando essa coisa, então ela logo avaria ou estraga-se?

Você nunca ouviu estórias de sogras que estando de sorriso pela frente, porem por trás ficam rogando pragas em silencio sobre um casal?, e então esse casal – inexplicavelmente – começa tendo problemas apos problemas?, ate ocorrer um desentendimento que ninguém entendeu o motivo?, ou até graves problemas ocorrerem naquele lar?, ou até sucederem doenças que ninguém entende de onde vieram?, etc?

Então:

o mundo está – infelizmente – cheio dessas estórias!, e há imensa gente sofrendo por causa da inveja ou cobiça de familiares ou pessoas próximas!, que é da inveja ou cobiça mais perigosa!, pois ele vem de onde menos se espera!, e de onde as suas vitimas julgam por imenso tempo ser impensável poder vir a sofrer problemas por causa de uma mãe, de um irmão, de uma sogra, de um chefe, de um empregado, de um socio, etc.

Então:

Porque caíram essas pessoas em desgraça por causa da inveja de familiares?, ou inveja de pessoas próximas?

Porque jamais suspeitaram que o mal que começou a infestar as suas vidas pudesse vir de quem veio!, e por isso nada fizeram para se proteger nem se limpar espiritualmente!

Por isso, se você pensa:

«isso não vai jamais acontecer comigo!», então:

pense duas vezes!, pois aqueles que agora tem a sua vida arruinada também em tempos pensaram o mesmo!, e não tomaram precauções!, e agora estão afundados na maior das tristezas ou debatendo-se com grandes problemas!, seja financeiramente!, seja na saúde!, seja no casamento!, seja com filhos!, seja com negócios!, etc.

Então:

Previna-se espiritualmente!!, e encomenda rapidamente uma limpeza e proteção espiritual contra pessoas próximas!, pois é justamente dai que vem os mais destilados venenos!, e é exatamente dai que vem os mais inesperados pesadelos!

Quer um trabalho de proteção contra invejas?

Quer um trabalho de limpeza contra invejas de familiares ou inveja de pessoas próximas?

Quer um trabalho de proteção espiritual e limpeza astral contra invejas, enguiços, mau olhado e olho gordo?

Escreva-nos!
*

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invejas de familiares ou pessoas próximas
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Invejas de familiares, ( sogras, irmãos, pais, cunhadas, etc), ou invejas de pessoas mais próximas, ( colegas de trabalho, empregados, chefes, sócios, etc), são das piores e mais amargas!, que mais danos podem causar com tudo o tipo de enguiço e má sorte!, que podem atrapalhar e arruinar uma vida de todas s formas imagináveis!, ate as mais inesperadas!

Porquê?

Primeiro porque essas invejas de familiares – ou invejas de pessoas próximas – vem de onde menos se espera!, e por isso raramente a pessoa se protege contra essas invejas!, pois é sempre fácil imaginar um inimigo invejando!, porem é sempre difícil acreditar que o mal que esta entrando na nossa vida provem de alguém insuspeito!, pois que é próximo!

E que podem essas pessoas próximas e insuspeitas invejar?

Qual o motivo de invejas de familiares – ou invejas de pessoas próximas – na sua vida?

Por vezes é a condição social!, por vezes é o dinheiro!, e isso é o motivo mais logico!, e até a causa mais frequente!, motivo pelo qual muitas vezes se diz que nem os ricos são felizes!, pois apesar de serem muito ricos, porem quanto mais ricos ficam aparece que mais problemas pessoais e tragedias familiares lhe tendem a suceder !!

E porem:

por vezes pode não ser nada disso!, e por isso você até pode dizer: «mas porque sou motivo de tanta inveja?, se não sou milionário?, nem tenho poder?, nem sou alguém de uma imensa condição social?»

A isso respondemos:

a inveja de familiares ou a inveja pessoas próximas pode ser causada por algo tao simples com a felicidade conjugal!, ou a família harmoniosa que se constituiu!, pois por vezes até os mais ricos invejam a felicidade alheia!, pois ver um casal ou uma família feliz pode causar a maior inveja em quem não tem nada disso!!
Por isso:

costuma-se dizer que para adoecer bastar estar vivo!, e da mesma forma entenda:

para despertar a inveja de familiares – ou invejas de pessoas próximas – basta estar vivo!, pois você – mesmo sem saber nem ter a menor ideia! – pode ter algo que alguém inveja profundamente!, e isso pode não ser apenas dinheiro ou posição social!, mas também coisas tao simples como um marido ou esposa!, ou os seus filhos ou filhas!, ou a felicidade que reina no seu casamento!, ou ter um lar feliz!, ou ser feliz fazendo algo que você gosta!, pois há muito quem não tenha isso que você tem!, e por isso algo que você acha normal ter, porem alguem pode estar invejando silenciosamente e intimamente!

Por isso:

mesmo você nem sequer imaginando, porem estará – nesse caso – sendo vitima de um poderoso maleficio espiritual de inveja!, que lentamente – sorrateiro e silencioso como uma serpente! – vai acabar por paulatinamente envenenar a sua vida!, como um cancro indolor que silenciosamente e passo a passo vai infestando todos os cantos da sua existência!, até você um dia acordar e – sem entender o motivo – se vir afundando num poço de problemas!

Então:

dai em diante – quando existe alguém da família invejando, ou alguém próxima cobiçando – começa sucedendo de tudo:

contratempos, perdas, acidentes, constantes impedimentos, constantes aborrecimentos, brigas, desarmonias, má sorte que persiste inacreditavelmente em perseguir, desemprego, bloqueios de toda a ordem, falta de dinheiro, negócios que persistem em falhar, doenças que sujem do nada e persistem cercando um casal ou os seus filhos, e ate mesmo aquela sensação que cada passo que você tenta dar em frente, acaba sempre resultado em três passos caídos para trás!!

Quem não conhece historias de sogras, cunhadas, irmãos, e ate pais ou mães que intimamente desejam mal a alguém da sua própria família?, e que essa pessoa – que antes tinha uma vida confortável, prospera e saudável – com o tempo acabou por cair em desarmonias?, em doenças?, em enguiços constantes na vida?, em dividas?, em permanentes problemas sobre problemas?

Quem não conhece historias de um chefe que cobiça a mulher do empregado?, ou de um empregado que fica cheio de raiva por algo lhe ter desgradado?, ou de um socio que inveja algo na vida do outro?, ou de um colega que fica cheio de inveja e com receio que outrem lhe possa passar á frente?, e dai em diante a pessoa visada por essa inveja começa a sofrer de todo o tipo de problemas na sua vida?, até se ver afundado num poço de aflições?

Não é invulgar ouvir esse tipo de historias!, e infelizmente elas são muito mais comuns que seria de esperar!

Você pergunta:

mas toda essa gente vai encomendar macumba ou bruxaria para prejudicar aquele que está invejando?

Respondemos:

Logicamente que não! Longe disso!

Olhai.

Por vezes certas pessoas tem uma essência e um intimo espiritual tao azedo, tão amargo, tao negativo, tao invejoso, tão negro e destilando tamanho e corrosivo veneno astral !!, que simplesmente olhando uma pessoa, elas carregam e infestam essa pessoa de energias tao negativas!!, que dai em diante tudo começa a correr mal!, e isso pode ocorrer ate involuntariamente!, como pode suceder em virtude de um simples pensamento – tipo praga – rogado mentalmente numa fracção de segundo!

Você nunca escutou estórias de alguém que comprou algo novo, ( como um carro, um eletrodoméstico, um computador, etc), e porem vindo alguém da família e olhando essa coisa, então ela logo avaria ou estraga-se?

Você nunca ouviu estórias de sogras que estando de sorriso pela frente, porem por trás ficam rogando pragas em silencio sobre um casal?, e então esse casal – inexplicavelmente – começa tendo problemas apos problemas?, ate ocorrer um desentendimento que ninguém entendeu o motivo?, ou até graves problemas ocorrerem naquele lar?, ou até sucederem doenças que ninguém entende de onde vieram?, etc?

Então:

o mundo está – infelizmente – cheio dessas estórias!, e há imensa gente sofrendo por causa da inveja ou cobiça de familiares ou pessoas próximas!, que é da inveja ou cobiça mais perigosa!, pois ele vem de onde menos se espera!, e de onde as suas vitimas julgam por imenso tempo ser impensável poder vir a sofrer problemas por causa de uma mãe, de um irmão, de uma sogra, de um chefe, de um empregado, de um socio, etc.

Então:

Porque caíram essas pessoas em desgraça por causa da inveja de familiares?, ou inveja de pessoas próximas?

Porque jamais suspeitaram que o mal que começou a infestar as suas vidas pudesse vir de quem veio!, e por isso nada fizeram para se proteger nem se limpar espiritualmente!

Por isso, se você pensa:

«isso não vai jamais acontecer comigo!», então:

pense duas vezes!, pois aqueles que agora tem a sua vida arruinada também em tempos pensaram o mesmo!, e não tomaram precauções!, e agora estão afundados na maior das tristezas ou debatendo-se com grandes problemas!, seja financeiramente!, seja na saúde!, seja no casamento!, seja com filhos!, seja com negócios!, etc.

Então:

Previna-se espiritualmente!!, e encomenda rapidamente uma limpeza e proteção espiritual contra pessoas próximas!, pois é justamente dai que vem os mais destilados venenos!, e é exatamente dai que vem os mais inesperados pesadelos!

Quer um trabalho de proteção contra invejas?

Quer um trabalho de limpeza contra invejas de familiares ou inveja de pessoas próximas?

Quer um trabalho de proteção espiritual e limpeza astral contra invejas, enguiços, mau olhado e olho gordo?
magia para engravidar, bruxaria de são Cipriano para a mulher engravidar

desde tempos imemoriais tem sucedido a mulher querer engravidar, e porem não conseguir.

Pois então:

se o casal desejar uma criança, ou se a mulher concluir que uma criança pode dar um impulso serio num relacionamento, então a mulher vai ansiar seriamente por essa gravidez!

E porem:

se o tempo passar e a gravidez persistir em não ocorrer nem despontar!, então esse será motivo de grande angustia para a mulher!

Da mesma forma:

se a infertilidade persistir perseguindo o casal, então – isso é reconhecido – essa infelicidade poderá, ( ao longo do tempo), acabar desgastando o casal, acabar desgostando o homem, e no limite acabar causando todo o tipo de afastamento e de problema num casal.

Pois então:

por vezes a dificuldade de engravidar pode decorrer de motivos perfeitamente racionais, físicos e médicos!, e nesse caso é logico que a mulher irá procurar tratamentos de fertilidade com auxilio de terapias de medicina convencional para conseguir vencer nesse seu desejo de engravidar!

E porem:

por vezes a raiz da infertilidade está muito para alem da mera causa medica e física, pois apesar da causa medica e física estar lá no corpo da mulher e aparecer nos exames, porem olhai:

tudo na vida tem uma causa que causou um efeito!, e por isso até todas as causas tem outras causas anteriores, que as causam.

Pois por isso:

a causa que causou esse problema físico e medico que é motivo de infertilidade na mulher, isso pode na verdade ter tem origem – uma causa – de natureza espiritual!

Então:

Seja por praga, seja por maldição, seja porque alguém fica desejando mal á mulher ou ao casal – ou seja porque motivo for – a verdade é que más energias, maus olhados e pragas podem acabar causando todo o tipo de transtorno na vida da pessoa infestada dessas más-vibrações ocultas e místicas!

Pior ainda:

existem casos em que a mulher faz uma bataria de exames médicos!, e no final não se encontra qualquer motivo lógico nem explicação plausível para a mulher não conseguir engravidar!

Pois então:

seja qual for o caso, ( havendo explicação medica para a infertilidade da mulher, ou não havendo explicação medica para a infertilidade da mulher), a verdade é que grandes problemas exigem grandes remédios!, e assuntos excecionais requerem medidas excecionais!, e assim sendo:

Se qualquer um dos cenários que antes descrevemos está acontecendo na sua vida, e se essa desejada gravidez teima em não ocorrer, então você está vivendo um excecional problema que não está encontrando cura por meios convencionais, e nesse caso:

então você precisa – com urgência – de recorrer de meios excecionais para conseguir vencer e engravidar!, e nesse caso:

eis que nesse assunto você deve lançar mão e encomendar poderosa magia de são Cipriano para a mulher engravidar!

Pois então:

como para cada grande problema existe sempre um grande remedio!, então também a magia de são Cipriano tem uma magia para engravidar, e uma magia para a fertilidade da mulher.

Como é feita essa magia para a mulher engravidar?

È feito através de magia de limpeza espiritual e uma magia para exorcismo de espíritos maus, de demónios, de pragas, de maldiçoes, de invejas, de mau-olhado e de bruxaria que esteja recaindo sobre a mulher que quer engravidar e não consegue!

Então:

essa magia é feita da seguinte forma:

1
Entranhas de 13 animais de gado menor e de 13 aves negras sem defeito são oferendadas em nome da mulher que não consegue engravidar!, pois conforme dessas entranhas oferendadas o mal será limpo e expurgado…. pois também das vísceras e entranhas da mulher estéril o mal espiritual que a impede de engravidar será exorcizado e expurgado!

2
Sangue de 13 oferendas animais sé usado para desenhar e riscar selos mágicos e símbolos ocultos que serão usados para limpar o sangue da mulher que não consegue engravidar!, assim exorcizando-o e expurgando-o de qualquer mal espiritual que esteja ali causado a esterilidade!

3
Holocaustos de vísceras animais de 77 animais marinhos são oferendados e ardidos aos espíritos de ALTA MAGIA, tudo se procedendo conforme o ensinamento Bíblico do Livro de Tobias, onde ali está escrito:

Tobias (…) pegou no fígado e no coração do peixe, colocou-os no queimador de incenso. O cheiro de peixe expulsou o demónio (…) o anjo Rafael persegui-o, agarrou-o e acorrentou-o
Tobias 8,2-3
Mais nesse Livro se pode ler:

Ele [ o anjo Rafel] respondeu: «o coração e o fígado servem para ser queimados (…) o fumo espanta o mal, e faz que o demónio desapareça para sempre»

Tobias 6,8

Pois assim sendo:

Assim se sabe que o holocausto ou a queima de uma certa natureza de vísceras e órgãos animais que for celebradas através de uma certa fórmula magica e mistica… isso constituirá um poderoso e irrevogável remedio para expulsar e fazer o exorcismo de espíritos maus, de más forças espirituais, e de demónios!

4
Em resumo:
todos estes saberes Bíblicos, ( bem como os místicos ensinamentos de são Cipriano,) são usados em rituais de ALTA MAGIA que são realizados por vários dias consecutivos e varias noites seguidas!, sendo porem que:
aqui não divulgamos todos os mais ocultos detalhes desta oculta magia, para que o desconhecedor e o leigo curioso não vão, ( como fruto da sua vã curiosidade), acabar mexendo naquilo que não sabem, e assim sendo acabando por causar a si mesmos e a outros as maiores fatalidades!, pois da mesma forma que uma criança não deve brincar com fogo para não se queimar!, pois também o desconhecedor não deve mexer com as mais fortes magias de são Cipriano!

Pois então:

Uma vez que estes rituais estejam oficiados, então a mulher que não consegue engravidar poderá ter sonhos estranhos e intensos!, poderá receber mensagens dos espíritos!, poderá ter visões!, poderá sentir-se abalada!, poderá sentir-se mal!, poderá ter febre!, poderá vomitar!, poderá andar tendo reações e atitudes estranhas!, poderá ver o seu conjugue ou pessoa amada também ter reações adversas e estranhas!, poderá sentir algumas manifestações sobrenaturais ocorrem!, e porem:

Nada disso deverá assustar quem está procurando engravidar!,pois olhai:

a primeira reação de alguém que ingeriu veneno é querer vomitar o veneno para fora das tripas!

Pois da mesma forma:

a mulher que não consegue engravidar por causa de problemas espirituais, ela poderá ver esse mal sair-lhe da vida das mais diversas formas, e porem a verdade é:

o mal tem que sair!, ou a gravidez jamais vai ocorrer!

Por isso:

o período de limpeza espiritual da mulher que não consegue engravidar é sempre um período de reações por vezes adversas e tribuladas!, pois o mal tem de ser expulso para fora dessa mulher!

E porem:

estando esse momento de tribulação já ido e ocorrido!, então , ( se o mal da pessoa for de origem espiritual!, e não de origem medica!), então a mulher – de imediato – vai conseguir o seu sonho!, e ela vai conseguir engravidar!, e ela vai conseguir gerar o fruto do seu ventre!,e ela vai dar á luz a criança tao desejada!

Pois por isso:

quer magia para mulher engravidar?
quer magia para curar infertilidade?

dicionário de demónios, demonografia, demonologia


dicionário de demónios, demonografia, demonologia

DEMONOGRAFIA:

A palavra Demonio é de origem grega; Os demónios para os Gregos, tal como os Génios para os Romanos, representavam forças da alma ou forças da Natureza.
Estas forças não eram necessariamente más. Podiam mesmo ser benéficas. Na maior parte das religiões primitivas, é assim que estes seres são entendidos: por vezes bons, por vezes caprichosos, mas não forçosamente inimigos. Os espíritos protetores das pessoas e lugares pertencem a esta categoria.
Nas religiões de monoteísmo evoluído, os demónios são vistos em geral como forças do mal voluntariamente opostas a Deus e inimigas dos homens. É esta a conceção existente na tradição cristã.
Os demónios, segundo as versões teológicas Hebraico-Cristas, são anjos, ou seja, são espíritos ancestrais existentes desde o início dos tempos. Os anjos são seres que derivam de Deus mas não são Deus, no entanto são possuidores de tanto poder e conhecimento que em certas culturas terão sido confundidos com Deuses. Os anjos não possuem corpo físico, por isso a sua descrição como seres fisicamente belos e com grandes asas, são meras descrições artístico-iconográficas humanas, ou seja, interpretações culturais da sua existência numa tentativa de descreve-los, da mesma forma que Deus não possui forma humana, no entanto foi abundantemente retratado como um velho musculado de barbas brancas decalcado da figura de Zeus, tal como visto na iconografia mitológica greco-romana. Os anjos são seres celestiais, feitos de energia e inteligência celestial, pertencentes a uma dimensão espiritual ou «imaterial».Os anjos, conforme a própria Bíblia os descreve, são espíritos.(Hebreus 1;14)
Segundo as tradições teológicas Hebraico - Cristas, os demónios são anjos caídos que foram expulsos do terceiro céu (presença de Deus), conforme diz em (Apocalipse 12:7-9). Lúcifer era um querubim da guarda ungido ( Ez 28) que, ao desejar ser igual a Deus, foi lançado fora do céu. Quando porém ele foi lançado fora do céu sobre a terra, a Bíblia nos relata que Lúcifer (que tem por nome diabo, satanás, serpente, dragão, príncipe da potestade do ar, etc...) trouxe com sua cauda um terço dos anjos de Deus (Ap 12:3). A Bíblia não cita a quantidade de anjos caídos, mas tem uma passagem que diz que o número de anjos que adoram ao Senhor são milhares de milhares e milhões de milhares (Ap. 5:11).Os anjos caídos tornaram-se assim demónios ou anjos negros, habitando na realidade terrestres, para onde foram exilados.
Os anjos caídos ou demónios, foram assim condenados a um exílio das realidades celestes, não podendo para elas regressar. Perdendo a sua categoria celeste, privados do contacto com a realidade espiritual, eles ficaram presos á realidade terrestre, sendo por isso espíritos desencarnados com extremo poder e incalculável sabedoria, pois eles existem desde o inicio dos tempos e são eternos. Neste seu exílio, privados que estão do contacto com as esferas celestes, eles passaram assim a viver junto dos humanos, alimentando-se das suas energias, motivo pelo qual eles fomentam certo tipo de atos. Eles fomentam-nos pois alimentam-se deles.Eles encontram na espiritualidade da alma humana, uma fonte de poder inesgotável. Por isso, segundo as teses que defendem esta visão, dizer que o demónio é um ser do mal não é totalmente correto. Correto seria dizer que o demónio é um ser que se alimenta dos sentimentos e energias espirituais da alma de um ser humano. Segundo as versões mitológicas grego-romanas dos demónios, se as energias de uma alma humana forem boas, o demónio alimentar-se-á delas e fomentará a sua existência. Se forem más, ele alimentar-se-á delas e fomentará a sua existência. Nessa versão mitológica, a relação com um demónio é por isso aquilo que o humano for: se for fundamentada no bem resultará em fins positivos, se fundamentada no mal, resultará em fins negativos.
Segundo a tradição judaico-cristã, o Anjo é uma criatura celestial - que, na generalidade, a maioria dos crentes das religiões fundadas na revelação bíblica acredita ser superior aos homens - que serve como ajudante ou mensageiro de Deus. Na iconografia comum, os anjos geralmente têm asas brancas de pássaro e uma auréola. São donos de uma beleza delicada e de um forte brilho, por serem constituídos de energia, e por vezes são representados como uma criança, por terem inocência e virtude. Possuem influência sobre todo o plano orgânico, ( plano dos organismos e seres vivos), e elemental, (plano dos elementos e forças da natureza ), sendo assim eles têm como uma de suas missões, ajudar a humanidade em seu processo de evolução.
A palavra anjo deriva do latim, angelu, e do grego, ángelos , com o significado de mensageiro.
De acordo com diversas fontes, existem nove grandes coros (ou cargos), grupos de anjos que ficam ao redor de Deus. Estes nove são divididos em grupos de três, as tríades. Os anjos da primeira tríade se comunicam diretamente com Deus, depois passam seu conhecimento para a segunda tríade, que trata de passar para a terceira, chegando assim ao ser humano.
Segundo a Tradição Católica, são citados apenas três Arcanjos dos quais se saberia o nome: São Miguel (Quem como Deus), São Rafael (Deus Cura), e São Gabriel. Os nomes dos demais anjos, ou seriam invenção do povo, bem ou mal intencionado, ( segundo a Igreja Crista), ou acredita-se que sejam extraídos por metodologias kabalisticas, pois a própria Bíblia diz que cada anjo tem consigo parte do nome de Deus, sendo que foi a partir do nome de Deus que se revelaram os nomes dos anjos e consequentemente dos demonios.
È também afirmado que os Anjos não possuem maneiras de conhecer o futuro, possuindo sim uma inteligência muito mais desenvolvida que a nossa, podendo "prever" eventos que poderão acontecer, visto que conhecem com precisão todas as regras da fisica, das várias realidades dimensionais , dos metabolismos temporais, etc…. e podem-se mesmo deslocar nestas realidades com facilidade. Tal tese aplica-se também aos demónios, que não passam de anjos caídos neste mundo e realidade terrena.
Ainda segundo a Igreja, ao actuarem junto a uma pessoa ou objecto, por não possuírem um corpo físico (a imagem de um anjo como uma pessoa com asas é mera representação artística) , o Anjo se torna um com ele.
No Judaísmo, segundo Talmud e Midrash, há 3 classes de demónios: espíritos impuros, diabos e os «lilin». Os primeiros são espíritos malignos desencarnados que vagueiam pelo nosso mundo terreno, e que não possuem forma ou corpo; Os segundos são espíritos diabólicos que podem assumir forma humana; os terceiros são podem assumir forma humana, mas possuindo asas. Estes últimos são espíritos da noite, terríveis espíritos, poderosos, que se alimentam de almas humanas atuando tal como vampiros. Eram os mais temidos demónios pelos Hebreus. Esta tese teológica defende também que todas essas 3 classes de seres tem origem em Adão, que depois de ter cometido um grave pecado, separou-se de Eva por 130 anos, período de tempo em que andou errante pela terra. Foi pois nesse período de tormenta e expiação que Adão através de desejos impuros encheu a terra de espíritos, maus, demónios e lilin. Nesta visão defende-se que os demónios são meio-humanos.
Nalguma demonologia hebraica, os demónios não são considerados maus ou satânicos, leia-se satânico como aquele que é opositor a Deus. Até mesmo Asmodai, o líder de todos os demónios segundo certas versões aramaicas, matou 7 noivos de Sara antes da consumação matrimonial, mas fe-lo não enquanto um demónio Satânico – leia-se satânico aquele que é um espírito de rebeldia contra Deus- mas antes enquanto um ser que é a personificação das forças da luxúria e morte. E um ser desta natureza é levado a locais onde essas energias existem, para as gerar e consumar.
Há também entre algumas teses cabalísticas que definem os demonios , tal como certas versoes populares hebraicas, enquanto espíritos dos mortos vagueando eternamente por este mundo, tanto na forma de espectros como de vampiros.
Nas versões teológicas de natureza cabalística, a demonologia existe por oposição á angiologia, sendo que não é possível conceber a criação de Deus sem calor por oposição ao frio, sem trevas por oposição á luz, sem demónios por oposição a anjos, pois toda a criação de Deus foi feita a pares e é regida pela dialéctica dos opostos.
Há uma velha expressão teológica hebraica que diz:
«Não permaneceis no caminho do touro quando ele regressa da pastagem, pois satã dança no meio dos seus chifres».
Pois ficar nos chifres do touro é dificil, e apenas quem tem a força e o saber para o fazer, assim o pode fazer e extrair daí os proventos desejados.Segundo as versões Hebraicas, Salomão recebeu conhecimentos mágicos e esotéricos que lhe permitiram estar «nos chifres do touro» e «domar a fera», de forma a obter do poder da fera aquilo que mais desejava.
Muitas das vezes os demónios são chamados de Satã, que na verdade, alguns dizem ser um titulo e não propriamente um nome, enquanto que outros dizem que esse é o nome do rei dos demónios, pelo que acaba sendo aplicado aos demónios em geral.
Quando falamos de demónios, temos também de falar dos Génios, pois estes foram atentamente estudados na cultura Romana, assim como na mitologia Árabe pré-islamica e mesmo no Islão.Nessas culturas e mitologias, um jinn (também "djinn" ou "djin") é um membro dos jinni (or "djinni"), uma raça de criaturas espirituais.
Para os Romanos, os genius, (latim), eram uma espécie de espírito guardião ou tutelar do qual se pensava serem designados para cada pessoa aquando do seu nascimento. Os génios também possuíam poderosa influência nos elemental, ou seja, nos elementos constituintes desta realidade terrestre.
Para a mitologia Àrabe , os jinni foram criados dois mil anos antes da feitura de Adão e eram possuidores de elevada posição no paraíso, quase equiparados aos anjos, embora formalmente, escala da hierarquia celeste, estivessem um degrau baixo dos anjos. È dito que os jinni não seriam seres meramente espirituais, pois seriam fisicamente são feitos de ar e fogo. Depois do ato de criação de Adão, crê-se que os jinni , sob a liderança do seu orgulhoso líder Iblis, recusaram curvar-se perante a nova criatura, uma criatura aos olhos deles inferior em todos os aspetos. Pelo seu ato de desobediência a Deus , os jinni foram expulsos do paraíso, tornando-se entidades perversas e malignas. Iblis, que foi atirado com eles na Terra, tornou-se o equivalente ao Satanás Hebraico-Cristão. Sendo feitos de fogo ou ar , diz que os jinni podem residir invisivelmente no ar, no fogo, sob a terra e em praticamente qualquer objecto inanimado concebível: pedras, lamparinas, garrafas vazias, árvores, ruínas etc. Na hierarquia sobrenatural, considera-se que os jinni, estão um degrau abaixo dos demónios. Ao contrário desses, os jinni possuem todas as necessidades físicas dos humanos, podendo até mesmo serem mortos, o que so por si os limita face aos demónios que são imortais. No entanto, os jinni sao livres de quaisquer restrições físicas tal como os demais seres espirituais, demónios incluído.
Nem todos os jinni são malignos. De alguns diz-se que possuem uma disposição favorável em relação à humanidade, ajudando-a quando precisa de ajuda, ou mais provavelmente, quando isto é conveniente para os interesses do jinn. Diz-se contudo nas ancestrais tradições magicas Árabes, que aquele que possuir os necessários conhecimentos para lidar com os jinni, pode utilizá-los em proveito próprio, embora tal de tivesse sempre revelado bastante difícil e perigoso.
Os Muçulmanos acreditavam que os Jinni eram criaturas com livre arbítrio. Como já foi sublinhado, no Islão, acreditava-se que Satan era um Jinni e não um anjo. Aliás, os jinni eram uma realidade religiosa tão aceite, que no Al-Quran esta mencionado que Mohamet foi enviado como profeta para ambos humanidade e jinni. Para a crença muçulmana, os jinni , tem vidas muito parecidas com a dos humanos: eles comem, eles casam, eles morrem, etc. Eles são seres invisíveis aos humanos, mas podem ver os humanos ou entrar em contacto com eles. A aparente ideia de imortalidade destes seres, ( aos olhos dos comuns mortais), vem do facto de eles viverem muito mais tempo que os humanos, o que lhes dá uma aparência de imortalidade.
Os Jinni são seres muito parecidos aos humanos, possuindo a habilidade de serem bons ou maus. Eles contudo, geralmente, tem um ponto em comum: são maliciosos, devido ao sentimento generalizado que reina entre os Jinni, de que o seu lugar na Criação foi-lhes foram usurpado pelos humanos.
A noção de Satã no Islão diverge por isso da versão Crista. No Islão existe Shaytan, uma entidade análoga ao Satã cristão. Contudo, a visão islâmica sobre Shaytan é mais próxima das noções teologicas judaicas que com as noções cristas.
No Islão, Allah criou tudo em pares. O calor com o frio, as trevas com a escuridão, a morte com a vida, o positivo com o negativo. «ad infinitum».
O par correspondente á raça humana, é o seu oposto, os Jinni. Ambos os seres foram criados com inteligência e livre – arbítrio, sendo contudo que os humanos foram criados a partir da terra/barro, e os Jinni a partir do ar/fogo. O Qu’ran diz-nos que os Jinni foram criados muito, muito antes que os humanos. Iblis era um Jinni que era supostamente muito bom, muito virtuoso, e um devoto servo de Allah. Ele alcançou um elevado status nas esferas celestiais, e foi elevado a um condição próxima dos anjos. Mas Allah conhecia bem Iblis e as suas intenções. Segundo a teologia Islâmica, os anjos não tem «livre – vontade», pelo que apenas podem obedecer á palavra de Deus e não cometem pecado, pois não sabem como cometer pecado. Eles estão ao total serviço da vontade de Deus e é-lhes impossivel desobedecer a Allah , pelo que esta fora das suas possibilidades sequer pensar em cometer o pecado, quanto mais comete-lo. Allah criou então os humanos, e ordenou aos anjos que se prostrassem a Adão e aos seus. Os anjos fizeram-no, contudo Iblis recusou obedecer a uma ordem direta de Deus. Iblis era orgulhoso e considerava-se superior a Adão, uma vez que ele era feito de barro e ele era feito de fogo. Pelo ato de desobediência, Allah amaldiçoou-o ao lago de fogo por toda a eternidade. Contudo, Satã obteve autorização de Deus para desviar almas humanas.
Neste aspeto, a visão Islâmica e Judaica coincidem perfeitamente, pois ambas defendem que Satã é basicamente o adversário de Deus, e que, apenas possui, o poder da influência, o poder do murmúrio, o poder da sugestão. No fundo, é o mal dentro de cada um de nós que acaba ouvindo e anuindo á sugestão de Satã, o bem dentro de cada um de nos que nos faz resistir á tentação. O mal vem do ser humano, e não de Satã.
Segundo esta versão, foi Iblis que tentou Adão a comer da arvore proibida. Allah expulsou assim Adão e Eva do paraíso, e também Iblis. Todos vieram para a terra, com grande inimizade entre si. Humanos e Jinni doravante partilharam esta desconfortável inimizade.
Para que os humanos se protegessem dos jinni, os Muçulmanos diziam a frase: « Bismillahi! Allahumma inna 'audhu bika minal khubthi wal khabaa'ith»
Algumas versões dizem que o bisneto de Iblis, converteu-se ao Islamismo durante o tempo de Muhammad, portanto ele seria um ser com centenas de anos.
De acordo com alguns teólogos Islâmicos, o Qur’na declara expressamente que Satan não era um anjo, ( ao contrário do que defende o Cristianismo), mas antes um jinni a quem foi dado uma grande honra e posto igual ou superior aos próprios anjos.
A demonomancia é a artes de saber o passado, o presente e futuro com recurso á invocação de demónios.
A demonografia é um tratado sobre a natureza e a influencia dos demónios na realidade terrena ou na vida humana

DEMONOLOGIA

Os demónios são anjos caídos, que foram banidos da presença de Deus e desde então vivem em exílio, afastados do reino celestial de deus, ( o chamado «céu»), habitando tanto neste mundo mundo terreno, assim como no «mundo dos mortos», (o «Sheol» Hebraico, ou o «Hades» Helénico, a que a teologia Crista encara erroneamente como o «Inferno»), ou seja: o local para onde as almas dos humanos vão depois da morte, para encontrarem o seu repouso eterno.
A confusão entre o «Sheol» e o «inferno» é um erro típico da teologia crista: o cristianismo vê o inferno como um lugar de eterna condenação dos maus, ao passo que na verdade o «sheol», ( a noção hebraica de onde nasceu a lenda mitológica do “Inferno” segundo o catolicismo), é o «reino dos mortos», o local para onde vão as almas daqueles que faleceram, para ali repousarem na sua vida pós-morte.
Trata-se por isso do mundo onde habitam as almas de todos os mortos, e não de um local de condenação, ou pelo menos não inteiramente: nesse local quem é condenável será purificado, e quem não o é viverá pacificamente e em liberdade. Por isso, esta noção corresponde antes a um arquétipo do «mundo dos espíritos», onde todas as almas são purificadas. Segundo o evangelho sobre José, ( um texto apócrifo do Sec V d.C.), o «inferno» é tido com um lugar por onde as almas tem de passar, ( através dos 7 véus das trevas – cap. XXII, XXIII - ), para se purificarem.
Trata-se antes e por isso, de um processo espiritual que sucede após a morte, trata-se da transposição de uma passagem, ( cap. XXII), comum a todo o ser humano após a sua morte: todos passam por essa transição, independentemente de serem pecadores ou não.
A mesma noção também encontramos noutro texto apócrifo, os Actos de Pilatos, onde verificamos que no “inferno” se encontram em repouso eterno as almas de figuras como Abraão, Isaías, João Batista, etc,(II, cap 18,1), todas ela ali habitando em espírito e aguardando a sua libertação por via da completa purificação pelo espírito de Deus, que neste caso, ( neste texto), lhes aparece através de Jesus.
Ou seja: o inferno é visto tanto em certas tradições gnósticas, como nas mais ancestrais teologia hebraicas, como o «mundo espiritual», e não como o «inferno» que os padres Católico -Romanos “venderam” ao povo durante a Idade Media, apenas para o amedrontar e assim manter sob sua alçada, guiado pelo grilhões do medo. Esta noção que a igreja católico – romana criou de um Inferno punitivo, assim como a criação imaginaria de um «purgatório», (cuja a existência, no Sec XX , já foi desmentida pela própria Igreja através do papa João Paulo II), serviram apenas para vender «bulas papais» e «perdoes celestiais» ás classes mais altas da sociedade, enriquecendo assim os cofres do Vaticano de tal forma, que assim se edificou uma das mais invejáveis fortunas do mundo que ainda hoje existe. A troco da salvação de uma alma, (para que ela não acabasse no inferno, ou para que ela saísse rapidamente do purgatório e fosse para o céu), a igreja católica vendia perdões papais que «limpavam» todos os pecados de uma alma. Claro, fazia-o em troca de elevadas quantias de dinheiro, ou grandes doações de património. Assim se construiu a fortuna do Vaticano, sob a ideia da existência de um «inferno» punitivo que tanto assustou as pessoas e tanto dinheiro gerou aos cofres da igreja. Esta noção de «inferno», foi a maior fonte de receitas financeiras da igreja, motivo pelo qual o Vaticano acumulou fortunas ao longo de séculos e séculos, tornando-se assim no mais rico estado do mundo. No entanto, por muito lucrativa que essa noção de «inferno» seja para o catolicismo, a verdade é que não existe, é apenas uma invenção criada a partir do conceito hebraico de «shoel», que significa: tumulo, cova, sepultura, ou seja: apenas «mundo dos espíritos».
Segundo as noções místicas hebraicas mais ancestrais, o «sheol», é o lugar para onde as almas humanas, após a morte do corpo, ingressam; ou seja, não existe uma noção de «inferno» punitivo neste conceito, mas antes a mera noção do «mundos dos mortos», ou o «mundo dos espíritos», onde ai vivem em espírito todos aqueles que faleceram. A esse reino dos espíritos, os hebraicos chamavam de «Sheol», e na verdade não se trata de nenhum «inferno».
Outra confusão que a teologia Crista gerou, foi o erro de identidade entre Lúcifer e Satã, uma vez que não se tratam da mesma entidade.
Na verdade, Lúcifer era um querubim gerado pela própria mão de Deus no primeiro dia da criação, e era por isso cheio da Luz de Deus, ( seu Pai). Daí advêm o seu nome: Lúcifer, que significa «portador da Luz»[ ou da «luz» de Deus, o seu pai]
Conforme descrito no Livro de Ezequiel, Lúcifer desejou ser igual ao seu próprio pai, e por isso acabou banido da presença de Deus e exilado do Reino de Deus. Por essa rebelião, o filho celestial e primogénito de Deus, ( Lucifer), pagou com a sua queda para este mundo.
Sobre esse momento, assim está escrito no Livro do Apocalipse:
E a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu e lançou-as sobre a terra;
Apocalipse 12:3
Lúcifer e o seu exercito, ( cerca de 1/3 dos anjos do céu), perderam a guerra contra as forças de Deus, sendo que Lucifer , ( e os seus anjos caídos), passou desde então a habitar no nosso mundo físico, do qual é «príncipe».
O Diabo, (Lúcifer), na mitologia Grega era visto como o rei de Hades , o deus do mundo dos mortos. Para entrar na morada de Hades, era preciso passar por um mítico cão demoníaco de três cabeças, chamado Cérbero.
De acordo com a tradição islâmica, Lúcifer revoltou-se contra Deus, não por desejar propriamente ascender ao lugar do Criador, mas antes por orgulho, ou seja, por se ter recusado a ajoelhar diante de Adão.
Assim está escrito:
«E quando dissemos aos anjos: “Prostrai-vos diante de Adão”, eles prostraram-se, excepto Lúcifer, [ Iblis] ,
que se recusou e, cheio de orgulho, se juntou aos ímpios»
Alcorão II.34
*
«Deus perguntou:”que te impede que te prostres quando te mando?”
Respondeu:«Eu sou melhor do que ele. Criaste-me do fogo e a ele criaste do barro».
Deus disse:« Desce do paraíso, pois não é próprio que te enchas de orgulho nele.
Sai! Tu estas entre os desprezados»
Alcorão VII 11.18
De acordo com esta versão, Lucifer, ( um ser perfeito, cheio da Luz de Deus e portador da sabedoria, ao qual nenhum outro ser se podia comparar ou igualar), recusa-se a ajoelhar perante uma criação que considera inferior a si mesmo. È por esse motivo, que acaba sendo expulso do céu e exilado no mundo dos mortos.
Ao contrário, Satã não foi expulso, ( como Lúcifer), mas antes desertou dos céus.
Satã era um anjo das mais altas esferas celestiais, ( um dos anjos «vigilantes», a quem estava incumbida a missão de observar e guiar a raça humana neste mundo, tal qual anjos guardiães ), que juntamente com outros anjos, (nomeadamente Azazel, um dos príncipes do Céu e também ele um «vigilante»), optou de livre vontade por abandonar o céu e instalar-se na terra, motivados que foram pela sua paixão pelas mulheres, ou como dizem as escrituras no Livro de Génesis: «as filhas dos homens».
Sobre este episódio, no qual um grupo de anjos abandona o céu para se instalar na terra em busca da ardência do sexo com as mulheres, assim esta escrito no I Livro de Enoch:
Naquele tempo, enquanto os filhos dos homens se multiplicavam, nasciam-lhes belas filhas.
Os vigilantes – anjos filhos dos céus – ficaram atraídos por ela e desejaram-nas.
Disseram uns aos outros: «Vamos procurar as filhas dos homens, e gerar filhos para nos próprios».
I Livro Enoch
Assim, o I Livro de Enoch descreve como 200 anjos caíram, ou seja, abandonaram a esfera celeste e habitaram neste mundo. E assim continua o apócrifo Enochiano:
Eles, tal como os seus chefes, tomaram as mulheres para si. Escolhiam quem queriam.
Penetram-nas e desonrararm-nas. Ensinaram-lhes bruxaria, formulas magicas e como cortar raízes e ervas
para usarem nos seus conjuros (….)
começaram [ os anjos caídos] a revelar segredos mágicos ás suas mulheres
I Livro Enoch
Não só a bruxaria é oferecida ás mulheres em troca do ato sexual com os anjos, ( e assim se inicia a arte da bruxaria tal como ela é conhecida), como estes anjos se tornam anjos caídos ou: demónios.
Sabemos por isso, tanto através das escrituras como dos textos apócrifos, que entre a batalha liderada por Lúcifer na sua rebelião contra Deus, assim como o posterior abandono voluntário de Satã e os seus seguidores para se casarem com as mulheres, ao todo foram alguns milhares de anjos que abandonaram o céu, dando origem aos demónios que hoje em dia conhecemos, e que são tão somente: anjos caídos.
Aos anjos caídos ou demónios, estão normalmente associados os fenómenos de possessão voluntária e involuntária.
A possessão involuntária sucede quando alguém é , contra a sua vontade, invadido pelo espírito de um demónio.
Esses casos podem assumir graus mais ou menos agudos de possessão, ou seja: tanto uma pessoa pode encontrar-se sob uma influência demoníaca quase impercetível, ( o demónio apenas influi etereamente em certos pensamentos, sentimentos e por consequência opções e atos da pessoa influenciada), como uma pessoa pode chegar a ponto do espírito demoníaco querer ocupar, dominar e controlar completamente o corpo do possuído. Nesses casos mais agudos , ( e graves), de possessão, a pessoa perde totalmente o controlo sob si mesma: a sua alma fica aprisionada num pequeno canto da sua própria consciência apenas submergindo pontualmente e a muito custo; a pessoa não consegue ter controlo sob o seu próprio corpo e mente, invadidos que estão de forma total pelo espírito; o próprio espírito demoníaco manifesta-se de uma forma totalmente incorporada no corpo possuído, como se aquele corpo pertencesse apenas ao demónio.
No outro extremo dos casos de possessão, temos as possessões voluntárias.
Dizia Jesus que o corpo é o templo do espírito, e que Nele mesmo, ( no corpo de Jesus), habitava o espírito do filho de Deus, ( o Cristo).
Ora, ao assim revelarem os evangelhos, está-se atestando que o corpo humano pode ser habitação não só do próprio espírito humano a que se destina, como também residência de um espírito celeste.
Os casos de possessão voluntária ocorrem neste tipo de caso, ou seja:
quando a pessoa se entrega voluntariamente a um espírito, e se oferece para ser um casa em que esse mesmo espírito pode passar a residir, permanente ou pontualmente. Nos casos demonológicos, o espírito do anjo caído passa a habitar uma certa pessoa por 2 motivos:
1- por ter escolhido essa pessoa para tal finalidade;
2- por se ter realizado um pacto voluntário entre a pessoa que se vai deixar invadir pelo anjo caído e o próprio anjo caído.
As pessoa destinadas e serem habitação, moradia ou residência de um espírito desse tipo, apenas vêem a sua vida a salvo uma vez aceitando a vontade do espírito; caso contrário, o espírito atormentará essa pessoa ate que ela aceite a aliança. A aliança, ( ou pacto), no caso das bruxas, é estabelecida através da carnalidade, tal como sucedeu na primeira vez da historia da humanidade, conforme descrito no I Livro de Enoch. Em troca, o espírito demoníaco concede o seu favor á pessoa em quem passou a residir. Esta tradição de possessões voluntárias é especialmente praticada nas religiões Africanas de Vodu, Kimbanda , assim como nas tradições Europeias de Bruxaria.
As mais 5 importantes obras sobre demónios, as suas hierarquias, etologia e ontologia, (a denominada «demonologia»), são:
I
o Malleus Maleficarum
II
a Demonolatria
III
o Compendium Maleficarum
IV
a Ars Goetia
V
o Pseudomonarchia Daemonum
Os Grimórios que se debruçam sobre a esfera demoníaca, são instrumentos preciosos na realização de Magia Negra.
Eis que se revela um breve dicionário de demónios:

DICIONARIO de DEMONIOS
Aamon
Na demonologia, Aamon é um demónio que conhece o passado e o futuro, e é o responsável por facultar esse saber a todos aqueles que fizeram um Pacto com o Diabo. Este demónio é considerado um príncipe dos infernos, e possui 40 legiões de demónios sob seu comando.
Abaddon
Abaddon em hebraico significa destruição. Este demónio é um dos anjos destruidores do Apocalipse, sendo referenciado na Bíblia no livro de Job, ( 26,6), assim como no livro do Apocalipse, (9,11).
Abbigar
O demónio Abigar é descrito na Ars Goetia, e é um dos supremos presidentes dos infernos,
possuidor de trinta e seis legiões de espíritos impuros sob seu poder.
Abbigar pode instruir em matérias de astrologia e artes liberais,
assim como revelar a localização de coisas perdidas ou escondidas.
Abraxas
Na antiguidade, o nome deste demónio era gravado em pequenas pedras,( as pedras de Abraxas), que eram usadas para fabricar amuletos. De acordo com a ancestral tradição mística Egipcia, o nome desta entidade era usada para representar e invocar tanto Deus como o Demónio, tanto a luz como as trevas, pois em representa a dualidade em tudo aquilo que existe: morte e vida, calor e frio, noite e dia, etc.
Agiel
O seu nome advêm da palavra hebraica : אגיאל – a inteligência, o espírito benéfico de Saturno. O nome desta entidade é referido em obras místicas como «A chave de Salomão»
Allocer
Demonologia : trata-se de um dos grandes duques do inferno, que tem 36 legiões sob seu comando. Este demónio pode induzir á imortalidade e ensinar os mistérios das esferas celestes.
Amon
Amon é um Marquês do Inferno, que tem ao seu serviço 40 legioes de espiritos malignos.
Este demónio pode revelar verdades sobre o passado e o futuro,
assim como tem o poder tanto de desunir amigos, como unir pessoas desavindas.
A controvérsia é o seu dom e domínio
Andras
O demónio Andras é visto por algumas obras místicas como um príncipe do inferno, embora noutras fontes demonológicas se encontra descrito como um Marquês do inferno. Possui 30 legiões de demónios sob seu poder, e é um dos demónios da discórdia.
Andras é também um perigosíssimo demónio, predador de homens. Ele é o 63º dos 72 espíritos demoníacos de Salomão, considerado altamente perigoso. Este demónio é conhecido por poder matar qualquer mago que o conjure sem os adequados conhecimentos e força espiritual.
O demónio Andras é também conhecido por incutir incontrolável ira nas pessoas, sendo responsável por atos de violência e guerra. Ele é convocado por lideres militares conhecedores das ciências das trevas, tal é o seu poder destruidor e enraivecedor.
Armârôs
O nome Armaros advêm do Aramaico: תרמני. De acordo com o livro de Enoch, este demónio faz parte de um grupo de 200 anjos denominado os «Vigilantes» ou os «Observadores». Estes anjos caídos, parecem estar ligados á maldição e á corrupção. Os Armaros, são úteis na reversão de feitiços e encantamentos.
Asmodai
Demónio mencionado nalgumas tradições Talmudicas,
referido por exemplo na historia da construção do Templo de Salomão.
Também é mencionado no Livro de Tobias.
Este demónio, segundo alguns demonologistas, assume também o nome de Asmodeus
– Ver Asmodeus –
Asmodeus
Asmodeus é tido como um dos cinco príncipes do inferno. Asmodeus, ( também Asmodai), é o demónio do sexo e da Luxúria, podendo tanto desunir como unir casais.
Na Bíblia, ( Livro de Tobias), é este o demónio responsável pela morte dos noivos de Sara
Certas teses demonológicas advogam que Asmodeus é filho de Adao e Lilith,
sendo que foi gerado quando Lilith ainda era esposa de Adão e ambos viviam no paraíso.
Mais tarde Lucifer, ( ver Lúcifer), veio a possuir Eva, ( a segunda mulher de Adão),
e desse segundo relacionamento sexual nasceu Caim.
Caim e Asmodeus são por isso os primeiros primogénitos da história humana,
ambos condenados aos domínios infernais.
Anticristo
Este famoso demonio, é conhecido pelo nao menos famosa descrição numerologica: 666.
O anticristo é um demónio vampiro, uma vez que realiza a missão inversa de Cristo, ou seja: se Cristo deu o seu sangue pela humanidade, o Anticristo suga o sangue da humanidade. Diz-se que o anticristo nascerá da união entre uma virgem e um demónio. Toda a obra do anticristo visa a corrupção da humanidade pelos vícios e pecados. O anticristo é capaz de realizar grandes prodígios e milagres, tal como Cristo fez e esta escrito que marcará os seus seguidores com uma marca enigmática, que normalmente se entende ser o numero «666».
Astaroth
Astaroth, é um príncipe do Inferno. Este demónio encontra-se referido na obra de Salomão, assim como no Dictionnaire Infernal.
Astaroth é um demónio da primeira e mais alta hierarquia, que influi sobre os pecados da preguiça e vaidade.
Este demónio possui também a capacidade de ensinar ciências matemáticas, assim como de revelar tesouros escondidos.
Astaroth pode também responder a todas as perguntas que se lhe colocarem, se formuladas de acordo com os devidos procedimentos ritualisticos.
Azazel
Azazel, foi um dos famosos demónios que desceram dos céus para se unir ás filhas dos homens, conforme descrito no livro de Génesis. Em troca da união carnal com as mulheres, ele ensinou á humanidade as artes da guerra e da criação de armas.
Às suas mulheres, Azazel ensinou os segredos dos cosméticos,(o que tanto lhes agradou), assim como lhes revelou os segredos da pratica da Magia Negra.
Balam
Na demonologia, Balam é um dos poderosos reis dos infernos, que tem ao seu serviço quarenta legiões de demónios e espíritos impuros.
Balam oferece respostas de grande detalhe e perfeição a todos os assuntos sobre o passado, presente e futuro.
A invisibilidade é tida como um dos dons que ele pode facultar a quem concede os seus favores, se bem que a invisibilidade é na verdade uma metáfora para a capacidade de realizar viagens astrais com o corpo espiritual.
Barbas
Na Ars Goetia, Barbas é descrito como o grande presidente do inferno.
Possuindo trinta e seis legiões de espíritos demoníacos sob sua autoridade, ele pode conceder sabedoria sobre coisas que estejam escondidas ou perdidas, assim como artes mecânicas.
Barbas pode também ser o grande causador ou curador de doenças, e dizem poder alterar as formas das coisas.
Bathin
De acordo com a Pseudomonarchia Daemonum, o demonio Bathin é um duque dos infernos.
Este demónio possui trinta legiões sob seu poder, e concede conhecimentos sobre os poderes ocultos das pedras preciosas, nem como sobre as virtudes das ervas.
Beliel
Belial é um dos mais conhecidos e poderosos demónios infernais. O seu nome deriva da divindade Caananita «Baal». Na religião Caananita, Baal é o Deus criador de todas as coisas, tal como para os judeus HYHV é o Deus criador de toda a existência.
«Baal» significa na verdade «senhor», ou «Lorde», ou «Amo». O seu feminino é «Baalat».Na demonologia,e visto com um dos mais poderosos seres espirituais, aquele que se opõem ao Deus Javé e á sua ordem.
Belial comanda as forças infernais contra as forças de Deus. Belial foi gerado ao mesmo tempo que Belial e é tido como o mais importante rei dos infernos, possuindo ao seu serviço oitenta legiões de demónios.
Na sua condição de Rei – Chefe ou do Sheol, ele é responsável pelo pecado do orgulho, da arrogância e da loucura.
Antes da sua queda, Belial era o anjo da virtude, e no reino de Deus ocupava o supremo lugar hierárquico que mais tarde, (apos a perdida batalha entre os anjos de Deus e os anjos revoltosos contra Deus) , o arcanjo Miguel veio a assumir.
Antes da revolta contra Deus, Belial era o primeiro arcanjo da criação na hierarquia celestial, seguindo-se depois dele e me segundo lugar o arcanjo Miguel, depois Gabriel em terceiro, seguido de Uriel em quarto e Rafael em quinto.
A sua expulsão do reino de Deus consolidou a hierarquia angélica tal como a conhecemos hoje em dia.
Belial pertencia á categoria dos anjos da vingança e anjos destruidores que estavam ao serviço de Deus e é um demónio destruidor de tudo: casamentos, negócios, saúde e da felicidade em geral.
Belzebu
Belzebu é o tenente dos exércitos infernais, estando diretamente sob a autoridade de Lúcifer, o imperador do Inferno.
Belzebu é famoso pelo seu titulo: «Senhor das Moscas»;
Belzebu é o demónio que por excelência, proporciona os mais famosos e acertados oráculos.
Belzebu preside á «Ordem da Mosca», e encontra-se entre os mais famosos anjos caídos.
Dizem alguns Grimórios e estudos demonologistas, que Belzebu é uma das três entidades que constituem profana a trindade dos infernos, aquela que se opõem á santa trindade dos céus.
A profana trindade seria assim constituída por Lucifer, Astaroth e Belzebu.
A este ultimo é atribuído o pecado da gula, sendo que se diz que Belzebu habita em Africa.
O demónio Balzebu preside aos Sabbath das bruxas, pois é senhor de todos os rituais que ali se celebram. A eucaristia das missas negras, é realizada sob o selo de Belzebu.
Reza a historia, que Belzebu foi o responsável pela famosa possessão demoníaca de uma freira de nome irmã «Madalena de Demandoix», no convento de Aix-en-Provece – França
Alguns afirmam que o nome Belzebu está relacionado com o nome da cidade fenícia que era «Baal-Zebub», (1 Reis 1,2; 5-6), e que era uma cidade consagrada ao Deus Baal e a outras divindades que os hebraicos vieram a considerar demónios.
Belphegor
Belphegor é um importante demonio, que concede a capacidade de realizar descobertas e invenções.
È o demónio do talento e do engenho criativo, o génio que influencia os génios e as suas invenções.
Belphegor pode também gerar grandes riquezas e prosperidade material.
Berith
Berith é um dos grandes duques do inferno, tendo sob suas ordem trinta e seis legiões de espíritos impuros. È um demónio que pode dar a conhecer saber sobre o passado, presente e futuro, assim como se diz ser capaz de transmutar metais em ouro, o que é na veradade uma metáfora para a capacidade de conceder riquezas atraves de processos místicos.
Bifrons
Bifrons encontra-se descrito na Pseudomonarchia Daemonumius ,assim como no Legemeton. Bifrons um demonio que pode conceder saber sobre a astrologia, a medicina, a geometria e conhecimentos sobre plantas e pedras magicas. O demónio Bifrons habita normalmente junto de cemitérios, dos quais é senhor.
Bruxa
Na época medieval, a bruxa era considerada um ser sobrenatural de natureza demoníaca, ou pelos híbrida, (entre demónio e humano), pois acreditava-se ser nascida da relação entre um demónio e um humano. De acordo com o Malleus Maleficarum, uma demónio feminina denominada succubus poderia ter relações sexuais com um humano, ao abrigo das trevas nocturnas e sem que este se pudesse defender do ataque demoníaco. O succubus recolhia assim o sémen de um homem tinha atacado durante o sono, e então usaria essa essência para engravidar outras mulheres. As crianças assim nascidas eram filhas do demónio, ou seja: já nasciam bruxas.
Outra explicação porem fundamentava também a existência da bruxa: essas podiam também não nascer bruxas, mas tornarem-se bruxas através de um pacto com o demónio. Nesse caso, a bruxa tornar-se-ia amante do diabo, e em troca de relações sexuais com o diabo , receberia os seus poderes. A uma concubina do diabo, ou prostituta do diabo, chamava-se por isso bruxa, e ela beneficiava do dom das trevas. Os poderes das bruxas, sejam eles quais forem, denominam-se: «dom das trevas», e assim como no I Livro de Coríntios podemos ler quais são os 9 dons espirituais que vem do alto, ( de Deus), existem igualmente 6 dons das trevas, que vem dos demónios.
As bruxas eram conhecidas por lançarem poderosos malefícios causadores de devastações, calamidades, destruição de lares, sedução de pessoas inocentes que caiam em pecado, etc; assim como por participarem em festividades e orgias com demónios e humanos,( Sabbat), ao passo que também por serem servas do Diabo e por isso representarem a profanação dos mandamentos de Deus neste mundo. Durante algum tempo, as Bruxas foram tidas como seres sobrenaturais, sendo que se fez a sobreposição da bruxa e os conceitos de Lamia e Sucubus.
Bune
O demónio Bune é um dos grandes duques do inferno, possuidor de trinta legiões de demónios sob seu serviço. Este demónio pode fazer desaparecer cadáveres, e pode transformar os mortos em demónios que passam a ficar sob seu poder. O demónio Bune é por isso um espírito impuro que pode ser encontrado junto de sepulcros. O demónio Bune pode conceder eloquência na arte oratória, facultar respostas certas e também favorecer nas riquezas.
Caim
Caim foi o patriarca do primeiro assassínio, o pai humano da primeira morte e por isso, foi condenado á vida eterna nos infernos na condição de espírito terrenal e impuro, ou demónio.
Caim é referenciado na Ars Goetia, como um demónio favorecedor de disputas, assim como que concede ao homem o entendimento e influencia sobre as aves, os cães, ( entre outros animais), e as aguas. O demónio Caim também faculta saber oracular sobre o futuro.
Caim nasceu da relação sexual que ocorreu entre Eva e Lúcifer, sendo esse o motivo pelo qual Deus o rejeitou, (Caim era um nefilim, ou seja: parte humano e parte angélico, fruto de uma relação carnal entre anjo e mulher, algo que Deus repudia e que inclusive foi o motivo do Dilúvio), assim induzindo-o á perdição.
Caim foi por isso ,( juntamente com Asmodeus, filho de Lilith e Adão), o primeiro primogénito da humanidade, que tal como o outro, acabou condenado á existência demoníaca .
Camaris
O demonio Camaris tem o posto de marquês do inferno e possui vinte legiões de espíritos impuros sob seu comando. Camaris é uma divindade guerreira, possuidora da capacidade de descobrir coisas perdidas ou escondidas, assim como de ensinar ao homem a gramática, a lógica e a retórica. Este demónio pode levar o homem a tornar-se guerreiro e é o demónio que governa todos os espíritos de Africa.
Crocell
O demónio Crocell é um dos duques do inferno, e quando invocado correctamente pode conceder sabedoria sobre geometria e outras ciências. Este demónio é conhecido pela forma obscura e misteriosa como fala com quem o contacta, e pode revelar fontes escondidas de agua. O demónio Crocell pode manifestar-se na ilusão do som de aguas correntes.
Dantalion
Demonio cujo o posto de duque dos infernos lhe concede poder sobre trinta e seis legiões de espíritos impuros. Dantalion concede saber sobre artes de ciências, assim como é conhecer dos pensamentos de todos os seres humanos, pelo que pode fazer revelações preciosas sobre outras pessoas e as suas intenções, fraquezas, as suas ideias, os seus desejos, etc. Este demónio não so conhece as ideias de todas as pessoas, como também pode influir e levar a alterar as ideias de uma pessoa. Dantalion também pode por um lado ser o causador do amor entre homem e mulher, e por outro lado ser o gerador de ilusões ou alucinações.
Decarabia
O demonio decarabia é referido na obra Pseudomonarchia Daemonum, como tendo trinta legioes de espiritos impuros ao seu serviço. Este demónio conhece as virtudes das ervas e pedras, ao passo que pode assumir a forma de um pássaro.
Demogorgon
O demonio Demogorgon é conhecido por ser possuidor de um esplendido palacio situado nas montanhas dos Himalaias. A cada os cinco anos todos os demónios e génios são convocados a comparecer nesse sumptuoso palácio, a fim de prestarem contas das suas actividades demoníacas e feitos infernais. Esta convenção de demónios é extremamente parecida com os Sabbath das bruxas, e há quem algue que as lendárias reuniões das bruxas são inspiradas neste ritual demoníaco conjurado pelo demónio Demogorgon. Este demónio não é retratado com forma humana, ( nem masculina nem feminina), mas apenas como um espírito obscuro e sem forma. Dizem que este espírito demoníaco pode revelar em toda a sua extensão, a verdadeira natureza do mistério da vida e da própria criação, sendo que esse elevadíssimo saber pode levar um comum mortal á loucura.
Duma(h)
Este é o demónio do silencio e da quietude da morte. Duma é o guardião do décimo quarto portão do Inferno e um espírito associado ao anjo da morte e o seu fenómeno ontológico.
Eligos
O demonio Eligos governa sessenta legioes de espiritos infernais, e pode conceder a capacidade de descobrir coisas perdidas ou escondidas, assim como de revelar o futuro sobre guerras e conflitos. Este demónio também pode captar o apoio e favores de pessoas importantes.
Forneus
O demónio Forneus pode conceder o dom de retórica, assim como favorecer os laços de fidelidade entre pessoas. Forneus tem sob sua autoridade vinte e nove legiões de demónios e detem o titulo de marques no reino dos infernos.
Furcas
Em demonologia, Furcas governa vinte legiões de espiritos impuros, ao passo que é um dos cavaleiros do inferno. O demónio Furcas concede ensinamento de Filosofia, Astronomia e Astrologia, lógica, retórica e quiromancia e piromancia .
Furfur
Na demonologia, Furfur governa sobre vinte e nove legiões de espíritos infernais. Furfur é um espírito de mentira, que apenas revela a verdade se forçado a tal através de meios místicos adequados. Furfur é também um demónio causador do amor entre homem e mulher. Este demónio tem também o poder elemental de influir em tempestades, trovoadas e relâmpagos. Se for obrigado a dizer a verdade, este espírito de mentira revela as mais profundas verdades sobre os divinos segredos de todas as coisas.
Génio
Génio, na verdade constitui uma categoria de espíritos, ( tal como os «familiares» - ver familiares), que são elementais quando se manifestam na natureza, ou atributivos quando se manifestam no ser humano. Os génios são elementais, porque estão associados ou manifestam-se através de elementos da natureza. Os géniossao também atributivos, pois estão também associados a atributos espirituais, ou seja: manifestam-se no ser humano por via de certo tipo de qualidades como vícios, artes, etc. O termo pelo qual são conhecidos advêm do árabe Jinn – جن
Os Jinn são uma raça de criaturas que se situam entre aquilo que é o ser humano e os demónios. Se o ser humano é de carne e osso e mortal, ao passo que os demónios são apenas espírito e eternos, os Jinn são de certa forma feitos de matéria como os humanos, mas de tal forma etéreos que se assemelham ao fumo; se os humanos são mortais, os Jinn não são imortais como os demónios, mas tem uma vida de tal forma longa que aos nossos olhos tal se assemelha com a imortalidade.
A palavra Jinn significa invisibilidade ou isolamento, que é aquilo que melhor define os Jinn: uma classe de espíritos á parte de toda a criação de Deus, um grau intermediário entre os humanos e os anjos.
Os Jinn são conhecidos por conceder todo o tipo de desejos aos humanos que os conseguem invocar, contudo aquilo que concedem é sempre extremamente perigoso, pois encontra-se sempre acompanhado de consequências colaterais e subentendimentos. Ao mesmo tempo que oferecem o sonho, semeiam nele as raízes do pesadelo; ao mesmo tempo que concedem a mais divina flor, concedem também o mais doloroso espinho. Os Jinn devem permanecer em isolamento, pois a sua relação com os humanos é demasiadamente complicada: se bem que alguns gostam do ser humano e o ajudam, a maioria não perde uma oportunidade para causar desgraça e apenas responde aos pedidos humanos sob coação.
Um génio, ( em árabe جن ), é por isso um espírito que rege os destinos de uma pessoa ou de um local.
Trata-se de um espírito também associado a um elemento da natureza, ( que se consegue manifestar nesta mundo por via de um certo elemento da natureza: agua, fogo, terra, ar), ou a um certo tipo de energia que promana de um certo tipo de acto vicioso, ou vicio.
A palavra «Jinn» ou «Djinn» , tem uma significância relacionada com aquilo que é oculto, invisível, dissimulada e distante ou isolada.
Haagenti
O demonio Haagenti é um grande presidente das regioes infernais, possuidor de trinta e tres legioes de espiritos impuros ao seu serviço. Ele tem a capacidade de tornar os homens sábios. Também se diz ser possuidor da capacidade de transmutar metais em ouro, sendo que tal facto traduz metaforicamente a capacidade de oferecer riquezas ao homem. Haagenti, possui também uma capacidade singular: é capaz de transformar água em vinho.
Incubus
Incubus são uma classe demoníaca masculina que se alimenta das almas de mulheres que possui carnalmente durante o seu sono. Certas doutrinas demonologistas consideram que os Incubus são na verdade anjos que caíram em virtude do seu gosto pecaminoso pelo prazer da carnalidade. Situam por isso a queda original desse tipo de anjos, pela altura pré-diluviana relatada no Livro de Génesis e no apócrifo de Enoch. Por isso, alguns demonologistas relacionam os Incubus com os Nefilins, ao passo que outros afirmam que Sata, Azazel e os 200 anjos desertaram o Céu para se juntar sexualmente com as mulheres, são na verdade Incubus. Incubus são masculino de Succubus – ver Succubus
Leonardo
A este demonio esta geralmente associada a figura de um bode negro, poise le pode-se manifestar corporeamente dessa forma junto dos humanos. O demónio Leonardo é a divindade da feitiçaria, e preside a todos os Sabbaths das bruxas.
Leviatã
Leviatã é um tipo de demónio morfologicamente associado a terríveis e respeitáveis forças da natureza, um misto de bestialidade e força elemental. O demónio Leviatã surge no Livro de Job enquanto um monstro aquático, uma fusão entre a besta mais feroz, ( representativa assim de uma das formas da bestialidade), e a imponência do poder do mar ,( associado assim ao elemento da agua na sua mais feroz manifestação). Devido a Leviatã, conhecem-se alguns dos atributos animalescos do demónio: «a sua força reside nos rins e o seu vigor no musculo do ventre»
Lilith
Lilith é o demónio feminino, mãe de demónios. Possuidora de grande beleza, é a concubina preferida de Lúcifer, (uma das suas 5 esposas, a preferida delas), e possui o título de rainha do Inferno. Lilith é um Succubus – ver Succubus – e consorte do demónio Samael.
Lilith é na verdade a primeira mulher de Adão, a primeira mulher criada por Deus e que antecedeu Eva. Contudo ao contrário de Eva que foi criada a partir da costela de Adão, e que por isso era obediente, Lilith foi gerada em pé de igualdade com Adão, e por isso revelava traços de grande independência, o que desagradou ao seu esposo humano. Lilith era também livre e lasciva, sendo que se recusava a sujeitar sexualmente a Adão, ou sequer e submeter á sua suposta superioridade, ( Lilith recusava-se a ficar debaixo de Adão durante o coito, sendo que Adão não aceitava essa posição de inferioridade do macho ), o que muito desagradava ao primeiro homem. Por assim ser, Lilith abandonou o Paraíso e fugiu para o Mar Vermelho, onde conheceu e manteve relações com diversos demónios. Ao perceber que a sua esposa tinha fugido, Adão queixou-se chorosamente a Deus. Deus ouviu os lamentos de Adão, e assim enviou 3 dos seus anjos para ir buscar Lilith e faze-la regressar para junto do seu esposo. Lilith foi abordada pelos 3 anjos que a foram buscar, a quem maliciosamente respondeu que já não poderia regressar ao paraíso para viver na companhia do marido, pois já se tinha desgraçado nas suas prostituições com os demónios e não era digna do esposo. A resposta fazia sentido, e o facto assim permaneceu consumado. Lilith continuou assim a viver na companhia dos demónios, prostituindo-se com eles e dando origem a filhos igualmente demoníacos. Adão ficou só, e Deus achou que isso não era bom, sendo que criou uma segunda mulher: Eva. Eva foi também ela seduzida por Lúcifer, e dessa relação nasceu Caim.
Certas mitologias dizem que o motivo que levou Lilith a abandonar o paraíso foi não só a sua recusa em submeter-se a Adão, mas também a sua incontrolável luxúria. Foi a lascívia que a levou a entregar-se a Lúcifer, com quem conheceu o prazer que não conseguia ter com Adão. Em troca das relações sexuais, Lúcifer concedeu a Lilith sabedoria mística e magica. Foi essa sabedoria esotérica, ( a magia negra), que deu a Lilith os meios para fugir do Paraíso e consumar a sua magia negra, através da prostituição com os demónios. Lilith foi por isso a primeira bruxa na história da humanidade. Ao contrário de Eva que morreu como qualquer ser humano, Lilith tornou-se consorte de Lúcifer, e metamorfoseou-se num demónio. Lilith é um demónio succubus, que ataca os homens á noite e cavalgando sobre o corpo da sua vítima, lhes suga a alma através do contacto carnal.
Segundo a etimologia judaica vulgar, o nome Lilith deriva de «Layil», que significa «noite». O mesmo nome, de acordo com as tradições assírio -babilónicas, significa «demónio feminino» ou «espírito dos ventos».
Lúcifer
O seu nome em hebraico, (הילל בן שחר) significa «estrela da manha», ou «estrela da alvorada», ou «luz da alvorada», estando todas estas expressões associadas ao planeta vénus que antes da alvorada, aparece como a primeira fonte de luz do dia que esta para nascer. Lúcifer é também o mais belo, sábio e poderoso ser criado por Deus, um anjo , ( um querubim), caído cujo o exílio do reino de Deus se deveu á sua tentativa de usurpar o trono do seu pai e ser igual a Deus. Lucifer foi feito a partir do fogo no primeiro dia da criação, é possuidor de doze asas brancas de invulgar envergadura e é o primeiro filho de Deus. Sobre Lúcifer, fala o Livro de Isaías:
: "Como caíste desde o céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste cortado por terra, tu que debilitavas as nações! E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, aos lados do norte. Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo. E contudo levado serás ao (Sheol), ao mais profundo do abismo.".
Isaías 14:12-15
Este texto representa, ( a pretexto de se dirigir a um rei terreno), a própria historia de Lúcifer, o primeiro filho de Deus, ( mais bela e sabia criatura, conhecida pelo cognome de «o portador da luz», a quem o Pai entregou o poder sobre a morte), que se havendo rebelado contra o seu pai por a Ele se desejar tornar igual, acabou expulso do reino celestial, exilado para sempre no «sheol», ou o «mundo dos mortos».
Por se opor ao seu pai e á tirania desse Deus HYHV, o seu filho exilado passou a chamar-se «opositor» ou «adversário», que em hebraico se escreve: «Satã». «Satã» não é por isso um «nome» que designa uma entidade em particular, mas antes um «titulo» ou um «adjectivo» que define todo aquele que de «opõem» ao deus HYHV.
Porque na verdade Lucifer e Satanás são duas entidades diferentes, a Igreja na sua teologia oficial não considera Lúcifer o «Diabo», mas apenas um «anjo caído» - Petavius, De Angelis, III, 3, 4
Lucifer era um anjo de Luz que havendo-se rebelado contra o seu pai, gerou uma guerra celestial. Havendo-a perdido, Lúcifer e os todos os anjos que o apoiaram, ( cerca de 1/3 dos anjos dos céus), foram banidos da presença de Deus e exilados no mundo dos mortos, ou «Sheol». Lúcifer é também conhecido por ser o «portador da luz», pois é o anjo da sabedoria . Lúcifer tentou oferecer a sabedoria a Eva, dando-lhe a provar o fruto da arvore do conhecimento, ( conforme no livro de génesis), facto que acabou gerando a expulsão de Adão e Eva do paraíso. Algumas tradições místicas hebraicas afirmam que Caim é filho de Lúcifer e não de Adão, facto pelo qual Deus desgostava dele e o rejeitou, conduzindo-o ao homicídio de Abel. Afirmam também certas tradições místicas que foi contra Lúcifer que Jacob lutou, pois Lúcifer era o anjo guardião de Caim e confrontou Jacob, desejando vingar-se do seu protegido. Lúcifer pode facultar sabedoria sobre todos os mais profundos segredos místicos e do oculto, assim como pode conceder um dos 6 dons das trevas.Lucifer é também pai de Mammon, e possui 5 consortes, sendo que Lilith é a sua imperatriz.
Lucifuges
O demonio Lucifuges é um espirito da noite, detêm o titulo de Marques dos infernos. Este é um demónio das trevas com grande aversão á luz, e é um espírito de vingança extremamente perigoso, que pode matar apenas pelo seu toque ou pelo seu mero sopro.
Mammon
Mammon é um demónio relacionado com a avareza, que igualmente é responsável pela concessão de riquezas. De acordo com algumas fontes demonológicas, Mammon é o filho do Diabo.
Mammon é filho de Lucifer e Lilith, o fruto primogénito do casal que governa os infernos.
Caim e Asmodeus são seus meios irmãos, uma vez que:
- Caim nasceu da relação sexual entre Lúcifer e Eva, (é por isso um Nefilim, raça híbrida, fruto das relações entre anjos e mulheres humanas, uma casta odiada por Deus e que foi motivo do dilúvio), sendo irmão de Mammon por filiação do pai.
- Asmodeus nasceu da relação entre Lilith e Adão, sendo que é por isso meio irmão de Mammon por filiação maternal.
Mammon, Asmodeus e Caim constituem a trindade dos primeiros primogénitos.
Naberius
Naberius é um demonio referenciado na obra Lemegeton, assim como na Pseudomanarchia Daemonum, e é um espírito infernal que pode conceder grande sabedoria nas áreas da lógica aplicadas á grande arte da persuasão, das quais ele é um mestre inspirador. Por tudo isso, é também um demónio que pode garantir grandes honrarias, reconhecimentos e louvores.
Nahemah
Nahema é um demónio feminino, o demónio da sedução. A sexualidade e o desejo carnal são os seus domínios de influência sobre o ser humano.
Nahemah é um Sucubus, e por alguns demonologistas é considerada a princesa dos Sucubus. A rainha desta classe de demónios, é Lilith.
Nefilins
O termo Nefilins, advem etimologicamente do hebraico נְפִלנ ְפִיל , que significa: "os que fazem os outros cair".
Os Nefilins são descritos como "os poderosos da Antiguidade" ou os “heróis da antiguidade”.
Segundo o Livro de Génesis e outros textos apócrifos anteriores, um conjunto de 200 anjos tinha a seu cargo a observação dos destinos da humanidade e a esses chamavam-se os «vigilantes». Entre eles encontrava-se Satã, Azazel e muitos outros. Os 200 anjos desejaram carnalmente as mulheres dos homens, e abandonaram os céus para se unirem a ela. Os anjos caídos tomaram assim as mulheres que escolheram para si, tiveram relações com elas e desposaram-nas. Dessas uniões entre anjos e mulheres nasceram filhos e a esses filhos chamaram-se Nefilins. Trata-se de uma raça híbrida, que era o cruzamento entre anjo celeste encarnado e mulher humana. Em troca das relações sexuais com as mulheres, os anjos ensinaram-lhes a ciência, a astrologia e a magia negra. Os filhos desta união, ( os nefilins), possuíam poderes sobrenaturais e foram conhecidos como os «heróis da antiguidade»; nas civilizações greco-romanas, tais seres foram chamados de «semi-deuses».
Dizem certas fontes que os nefilins eram monstros. Nada podia estar mais errado e prova disso encontramos nas próprias escrituras. Sabemos por fontes hebraicas ancestrais que Caim foi fruto da relação entre Lúcifer e Eva, motivo pelo qual Deus o rejeitou. Ora, Caim era por isso fruto da relação entre um anjo e uma humana, e no entanto era de aparência humana perfeitamente normal.
O Deus HYHV considerou que a união entre anjos e humanas era contrária à própria natureza tanto dos humanos como dos anjos, e por isso contra-natural e logo abominável;
ainda mais, a concessão da sabedoria aos humanos, ( desde as ciências, á astrologia, á magia negra, etc), era uma violação das regras divinas que também separavam anjos e humanos, uma vez que desde o inicio, já no paraíso Deus havia proibido que os humanos acedessem á arvore da sabedoria;
por último, a raça de nefilins simbolizava tudo o que mais era abominável a Deus: estes seres não eram nem anjos nem humanos, possuíam um poder que ultrapassava o que era permitido aos humanos, podiam conceder sabedoria e feitos que levassem os humanos a evoluir fora dos limites impostos, e eram pela sua natureza semi-divina facilmente idolatráveis, o que para o Deus HYHV ,(um deus ciumento), deixar de o adorar para adorar outros seres celestes, é a maior das afrontas.
Segundo as escrituras, por tudo isto Deus arrependeu-se da criação e enviou o dilúvio que tudo destruiu,
e do qual apenas Noé e os seus familiares sobreviveram.
Segundo a tradição judaico cristã, quando o dilúvio devastou a face da terra,
os anjos que abandonaram os céus, incorporando e assim casando com as mulheres, desincorporaram e assim regressaram á sua forma celeste. Contudo, já não podiam regressar á presença de Deus, pelo que se transformaram em demónios.
Também os espíritos dos nefilins, ( que morreram no dilúvio), foram condenados a vaguear eternamente pela terra, também eles transformando-se em espíritos impuros ou demónios.
Pazuzu
O demonio Pazuzu é o demonio da pestilência, o demónio dos ventos infernais do sudeste. O demónio Pazuzu pode ser invocado para auxiliar á expulsão de outros espíritos nos exorcismos.
Sallos
O elemento no qual este demonio pode facilmente incorporar, é na agua. Este demónio encontra-se referenciado no Lemegeton, assim como na Ars Goetia, e é um dos duques do inferno, com trinta legiões de espíritos sob sua ordem e comando. O demónio Sallos é um espírito perito em assuntos afectivos e carnais entre homens e mulheres.
Samael
Samael é o demónio relacionado com a morte. A consorte deste demónio é Lilith,( ver Lilith), rainha do palácio do inferno e a mãe de todos os demónios. Samael esta também relacionado com os pecados da ira e da violência, ao passo que concede o poder da pratica da magia negra.
Para alguns demonologistas, antes da sua queda, Samael era a mais alta entidade celestial no trono de Deus, e é na verdade o anjo da morte. Há quem afirme que Samael não é um anjo que haja sido banido por Deus, mas que antes de exilou por vontade própria.
Satanachia
O demónio Satanachia é um dos grandes generais dos infernos e a sua influencia faz-se sentir com mais poder durante a fase da lua crescente. Este demónio pode-se manifestar no nosso mundo na forma de uma flor ou de um insecto venenoso. Satanachia tem a faculdade de poder aliviar as dores.
Satanás ou Satã
O termo Satã advêm do hebraico שָטָן, ,(em árabe شيطان), que significa «acusador», ou «adversário», ou «opositor». O termo em si, não se refere a nenhuma entidade nem é um nome em particular, mas antes um adjetivo qualificativo ou uma espécie de título, uma vez que todo aquele que seja um «opositor» ou «adversário» do Deus Javé é um «Satanás».
As religiões monoteístas identificam Satã com a encarnação do mal, enquanto que em certos meios teológicos do oculto, ele é apenas uma entidade espiritual que se opõem á tirania do Deus Javé.
Satã embora tenha sido um anjo criado por Deus, é tido como um dos anjos que se rebelou contra Deus. È comum o erro de confundir Satã com Lúcifer, embora ambos não sejam a mesmta entidade: enquanto que Lúcifer é o filho de Deus, (por isso, o «portador da Luz»), que se rebelou contra o seu próprio Pai e desejou usurpar-lhe o trono celestial, ( tendo sido por isso exilado dos céus), Satanás é um anjo que simplesmente abandonou o reino dos céus. Enquanto que Lúcifer é um rebelde que se opõem a Deus, ( o seu Pai), e acabou exilado, Satã é um anjo desertor que de livre vontade abandonou o seu lugar no reino celestial.
Satã fê-lo para descer á terra e amar as filhas dos homens, as belas mulheres que ele cobiçou para si mesmo.
Ao abandonar o céu para se unir carnalmente ás mulheres, Satã fez-se acompanhar de seguidores, uma cerca três centenas de anjos que desceram á terra. Foi Satã,( e os seus seguidores), que num acto de rebeldia contra Deus, entregaram á Humanidade o saber sobre todas as ciências: astrologia, astronomia, física e química, os segredos da fabricação de metais, as leis, a magia, etc.
Foi também da união entre Satã ,(e os seus anjos seguidores), com as mulheres, que nasceu a raça nefilim.
Urobach
Urobahc encontra-se mencionado na Ars Goetia e no Lemegeton. Urobach, é um demonio que se pode manifestar neste incorporando num cavalo. Este é um dos príncipes do inferno, que tem a capacidade de dar a saber sobre coisas passadas, presentes e futuras, ao mesmo tempo que pode conceder grandes honrarias.
Zagan
O demonio Zagan é o demonio da falsificação ou da criação de falsidades que parecem ser reais. Este demónio é um dos presidentes das regiões infernais. O demónio Zagan é também capaz de conceder boa disposição e sentido de humor, ao mesmo tempo que tem a capacidade de transformar agua em vinho, e vinho em sangue.
Zepar
O demonio Zepar é uma deidade da Guerra, um espirito infernal possuidor de trinta legioes de seres demoniacos sob sua autoridade. Este demónio pode seduzir as mulheres de forma irresistível, mas também as pode tornar estéreis.
Ziz
O demónio Ziz é uma entidade que assume a forma de um pássaro gigante de normes proporções, cuja a envergadura de apenas uma das suas asas pode cobrir todo o sol. Este demónio pertence á categoria de entidades bestiais, tal como Leviatã – ver Leviatã –

Trabalhos de magia negra para prosperidade e riquezas
O rei Salomão foi o rei mais rico, prospero, bem-afortunado e poderoso do seu tempo. Todas as demandas que o rei desejava vencer corriam conforme os seus desejos, todos os empreendimentos que o rei empreendiam tinham sucesso, a boa sorte acompanhava-o sempre nos momentos cruciais. Milagrosamente, nem má sorte, nem impedimentos conseguiam fechar os caminhos deste rei. Por isso mesmo o lendário rei Salomão prosperava sempre, de tal forma que se tornou um dos mais poderosos monarcas dos seus tempos. Porem, aquilo que muitos não sabem, é que tudo isso foi alcançado através da magia Salomónica, que é a magia negra conforme Salomão a praticava. È essa a magia negra que favorece a boa sorte na prosperidade, nos negócios, nos empreendimentos.

Disse John Milton ( 1608-1674) na sua obra «Paradise Lost», que milhões de criaturas espirituais vagueiam andando pela terra, invisíveis aos nossos olhos humanos, tanto quando estamos acordados, como quando dormimos. E são criaturas reais, tao reais como nós mesmos. È precisamente sobre essas criaturas – e para essas criaturas – que a magia negra e os trabalhos de magia negra dos bruxos dirigem a sua atenção, e invocação. Um dos mais antigos exemplos dessa invocação de espíritos e almas para causarem efeitos neste mundo, está historicamente documentada e é visível na história do rei Salomão, e dos seus feitos de magia negra.

Desde o início, que a magia praticada por Salomão sempre se debruçou essencialmente sobre as formas de invocar e controlar espíritos. Sendo que muitos desses espíritos eram demonios, então Salomão dedicou-se àquilo que mais tarde seria chamada de Magia Salomónica, que é um dos ramos da Magia Negra e dos trabalhos de magia negra.

O medico Bávaro Joahannes Hartlieb ( 1400-1468), foi um daqueles que se dedicou a pesquisar sobre as artes proibidas da magia negra, a catalogou uma serie de grimórios. Hartlieb deu assim valiosas referências sobre alguns dos mais míticos e famosos grimórios de magia negra. Alguns deles eram provenientes dos saberes do rei Salomão, tais como: Sigillum Salomonis, Clavicula Salomonis, Hierarchia, Shemhamphoras, Algumas destas obras eram atribuídas ao rei Salomão, o famoso monarca hebraico que terá reinado entre 970 a 928 aC. Sobre a verdade da vida e obra deste lendário rei, atestou o historiador Flavius Josephus, que no primeiro século depois de Cristo, aludiu sobre a magia salomónica, dando testemunho dos seus poderes. Foi então que se soube que foi através de magia negra – invocando, controlando e comandando demónios – , que o rei Salomão conseguiu a histórica tarefa de erguer o majestoso Templo de Jerusalém, assim como acumular incalculáveis riquezas.

No seu tempo, o lendário rei Salomão foi um dos homens mais ricos do mundo civilizado de então, e porem sabe-se que não foi apenas através de meios normais que o conseguiu, mas tambem valendo-se da Magia Negra. A boa sorte e sabedoria bafejavam cada empreendimento a que o rei deitava mãos. Os negócios prosperavam, as relações comerciais floresciam sempre em seu favor, as riquezas acumulavam-se, todos os impedimentos e obstáculos pareciam removidos do caminho do monarca. Quanto a mulheres e esposas, diz a Bíblia que tinham mais de 700, e conseguia ter a qualquer uma que desejasse. O sucesso do rei Salomão era assombroso em todos os aspectos da sua vida. E muito tempo depois, soube-se que isso sucedeu porque quando Deus em sonho perguntou ao rei sobre aquilo que ele mais queria, o rei respondeu não escolhendo nem ouro nem prata, mas sim pediu apenas «sabedoria». Por isso, Deus concedeu-lhe a sabedoria que ele queria, bem como concedeu-lhe secretamente a sabedoria de saber todas as coisas sobre o oculto, sobre os espíritos, e sobre o reino das almas dos mortos. Tendo essa «sabedoria», o rei invocou, domou e colocou ao seu serviço todo o tipo de demonios e espíritos de trevas, e estes prestavam-lhe todo o tipo de serviços, fosse protegendo-o de má-sorte, forte abrindo-lhe caminhos na boa sorte, fosse ajudando a que os seus empreendimentos corressem sempre bem.

O grimório medieval Picatrix fala sobre o selo real do monarca que estava inscrito do seu anel, onde estão gravados os sigilos místicos que permitem invocar e domar os demónios, o que na verdade constitui uma prática de magia negra. Igualmente, há varias menções semelhantes aos livros do rei Salomão na obra do erudito monge bizantino Michael Psellus ( 1017-1978).

Por outro lado, Johannes Trithemius, um académico alemão e estudioso do oculto, catalogou extensivamente os textos de «Clavicula Solominis», em 1508. Outro académico alemão e estudioso do oculto, Johannes Reuchlin, também descobriu e sistematizou vários textos cabalísticos em 1517, também atribuídos aos saberes do rei Salomão, que estavam sob o pseudónimo de Raziel. A obra «Schemhamphoras», também fala sobre os 72 espíritos que Salomão comandava com a sua sabedoria de magia negra. Estes são os mesmos 72 espíritos encontrados na obra «Pseudomonarchia Daemonum» de 1577, um grimório de magia negra, assim como no livro «Discoverie of Withcraft» de 1584, de Reginald Scot. Em 1508, Trithemius também mencionava uma obra de nome «De Officio Spirituum», atribuída a Salomão.

O demónio Ophiel, também chamado de Oriphiel em certos grimórios, é um dos Demónios Jâmblicos ou demónios Olímpicos, classificados pelo célebre filosofo Jâmblico ( 245 – 325 d.C), em nome de quem foram nomeados os demónios Olímpicos. O célebre filosofo Romano Jâmblico estudou ciências ocultas com os Caldeus, e foi discípulo de Porfírio, o Fenício ( 233 – 304) que também estudou os grandes mistérios ocultos da magia Fenícia. Foram estes os grandes povos e mestres que s. Cipriano, o bruxo, (f.258 d.C), conheceu na sua juventude, e com quem iniciou os seus estudos ocultos. Este demónio Ophiel é regente das forças astrais de Mercúrio, forças favorecedoras das actividadades comerciantes, mercantis e ligadas ao dinheiro. A sua capacidade para gerar vibrações atractivas de ouro e dinheiro é magnética e prodigiosa, motivo pelo qual os bruxos da Idade Média, ( inspirados nos textos de s. Cipriano, o bruxo), recorriam á sua invocação para favorecer assuntos financeiros e de prosperidade, sempre com grande sucesso.

Astaroth ou Astarte, segundo o indicado por vários antigos grimórios, é o tesoureiro do Inferno. Astaroth é por isso um demónio de enorme poder naquele reino, e é um dos demónios que podem conceder vastas riquezas. Astaroth foi também um dos sete príncipes do Inferno que visitou o celebre Fausto. Já Cipriano o bruxo (f.258 d.C), e o seu pacto com o Diabo, serviu de base a importantes obras escritas sobre a tradição mística de pactos demoníacos, como Cyprian von Antiochen und die Deutsche Faustsage , de publicado em Erlangen, 1882, e que relaciona Cipriano ao célebre pacto de Fausto, de quem Mephistopheles era seu espírito demoníaco familiar. Através desse Pacto, s. Cipriano, o bruxo, obteve conhecimento das formulas para invocar demónios como Astaroth e Ophiel, que tem o poder de conceder os ventos da boa-sorte e favorecimento em assuntos de dinheiro.

John Milton ( 1608 – 74), foi o autor de «Paradise Lost», um dos mais célebres poemas demonológicos e esotéricos, terminado em 1663. Há quem afirme que o autor teve uma verdadeira devoção artística a Satanás, assim como há quem o classifique como um brilhante demonologista que expressou pela poesia alguns dos mais preciosos saberes ocultos. Entre os demónios que Milton descreve na sua obra, encontra-se Mammon, o demónio da avareza, aparece no Livro II de Paradise Lost, como um demónio obcecado pelas enormes riquezas que existem debaixo da terra, como filões de ouro, diamantes, prata, tesouros perdidos repletos de moedas de e jóias, etc. O demónio Mammon muitas vezes argumenta que ao invés dos demónios andarem a esticar as mãos a Deus, ou a lançar tentações ao Homem, deveriam antes dedicar-se ao mundo subterrâneo, e explorar as suas imensuráveis riquezas. Este demónio é responsável por conceder riquezas, e porem é difícil ser persuadido a fazê-lo, senão através dos meios certos que apenas certos bruxos conhecem.

O Frei André Thévet ( 1502 – 1590), conta na sua obra como testemunhou que parte de um tesouro enterrado na ilha de Paros foi descoberto por intervenção de uma invocação a Satanás, e fazendo-se apelo ao demónio Mammon.

São todos estes e muitos outros intemporais saberes adquiridos e passados ao longo dos milénios, que compõem a fonte da sabedoria oculta, onde ao longos dos milénios bruxas, bruxos, padres satânicos e freiras satânicas foram beber para empreenderem na feitura dos mais poderosos trabalhos de magia negra. O próprio rei Salomão recebeu tais conhecimentos, e praticou as mais fortes magia negras para a riqueza e prosperidade. Por isso, todas as demandas que o monarca desejava vencer corriam conforme os seus desejos, todos os empreendimentos que o rei empreendiam tinham sucesso, e a boa sorte acompanhava-o. Por isso, mesmo apesar dos obstáculos aparecerem, porem o lendário rei Salomão prosperava sempre. E tal, foi alcançado através da magia Salomónica, que é a magia negra conforme Salomão a praticava. È essa a magia negra que favorece a boa sorte na prosperidade, nos negócios, nos empreendimentos. Use dela, conforme o rei Salomao usou, e conforme já tantas outras pessoas usaram, e hoje em dia estão realizadas nos seus projectos pessoais, empresariais e financeiros.

Trabalhos para prosperidade?

Amarrações da paixão
O famoso «Compendium Maleficarum» , ou o «Compêndio das Bruxas» de 1608, do notório padre e demonologista Italiano Francesco-Maria Guazo (n. 1570), no capitulo VI do Livro I, faz nota sobre os famosos trabalhos de magia negra de são Cipriano (f. 258 d.C), e como eles foram suportados pelo pacto que o bruxo Cipriano fez com o Diabo, e que lhe concedeu preciosos conhecimentos ocultos. E alguns dos mais famosos trabalhos do bruxo Cipriano era fortíssimas amarrações. Conforme o bruxo Cipriano, também outros bruxos ao longo da historia fizeram semelhantes amarrações, e também eles ficarem eternizados na historia.

Jacques Collin de Plancy ( 1793 – 1881) célebre ocultista e demonologista Francês, autor do influente «Dictionnaire Infernal», um tratado de demonologia publicado em 1818, faz nota sobre um bruxo que existiu em França de nome Hélias. O bruxo Hélias viveu por volta dos anos de 1635 não muito longe de Notre-Dame, em Paris, e tinha um demónio que falava consigo através do fogo, desse modo dando-lhe instruções sobre a forma de praticar os mais fortes trabalhos de magia negra. E a verdade, é que os trabalhos executados conforme os saberes ditados pelo demónio, davam sempre os mais espantosos efeitos. Dizia-se que alguns dos seus mais famosos trabalhos de magia negra eram amarrações que faziam as criatura embruxadas arder em fogo de paixão, conforme era o fogo através do qual o demónio falava com Hélias.

Francois de Montmorency ( 1628 – 1695 ) foi um outro famoso bruxo que viveu em França, e que foi levado ás artes da magia negra através de uma bruxa de nome Dupin. A jovem bruxa Dupin seduziu François, seduzindo-o com a sua beleza, e encantando-o com o poder que os conhecimentos das artes negras ofereciam. François entregou-se assim aos caminhos da magia negra, e assinou pacto com o seu sangue num documento que a jovem bruxa Dupin conservou sempre consigo. Diz-se que o bruxo François assistiu á apresentação do seu próprio pacto ao Diabo, pois que foi a bruxa que lho levou durante a celebração de um Sabbat satânico, onde ali e na presença de François, se entregou lascivamente ao demónio. Dai em diante François passou a realizar fortes trabalhos de magia negra. Tamanhos foram os feitos que os seus bruxedos alcançavam, que ganharam grande reputação, e a sua fama acabou por chegar aos ouvidos do rei Luís XIV ( 1638 – 1715). As suas amarrações eram tão fortes que andavam a causar escândalos de adultério por toda Paris, o que levou o rei a assinar, em 1682, uma ordenança contra as artes desses reputados bruxos e bruxas. Porem de nada serviu, pois as amarrações continuaram a ser produzidas, para grande regozijo da vasta clientela do bruxo.

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Amarrações da sedução
Os trabalhos de amarração são trabalhos de magia negra que foram mencionados por Jean Bodin (1520-96), um jurista e filosofo francês, autor da notória obra «De lá Demonomanie des Sorcieres» , publicada em Paris, no ano de 1580 . As obras deste celebre demonologista descreveram as suas observações pessoais sobre casos verídicos de bruxas, de bruxaria, de magia negra e de trabalhos de magia negra. Algumas das mais famosas bruxarias de magia negra, eram as amarrações, sendo que na Idade Media as amarrações tinham o nome de «Ligatures», ou «ligaduras», ou «nós das bruxas», ou «escadas das bruxas».

Nicolas Remy( 1530 – 1612), foi um demonologista Francês que presenciou pessoalmente vários casos verídicos de bruxas, bruxaria e trabalhos de magia negra. Com as conclusões que retirou das suas experiências e observações, Nicolas Remy escreveu a obra «Demonolatreiae», publicado em 1595. Nicolas Remy faz nota de como as bruxas fazem uso de pós de magia negra para diversos fins. Um desses fins, eram as amarrações. Alguns desses pós criam um intenso chamariz a certos demónios que agem em assuntos amorosos, como por exemplo o demónio Furfur , que é um dos 72 Espíritos de Salomão, um demónio a quem lhe agrada incorporar tanto numa serpente, como num veado, como em raios e trovoes. Este demónio é particularmente eficaz em assuntos de natureza conjugal e amorosa.

Por volta dos anos de 1588, e bruxo Jacobus da região de Laack Abbey, na Alemanha, contava como o demónio lhe tinha instruído sobre a feitura de pós mágicos que tanto lhe permitiam ter as mulheres que se desejasse, como igualmente fazer sumir qualquer senhora com que se aborrecesse. E conforme o bruxo o fazia para sí mesmo, ele também o fazia para uma inúmera clientela que e procurava em busca das suas amarrações.

Jacques Collin de Plancy ( 1793 – 1881) célebre ocultista e demonologista Francês, autor do influente «Dictionnaire Infernal», um tratado de demonologia publicado em 1818, dá nota de como as maldiçoes lançadas pelas bruxas através dos seus trabalhos de magia negra, podem incutir um amor pela esposa de outro homem, ou pelo marido de outra mulher.

Por volta dos anos de 1488, na localidade de Knaresborough, North Yorkshire, existiu uma famosa bruxa de nome Ursula Sonteil. A bruxa Ursula era popularmente conhecida por Mãe Shipton. A bruxa Ursula tinha nascido numa noite de verão tempestuosa, numa caverna húmida que ficava junto de um poço, motivo pelo qual o poço se chamaria Poço da Mãe Shipton. A mãe de Ursula fora uma bela órfã de nome Agatha que aos quinze anos foi visitada pelo Diabo, incorporado por possessão demoníaca num atraente cavalheiro. O homem era encantador, sábio, e prometeu ajudá-la para o resto da vida, desde que a jovem aceitasse Satanás como seu Senhor, e se entregasse á magia negra. A bela Agatha encantou-se pelo cavalheiro, tendo-se-lhe entregue e celebrado pacto com o Diabo junto daquele poço. Agatha engravidou do nobre cavalheiro, e deu á luz perto do mesmo poço onde se havia entregue ao Diabo. Desde jovem que na localidade a chamavam de filha do Diabo, e porem, apesar disso Abade de Beverley gostava da criança, e deu-lhe baptismo. Contudo, tal como a sua mãe era bruxa, Ursula também nasceu com o sangue da bruxaria a correr-lhe nas veias, e quando a sua idade chegou, ela entregou-se carnalmente ao Diabo na caverna junto daquele poço, ali profanando o seu sacramento de baptismo, e convertendo-se em bruxa. Muitos anos depois de ter falecido, o seu espectro na forma de um vulto ainda era visto a rondar o poço, e a vaguear perto da caverna onde foi tomada pelo Diabo, pelo que ninguém se atrevia a andar por aquelas partes do campo quando anoitecia. Conforme mãe e filha tinham sido seduzidas pelo Diabo, pois também mãe e filha eram famosas por lançar bruxedos que seduziam fosse quem elas desejassem. Essas eram as celebres amarrações da bruxa Ursula, a quem ninguém escapava. Uma vez contaminada pela amarração, a pessoa acabava sempre enamorada e seduzida por quem a tinha mandado amarar. Não havia escapatória. Eram as amarrações da sedução.

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Amarrações da sedução
O célebre matemático e ocultista Inglês John Dee, ( 1527 – 1608), era um homem de grande erudição, que serviu pessoalmente a própria Rainha de Inglaterra Elizabeth I ( 1533 – 1603). A Biblioteca de John Dee continha grimórios como o Malleus Maleficarum ( 1486), dos demonologistas Jacob Sprenger ( 1438 – 1495), e Heinrich Kramer, ( 1430 – 1505); o «Compendium Maleficarum» , ou o «Compêndio das Bruxas» de 1608, do notório padre e demonologista Italiano Francesco-Maria Guazo (n. 1570); o Fustis Daemonum de Hieronymus Meg; e o De Praestigiis Daemonum do notório demonologista Johanes Weyer ( 1515 – 1588), discípulo do célebre ocultista Cornelius Agripa ( 1486 – 1535). Dee foi igualmente amigo pessoal do célebre jurista e filosofo francês Jean Bodin ( 1520-96), autor da notório grimório «De lá Demonomanie des Sorcieres» , publicado em Paris, no ano de 1580. John Dee foi autor do Monas Hieroglyphica ( 1583), nos quais se debruçou sobre o estudo de certos sigilos ocultos, e o seu poder invocatório de entidades e forças espirituais. John Dee interessou-se imenso pelo contacto com espíritos e demónios, tendo sido bem-sucedido nesses ritos, havendo contactado com vários espíritos de falecidos e demónios. Por causas dessas suas artes de magia negra, Dee ganhou a reputação de ser o bruxo da corte da Rainha de Inglaterra. E tais artes sempre produziram os mais fortes resultados, caso contrario não andariam Reis e Rainhas a investir nesses meios ocultos.

Edward Fairfax ( 1580 – 1635), era um professor, estudioso, autor e poeta. Foi um dos fundadores da Escolha Moderna de Poesia Inglesa, associado a grandes poetas como o célebre Edmund Spenser ( 1552 – 1599), autor do notável The Faerie Queene. Edward nasceu em Denton, foi educado em Leeds, e casou-se com a senhorita Laycock da vila de Copmanthorpe, havendo depois isto residir para Newhall, no vale de Washburn. Foi ali que nasceu a sua primeira filha Elizabeth em 1606. , havendo depois tido mais duas filhas de nome Helen e Ann. Foi depois morar para Leeds, e em 1619 regressou a Newhal com a sua familia, onde permaneceu ate a sua morte em 1635. O professor e poeta, foi testemunha de acontecimentos verídicos de magia negra e bruxaria, cujos evento reais o inspiraram a escrever um livro.

Assim, no ano de 1621, deu-se a publicação do seu notório grimório Daemonalogia: discourse on witchcraft as ir was acted out in the Family of Mr. Edward Fairfax of Fuystone, no qual são testemunhados eventos reais que comprovam a existência da magia negra, da bruxaria e dos seus efeitos verídicos.

Foi por volta dos dezanove anos que Helen, uma das filhas de Edward, conheceu um cavalheiro que a encantou, e lhe propôs casamento, e lhe prometeu que faria dela uma rainha na condição que não fosse celebrado numa Igreja, e que Helen renunciasse á sua fé. Havendo Helen negado tal possibilidade, o cavalheiro desapareceu inexplicavelmente, para nunca mais ser visto. Porem, Helen começou a ser visitada nocturnamente por uma bruxa idosa de nome Jannet. Helen perguntou-lhe como é que se tinha tornado bruxa, ao que ela lhe respondeu que depois de enviuvar, se tinha encontrado com um atraente cavalheiro na charneca. O cavalheiro consolou-a no seu luto de viuvez, prometeu-lhe que daí em diante nada lhe faltaria. Desse modo, Jannet fez conforme o homem lhe pedira, e renunciou á Igreja, tendo-se-lhe entregue carnalmente, e depois celebrado pacto com o Diabo. E em troca, o demónio tinha-lhe ensinado as artes da magia negra, que abriam portas a grandes feitos. Aquando do pacto, a bruxa tinha recebido um espírito demoníaco familiar que incorporava num gato preto de nome Gibbe, e esse demónio ajudava-a em todas as suas bruxarias, fosse revelando-lhe formulas ocultas, fosse indo contaminar as vítimas dos bruxedos com a magia negra. Foi dessa forma que a bruxa usava de ervas, pós e poções magicas que o seu espírito familiar lhe ensinou a produzir, e realizou grandes trabalhos de magia que ajudaram as pessoas das redondezas a resolver os seus problemas. Muitos deles, problemas matrimoniais, e amorosos.

Disse-lhe a bruxa que o jovem cavalheiro que tinha proposto casamento a Helen, era exactamente o mesmo que dezenas de anos antes a tinha tornado bruxa. Só que enquanto a bruxa Jannet tinha envelhecido, o cavalheiro continuava tão jovem como há décadas. O caso era real, e acabou por ser mencionado na obra de Edward Fairfax. E conforme o demónio seduzia as suas bruxas com tamanha intensidade, pois também retribuía ás bruxas conhecimentos ocultos que as permitiam seduzir fosse quem fosse que as bruxas desejassem. Desse modo, a bruxa Jannet era procurada com uma abundante clientela que vinha de todos os cantos da região, porquanto a pessoa uma vez amarrada por uma amarração de sedução da bruxa, acabava sempre por se ir entregar a quem a tinha mandado amarrar. E entrega-se encantada e seduzida, de uma forma que ninguém conseguia explicar. Sempre.

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Amarrações da sedução
No «compendium maleficarum» , ou o «Compêndio das Bruxas» de 1608, do padre Italiano Francesco-Maria Guazo (n. 1570) , são descritas as varias finalidades para que uma bruxaria podia servir, assim como os seus poderosos efeitos. O padre observou pessoalmente casos de bruxaria, tendo sido testemunha dos poderosos efeitos da magia negra. E um desses efeitos, era gerar afectos e incendiar amores apaixonados.

O notório padre e ocultista Montagne Summers (1880- 1948), nos seus estudos sobre o famoso grimório de magia negra Demonolatry ( 1595), faz menção a uma bruxa Francesa de nome Brunehaut, que viver por volta dos anos de 1513. A bruxa Brunehaut era famosa pela sua habilidade no encantamento de homens, sendo certo que tanto lhes podia fazer acender o fogo da paixao, como deixa-los frouxos de impotência, através dos seus trabalhos de magia negra chamados «l’aiguillette», que é aquilo a que nos dias de hoje se chamam de amarrações.

Os mesmos trabalhos de magia negra foram mencionados por Jean Bodin (1520-96), um jurista e filosofo francês, autor da notória obra «De lá Demonomanie des Sorcieres» , publicada em Paris, no ano de 1580 . As obras deste celebre demonologista descreveram as suas observações pessoais sobre casos verídicos de bruxas, de bruxaria, de magia negra e de trabalhos de magia negra. Algumas das mais famosas bruxarias de magia negra, eram as amarrações, sendo que na Idade Media as amarrações tinham o nome de «Ligatures», ou «ligaduras», ou «nós das bruxas», ou «escadas das bruxas».

Em 1428, a Itália da Idade Media teve uma das suas mais famosas bruxas da época, a bruxa Matteuccia. A bruxa residia nos arredores de Perugia, perto de Umbria, no centro de Itália. A bruxa era conhecida por usar uma unção esfregada pelo seu corpo nu, que invocava irresistivelmente o Diabo. A fórmula da unção havia sido escrita há muito por uma velha bruxa, e foi-lhe dada pelo próprio Demonio. Usando-se da unção no corpo de uma bruxa, a sua fragrância atraia o Demónio de forma quase imediata, vindo ele sempre com desejo ardente de possuir a bruxa, para depois lhe conceder todos os favores que lhe fossem pedidos. A formula era feita a partir de alguns ingredientes conhecidos, e outros desconhecidos. Entre aqueles que se conheciam, estava a gordura de defuntos que não houvessem sido baptizados, cascos de mula-fêmea, penas de certas aves, ossos de defuntos pagãos da antiguidade, e outros mais ingredientes, tudo ardido e reduzido a um pó, que depois era usado para fabricar o unguento. Por dominar tais fórmulas que até ao Diabo seduziam, é que a bruxa ficou famosa pelos seus trabalhos de magia negra para trazer o amor de volta, pois que se nem demónios lhe resistiam, então ainda menos os homens embruxados. A bruxa Matteuccia celebrava os seus sabbat satânicos junto da árvore de nogueira de Belavento, onde ali se reuniam bruxas e demónios para prestarem culto a Satanás. Nesses sabats, juravam fidelidade a Satanás, entregavam-se a obscenos festins de devassa luxuria com demónios, prometiam espalhar a obra da magia negra pelo mundo, e produziam trabalhos de magia negra, alguns feitos de ingredientes como gordura de abutres, pó de morcego, e sangue de crias de tenra idade. A bruxa Matteuccia visitava a árvore de nogueira ás segundas, sábados e domingos, que foi quando o Demonio lhe ordenou que ali fosse. Dai a bruxa ia para a casa de uma senhora de nome Andreucia, no castelo de Montefalco, onde a mulher lhe reservava criaturas de tenra idade para se lhe sugar o sangue, usado que era nos ritos de magia negra. A rica mulher do castelo encomendava todo o tipo de trabalhos de magia á bruxa Matteuccia, pois as bruxarias eram fortes e a sua fama era reconhecida por toda a Itália. A bruxa Matteuccia era famosa pelas suas ajudas maritais, realizando entre outras, as amarrações da sedução. De cada vez que um cavalheiro não conseguia chegar aos afectos de uma senhora, ou de casa vez que uma esposa via o amor do seu esposo esmorecer, ou de cada vez que uma mulher ansiava pela conquista de um amado, a bruxa Metteuccia celebrava os seus ritos ocultos, e era certo que a criatura que embruxa ia-se entregar apaixonadamente a quem a mandou amarrar. E entregava-se como se tivesse sido seduzida de forma intensa, completamente irresistível. Não havia escapatória àquelas amarrações da sedução.

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Amarrações da sedução
No «compendium maleficarum» , ou o «Compêndio das Bruxas» de 1608, do padre Italiano Francesco-Maria Guazo (n. 1570) , são descritas as varias finalidades para que uma bruxaria podia servir, assim como os seus poderosos efeitos. O padre observou pessoalmente casos de bruxaria, tendo sido testemunha dos poderosos efeitos da magia negra. E um desses efeitos, era gerar afectos e incendiar amores apaixonados.

O notório padre e ocultista Montagne Summers (1880- 1948), nos seus estudos sobre o famoso grimório de magia negra Demonolatry ( 1595), faz menção a uma bruxa Francesa de nome Brunehaut, que viver por volta dos anos de 1513. A bruxa Brunehaut era famosa pela sua habilidade no encantamento de homens, sendo certo que tanto lhes podia fazer acender o fogo da paixao, como deixa-los frouxos de impotência, através dos seus trabalhos de magia negra chamados «l’aiguillette», que é aquilo a que nos dias de hoje se chamam de amarrações.

Os mesmos trabalhos de magia negra foram mencionados por Jean Bodin (1520-96), um jurista e filosofo francês, autor da notória obra «De lá Demonomanie des Sorcieres» , publicada em Paris, no ano de 1580 . As obras deste celebre demonologista descreveram as suas observações pessoais sobre casos verídicos de bruxas, de bruxaria, de magia negra e de trabalhos de magia negra. Algumas das mais famosas bruxarias de magia negra, eram as amarrações, sendo que na Idade Media as amarrações tinham o nome de «Ligatures», ou «ligaduras», ou «nós das bruxas», ou «escadas das bruxas».

Em 1428, a Itália da Idade Media teve uma das suas mais famosas bruxas da época, a bruxa Matteuccia. A bruxa residia nos arredores de Perugia, perto de Umbria, no centro de Itália. A bruxa era conhecida por usar uma unção esfregada pelo seu corpo nu, que invocava irresistivelmente o Diabo. A fórmula da unção havia sido escrita há muito por uma velha bruxa, e foi-lhe dada pelo próprio Demonio. Usando-se da unção no corpo de uma bruxa, a sua fragrância atraia o Demónio de forma quase imediata, vindo ele sempre com desejo ardente de possuir a bruxa, para depois lhe conceder todos os favores que lhe fossem pedidos. A formula era feita a partir de alguns ingredientes conhecidos, e outros desconhecidos. Entre aqueles que se conheciam, estava a gordura de defuntos que não houvessem sido baptizados, cascos de mula-fêmea, penas de certas aves, ossos de defuntos pagãos da antiguidade, e outros mais ingredientes, tudo ardido e reduzido a um pó, que depois era usado para fabricar o unguento. Por dominar tais fórmulas que até ao Diabo seduziam, é que a bruxa ficou famosa pelos seus trabalhos de magia negra para trazer o amor de volta, pois que se nem demónios lhe resistiam, então ainda menos os homens embruxados. A bruxa Matteuccia celebrava os seus sabbat satânicos junto da árvore de nogueira de Belavento, onde ali se reuniam bruxas e demónios para prestarem culto a Satanás. Nesses sabats, juravam fidelidade a Satanás, entregavam-se a obscenos festins de devassa luxuria com demónios, prometiam espalhar a obra da magia negra pelo mundo, e produziam trabalhos de magia negra, alguns feitos de ingredientes como gordura de abutres, pó de morcego, e sangue de crias de tenra idade. A bruxa Matteuccia visitava a árvore de nogueira ás segundas, sábados e domingos, que foi quando o Demonio lhe ordenou que ali fosse. Dai a bruxa ia para a casa de uma senhora de nome Andreucia, no castelo de Montefalco, onde a mulher lhe reservava criaturas de tenra idade para se lhe sugar o sangue, usado que era nos ritos de magia negra. A rica mulher do castelo encomendava todo o tipo de trabalhos de magia á bruxa Matteuccia, pois as bruxarias eram fortes e a sua fama era reconhecida por toda a Itália. A bruxa Matteuccia era famosa pelas suas ajudas maritais, realizando entre outras, as amarrações da sedução. De cada vez que um cavalheiro não conseguia chegar aos afectos de uma senhora, ou de casa vez que uma esposa via o amor do seu esposo esmorecer, ou de cada vez que uma mulher ansiava pela conquista de um amado, a bruxa Metteuccia celebrava os seus ritos ocultos, e era certo que a criatura que embruxa ia-se entregar apaixonadamente a quem a mandou amarrar. E entregava-se como se tivesse sido seduzida de forma intensa, completamente irresistível. Não havia escapatória àquelas amarrações da sedução.

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Amarrações da sedução
Lewis Spence (1874 – 1955), notório ocultista escocês e autor da «Enciclopaedia of Occultism» ( 1920), faz nota nos seus escritos sobre a existência do célebre alquimista e bruxo Francês Nicolas Flamel ( f. 1418 ), que através das magia negra conseguiu uma vasta fortuna, assim como detinha a formula de uma poção mágica com a qual prolongou a sua vida até á venerável idade de 116 anos. Famel tornou-se famoso, e as suas poções não se dedicavam apenas a trazer vida prolongada; algumas também geravam fortes efeitos de sedução amorosa, motivo pelo qual o bruxo era abundantemente procurado pelos seus préstimos ocultos. Poções como essas, há séculos que eram usadas pelas bruxas na feitura de amarrações de sedução.

Jacques Collin de Plancy ( 1793 – 1881) célebre ocultista e demonologista Francês, autor do influente «Dictionnaire Infernal», um tratado de demonologia publicado em 1818, dá nota da existência do notório demonologista Frances Alexis Berbiguier (1765 – 1851), que tinha uma experiência pessoa de contacto com espíritos e demónios. Berbiguier, com a ajuda de um bruxo de nome Moreau e una bruxa chamada Vandeval, correspondiam-se com o Diabo através de cartas que lhe escreviam conforme certos conhecimentos ocultos, depois assinadas em sangue de bruxa, e deixadas numa encruzilhada, que é o ponto onde se faz a correspondência com Satanás. A verdade é que aquilo que era pedido nessas cartas ao demónio, caso fosse aceite, não tardava em suceder-lhes diante dos seus olhos. Comprovava-se assim que a existência dos demónios é uma realidade, e a bruxa Vandeval usou muitas vezes desse método para solicitar aos espíritos de trevas amarrações de sedução em favor dos seus clientes. E a verdade, é que inexplicavelmente as pessoas embruxadas apaixonavam-se perdidamente por quem as tinha mandado amarrar. O sucesso da bruxa era notório e tornou-se lendário.

Por volta dos anos de 1570, na localidade de Withby existiu a notória bruxa Jane Cholmley. A bruxa era popularmente conhecida por «Lady Jane», uma vez que era uma senhora de fortuna, e elevado estatuto social. Contudo, a sua fortuna e estatuto tinha sido alcançado através das artes da magia negra. Foi através da bruxaria que Lady Jane tinha amarrado o seu esposo, Sir Francis Cholmley, que seguia a bruxa mansamente por todo o lado, e lhe fazia todas as vontades com grande voluntarismo e doçura. Desde o momento em que a bruxa lhe tinha lançado a sua amarração de sedução, Sir Francis tinha-se enamorado irremediavelmente pela bruxa, e caído nas suas mãos.

O caso tornou-se famoso, e o assunto foi documentado nas missivas pessoais de um membro da família, Sir Hugh Chaolmley, de modo que os eventos sucedidos acabaram por ficar historicamente registados. Anos após o casamento, o seu esposo faleceu, e «Lady Jane» herdou uma considerável fortuna. Não foi que a bruxa tivesse feito algo para que isso sucedesse, mas foi antes o caso daquilo que é comum suceder á maioria das bruxas, que é serem viúvas. Diz-se que o Diabo é ciumento, e quer as suas bruxas apenas para sí mesmo, exigindo-lhes toda a sua atenção, devoção e dedicação. O demónio não gosta por isso de partilhar as suas bruxas, tal conforme o Deus do Cèu não partilha as suas freiras, e as conserva apenas para sí mesmo. Depois de enviuvar, a bruxa Lady Jane dedicou-se inteiramente ás artes da magia negra, e conforme a bruxa lançou a amarração de sedução ao seu marido, pois ela também o fez a muitas outras pessoas que a procuravam secretamente em busca de solução para os seus desgostos amorosos. E as amarrações de sedução da bruxa Lady Jane nunca falhavam. Quem fosse embruxado, acabava sempre enamorado, encantado e irremediavelmente seduzido por quem encomendasse aquela amarração de sedução.

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Amarrações da sedução
Joahannes Trithemius ( 1462 – 1516). O abade beneditino foi autor de mais de oitenta títulos versando sobre preciosos saberes ocultos, e leu todos os grandes grimórios. Entre esses famosos grimórios, estava o Picatrix. A obra consiste em quatro volumes traduzidos em Espanha do Arábico para Latim em 1256, e contem ensinamentos considerados diabólicos. Em 1456, Jean Hertleib, o medico pessoal de Albrecht III, ( 1401- 1460), duque da Baviera, menciona o Picatrix como a obra mais impressionante e perturbadora que ele já havia encontrado nos assuntos do oculto. O padre, escritor e médico francês François Rabelais, ( 1494 – 1553), faz menção da obra ao situar em Toledo, Espanha, a existência do padre satânico que era o autor do diabólico Picatrix, e que era o doutor de uma escola satânica. O livro conseguiu sobreviver aos tempos, e foram depois feitas diversas traduções para Francês, Italiano, Alemão e Hebreu.

Também nos finais do século XIV, um historiador árabe chamado Ibn Khaldun falou sobre sobre o lendário grimório conhecido de todos os eruditos de magia negra, chamado Picatrix., avisando sobre os temíveis ensinamentos diabólicos ali contidos, e dizendo mesmo que o livro era digno apenas de padres do diabo. Sobre este grimório, assim escreveu o historiador: « aquelas são ciências que mostram como almas humanas se podem preparar para exercer influencias e mudanças neste mundo dos elementos, com ou sem a ajuda de seres ou elementos celestiais. Há duas formas de o fazer, a primeira é a bruxaria, e a segunda a arte dos talismãs. Estas ciências foram proibidas e banidas por muitas religiões, porque podem ser altamente prejudiciais, e requerem que os seus praticantes se relacionem com seres espirituais, que não Deus.[ como o Diabo, demónios, espíritos de trevas, espíritos de mortos, etc] »

O livro foi originalmente escrito em arábico entre 1047 e 1051, algures em Espanha. O rei Afonso X de Castilha, ( 1221 – 1284), encomendou uma tradução para espanhol em 1256. Hoje em dia, calcula-se que ainda existam dezassete copias que tenham sobrevivido á voracidade dos saques, destruição e devastação da santa Inquisição. O grimório medieval Picatrix fala sobre o selo real do rei Salomão que estava inscrito do seu anel, onde estão gravados os sigilos místicos que permitem invocar e domar os espíritos de trevas.

No grimório Picatrix, está descrita uma certa fórmula na qual se deve usar de medula de carneiro, e o cérbero de lebre, que devem ser colocados num caldeirão a cozer, até que se torne liquefeito. Adiciona-se depois canfora esmagada, e mistura-se bem. Deve-se depois fazer um boneco de cera, e baptiza-lo pela bênção de são Cipriano com o nome da pessoa que se deseja amarrar. No boneco deve-se fazer um furo na boca, até á barriga. Despeja-se a poção pela boca do boneco, vertendo-a para a barriga do boneco enquanto se diz um encantamento oculto em Latim. Verte-se depois sangue de uma oferenda de tenra idade para a barriga do boneco, repetindo o mesmo encantamento em Latim. Conforme está a suceder no boneco baptizado com o nome da criatura embruxada, também acontecerá á criatura embruxada, e por isso é como se a própria pessoa estivesse a beber aquela poção com a sua própria boca. Por vezes, a pessoa embruxar sentirá, não sem motivo, alguma indisposição no estômago, como se tivesse o a barriga muito cheia ou inchada sem ter motivo, ou como se sentisse vómitos sem razão para tal. Por isso, no final do encantamento adoça-se a boca do boneco com açúcar amarelo, de modo a evitar que a pessoa vomite. No final, recita-se uma invocação de cinco demónios responsáveis pelas demandas amorosas, e vai-se sepultar o boneco numa encruzilhada. Deve-se porem notar que este bruxedo apenas pode ser executado por uma bruxa ou bruxo verdadeiros, com pacto firmado com o Diabo, tal conforme Cipriano o bruxo (f. 258 d.C),também o teve, pois caso contrario, esta formula é completamente estéril de resultados. Uma vez estando o bruxedo feito e sepultado numa encruzilhada, daí em diante, a pessoa embruxada andará sempre com quem a mandou embruxar no seu pensamento, até ao dia em que cruzando-se com ela, apaixonar-se-á arrebatadoramente. Nesse momento, ver-se-á irresistivelmente seduzido por quem a mandou amarrar, ficará hipnoticamente encantado por essa pessoa, e terá olhos apenas por ela e mais ninguém.

Por volta dos anos de 1616, na floresta de Pendle que fica nas terras fronteiriças de Yorkshire, Inglaterra, existiram as famosas bruxas de Lancanshire. Uma das bruxas de Lancanshire era a bruxa Anne Whittle, que era também popularmente conhecida por Chattox. A bruxa Chattox foi abordada pelo demónio que se lhe manifestou na forma de um homem mais velho que a seduziu com os poderes que os ensinamentos da magia negra podiam desvendar. Depois de celebrar pacto com o Diabo, a bruxa recebeu do homem mais velho um espírito familiar demoníaco que incorporou na forma de um belo jovem que a conquistou de corpo e alma logo á primeira vista. O espírito familiar tinha o nome de Mr. Fancie, tomou-a carnalmente na presença do Diabo, e no calor da luxuria mordeu-a, deixando-lhe no corpo a marca da bruxa. A bruxa foi mais tarde visitada por outro demónio que se manifestava incorporado numa cadela preta de nome Tibbe, que acompanhava a bruxa por todo lado. Esse demónio quando se apresentou pela primeira na sua forma espectral, disse a Anne que a bruxa teria sempre moedas de ouro e prata sempre que quisesse. E na verdade, daí em diante a bruxa foi sempre acompanhada por uma boa sorte, que nunca mais a deixou passar necessidades. As pessoas da localidade comentavam frequentemente como a bruxa parecia sempre amparada por uma boa-sorte, que nunca a deixava passar mal. A bruxa Anne tinha um gosto especial por encantar e seduzir homens com os quais se deliciava. E conforme o fazia para si mesma, também o fazia a uma imensa clientela de senhoras que a procuravam para dar solução aos seus problemas amorosos. E a bruxa Anne resolvia tais assuntos com grande eficácia.

Certa vez a bruxa Anne foi procurada pela esposa de um homem chamado John Moore, que andava caído em infidelidades. A bruxa pediu á mulher que lhe trouxesse uma cerveja da taverna local onde o marido costumava ter encontros amorosos com amantes. A esposa assim o fez, e a bruxa verteu um pó magico para a cerveja ao mesmo tempo que entoando um encantamento em Latim, e derramando a cerveja numa tigela, deu-a a beber a um cão preto. O cão na verdade era um espírito familiar demoníaco ao serviço da bruxa, e como todos esses espíritos, estava encarregue de contaminar a vitima do bruxedo com os efeitos da bruxaria. Assim foi feito, quando o sr. John Moore bebeu da cerveja da taverna durante um dos seus encontros amorosos, teve um impulso de voltar para casa. Uma vez em casa, encheu-se de paixao pela sua esposa, enamorou-se dela como se fosse o primeiro dia que a tivesse conhecido, e tomou-a em tórrida paixão. Desse dia em diante o Sr John andava apaixonado, encantado e seduzido pela sua mulher, de forma que se acabaram as suas traições. As amarrações de sedução da bruxa Anne tornaram-se assim famosas, e a sua reputação tornou-se lendária.

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Amarrações de amor
Quando o grande poeta Italiano Dante Alighieri ( 1265 – 1321), escreveu o seu poema épico Divina Commedia ( 1304 – 1208), ele era para representar uma jornada no caminho para Deus, e porem tornou-se um dos textos mais preciosos na descrição de demónios e das hierarquias infernais. O texto possuía tantas referencias invulgarmente acertadas e extraídas de antigos conhecimentos clássicos da Antiguidade, que passou a ser observado por muitos como uma fonte de informação nas ciências ocultas da demonologia. A obra tornou-se de tal forma proeminente, que alguns dos demónios ali mencionados passaram a constar de grimórios de magia negra escritos posteriormente.

Francis Barret ( n. 1770 ), foi um notório ocultista inglês, autor do The Magus, publicado em 1801. Na sua obra, o demonologista segue as velhas tradições europeias da demonologia, e cataloga uma hierarquia de demónios que foram os Deuses Pagãos da Antiguidade, e que durante uma parte da história da humanidade se quiseram fazer adorados como um Deus.

Arthur Edward Waite ( 1857 – 1942), foi um ocultista Inglês nascido dos Estados Unidos da América, e criador do célebre baralho de Tarot Rider-Waite. Para alem disso, Waite foi o autor da obra Unknown World, de 1895, um reportório de vastos conhecimentos sobre o oculto, onde o demónio Amon é mencionado.

O demónio Amon tem especiais poderes em assuntos de lascívia e reprodução carnal. Este demónio é mencionado no célebre Grimório do Papa Honório, e é um dos assistentes pessoais de Astaroth. Como tal é um demónio que pode reconciliar pessoas desavindas, e porem também é capaz de gerar discórdias e separações. A sua influência em assuntos amorosos é poderosa, e ele pode garantir o amor de outrem a quem a bruxa quiser determinar num bruxedo. Na Idade Media, muitas bruxas recorreram deste demónio nas suas bruxarias, e é sabido que toda a amarração de amor feita por estes meios garante um resultado assegurado: a pessoa amarrada entrega-se amorosamente a quem a mandou amarrar, sempre. Sempre.

Foi celebre o caso da bruxa de Coggshall. A bruxa de Coggshall era uma viúva que no século XVII residia na localidade de Coggshall, em Essex, na Inglaterra. Chamavam-na a viúva Coman, que era o sobrenome do seu falecido esposo. Coman ficou viúva ainda cedo, e nunca mais voltou a casar. Dizem que foi após o falecimento do seu esposo, que a viúva desgostosa foi procurada pelo Diabo, e aceitou entrar pelos caminhos da magia negra. Durante décadas foi uma célebre bruxa, procurada por inúmeras pessoas que vinham de todos os cantos da Inglaterra, a fim de solicitar os préstimos das suas artes místicas e trabalhos de magia negra. A sua reputação tornou-se tão célebre, que por volta de 1699 o assunto chamou as atenções do reverendo J.Boys, vicário de Coggshall. O vicário decidiu investigar a veracidade dos rumores sobre a bruxa, e para seu grande espanto confirmou pelos seus próprios olhos que se tratava mesmo de uma bruxa de verdade. A viúva Coman tinha celebrado Pacto com o diabo, tendo-lhe jurando não voltar a meter os pés na Igreja daquele Deus que lhe tinha tirado prematuramente o seu marido. A bruxa mantinha consigo vários espíritos demoníacos familiares, a quem alimentava adicionando gotas do seu próprio sangue de bruxa á sua alimentação. A bruxa de Coggshall durante décadas celebrou trabalhos de magia negra com bonecos feitos de cera, aos quais adicionava gotas do seu próprio sangue e encantamentos ocultos em latim. Nos casos de amarrações, os bonecos eram trespassados com espinhos da árvore do espinheiro branco . A árvore do espinheiro branco tinha uma reputação diabólica já na Grécia da Antiguidade, e os seus frutos eram proibidos dentro do lar, pois eram invocatórios da Deusa Artemis, uma Deusa adversa ao casamento monogâmico, e aos seus frutos ou descendências. Consta também que foi do espinheiro branco que foi feita a coroa de espinhos colocada na cabeça de Jesus, pelo que a mesma árvore continuou associada a forças de trevas e diabólicas, sendo uma árvore amaldiçoada. A bruxa usava sempre de uma invocação secreta do demónio Amon, que o seu espírito demoníaco familiar lhe tinha ensinado. Dessa forma, a criatura amarrada pela amarração de magia negra era infestada de tais padecimentos espirituais… que era forçada a ceder a quem a mandou amarrar, ou teimando em resistir ao bruxedo, então acabava em desgraça. A pessoa não tinha alternativa senão ceder. E cedia sempre. E por isso, a pessoa amarrada voltava sempre implorando perdão a quem tinha desprezado, e entregando-se amorosamente a quem a tinha mandado amarrar. As amarrações da bruxa eram tão fortes e célebres, que a sua clientela vinha dos mais distantes locais para procurar pela sua magia negra.

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Amarrações da sedução
Quando se fala sobre o assunto de amarrações da sedução, existem provas do seu poder desde os tempos da Antiguidade, e ocorridas com os mais ilustres personagens históricos. Sabe-se que o célebre poeta Romano Virgílio ( 70-19 a.C), dominou os segredos da magia negra, com os quais lançou uma forte amarração sobre a filha de um sultão, seduzindo assim a jovem, e casando com ela, quando tal parecia completamente impossível. Diz-se que Virgílio foi também o fundador de uma notória, mas secreta escola de magia em Nápoles. Sobre a origem dos seus trabalhos de magia negra e a fonte do seu poder, sabe-se que provem de um ancestral grimório que obteve por meios misteriosos. O advogado, clérigo e escritor inglês Gervase de Tilbury, ( 1150 – 1228), que esteve ao serviço do Rei Henrique II de Inglaterra ( 1133 – 1189), deixou escritos nos quais descreve como um inglês fora a Nápoles fazer escavações ao tumulo de Virgílio, e para seu grande espanto encontrou o corpo do bruxo e poeta completamente preservado. Junto ao seu corpo, encontravam-se vários livros de poesia, assim como grimórios de magia negra. Um deles, era o reputado Ars Notoria, ( mais tarde traduzido e publicado em 1657), um livro de necromancia de Salomão, e em especial o livro de Zabulon, um Príncipe Grego de origens Bíblicas que era conhecedor dos mais antigos e poderosos segredos da magia negra.

O famoso matemático, geógrafo e cientista Ptolomeu ( n 100 d.C), foi autor de vários tratados e compêndios de magia negra, descobertos apenas mil anos depois da sua morte. Assim que comprova como a magia negra tem estado presente ao longo de toda a história, por vezes invisível, mas sempre presente, de modo que até os maiores cientistas desde a Antiguidade constatavam que a magia negra é uma realidade, e que produz efeitos bem reais.

O célebre filosofo Roger Bacon ( 1214 – 1294), foi autor de notórios grimórios de magia negra, e numa das suas missivas privadas, assim diz Bacon sobre os deveres de um bruxo: «Os nossos deveres devem ser de cuidar de tais livros, [ os grimórios de magia negra] pois estão repletos de encantos, sigilos, figuras, conjurações sacrifícios e similares»

Os poderes e prodígios da magia negra são de tal forma verídicos, que até padres, abades e Papas usaram dos seus bruxedos. O notório matemático John Napier, ( 1550 – 1617), afirmou com conhecimento sobre o assunto, que vinte e dois Papas havia sido praticantes de necromancia e magia negra, havendo alguns celebrado pacto com o Diabo para alcançarem os seus papados. Uma lista desses vinte e dois Papas foi editada em 1566. Entre os nomes, estavam o Papa Alexandre VI ( 1431 – 1503), que deu o corpo e a alma a demónios, Gregório VII ( 1015 – 1085), que foi um grande bruxo e necromante. Já os Papas Leão e Honório foram desde sempre reputados praticantes das artes da magia negra. Também muitos padres, abades e sábios da Igreja lidaram com os saberes da magia negra. O padre e autor eclesiástico Michael Scot, ( 1175 – 1232), leu e traduziu trabalhos de Aristóteles, havendo descoberto grandes segredos de magia negra no processo de investigação de obras antigas. O notório padre Scot foi autor de um célebre livro de inovações demoníacas, que foi lido e estudado pelo celebre o Abade Johannes Thrithemius (1462 – 1516).

Já em 1527, um padre chamado Willian Stapleton era conhecido por ter o grimório Thesaurus Spirituum, um livro de magia negra que usava para seu próprio benefício.

Existe um famoso grimório de magia negra do século XVIII chamado Petit Albert. ou Petit Albertus. O grimório teve um enorme sucesso nos círculos do oculto, especialmente entre bruxas veneradoras de Satanás, e os efeitos dos seus bruxedos são tão certeiros que se tornaram lendários. Especialmente as amarrações, como as amarrações de sedução. O seu autor foi o notório frade dominicano, Bispo e ocultista Germânico Albertus Magnus, ( 1205 – 1280), motivo pelo qual a obra se chama «Pequeno Albertus», pois que muitas bruxas olhavam para este grimório como um pequeno mestre que as acompanha, e que era do célebre Bispo Alberto.O grimório foi sendo passado de mão em mão em versões manuscritas, até que foi publicado em 1602.

Estes e outros tesouros de invocação de espíritos de mortos e demónios, são a fonte histórica e oculta das grandes sabedorias de magia negra que perduram até aos dias de hoje. Todo estes conhecimentos foram profundamente estudados por padres, abades e até Papas, conforme o foram por são Cipriano o bruxo (f. 258 d.C).

A grande maioria destes grimórios era usada para abrir caminho a assuntos relacionados com dinheiro e luxuria. Na Inglaterra, no ano de 1466, existia um célebre bruxo de nome Robert Barbraham da localidade de Cambridgesire, que tinha na sua posse um grimório na forma de um velho rolo de magia negra contendo encantamentos, bruxedos e conjurações. Com esses ensinamentos, o bruxo alcançava fosse o ouro ou as mulheres que desejava, e fazia o mesmo pela sua inúmera clientela.

Também o famoso bruxo Henrique, o boémio, tinha uma inúmera clientela que procurava aos seus bruxedos. O bruxo Henrique o boémio, era membro da família real, e por volta dos anos de 1429 tinha em sua posse vários livros de magia negra. Com esses grimórios, o bruxo operava os mais espantosos resultados, os quais foram vistos, testemunhados e documentados por professores da Universidade de Cracóvia. Quando esses conhecimentos eram empregues em assuntos amorosos, as amarrações de sedução por eles realizadas deixavam qualquer pessoa fascinada e apaixonada, tal como sucedeu com a filha do sultão que o poeta Virgílio embruxou.

No que tocava a luxuria, essas amarrações de sedução garantiam que mulher ou homem que fossem embruxados, acabam sempre amorosamente encantados, irresistivelmente seduzidos e arrebatadoramente fascinados pela que pessoa que havia encomendado a amarração.

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Amarrações de Baphomet
Nicolas Remy ( 1530 – 1612), foi um demonologista Francês que presenciou pessoalmente vários casos verídicos de bruxas, bruxaria e trabalhos de magia negra. Com as conclusões que retirou das suas experiências e observações, Nicolas Remy escreveu a obra «Demonolatreiae», publicado em 1595. Na sua obra Demonolatreiae, Remy faz nota que as oferendas ao Diabo devem sempre ser pretas, pois isso é do seu agrado. Na região de Moyenmoutier, França, por volta dos anos de 1589 havia uma enraizada seita satânica de bruxos e bruxas, que prestava culto ao Diabo, e praticava fortes trabalhos de magia negra. Sabia-se que os bruxos e bruxas dessa colmeia satânica oferendavam galos e galinhas pretas ao Diabo, assim como que todos os sacrifícios de gado menor, ( coelhos, lebres), ou de gado maior, ( cabras, bois, bezerros ), eram sempre de animais pretos, pois assim lhes tinha instruído o Diabo. Até as velas que ardiam nos seus Sabbats satânicos e ritos de magia negra, eram sempre pretas. Dizia um dos bruxos desta colmeia, que «Nada ilumina a vinda do Diabo a este mundo com mais graciosidade e veneração, senão a vela preta. Preta: simples, sublime e trágica, como o sangue.» A bruxa Dominique Zabella de Rogeville, e a bruxa Salomé de Vergaville, eram duas famosas bruxas por volta dos anos de 1583-1586. Um dos seus fortes trabalhos de magia negra era celebrado com velas negras que recebia do demónio, que eram acesas por cima do seu caldeirão de bruxa. Segurando a vela preta ao contrario ate ela começar a derreter cera para dentro do caldeirão, depois espalhava um pó mágico vermelho pela água que estava no caldeirão, e no final batia na água com a vara mágica que o Diabo lhe tinha oferecido na altura do Sabbat onde sucedeu o seu Pacto com o Demónio. Enquanto batia com a vara, cantava um encantamento de magia negra em latim. O bruxedo era poderoso, e os seus efeitos espantosos, pois a água chamava a certos Deuses pagãos da luxuria, ao passo que o pó magico preto chamava ás temíveis maldiçoes do Diabo e certos demónios ao seu serviço, uma combinação que produz as mais fortes amarrações que existem.

Os mais fortes destes trabalhos de magia negra de amarrações, faziam uso de invocação do demónio Baphonet, também conhecido pelo bode das bruxas, ou chamado o bode de Mendes. O bode esteve desde sempre associado ao culto dos Deuses pagãos, até mesmo dos mais venerados na Antiguidade. O escritor grego Hesíquio de Alexandria, autor do século V, menciona na sua obra como na Grécia da Antiguidade havia no templo de Apolo um enorme bode de bronze, ao qual eram prestadas honras solenes e divinas. O grimório Demonolatreiae ( 1595) do notório demonologista Nicolas Remy ( 1530 – 1612), faz nota da historia clássica de Teseu, que estava prestas a sacrificar uma cabra á Deusa Vénus, quando ela imediatamente a transformou num bode, para fazer entender que o bode era sua criatura preferida, a criatura que assinala o poder dos Deuses pagãos. Faz por isso notar o demonologista Remy, que o bode é a criatura que mais agrada ao Diabo, quando se trata de receber os favores e devoção dos seus fiéis. Tal caso é substanciado pelo relato escrito por Robert Gaguin ( 1443 – 1501), um teólogo e erudito abade em Evreux. Conta o abade que houve um certo homem de nome Guillaume Ediline, que se apaixonou loucamente por uma certa donzela nobre. Não tendo esperança em possuí-la, o homem achou por bem satisfazer a sua paixão com a ajuda do Diabo a qualquer preço, ao invés de sofrer para sempre com aquela sua paixão insatisfeita. Para obter o seu desejo, o Diabo pediu-lhe apenas uma coisa: que se ajoelhasse e curvasse suplicantemente diante do Demónio na forma de um bode, e o venerasse. Assim também se ficou a saber como o demonio Baphomet tem especial poder em assuntos eróticos, de luxuria e amorosos, dando um espantoso poder aos trabalhos de magia negra de amarrações que sejam celebrados com a invocação da sua infernal influência. Assim, os trabalhos feitos em um altar de Baphomet, e que seja oficiados conforme os saberes ocultos da verdadeira magia negra, tal como ensinada pelo Demonio e inscrita nos mais antigos grimórios, ela é capaz de abrir caminho ás mais fortes amarrações. A estas, chamam-se as amarrações de Baphomet.

Lewis Spence (1874 – 1955), notório ocultista escocês e autor da «Enciclopaedia of Occultism» ( 1920), faz notar que na Roma da Antiguidade, as bruxas eram uma realidade reconhecida, e temida. A elas recorriam todas classes sociais, dos mais humildes, aos imperadores. O filosofo e escritor Horácio ( 65 – 8 a.C), descreve na sua obra os sinistros ritos das bruxas, celebrados no cemitério de Esquine, sob a lua nova, quando as bruxas ali procuravam por ossos de defuntos amaldiçoados e ervas ocultas, invocando espectros, e banqueteando-se num cordeiro rasgado em pedaços, cujo o crânio depois usavam para invocar a demónios. Naquele cemitério, as bruxas pagãs faziam bonecos representativos das vitimas dos seus trabalhos de magia negra, e operavam as mais fortes amarrações. Já o poeta Virgílio ( 70 – 19 a.C), descreve como as bruxas empreendiam nos mais poderosos bruxedos para fins amorosos, ou amarrações. Nesses tempos, falava-se de uma bruxa de nome Erichtho, a quem até os Deus pagãos obedeciam. A bruxa oferendava caes pretos e cordeiros negros aos demónios, através dos quais embruxava irremediavelmente qualquer criatura que desejasse, assim, lançando amarrações de magia negra que ficaram lendárias. Já antes disso, sabe-se que Olimpia do Epiro ( 375 – 316 aC), a mãe de Alexandre o Grande era uma célebre bruxa, e sabia-se que havia certas noites em que uma serpente copulava com a bruxa. Tratava-se do demónio Leviatã, com quem a bruxa Olimpia tinha Pacto, sendo que o demonio Leviatã sempre se agradou em incorporar em serpentes para depois copular com bruxas. A lendária bruxa Olimpia, participava em diversos Sabbat onde se celebravam ritos orgiásticos com serpentes, e por isso há quem nos círculos do oculto afirme que foi num desses ritos orgiásticos envolvendo serpentes, que Alexandre o Grande ( 356 – 323 aC), foi concebido, sendo por isso fruto da bruxa e das influências do demónio Leviatã. Dizem igualmente que foi sob influencia e protecção deste demónio e da magia negra da sua mãe bruxa, que Alexandre terá edificado o seu lendário império. Foi também através de uma fortíssima amarração de magia negra que a bruxa Olimpia conseguiu embruxar, amarrar e casar-se com o rei Filipe II da Macedónia ( 382 – 336 a.C), tornando-se assim rainha. Porem, nessa amarração a bruxa valeu-se do demonio Baphomet, pois que nesses assuntos, os seus poderes são inigualáveis. Há por isso vários registos historicas das amarrações de Baphomet, e assim se fica a constatar com as amarrações de Baphomet são poderosas, pois que se tornaram lendárias.

Amarrações poderosas ?

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Magia negra e o galo preto
Na magia negra, porquê o recurso ás oferendas de sangue de galo preto?
De acordo com o grimório «Errores Gazariorum» de 1405, os Sabbats das bruxas terminavam quando um galo preto anunciava o raiar do dia, altura em que as bruxas urinavam e defecavam em escárnio para com as missas brancas da igreja, e partiam do templo onde Sabbat Negro havia sido celebrado. O Galo preto estava sempre presente no Sabbats das bruxas, fosse no inicio da celebração sendo oferendado para invocar o demonio, fosse no final dos ritos, anunciando que o demonio já tinha partido, e que o Sabbats Satânico estava assim encerrado. Da mesma forma, sabe-se que uso de galo preto em rituais de magia negra a é de grande relevância mística, pois que assim vem escrito em vários grimórios de magia negra da Idade Média.

Um notório bruxo de nome Louis Graufidi ( f. 1610), afirmava que um galo preto estava presente nos Sabbat das bruxas, sendo que quando ele cantasse, terminava a reunião. São Prudêncio ( 348- 410), dizia que os ritos demoníacos celebravam-se durante a noite, até ao cantar do galo. Tendo o galo cantado, então terminam as cerimonias do demónio, pois que os ritos de Satanás cessam, quando os ofícios da Igreja começam. Por isso mesmo, nos tempos de são Benedicto ( 1526- 1589), logo ao raiar do dia iniciavam-se cânticos religiosos, aos quais se chamavam «Gallicinium», em honra do galo que anunciava o nascer do dia que trazia a luz de Deus, e o cessar das actividades das assombrações e dos demónios. Os antigos Judeus, acreditavam que o bater das asas de um galo podia enfraquecer o poder dos demónios, e dos bruxedos das bruxas. Nicolas Remy( 1530 – 1612), foi um demonologista Francês que presenciou pessoalmente vários casos verídicos de bruxas, bruxaria e trabalhos de magia negra. Com as conclusões que retirou das suas experiências e observações, Nicolas Remy escreveu a obra «Demonolatreiae», publicado em 1595. Nicolas Remy falou certa vez com a notória bruxa Latoma, que lhe disse que o galo era desprezado pelos demónios, por ser considerado um arauto de Deus, um paladino da luz, um mensageiro da cristandade, despertando os homens para a adoração a Deus, afastando-os dos pecados com que as trevas da noite os infestam através da bruxaria. Na altura da Natividade, na noite de 24 de Dezembro, um galo teria cantado toda a noite anunciando o nascimento de Cristo, assim irrompendo pelas trevas da noite dentro, perturbando a impura obra de demónios e bruxas. Por causa do galo que cantou á noite anunciando o nascimento de Jesus, em Portugal celebra-se a Missa do Galo, ou Missa da Natividade, ao passo que em certas regiões de Espanha, houve tempos já idos em que era costume levar-se um galo á missa da natividade, pois que cantando o galo durante essa missa, isso era bom pressagio para o ano inteiro. Assim, para os sacerdotes cristãos o galo que anunciava o nascer do dia e do Sol, e assumia-se como um símbolo da luz de Deus que diariamente vence as trevas. Pois por o galo ser tão importante e precioso para a Igreja, diz-se que o Diabo o adoptou como oferenda a ser-lhe sacrificada em ritos de magia negra, enquanto símbolo da sua vitoria sobre aquele que era um paladino da luz Deus. E de todos os galos, preferiu o preto. E por isso mesmo, é que a oferenda do galo preto e do seu sangue, se tornou um elemento tradicional na magia negra, e um elemento agradável aos demónios invocados. Sacrificando um galo preto, esta-se a sacrificar um arauto da luz, e esta-se a silenciar o detestável cantar que anuncia a alvorada. Isso agrada aos demónios, e daí o galo preto ter esta importância simbólica, cuja a origem poucos conhecem.

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Amarrações do demónio Asmodeus
Vários notórios demonologistas e célebres teólogos consubstanciam esta realidade. Nicolas Remy( 1530 – 1612), foi um demonologista Francês que presenciou pessoalmente vários casos verídicos de bruxas, bruxaria e trabalhos de magia negra. Com as conclusões que retirou das suas experiências e observações, Nicolas Remy escreveu a obra «Demonolatreiae», publicado em 1595. Na sua obra Demonolatreiae, no seu Capitulo IV, Remy faz nota que «Os bruxedos das bruxas frequentemente abordam e assombram o homem á noite, quando eles estão desprevenidos e a dormir.» O mesmo afirmou são Agostinho ( 354 – 430 d.C), no XXI livro da sua obra «A Cidade de Deus».

Por volta dos anos de 1587, havia uma bruxa de nome Margareta Luodman, na localidade de Vergaville, que lançou uma forte amarração a um casal, e por isso todas as noites a assombração do espírito de uma bruxa já morta invadia o lar daquele casal, enquanto eles dormiam. O espírito da bruxa morta assombrava os sonhos do casal, assim como causava barulhos atemorizantes, fazia mexer objectos, e até se manifestou na forma de uma aparição. Com o espírito da bruxa morta vinham vários pequenos demónios, que causavam todo o tipo de eventos inexplicáveis no lar, pois que quando a dona da casa se levantava de manhã, a cozinha estava completamente desarrumada, e as mobílias colocadas em sítios diferentes, ou até mesmo invertidas. Os crucifixos da casa quebravam-se ou invertiam-se nas paredes, e as imagens religiosas apareciam caídas no chão ou partidas. Certa vez, o esposo foi agarrado pelos tornozelos, e arrastado para fora da cama por uma presença invisível, ao passo que os lençóis eram arrancados do leito. As provações e tribulações insistiram e persistiram até ao ponto do homem abandonar o lar, e o casal separar-se, deixando caminho aberto para a mulher que tinha requisitado a amarração á bruxa Margareta. Na região da Lorraine germânica, por volta dos anos de 1586, havia também a famosa bruxa Hennezel, uma jovem ninfa de beleza angelical, que porem produzia a mais forte magia negra. Para assegurar que as suas vitimas caiam num profundo sono enquanto eram invadidas pelo bruxedo, e que quando acordassem a sua mente não tivesse recordação dos padecimentos que a sua alma esteve a sofrer, a jovem bruxa Hennezel usava um boneco antes baptizado com o nome da vitima, o qual ungia um unguento de magia negra na cabeça, na boca, nos ouvidos e nos olhos. Dessa forma, a vitima não abriria os olhos durante o sono, não falaria para gritar por ajuda do durante o sono, não escutaria quem a quisesse acordar, e não teria memoria nenhuma dos padecimentos que a sua alma aprisionada pela amarração esteve a sofrer durante a noite. Desse forma a vítima do bruxedo era todas as noites castigada e fustigada por temores, visões, assombrações e padecimentos, sempre a insistir para que se fosse entregar a quem lhe mandou amarrar. Quando acordava, a vítima não tinha memoria nem recordação dos tormentos, para não suspeitasse que estava sob influencia de bruxedo, e porem a sua alma lembrando-se dos padecimentos, passava os dias a ser tentada a ir ceder a quem a mandou amarrar. E tanto este conflito e esta tortura perdurava, até que a vítima de amarração acabasse por se ir entregar a quem a mandou amarrar, sem sequer saber qual o motivo da sua cedência. Porem, teimando em resistir, então os castigos perduravam a atormentar a vítima, até ao ponto da sua desgraça. Era assim que funcionavam estas fortes amarrações, como é assim que funcionam as amarrações de magia negra. A jovem bruxa Hennezel costumava dizer que era como se os seus demónios assassem a sua vítima viva, todas as noites, noite após noite. E por isso, a pessoa não tinha alternativa senão ceder.

Nestas amarrações, muitas bruxas costumavam apelar ao demónio Asmodeus. Na sua obra Demonolatry ( 1595), o célebre e influente demonologista Nicolas Remmy (1530 – 1612), faz nota que Asmodeus é o demónio também conhecido como Samael, e é a contraparte de Lilith. Já o notório demonologista Johanes Weyer ( 1515 – 1588), discípulo do célebre ocultista Cornelius Agripa ( 1486 – 1535), e autor do influente Pseudo Monarchia Daemonum , dá na sua obra bastantes detalhes sobre este demónio, associando-o ao Deus Pagão Persa Aêshma Daêva, embora haja autores que apontam o nome de Asmodeus como sendo de origem semita, e vindo na palavra hebraica «hasmed» que significa destruição. Ashema ou Aesma é um demonio cuja a existência já remonta há mais de três mil anos, e era o demónio do desejo carnal, ou da luxuria. As tradições talmúdicas, implicam o demónio Asmodeus na origem do estado de embriaguez de Noé. Na obra Le Diable Boiteaux ( 1707), de Alain-René Lesage ( 1668 – 1747), Asmodeus era o demónio que revelava toda a verdade sobre a vida intima das pessoas, pois era conhecedor de todos os seus mais íntimos e ocultos desejos. De acordo com a Michaelis Hierarchy (1613) do padre Dominicano Sebastien Michaelis, Asmodeus era um dos príncipes Serafins do Céu, antes da sua queda. Os gnósticos dos primeiros tempos da cristandade, inspirando-se pela ordem de classificação de espíritos de Platão (n. 429 aC), definiram a hierarquia dos anjos. A primeira e mais alta ordem angelical eram os serafins, a segunda os querubins, a terceira os tronos, a quarta os domínios, a quinta as virtudes, a sexta os poderes, a sétima os principados, a oitava os arcanjos, sendo a última de todas a nona ordem, que é a dos anjos. Antes da sua queda, Lucifer pertencia á primeira ordem dos Serafins, assim como Asmodeus. Diz que Asmodeus é o demonio adversário de são João Baptista. No Testamento de Salomão, Asmodeus aparece com o demónio que interfere nos assuntos do coração, especialmente nos recém-casados, ou naqueles que estão para se casar, ou até em quem deseja outrem que é casado. Asmodeus foi um dos demónios que possuiu a freira Madeleine Bavent no célebre caso das possessões demoníacas ocorridas no convento de Louviers em 1642-43.

No livro de Tobias, Asmodeus é o demónio que leva á morte sucessiva de 7 maridos de Sara, e fá-lo por ter ciúmes de Sara, que Asmodeus queria para sí mesmo. Assim se ficou a saber que o Demónio Asmodeus pode ser responsável pelo distúrbio dos relacionamentos, e pela discórdia conjugal, tal conforme é dito no Testamento de Salomão (2:3).

Noutros escritos hebraicos, o demónio Asmodeus assume o titulo de “Rei dos Demonios”, e usurpa o trono do Rei Salomão.

Já nos ancestrais livros secretos de magia negra ou Grimórios, o demónio Asmodeus assume o nome de Asmoday.

No grimório medieval a chave de Salomão, ele lidera o génios/Jinns/Genii da ira e sedição, da insurreição, da rebelião, das revoluções e das revoltas, nesses casos assumindo o nome de Samuel, o Negro. Diz-se que aquando da rebelião de Lucifer contra o seu Pai, Asmodeus foi um daqueles que tomou o lado do anjo rebelde, e apoiou fortemente a insurreição celestial, a revolta que resultou na queda de um terço dos anjos do céu.

Porem, a verdade é que Asmodeus seria para sempre conhecido como o demónio da Luxuria, a quem trabalhos de magia negra devem ser endereçados em casos amorosos ou eróticos, seja para unir homem e mulher através do irresistível desejo carnal, ( como ele seduziu Eva depois dela ter sido expulsa do paraíso, levando-a ao adultério para com Adão), seja para os separar através da discórdia conjugal ( conforme ele conseguiu separar e afastar os 7 maridos de Sara)

O ocultista francês do século XIX, Jacques Auguste Simon Collin de Plancy, indica-o como tendo sido o demónio que seduziu Eva já depois dela ter sido expulsa do paraíso, e com ela ter tido relações carnais, e assim ser o verdadeiro pai de Caim, sendo esse o verdadeiro e desconhecido motivo pelo qual Deus tanto se desagradou com Caim, e preferiu Abel. Asmodeus terá agido com aliança com Lilith, pois quando Adão e Eva se separaram durante algum tempo, foi Lilith que por seu lado seduziu Adão, com ele mantendo relação de fornicação e luxuria, e dele engravidando, dando origem uma descendência que era uma linhagem de demónios. Asmodeus foi tido por isso como amante de Eva, bem como amante de Lilith, juntamente com Lucifer.

Asmodeus era por isso a divindade Persa conhecida por Aeshma, que os hebraicos viam como o demónio causador dos problemas conjugais entre homem e mulher, seja fazendo por impedir e atrapalhar as relações carnais entre ambos, seja promovendo o adultério. Era também o demónio da luxuria. A este demónio agrada-lhe incorporar num carneiro, num touro ou num homem másculo.

Antigos grimórios de magia negra, apontam este demónio como sendo o adequado para se dirigirem trabalhos de magia negra de assuntos amorosos, assuntos de luxuria, assuntos para amarração de casais ou separação de casais, e até assuntos de retribuição ou vingança. Sabendo as ancestrais e secretas formulas ocultas para invocar a Asmodeus, as bruxas e bruxos tem deste sempre celebrado os mais fortes trabalhos de magia negra.

No século XVII, foi existiu uma celebre bruxa em França, de nome Catherine Deshayes.( f. 22 Fevereiro 1680) O nome pelo qual era comummente conhecida, era «La Voisin». A bruxa Catherine Deshayes era famosa pelos trabalhos de magia negra afrodisíacos que preparava, pelos trabalhos de magia negra que celebrava para a fertilidade, mas também cuidava de interromper a gravidez de quem se desejasse. Todas as figuras da alta-sociedade eram clientes frequentes, e no decurso da sua carreira, a bruxa Catherine Deshayes enriqueceu. Com parte da sua fortuna, comprou uma propriedade e nos jardins mandou erguer uma capela. A capela era secreta, privada, e nela eram celebradas Missas Negras. Apenas um círculo muito restrito de pessoas tinha acesso ás cerimonias de magia negra ali oficiadas, e onde a bruxa fazia o culto dos antigos deuses pagãos, agora tidos como demónios pelo cristianismo. Catherine celebrava culto a Astaroth e Asmodeus, dois demónios particularmente poderosos em assuntos de luxuria, de fertilidade, e até mesmo de disputas. A verdade dos factos demonstrava que os seus trabalhos de magia negra eram fortíssimos, pois a sua clientela era vasta, exclusiva, e sempre disposta a pagar qualquer preço, pois os seus resultados eram surpreendentes. Sabe-se que entre os seus clientes estavam princesas, membros da família real, alta-aristocracia, frequentadores da corte do rei Luís XIV, e até o duque de Buckingham. Catherine constituiu a sua própria colmeia de bruxas, e os seus trabalhos de amarração tornaram-se lendários.

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Amarrações definitivas
Por volta dos anos de 1600, existiu um famoso conventículo de bruxas conhecido pelas bruxas de Pendle. Pendle é uma floresta em Lancashire, Inglaterra, onde as bruxas se reuniam para celebrar Sabbat, assim como oficiar ritos de magia negra. Uma dessas bruxas, era Elizabeth Sowthern, que se tornou bruxa quando indo a caminhar na floresta de Lancashire, encontrou um demónio incorporado na forma de um menino que lhe disse chamar-se Tibb, e que lhe propôs um pacto com o Diabo. Desde esse dia, o demonio passou sempre a acompanhar a bruxa, umas vezes incorporando num cão castanho, outras vezes num gato preto, que a seguia por todo o lado, outras vezes reaparecendo-lhe na forma do menino. O demónio ensinava-lhe as mais fortes fórmulas de magia negra, com as quais a bruxa Elizabeth fez trabalhos de magia negra que se tornaram lendários. Uma das outras famosos bruxas de Pendle, foi a bruxa Demdike. No ano de 1612, ela deixou escritos ensinamentos que lhe foram ditados por um demónio, sobre como embruxar uma pessoa através de bonecos de barro nos quais eram trespassados espinhos nos locais que se pretendesse molestar a pessoa. Esse tipo de bruxedo foi escrito num papel que mais tarde, em 1960, veio a ser descoberto numa velha adega de um casarão abandonado. Estes saberes de magia negra tornaram as bruxas de Pendle lendárias, pois os seus bruxedos causavam sempre efeitos prodigiosos. E alguns desses trabalhos, eram as suas célebres amarrações, que eram amarrações definitivas.

Reginald Scot. ( 1538- 1599) , foi um notório demonologista Inglês, autor do reconhecido grimório «Discoverie of Withcraft» (1584). Na sua obra The Wicht, escrita em 1627 com Thomas Middleton ( 1580 – 1627), Scot dá nota da existência de um demonio chamado Malkin. O demonio Malkin apareceu a várias bruxas de Pendle, na floresta de Pendle. O demónio deve o seu nome ao local onde fazia as suas aparições, pois manifestava-se sempre nas ruínas de um casarão abandonado chamado Malkin Tower, que existia nos obscuros recônditos da floresta, perto de Lancashire. O demónio por vezes fazia manifestar-se em forma humana, porem outras vezes aparecia ás bruxas na forma de uma lebre. Foi este demónio que seduziu muitas das bruxas de Pendle, levando-as a celebrar pacto com o Diabo, e depois convocando-as a reuniões ou Sabbat celebrados no velho casarão abandonado. Nesses Sabbat, as bruxas entregavam-se lascivamente ao demónio em obscenos ritos satânicos, e prestavam culto ao Diabo, recebendo em recompensa instrução e ensinamentos sobre os segredos das mais ocultas fórmulas de magia negra, através das quais celebravam os mais prodigiosos trabalhos de magia negra. E alguns deles, era as célebres amarrações definitivas.

O célebre demonologista Pierre de Lancre testemunhou todas as realidades da bruxaria e magia negra, e vendo como eram reais e verídicas, foi com fundamento nas suas observações e notas pessoais que o demonologista escreveu varias obras influentes, tais como Tableau de L’Inconstance de Mauvais Anges de 1613, L’Incredulité et Mescréance du Sortilége de 1622, e De Sortilége de 1627. No Tableau de L’Inconstance, Lancre descreve como os Sabbat das bruxas eram momentos de uma felicidade exuberante, quase divinal. Lancre escreveu: «o Sabbat era um verdadeiro paraíso, onde havia mais alegria que aquela que era possível ser expressa. Aqueles que lá iam, achavam o tempo demasiadamente curto por causa do prazer e da felicidade que já desfrutavam». Pois conforme as bruxas obtinham tamanhos deleites e prazeres dos demónios, elas também transportavam essas sensações para certas poções que produziam, de forma a embruxar amorosamente uma pessoa. Por esse motivo, as pessoas embruxadas por certas amarrações de amor, acabavam por entregar-se a quem as tinha mandado amarrar num estado de paixão tão arrebatada, e tão enamoradamente, que ninguém o conseguia explicar. Essas, eram as famosas amarrações definitivas, e que perduravam permanentemente na pessoa amarrada.

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Amarrações definitivas
Por volta dos anos de 1600, existiu um famoso conventículo de bruxas conhecido pelas bruxas de Pendle. Pendle é uma floresta em Lancashire, Inglaterra, onde as bruxas se reuniam para celebrar Sabbat, assim como oficiar ritos de magia negra. Uma dessas bruxas, era Elizabeth Sowthern, que se tornou bruxa quando indo a caminhar na floresta de Lancashire, encontrou um demónio incorporado na forma de um menino que lhe disse chamar-se Tibb, e que lhe propôs um pacto com o Diabo. Desde esse dia, o demonio passou sempre a acompanhar a bruxa, umas vezes incorporando num cão castanho, outras vezes num gato preto, que a seguia por todo o lado, outras vezes reaparecendo-lhe na forma do menino. O demónio ensinava-lhe as mais fortes fórmulas de magia negra, com as quais a bruxa Elizabeth fez trabalhos de magia negra que se tornaram lendários. Uma das outras famosos bruxas de Pendle, foi a bruxa Demdike. No ano de 1612, ela deixou escritos ensinamentos que lhe foram ditados por um demónio, sobre como embruxar uma pessoa através de bonecos de barro nos quais eram trespassados espinhos nos locais que se pretendesse molestar a pessoa. Esse tipo de bruxedo foi escrito num papel que mais tarde, em 1960, veio a ser descoberto numa velha adega de um casarão abandonado. Estes saberes de magia negra tornaram as bruxas de Pendle lendárias, pois os seus bruxedos causavam sempre efeitos prodigiosos. E alguns desses trabalhos, eram as suas célebres amarrações, que eram amarrações definitivas.

Reginald Scot. ( 1538- 1599) , foi um notório demonologista Inglês, autor do reconhecido grimório «Discoverie of Withcraft» (1584). Na sua obra The Wicht, escrita em 1627 com Thomas Middleton ( 1580 – 1627), Scot dá nota da existência de um demonio chamado Malkin. O demonio Malkin apareceu a várias bruxas de Pendle, na floresta de Pendle. O demónio deve o seu nome ao local onde fazia as suas aparições, pois manifestava-se sempre nas ruínas de um casarão abandonado chamado Malkin Tower, que existia nos obscuros recônditos da floresta, perto de Lancashire. O demónio por vezes fazia manifestar-se em forma humana, porem outras vezes aparecia ás bruxas na forma de uma lebre. Foi este demónio que seduziu muitas das bruxas de Pendle, levando-as a celebrar pacto com o Diabo, e depois convocando-as a reuniões ou Sabbat celebrados no velho casarão abandonado. Nesses Sabbat, as bruxas entregavam-se lascivamente ao demónio em obscenos ritos satânicos, e prestavam culto ao Diabo, recebendo em recompensa instrução e ensinamentos sobre os segredos das mais ocultas fórmulas de magia negra, através das quais celebravam os mais prodigiosos trabalhos de magia negra. E alguns deles, era as célebres amarrações definitivas.

O célebre demonologista Pierre de Lancre testemunhou todas as realidades da bruxaria e magia negra, e vendo como eram reais e verídicas, foi com fundamento nas suas observações e notas pessoais que o demonologista escreveu varias obras influentes, tais como Tableau de L’Inconstance de Mauvais Anges de 1613, L’Incredulité et Mescréance du Sortilége de 1622, e De Sortilége de 1627. No Tableau de L’Inconstance, Lancre descreve como os Sabbat das bruxas eram momentos de uma felicidade exuberante, quase divinal. Lancre escreveu: «o Sabbat era um verdadeiro paraíso, onde havia mais alegria que aquela que era possível ser expressa. Aqueles que lá iam, achavam o tempo demasiadamente curto por causa do prazer e da felicidade que já desfrutavam». Pois conforme as bruxas obtinham tamanhos deleites e prazeres dos demónios, elas também transportavam essas sensações para certas poções que produziam, de forma a embruxar amorosamente uma pessoa. Por esse motivo, as pessoas embruxadas por certas amarrações de amor, acabavam por entregar-se a quem as tinha mandado amarrar num estado de paixão tão arrebatada, e tão enamoradamente, que ninguém o conseguia explicar. Essas, eram as famosas amarrações definitivas, e que perduravam permanentemente na pessoa amarrada.

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Amarrações definitivas
As mais fortes amarrações definitivas são celebradas com recurso aos mais fortes espíritos de trevas, pois apenas esses garantem que um requerimento amoroso feito num trabalho de amarração permanece definitivamente outorgado na alma da pessoa amarrada. Houve demónios que por influência de inspiração demoníaca de certos poetas, acabaram por ter os seus nomes inscritos na historia da literatura clássica. Um deles, foi Malacoda, que é um dos demónios do Inferno de Dante, na Commedia. No canto XXI, ele é incitado a lançar Virgílio ás chamas. Malaconda foi um demónio célebre que inspirou vários poetas, sendo que foi mais tarde acabou também introduzido pelo famoso poeta Luigi Pulci ( 1432 – 1484), no seu romance Il Mor gente Maggiore de 1482. Outros demónios acabaram por ficar documentados na historia devido á forma extravagante como se manifestaram em certas possessões demoníacas. Um deles, foi o demonio Mahonin , que é mencionado nalguns grimórios de magia negra, e é um demonio particularmente poderoso, pois trata-se de um arcanjo caído do Céu. O demónio Mahonin ficou celebre quando se manifestou numa senhora da alta-nobreza em Auch, na Gasconha, em França. Por volta do ano de 1618, vários monges foram chamados á imponente catedral de Auch, a fim de livrar a nobre senhora das influências demoníacas do arcanjo caído, agora convertido num poderoso demónio. Pelos eventos reais que os monges testemunharam e depois registaram por escrito nas suas cronicas, a aparição deste demónio acabaria historicamente documentada. Seja como for, a força dos demónios sempre foi reconhecida quando se trata de influenciar os pensamentos e até os afectos das pessoas, motivo pelo qual eram invocados pelas bruxas da Idade Media nos seus mais fortes bruxedos, incluindo nas suas potentes amarrações definitivas.

Outras vezes, os demónios seduziam bruxas, rondando-as e lançando-lhes todo o tipo de tentações, até conseguirem toma-las carnalmente e depois converte-las em bruxas. Henri Boguet ( 1550-1619), foi um notório demonologista Francês que em 1602 publicou a obra «Discours Exécrable des Sorciers». Boguet observa que os demónios quando procuram seduzir bruxas ou bruxos, assumem a forma masculina ou feminina conforme os seus gostos, a fim de os conseguir fazer cair no pecado. Foi o caso de um bruxo famoso que viveu no século XVII, de nome Pierre Gandillon e o seu filho, ambos seduzidos por um demónio incorporado em corpo feminino através de possessão demoníaca, aos quais pai e filho se entregaram em profana luxuria, assim perpetrando uma heresia de grande agrado ao Diabo, que agradando-se com o sacrilégio lhes concedeu pacto demoníaco, e os instruiu nos segredos da magia negra. Também na mesma época e na localidade de Ribeauville, em França, a jovem Domenique Flavet foi levada pela sua mãe a uma encruzilhada num campo de videiras. Conversando com a filha, a mãe disse-lhe para ela não se assustar caso visse algo de estranho, pois não haveria perigo naquilo que ia suceder. Havendo dito isto, a mãe que já era bruxa, ali invocou o demónio a quem os Antigos chamavam de Pan, e logo lhes apareceu um homem que vestia um avental de sapateiro, que não permitia que se lhe visse o corpo da cintura para baixo. A jovem foi feita prestar um juramente de fidelidade ao Diabo, e o homem marcou a sua testa com a unha, como sinal da sua nova lealdade satânica. Foi dessa forma que a jovem recebeu a sua marca de bruxa, e naquele mesmo momento o homem deitou-se com ela ás vistas da sua mãe. A mãe, por sua vez, também se ofereceu para ser contaminada pelo homem na presença da sua filha. Isto constituiu uma abominação pecaminosa que é um deleite para o Diabo, no qual ele se banqueteou e saciou como quis, selando-se assim o Pacto demoníaco da recém iniciada bruxa. Foi assim que Domenique se converteu em bruxa, e dai em diante viveu ao serviço de Satanás, e exercendo o oculto ofício da magia negra. Porque a sua iniciação foi desta forma, o demónio concedeu-lhe poderosas formulas para trabalhos de magia negra em assuntos amorosos e de amarrações, que produziam efeitos espantosos. Por isso mesmo, a bruxa Domenique tornou-se famosa, e os seus préstimos ocultos eram requisitados por inúmeras pessoas vindas de todas as localidades, procurando pelas suas amarrações definitivas.

Na Espanha do século XVII, existiram um grupo de bruxos, os famosos bruxos de Zugarramundi. Tratava-se de cerca de quarenta bruxos que existiram em Navarra por volta dos anos de 1610. Todos eles se tinham convertido em bruxos por diferentes motivos. Nas crenças mais antigas, as pessoas nascidas fora do casamento, ou que não foram baptizadas, ou que eram fruto de relações pecaminosas, uma vez falecendo tornavam-se espíritos condenados a vaguear para sempre á face da terra. Crença idêntica era tida para com as bruxas, porquanto julgava-se que o Diabo tinha mais apetite por ir tentar essas pessoas a celebrarem pacto demoníaco. Dizia-se o mesmo de crianças nascidas com dentes, ou crianças nascidas com uma membrana envolvendo a sua cabeça, assim como de pessoas excomungadas pela Igreja. Todas essas pessoas eram tidas como marcadas pelo Diabo, ou pelo menos a quem o diabo cobiçava e rondava até os transformar em bruxas ou bruxos. Foi o que sucedeu com alguns bruxos de Zugarramundi, que realizaram dos mais fortes trabalhos de magia negra. Os bruxos eram conhecidos por serem conhecedores de obscuros segredos de magia negra, que lhes eram revelados pelos demónios que invocavam nos seus ritos de magia negra. E com esses saberes de magia negra, o bruxos celebravam as lendárias amarrações definitivas, ás quais nem homem nem mulher conseguiam escapar, acabando sempre por irem entregar-se arrebatadamente enamorados a quem os tivesse mandando embruxar.

O notório ocultista Inglês Francis Barret ( n. 1770), foi o autor do reconhecido Grimório The Magus publicado no seculo XIX , e amigo do célebre ocultista Francês Abade Alphonse Louis Constant ( 1810 – 1875), mais conhecido por Eliphas Levi. Na sua obra The Magus, Barret dá nota que os trabalhos de magia negra «lidam com os espíritos dos mortos e os espíritos subterrâneos, (ou demónios), através de encantamentos, invocações infernais, sacrifícios e oblações perversas», e dá testemunho de como estes bruxedos são uma realidade que gera efeitos verídicos, e extremamente poderosos. Alguns desses poderosas trabalhos de magia negra eram amarrações definitivas, que quando celebradas com os ancestrais saberes da bruxaria, tinham efeitos espantosos. Homem ou mulher embruxados com as suas amarrações, acabava sempre irresistivelmente enamorados, hipnóticamente apaixonados e entregando-se ardentemente á pessoa que os tivesse mandado amarrar, como se não houvesse outra pessoa no mundo, e dispostos a seguir essa pessoa até ao fim do mundo. As suas amarrações definitivas eram prodigiosas.

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Amarrações definitivas
O célebre demonologista Pierre de Lancre testemunhou todas as realidades da bruxaria e magia negra, e vendo como eram reais e verídicas, foi com fundamento nas suas observações e notas pessoais que o demonologista escreveu varias obras influentes, tais como Tableau de L’Constance de Mauvais Anges de 1613, L’Incredulité et Mescréance du Sortilége de 1622, e De Sortilége de 1627. Nessas obras que Lancre descreve como no ano de 1612, aos dezasseis anos uma bela jovem de nome Jeannette d’Abadie foi seduzida pelo Diabo, que lhe pediu que renunciasse ao Criador, á Virgem, aos Santos e ao Baptismo, para se dedicar de coração á veneração a Satanás, que era Senhor da Terra e tudo aquilo que ela contem e nela ocorre, conforme o Deus do Céu era Senhor das Alturas Celestiais e daquilo que lá ocorre. A jovem fascinada pelo demónio renunciou á sua antiga fé, entregou-se lascivamente ao Diabo, e foi ali feita bruxa, recebendo a sua marca do Diabo enquanto era possuída carnalmente. Daí em diante seguiu o seu oficio de bruxa, consolando os desconsolados, e fazendo homens entregarem-se enamoradamente ás mulher que lhe solicitavam bruxedos, assim como encantando mulheres para se abrirem aos homens que as desejavam e que requisitavam os seus trabalhos de magia negra. Todas essas coisas a bruxa Jeannette fazia prodigiosamente, através das suas amarrações definitivas celebradas conforme os ensinamentos que o demónio lhe revelava nas noites em que visitava, e a tomava em profana luxuria. E o demónio visitou-a para o resto da sua vida.

Reginald Scot. ( 1538- 1599) , foi um notório demonologista Inglês, autor do reconhecido grimório «Discoverie of Withcraft» (1584). Na sua obra The Wicht, escrita em 1627 com Thomas Middleton ( 1580 – 1627), Scot dá nota da existência de um demonio chamado Malkin. O demonio Malkin apareceu a várias bruxas de Pendle, na floresta de Pendle. O demonio aparecia sempre nas ruínas de uma casa abandonada chamada Malkin Tower, que existia nos obscuros recônditos da floresta, perto de Lancashire. O demónio por vezes fazia manifestar-se em forma humana, porem outras vezes aparecia ás bruxas na forma de uma lebre. Foi este demónio que seduziu muitas das bruxas de Pendle, levando-as a celebrar pacto com o Diabo, e depois convocando-as a reuniões ou Sabbat celebrados na casa abandonada onde através de obscenos ritos as bruxas se entregavam lascivamente ao demónio, e se prestava culto a Satanás. Em recompensa, as bruxas recebiam instrução e segredos sobre as mais ocultas fórmulas de magia negra, através das quais celebravam os mais prodigiosos trabalhos de magia negra. Alguns desses célebres trabalhos de magia negra, eras as suas lendárias amarrações definitivas, que faziam qualquer pessoa amarrada ir entregar-se arrebatadamente apaixonada e irresistivelmente enamorada por quem a tivesse mandado embruxar.

Havia certo tipo de demónios a quem as bruxas da Idade Media recorriam na feitura das suas amarrações definitivas. Por exemplo, Maere, é um demónio sucubbus extremamente poderoso nesse tipo de bruxedo. O demónio foi de tal forma célebre na Antiguidade, que a palavra «pesadelo» em Inglês – nightmare – contem o termo Maere, que mais tarde evoluiu no Inglês moderno para Mare, resultando depois na palavra night-MARE, ou pesadelo, aludindo ás fortes assombrações nocturnas causadas pela manifestação desta demoniza. Nos seus escritos, o professor Thomas Oswald Cockayne ( 1807 – 1873), faz menção á etimologia demoníaca desta palavra inglesa, mencionando a sua origem. As bruxas da Idade Media recorriam á invocação deste tipo de demónios, a fim de assombrarem os sonhos e a alma de homens a quem se tinha lançado um bruxedo de natureza amorosa, ( ou uma amarração), pois estas demonizas injectavam a sua vitima com apaixonados e tórridos desejos carnais. E por isso, passados tempos o homem embruxado, mesmo sem saber por qual motivo, acabava por ir entregar-se á mulher que o tinha mandando amarrar, ardendo de arrebatada paixão.

O Malleus Maleficarum ( 1486), dos demonologistas Jacob Sprenger ( 1438 – 1495), e Heinrich Kramer, ( 1430 – 1505), afirma na sua questão VIII que «Deus dá poder ao Diabo sobre aqueles que dados á luxuria», e isso explica porque motivo as bruxas, mestras que são das artes da magia negra e da invocação do Diabo e todos os seus demónios, conseguem lançar trabalhos de magia negra particularmente poderosos, em especial quando se tratam de assuntos amorosos.

No «compendium maleficarum» , ou o « Compêndio das Bruxas» de 1608, é igualmente descrito como por volta dos anos de 1640, existiu uma bruxa de nome Francoise Prat conhecida por «boubellotte» , viúva com cinco filhos, que amarrou o marido para o ter, assim como depois , tendo-se aborrecido com o esposo por ter sido desprezada, o embruxou para o fazer sumir da sua vida. Três filhos eram do marido, mas dois eram do demónio que a possuía lascivamente nas reuniões de Sabbat satânico, assim como uma terceira gravidez foi interrompida para satisfazer os apetites do demónio. Também no seculo XVII; um outro bruxo de nome Vicent Deimdou, e uma bruxa chamada Marguerite Labard, cuja a alcunha era «a pomba», também participaram nos mesmo Sabbat satânicos que a bruxa «boubellotte», ajudando-a a fazer as mais fortes amarrações que favoreciam ás mulheres que procuravam ter um homem que desejassem. E conforme a bruxa «boubellotte» fez os homens da sua vida aparecerem e desaparecerem conforme os seus desejos, pois o mesmo também o fazia para a inúmera clientela que a procurava. Um homem embruxado com as suas amarrações, acabava sempre irresistivelmente enamorado, ardentemente apaixonado e hipnóticamente entregue á mulher que o tinha mandado amarrar, como se não houvesse outra mulher no mundo. As suas amarrações definitivas eram prodigiosas.

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Amarrações definitivas
Johannes Nider,(1380 – 1438), um frade dominicano e reputado teólogo Alemão, testemunhou diversos casos de bruxaria e magia negra, tendo deles feito detalhados registos. Foi inspirado nos eventos reais de magia negra e bruxaria que havia presenciado, que o notório demonologista escreveu o celebre grimório Formicarius ( 1435). Nos seus textos, Nider menciona uma bruxas famosas no território de Berna, assim com em Laussane, na Suiça, que celebravam sacrifícios de criaturas de tenra idade a demónios, gerando assim fortes trabalhos de magia negra. Nesses ritos, usavam de pedaços de defuntos que haviam falecido sem terem recebido o sacramento do baptismo, o que gerava um forte apelo a almas penadas e condenadas, que depois eram enviadas para desinquietar a vítima do bruxedo. Estes bruxedos eram imparáveis.

O grimório De lamiis et pythonicis milieribus, ( ou, «On Witches and Female Soothsayers»), é um tratado de bruxaria escrito em 1489 pelo jurista e professor Universitário Ulrich Molitor (1442-1507).Nos seus escritos, Molitor narrou como por volta do anos de 1553 haviam dias famosas bruxas em Berlim, que eram capazes dos mais prodigiosos resultados com os seus trabalhos de magia negra. Também elas cozinhavam no seu caldeirão crias de tenra idade, que usavam depois em fórmulas de magia negra capaz de trazer tanto as maiores desgraças, como os maiores benefícios.

No século XV, o teólogo ermita Gotschalcus Agostinianos (1411-1481), autor do Preceptor, publicado em Colónia em 1841, e Preceptorium em 1489, relata nos seus escritos como conheceu uma bruxa que tanto conseguia causar o divorcio entre homem e mulher, como ligá-los por amor e casamento. A bruxa usava de sigilos ocultos que desenhava juntamente com encantamentos de magia negra. Depois, sacrificava um galo preto, do qual oferecia metade ao Diabo, e a outra metade empregava no bruxedo. Estando o bruxedo feito, as pessoas amarradas acabavam sempre odiando-se ou enamoradas, conforme o aquilo que tivesse sido decretado pelo trabalho de magia negra.

Segundo alguns velhos grimórios, os demónios Fecor, Anarazel e Gaziel, são os demónios encarregues da tutela sobre os tesouros do Inferno. Porem, as bruxas da Antiguidade sabiam que se fosse de sua vontade, eles podiam fazer ocorrer ventos de boa sorte e fortuna a quem eles quisessem, sendo porem que essa maré de boa sorte vinha sempre acompanhada de assombrações e visões de espectros, assim como de espíritos de mortos. As bruxas da Antiguidade bem sabiam que conforme estes demónios podiam favorecer com ventos de boa-sorte, outros podiam ajudar com demandas amorosas, alterando os afectos e pensamentos de homens e mulheres.

No célebre grimório «compendium maleficarum» , ou o «Compêndio das Bruxas» de 1608, do notório padre Italiano Francesco-Maria Guazo (n. 1570), dá-se nota da famosa bruxa que habitou na cidade de S. Gimignano na Etruria, e que era capaz de lançar as mais poderosas amarrações. As suas amarrações faziam qualquer homem abandonar fossem quem fosse, e ir-se entregar cegamente á mulher o tivesse mandado amarrar, esquecendo amigos, família, esposa, filhos, e andando hipnóticamente enamorado como se não houvesse outra pessoa á face da terra. A bruxa ficou famosa por ter feito essa amarração a um jovem casado que abandonou mulher, filhos e família como se eles nem sequer existissem, esquecendo tudo e todos, como se a bruxa fosse a única mulher á face da terra. E conforme a bruxa fez isso para si mesma, também o fez para a sua fiel clientela, que procurava abundantemente pelas suas amarrações definitivas, custassem o que custassem. As suas amarrações definitivas tornaram-se lendárias.

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Amarrações definitivas
Há diversos relatos historicamente documentados, sobre pedras consideradas mágicas, uma vez que continham demónios que nelas habitavam. Aparentemente, esses demónios eram uma espécie de espíritos demoníacos familiares, que se deixam repousar voluntariamente numa certa pedra, gema ou cristal, de modo a acompanharem um bruxo ou bruxa a todo o momento, passando assim despercebidos. Na Idade Média, era por vezes com tais pedras mágicas que certos fortes bruxedos eram feitos, como certas amarrações definitivas.

O notório ocultista Agrippa von Nettesheim, (1486 – 1535), um contemporâneo de Faustus , o notório doutor que fez o lendário pacto com o demónio, é o autor do célebre grimório «De occulta Philosophia» (1531-33). Para a demonologia, o trabalho de Agrippa foi precioso enquanto um catalogador e estudioso das tradições de magia negra e bruxaria medievais. Nos seus estudos, são listados antigos símbolos e sigilos que foram fundamentais para o conhecimento da demonologia. Num dos seus estudos, Agrippa identifica os vários cristais e rochas que atraem os vários tipos de energias espirituais, e relacionando-as com a invocação de certos demónios. Esses conhecimentos eram preciosos para a feitura dos mais fortes bruxedos.

Lewis Spence ( 1874 – 1955), um notório ocultista Escocês, no seu compêndio «Encyclopaedia of the Occult» (1920), dá nota da existência de uma gema chamada Diadochus, uma pedra semelhante ao berilo, e citada por Marbodaeus. O famoso frade dominicano e Bispo alemão Albertus Magnus (1025 – 1280), e autor do célebre grimório Petit Albert. ou Petit Albertus, também menciona o Diadochus. Esta gema possui propriedades ocultas lendárias, uma vez que sendo usada da forma certa, e entoando-se-lhe o encantamento correcto, ela constitui um chamamento irrecusável a demónios, que satisfarão todas as demandas que lhes forem colocadas. Algumas bruxas da Idade Media, sabendo de propriedades de rochas mágicas como do Diadochus, usavam-nas para invocar demónios que agiam em bruxedos de amarração, gerando assim poderosas amarrações definitivas.

Entre os grandes demonologistas da historia como Jean Bodin (1520-96), um jurista e filosofo francês, autor da notória obra «De lá Demonomanie des Sorcieres», e Pierre de Lancre ( 1553 – 1631), autor de varias obras influentes, tais como Tableau de L’Inconstance de Mauvais Anges de 1613, L’Incredulité et Mescréance du Sortilége de 1622, e De Sortilége de 1627, encontra-se também o notório Pierre Le Loyer ( 1550 – 1634), autor do Discours Et Histoires Des Spectres publicado em 1605. Sobre tais pedras mágicas, Le Loyer afirma na sua obra que «no que diz respeito aos demónios que essas rochas aprisionam em anéis, através de encantos» havia grandes segredos que os bruxos da escola de Salamanca e Toledo dominavam, e que estavam inscritos no famosos grimório Picatrix. Através desse grimório, Le Loyer descreve como se podiam invocar demónios Mercurianos para bruxedos relacionados com riqueza, demónios Saturninos para bruxedos relacionados com maldiçoes e vinganças, demónios Marciais para bruxedos que vençam contendas, e bruxedos Venusianos para demónios afrodisíacos que eram capazes de despertar os amores vais arrebatadores em qualquer pessoa que se desejasse, alterando o temperamento e comportamento dos homens. Era dessa forma que muitas bruxas lançavam os mais fortes bruxedos, e algumas das mais prodigiosas amarrações definitivas.

O notório demonologista Le Loyer menciona também um famoso bruxo de Courtray, que possuía uma pedra que continha um demónio com o qual ele tinha de falar de cinco em cinco dias, e que lhe concedia todos os desejos que o bruxo enunciasse num trabalho de magia negra. Le Loyer dá também nota de um notório bruxo de nome Joalium de Cambrau, que tinha um anel com um cristal onde também habitava um demónio. O notório filosofo Grego Philostratus, ( f. 250 d.C), descrevia como o sábio Palotlonius Tayeneus ( 15 – 100 d.C), autor do famoso Grimório Nuctemeron, nunca se separava do seu anel, onde continha um demónio. No século XVI, um bruxo de nome Johannes Jodocus Rosa também possuía um anel no qual estava incrustada uma rocha em que habitava um demónio. Todas as sextas-feiras o bruxo isolava-se, e consultava a rocha do seu anel, através da qual obtinha preciosas formulas para alcançar todo o tipo de prodígios. Por volta dos anos de 1548, o bruxo era vastamente procurado pela população da cidade de Cortacencia, tais eram os efeitos espantosos dos seus bruxedos. E nesses bruxedos que se faziam com recurso ás pedras mágicas que invocavam demónios de natureza Venusiana, estavam as amarrações definitivas. As pessoas uma vez embruxadas, acabavam sempre por se irem entregar arrebatadamente apaixonadas e irresistivelmente enamoradas por quem as tivesse mandado amarrar.

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Amarrações definitivas
Naberius, também conhecido por Cerberus, é um dos 72 Espíritos de Salomão, e manifesta-se na forma de um galo preto, ou de um corvo. Quando se manifesta em visões, ele tende a aparecer com três cabeças. Naberius é um Marquês dos Infernos, e quando invocado correctamente por uma bruxa, pod ajudar a recuperar favores e honras perdidas. Pode por isso ajudar em causas de amores perdidos com enorme sucesso, fazendo sentimentos reflorescerem de forma á pessoa abandonada reconquistar os favores amorosos de alguem, ou conseguindo com que compromissos como os do casamento ou noivado sejam honrados. Já Nitibius é um dos demónios de Nuctemeron, que na verdade é um Jiin ou um Génio que governa sobre as estrelas, podendo por isso a sua influencia se muito forte quando se trata de alterar os sentimentos do ser humano, motivo pelo qual algumas bruxas também recorriam á sua invocação nas amarrações definitivas.

Certos demónios são tão antigos, que se deram a conhecer a varias culturas e povos em diversos pontos do mundo, a cada um fazendo-se conhecer de formas diferentes, conforme as tradições e crenças dos povos a que se mostravam, de modo a fazerem-se compreender pelos que eram contactados por esses espíritos.

A existência de Lilith é tão ancestral, que pode ser encontrada em vários povos da Antiguidade, apesar destes, há altura, nunca terem tido contacto entre sí. Um exemplo disso, ocorreu na Escócia. A bruxa Nickneven foi uma bruxa temida na demonologia popular Escocesa. Era considerada a rainha das fadas, sendo que as fadas eram encaradas nas ancestrais tradições populares como espíritos de bruxas já mortas, ou de bebés falecidos sem baptismo, ou de bebés falecidos prematuramente cuja a alma foi levada por uma fada. Nas velhas tradições demonológicas escocesas, o esposo da bruxa Nickneven era «Old Nick», ou o Diabo. Na verdade, trata-se da mesma relação e das mesmas entidades a quem os Hebraicos chamaram de Lilith e seu consorte Lúcifer, apesar destes povos na altura não se terem cruzado, o que demonstra que estes espíritos tem sempre vagueado os quatro cantos do mundo, revelando-se com nomes e formas diferentes a diferentes culturas.

Na demonológica escandinava, aquilo que hoje em dia se conhece por inferno era um local chamado de Nifl heim, no Alemão moderno «Nebelheim» ou seja, o «lar da névoa», o local das nevoas eternas para onde as almas iam habitar quando desencarnavam deste mundo, e que por vezes visita e se cruza com este mundo na forma de neblina mística. Era um local frio e de noite sem fim, governado pela rainha demoniza dos mortos, chamada Hela, cujo o nome veio a dar origem á palavra Inglesa «Hell», ou seja, «inferno». E muitas bruxas celebravam obscuros ritos, invocando a essas névoas do mundo do Além-túmulo, de onde vinham espíritos de mortos e demónios que as auxiliavam na realização dos seus trabalhos de magia negra.

Nicolas Remy( 1530 – 1612), foi um demonologista Francês que presenciou pessoalmente vários casos verídicos de bruxas, bruxaria e trabalhos de magia negra. Com as conclusões que retirou das suas experiências e observações, Nicolas Remy escreveu a obra «Demonolatreiae», publicado em 1595.

No seu grimório, Remy dá nota de bruxas como a notória bruxa Barbellina Rayel, da localidade de Blainville, que por volta dos anos de 1587 frequentava ritos de Sabbat satânico celebrados nas noites de quarta-feira e sábado, onde ali se invocavam demónios aos quais as bruxas se entregavam indiscriminadamente em obscena luxuria, para em recompensa deles receberem as ocultas sabedorias com as quais depois celebravam os mais prodigiosos trabalhos de magia negra.

Por volta dos anos de 1700, existiu uma célebre bruxa, a quem chamavam a bruxa Lizzie. A jovem Lizzie estava prometida em casamento um jovem da sua vila, e porem desde os doze anos que vinha sentindo um apelo inexplicável que lhe vinha da praia perto da qual vivia com os seus pais. O apelo foi crescendo no seu espirito ano após ano, até que antes de se casar, Lizzie foi sozinha á praia deserta num dia invernal. Enquanto o noivo estava na floresta, a bruxa desnudou-se, entrou nas águas do mar, e invocou o Diabo com uma formula que lhe tinha andado a ser murmurada no pensamento desde criança, ao que o demónio lhe respondeu comparecendo ao chamamento, e tomando-a lascivamente na praia, enquanto que uma furiosa tempestade rebentou nos céus, anunciando o herético adultério. Naquele momento Satanás rasgou-lhe a carne dando-lhe a sua marca do Diabo, e re-baptizou a bruxa, retirando-lhe o nome do Livro Branco de Deus, e inscrevendo o seu novo nome no Livro Negro do Diabo. A bruxa recebeu o nome de Illa, e ficou a saber que o demónio que a tinha copulado chamava-se Disidaemonia Hereat Dom. O demónio tinha-se-lhe manifestado na forma de um homem tomado através de possessão demoníaca, assim como também o fazia na forma de uma cabra preta. Dias depois, a bruxa recebeu de presente um espírito demoníaco familiar que a acompanhava, e que assumia certas vezes a forma de um ouriço, outras de um sapo. O espírito demoníaco familiar ajudava-a em todo o tipo de bruxedos, assim como os transportava para as suas vítimas, contagiando-as com todo o tipo de sortilégios. A bruxa nunca chegou a casar, e entregou-se á magia negra e ao Diabo conforme uma freira se entrega ao convento e a Deus, exceptuando que dela não se lhe pedia virtude nem castidade, mas sim luxuria nas noites em que o demónio a visitava, e magia negra praticada nas suas bruxarias. Toda a vila sabia e reconhecia os prodígios da bruxa Lizzie, que tinha sentindo o chamamento do Diabo como as freiras sentem o chamamento de Deus, e que se lhe tinha dedicado com fidelidade. Em recompensa, os seus trabalhos de magia negra tinham efeitos espantosos, motivo pelo qual a bruxa era tão temida quanto abundantemente procurada por uma vasta clientela. E era com bruxedos desta forte natureza, que naquelas redondezas se faziam as mais fortes amarrações definitivas, pois conforme definitiva tinha sido a entrega da bruxa á magia negra, pois também definitivos eram os resultados das suas bruxarias.

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Amarrações definitivas
Existe um famoso grimório Francês de magia negra do século XVIII chamado Petit Albert. ou Petit Albertus. O grimório teve um enorme sucesso nos círculos do oculto em França, especialmente entre bruxas veneradoras de Satanás, e os efeitos dos seus bruxedos são tão certeiros que se tornaram lendários. Especialmente as amarrações. O seu autor foi o notório frade dominicano, Bispo e ocultista Germânico Albertus Magnus, ( 1205 – 1280), motivo pelo qual a obra se chama «Pequeno Albertus», pois que muitas bruxas olhavam para este grimório como um pequeno mestre que as acompanha, e que era do célebre Bispo Alberto. O grimório foi sendo passado de mão em mão em versões manuscritas, até que foi publicado em Lyon, no ano de 1602. No Petit Albert consta uma amarração na qual um se deve entoar o encantamento «Esa, seu masmo caldi male am es». Sendo este encantamento proferido ao mesmo tempo que se celebrando o ritual adequado, e sendo ambos usados por um bruxo verdadeiro com pacto outorgado como Diabo conforme o fez s. Cipriano, o bruxo (f.258 d.C), então este trabalho de magia negra fazia qualquer pessoa cair hipnóticamente enamorada por quem a tivesse mandado amarrar, e seguisse cegamente essa pessoa ate aos confins do mundo, como se não houvesse mais ninguém á face da terra.

Apomyios é o nome menos conhecido do Deus pagão Zeus, o Deus Pai dos Deus, e Deus Criador. O sobrenome de Zeus é na verdade Apomyios, e que está relacionado com as «moscas», o que levou certos demonologistas a relacionar Zeus com Beelzebub, cujo o cognome é o «senhor das moscas», assim como veio dar razão á tese da maioria dos demonologistas que defendem que os Deuses pagãos da Antiguidade eram na verdade demónios fazendo-se passar por Deuses, a fim de angariarem a devoção dos homens. Por isso mesmo, desde a Antiguidade que as bruxas sabiam destes segredos, e sabiam que a fronteira que separava Deuses de Demónios era muito ténue. E sabendo-o, nas suas amarrações as bruxas invocavam estes Deuses e demónios, pois que o seu poder era imparável quando se tratava de alterar os afectos de homens e mulheres.

As Erinyes eram espíritos femininos de punição, almas que foram vítimas de injustiça, e que vagueavam neste mundo procurando por justiça. O sábio e dramaturgo Grego Èsquilo ( 525 – 455 d.C), chamava-lhes «filhas da noite», e eram na verdade tres deusas, Alecto, Tisiphone e Megaera, significando Implacável, Vingança de Sangue e Disputa. Os Romanos chamavam-lhes as Furiae, e a demonologia popular chamou-as de Fúrias. Desde a Antiguidade que as bruxas sabiam destes segredos, e sabiam que há espíritos, Deuses Pagãos e demónios que podem ser invocados para todo o tipo de finalidades, e que sendo bem invocados através do meios certos, respondem com grande eficácia. E tal conforme certos espíritos podem causar desunião e fúria entre as pessoas, já outros podem fazê-las enamorar-se perdidamente, e era apelando a tais entidades espirituais que as bruxas faziam as mais fortes amarrações definitivas.

No célebre grimório «compendium maleficarum» , ou o «Compêndio das Bruxas» de 1608, do notório padre Italiano Francesco-Maria Guazo (n. 1570), dá-se nota de como por volta dos anos de 1586, uma notória bruxa de nome Seneael de Amentiéres, conseguia afectar tanto o corpo como a alma das pessoas que embruxava. Num desses célebres bruxedos, a bruxa fazendo uma incisão na coluna de um peixe ao mesmo tempo que entoando um encantamento oculto, causou um imenso tormento ao homem que embruxou. E tal conforme conseguia incutir tormentos, pois estes bruxedos também conseguiam induzir alterações nos estados de alma e afectos dos homens. Dessa forma, a bruxa era avidamente procurada por inúmeras pessoas, a fim de celebrar amarrações definitivas, com as quais se transformava indiferença em amor, distancia em paixão, e frieza em amoroso desejo. Esses eram os efeitos das famosas amarrações definitivas.

são Tomás de Aquino, ( 1225-74), deixou um legado de escritos nos quais se descreveu sobre as bruxas, e sobre a forma como os demónios Incubbus as procuravam para com elas realizarem actos lascivos, e através da luxuria firmarem com elas Pactos demoníacos, depois auxiliando-as na feitura dos mais fortes trabalhos de magia negra, especialmente aqueles ligados ao erotismo e á luxuria, conforme as amarrações. O Malleus Maleficarum ( 1486), dos demonologistas Jacob Sprenger ( 1438 – 1495), e Heinrich Kramer, ( 1430 – 1505),descreve como as bruxas celebravam Sabbat e missas negras nas quais copulam com demónios Incubbus que incorporavam em corpos humanos através de possessão demoníaca. Na maioria das vezes os demónios que se manifestavam nas missas negras com a finalidade de copularem com as bruxas e bruxos, eram demónios Incubbus e Sucubbus, que incorporando em corpos através de possessão demoníaca, satisfaziam os seus próprios apetites carnais através do pecado e da luxuria. No caso dos bruxos eles seriam procurados por demónios Succubus, e o mesmo sucederia. Henri Boguet ( 1550-1619), foi um notório demonologista Francês que em 1602 publicou a obra «Discours Exécrable des Sorciers», fruto das suas investigações e observações pessoais de casos reais de magia negra, bruxas e bruxaria. Boguet, no seu Discours des Sorciérs faz nota que nas missas negras e Sabbat, as bruxas entregavam-se á mais promiscua devassidão e luxuria com demónios Incubbus incorporados em corpos de homens através de possessão demoníaca, não havendo obscenidade nem heresia que não fosse perseguida naquelas profanas Eucaristias satânicas, pois que ao fazê-lo estava-se a oferendar sacrilégios que são uma deleitosa iguaria para o Diabo, assim lançando-se um poderosíssimo chamariz aos demónios.

O demonologista renascentista Girolamo Menghi , aderiu á ordem dos franciscanos 1552. Foram varias as obras que escreveu, tais como Flagellum Daemonum ( 1557), Fustis Daemonun ( 1588), e o Compendium ( 1576). Foi também o autor do Compendium of the Arts of Exorcism , onde a firmava que infinitas eram as formas que os demónios podiam assumir para se aproximar e perverter ou corromper o homem e a mulher. E porque isso é verdade, então não havia amarração que estas bruxas celebrassem que não fosse irresistível, pois esses bruxedos faziam apelo a demónios da luxuria que lançavam as mais irresistíveis tentações eróticas e amorosas, fosse sobre homem ou mulher. Desse modo, qualquer pessoa embruxada por uma amarração assim, acabava sempre rendida e enamorada por quem a tivesse mandado amarrar. E estas amarrações eram tão poderosas como definitivas.

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Amarrações definitivas
Flibbertigibet é um demónio mencionado pelo imortal Shakespeare ( 1564 – 1616), no episódio ‘poor Tom’ da obra King Lear. Este demónio era capaz de causar todo o tipo de padecimentos físicos aos olhos, tais como estrabismo e cataratas. O demónio faz parte dos Foul Fiends, que são quatro demónios , (Flibbertigibet, Frateretto, Hoberdidance e Tocobatto), a quem lhes agradava dançar juntos, e causar vários tipos de moléstias a quem fossem infestar. Estes demónios acabam também retratados na obra Goblins ( 1638) do poeta John Suckling ( 1609 – 1641). Desde sempre que os poetas mencionam demónios, assim como demónios inspiram poetas. Alguns poetas foram mesmo bruxos, como foi o caso do célebre poeta Romano Virgílio ( 70-19 a.C), que dominou os segredos da magia negra, com os quais lançou uma forte amarração sobre a filha de um sultão, seduzindo assim a jovem para os seus braços. A donzela entregou-se-lhe completamente apaixonada, e casou-se com ele. Tal eram os efeitos das suas amarrações, que Virgílio acabou por ser o fundador de uma notória, mas secreta escola de magia em Nápoles. Sobre a origem dos seus trabalhos de magia negra e a fonte do seu poder, sabe-se que provem de um ancestral grimório que obteve por meios misteriosos, os mesmos pelos quais s. Cipriano, o bruxo, (f. 258 d.C), obteve os seus tratados de magia negra. O advogado, clérigo e escritor inglês Gervase de Tilbury, ( 1150 – 1228), que esteve ao serviço do Rei Henrique II de Inglaterra ( 1133 – 1189), deixou escritos nos quais descreve como um inglês fora a Nápoles fazer escavações ao túmulo de Virgílio, e para seu grande espanto encontrou o corpo do bruxo e poeta completamente preservado. Junto ao seu corpo, encontravam-se vários livros de poesia, assim como vários grimórios de magia negra. Um deles, era o reputado Ars Notoria, ( mais tarde traduzido e publicado em 1657), um livro de necromancia de Salomão, e em especial o livro de Zabulon, um Príncipe Grego de origens Bíblicas que era conhecedor dos mais antigos e poderosos segredos da magia negra.

Nicolas Remy( 1530 – 1612), foi um demonologista Francês que presenciou pessoalmente vários casos verídicos de bruxas, bruxaria e trabalhos de magia negra. Com as conclusões que retirou das suas experiências e observações, Nicolas Remy escreveu a obra «Demonolatreiae», publicado em 1595. No seu grimório, Remy dá nota uma bruxa que existiu por volta dos anos de 1590, de nome Agathe. A bruxa Agathe fazia invocações de espíritos por volta da hora da meia-noite, ás quais respondiam espíritos de mortos e demónios, seguindo-se depois todo o tipo de terrores diabólicos. Estas invocações nocturnas de espíritos foram conhecidas e testemunhadas até pelos grande sábios da Antiguidade. O célebre filosofo Grego Sòcrates ( f. 399 a.C), e o nobre Aristomenes ( sec. VII.a.C), deram testemunho de como as famosas bruxas Morë e Panthia geravam assombrações que eram causadas em invocações de espíritos celebradas á meia-noite, ou ás três da madrugada, a chamada hora das bruxas. E era nestas horas e através destas invocações, que a bruxa Morë e a bruxa Panthia geravam os mais fortes trabalhos de magia negra. Tais trabalhos eram de tal forma prodigiosos, que acabaram testemunhados e registados para a história. E alguns desses trabalhos de magia negra, eram as famosas amarrações definitivas. Não havia escapatória a estas amarrações, e por isso a pessoa embruxada acabava sempre por ir entregar-se irresistivelmente enamorada por quem a tivesse mandado embruxar.

O padre Francês Joseph-Antoine Boullan ( 1824 – 1893), tomou conhecimento das artes da magia negra através de velhos grimórios que foi lendo e adquirindo, até ao ponto que de tal modo fascinado pelos poderes que os saberes de magia negra podiam alcançar, e sequioso de mais conhecimento pelo oculto, acabou por invocar um demónio, tendo profanado os seus votos sacerdotais celebrando uma missa negra, e havendo então feito pacto com Satanás, tornando-se assim um bruxo e padre satânico. Boullan correspondia-se com o notório escritor Joris-Karl Huysmans ( 1848 -1907), inspirando-o na escrita da sua famosa obra Lá-Bas (1891), nas quais se romanceiam certos aspectos do culto ao Diabo, e das missas negras. Bollan chegou a escrever a 10 de Fevereiro 1890, numa missiva pessoal a Huysmans, que «entre os padres, abades e monges, o Satanismo é mais amplamente praticado nos dias de hoje [ no século XIX] que na Idade Média, especialmente em Roma e até no Vaticano». Na verdade, Boullan era um de muitos padres que, ou abertamente, ou dissimuladamente, praticavam magia negra, fosse celebrando missas negras, fosse fazendo bruxaria, e em todos os casos mantendo profundo vínculo com demónios e espíritos de mortos. Os seus trabalhos de magia negra eram prodigiosos, entre eles estavam as amarrações definitivas. Homem ou mulher que fossem embruxados por uma dessas amarrações, acabariam sempre por ir entregar-se arrebatadoramente apaixonados e ardentemente enamorados por quem os tivesse mandado amarrar, e dispostos a seguir essa pessoa até ao fim do mundo, como se não houvesse mais ninguém á face da terra. Os efeitos destas amarrações definitivas eram por isso uma famosa preciosidade, e estes bruxedos eram abundantemente procurados.

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Amarração do amor rejeitado
«A maior prova da existência das bruxas vem inesperadamente de Deus, e está inesperadamente na Bíblia, no Livro de Êxodo, onde diz: “Não permitirás que uma bruxa viva”. Ninguém proíbe uma coisa que não existe.»

Eliphas Levi, ( 1810 – 1875), foi um famoso ocultista francês, notório pelas suas investigações sobre o oculto e a magia. O notório ocultista e demonologista não apenas se debruçou sobre a história da bruxaria, como sistematizou e catalogou hierarquias de demónios, e também se debruçou muito atentamente ao estudo do demónio Baphomet, a quem ele chamou a Cabra Sabática ou o bode de Mendes. Na visão de Levi, este demónio representava o próprio Universo e todo o seu poder, e continha em si os princípios do bem e do mal. Era o Deus que os Templários veneravam. E convencido disso, o demonologista fascinado com este demónio lançou-se a experimentar muitos bruxedos de magia negra. Supostamente entrou em pânico quando viu o poder que eles libertavam, e os resultados que alcançou. Fechou as suas pesquisas em segredo, e nunca mais voltou a tocar no assunto. Assim ficou historicamente documentado um testemunho que confirma o enorme poder dos trabalhos de magia negra.

William de Soulis foi um nobre inglês, senhor de Liddesdale, que foi também aprendiz do célebre bruxo Michael Scott ( 1175 – 1232), popularmente conhecido pelo bruxo do norte, que viveu e fez memoráveis trabalhos de magia negra em Hermitage Castle, Roxburgshire, na Inglaterra do século XVI. Através de uma forte amarração de magia negra, Soulis conseguiu casar-se com a jovem Ermengarde, filha de Alexandre II ( 1198 – 1249), rei da Escócia. Consta que a filha do rei inicialmente rejeitou friamente os avanços do nobre William, pelo que ele recorreu ao trabalho de magia negra do famoso bruxo Scott. E uma vez estando a nobre princesa contaminada pela bruxaria de amarração, eis que as rejeições cessaram, e o casamento acabou por suceder contra todas as expectativas. As bruxarias de Soulis e do notório «bruxo do norte» tornaram-se assim lendárias. Estes eventos acabaram registados nas cronicas ocultas da época, e ainda hoje atestam do poder das amarrações para enfrentarem as mais duras rejeições, e os mais difíceis obstáculos.

Na Inglaterra do século XVII, existiu um conjunto de bruxas que se tornou famoso. Tratava-se das bruxas de Pittenweem, e uma delas era a notória bruxa Beatriz Laing, que vagava pelos campos solitários e desolados, procurando pelos ingredientes secretos com fazia os seus temidos trabalhos de magia negra, especialmente ervas mágicas e raízes ocultas. Dizem que Beatriz se tornou bruxa quando o Diabo lhe apareceu á beira da cama durante uma noite, e a seduziu. Aliciada pelos poderes e segredos da magia negra, a mulher cedeu á tentação e entregou-se lascivamente ao demónio, celebrou Pacto com o Diabo, e em troca recebeu conhecimentos e sabedoria sobre as artes da magia negra, abraçando daí em diante ofício da bruxaria. Um dos seus bruxedos em particular tornou-se famoso, quando por volta dos anos de 1704 a bruxa Beatriz foi procurada por uma mulher para lançar uma amarração a um jovem rapaz. O jovem chama-se Patrick, e era aprendiz do ferreiro da localidade. O caso aconteceu, porque o jovem Patrick teimava em resistir aos avanços de uma mulher mais velha que o desejava ardentemente, porquanto o aprendiz de ferreiro estava noivo de uma moça da vila. Por esse motivo, a mulher rejeitada procurou aos préstimos ocultos da bruxa Beatriz. A bruxa recolheu várias ervas mágicas adequadas, com as quais preparou uma poção negra, que depois deu a beber um boneco que previamente, ( usando do seu sangue de bruxa), baptizou com o nome do aprendiz de ferreiro. Desse modo, conforme o boneco ingeria a poção, era como se o jovem Patrick também a estivesse a bebê-la com a sua própria boca. E na verdade, passados tempos o jovem começou a vomitar estranhos líquidos negros que lhe jorrava inexplicavelmente pela boca. Depois de muito vomitar aqueles estranhos líquidos negros, o jovem caiu num estado de inexplicável fraqueza. Os seus membros não obedeciam, e o jovem acabou acamado, e de cada vez que era visitado na sua noiva sentia dores atrozes, como se lhe estivessem a beliscar as pernas, os braços e o próprio órgão sexual. Porem, quando era visitado pela mulher mais idosa que encomendou o bruxedo, todos os seus padecimentos serenavam, e acalmavam. E contudo, quando mesmo apesar disso, o jovem mais teimava em resistir á mulher mais idosa e ao bruxedo, pior o seu estado de saúde se tornava. Assim que o jovem deixou de resistir, e se foi entregar á mulher idosa que o mandou amarrar, imediatamente todos os seus padecimentos e tormentos desapareceram e esfumaram-se tão misteriosamente quanto tinham aparecido. Era como se nunca tivessem existido. E para grande surpresa de todos, o jovem ficou com a mulher idosa que o mandou amarrar.

Assim se viu que os bruxedos de amarração de magia negra eram implacáveis, e deles não havia fuga. Ou a vítima da amarração cede e entrega-se a quem a mandou embruxar, e assim param-se-lhe os sofrimentos; Ou então, teimando em resistir ao bruxedo, os tormentos persistem em castiga-la e atormenta-la sem cessar, e até ao ponto da sua desgraça. A pessoa não tem alternativa senão ceder. Seja como for, a criatura amarrada nunca mais se livra do bruxedo, nem de quem a mandou embruxar. Nunca mais. Não há escapatória. E por isso, a pessoa não tem alternativa senão ceder.

E por isso mesmo os bruxedos da bruxa Beatriz tornaram-se lendários, e eram abundantemente requisitados por nobres senhoras de todos os cantos do reino, que procuravam satisfazer os seus apetites de luxuria. E as amarrações nunca falhavam: não havia escapatória, e por isso, a pessoa não tinha alternativa senão ceder, para grande regozijo e jubilo das senhoras que punham e dispunham dos jovens que desejavam, conforme os seus caprichos de luxuria.

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Magia negra e o demonio Belial
O Malleus Maleficarum ( 1486), dos demonologistas Jacob Sprenger ( 1438 – 1495), e Heinrich Kramer, ( 1430 – 1505), afirma que «todo o espírito imundo é chamado de Diabolus, pois Dia significa Dois e Bolus significa Bocado, pois todo o espírito imundo mata os dois bocados do homem, ou seja, a sua alma e o seu corpo.» Revela o Malleus Maleficarum, que entre esses espíritos imundos há um que se chama «Belial, que significa sem jugo ou sem mestre, pois este demónio não se submete seja a quem for, nem a Deus, contra quem luta, ao invés de estar sujeito a Ele». Afirma o Malleus Malficarum que Belial é outro nome para do demónio Beelzebub, o senhor das moscas, que se chama assim – afirma o Malleus – , porque as moscas são uma alusão aos pecadores que caindo nas tentações de Beelzebub, se desviaram e perderam de Deus. Belial é o demónio da mentira, identificado na Bíblia como um grande mal. È um demónio enganador, é um conselheiro do Diabo, e conforme escrito na Bíblia, no livro de Provérbios, capítulo seis, verso doze, este demónio «instiga aos vícios e á perversidade que sai da boca».

O demonologista Johanes Weyer ( 1515 – 1588), discípulo do célebre ocultista Cornelius Agripa ( 1486 – 1535), atribui também o domínio de certos territórios e reinos terrenos, a certos demónios. Segundo Weyer, o demónio Belial é o espírito demoníaco que governa sobre a Turquia. Já Rimmon governa sobre a Russia, Thamuz sobre Espanha, Hutjin sobre Itália, Martinet sobre a Suiça, Belphegor sobre a França, Mammon sobre a Inglaterra, e Leviatã sobre Portugal.

Na magia negra, Belial é também o demónio da perversão e da destruição. Na Bíblia é mencionado no salmo 18, verso 5, onde é chamado dos «laços de morte» que envolvem a sua vitima, assim como «vagas destruidoras» que «enchem de medo» a vida de quem este espírito de trevas for infestar.

Os gnósticos dos primeiros tempos da cristandade, inspirando-se pela ordem de classificação de espíritos de Platão ( n. 429 aC), definiram a hierarquia dos anjos. A primeira e mais alta ordem angelical eram os Serafins, a segunda os Querubins, a terceira os Tronos, a quarta os Domínios, a quinta as Virtudes, a sexta os Poderes, a sétima os Principados, a oitava os Arcanjos, sendo a última de todas a nona ordem, que é a dos Anjos. Antes da sua queda, Lúcifer pertencia á primeira ordem dos Serafins, enquanto que Belial era da quinta ordem das virtudes.

Lewis Spence (1874 – 1955), notório ocultista escocês e autor da «Enciclopaedia of Occultism» ( 1920), revela também que Belial é invocado pelas bruxas nos Sabbat satânicos, através de uma antiga litania de magia negra. A Litania deve ser recitada por todas as bruxas presentes no Sabbat em uníssono, e estes Sabbat são realizados ás quartas-feiras e aos Sábados. A Litania diz « Lucifer, Beelzebub e Leviatã, tende piedade de nós. Baal, príncipe dos Serafins, Baalberith príncipe dos querubins, Astaroth príncipe dos tronos, Rosier príncipe da denominações, Carreau, príncipe dos poderes, Belial, príncipe das virtudes, Perrier, príncipe dos principados, Oliver príncipe dos arcanjos, Junier, príncipe dos anjos,, Sarcueil, Fume-Bouche, Pierre-le-Feu, Carniveau, Terrier, Contellier, Behemoth, Oilette, Belphegor, Sabathan, Garandier, Dolers, Pierre-Fort, Axaphat, Prisier, Kakos, Lucesme, orai por nós»

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Magia negra e o demónio Astaroth
O medico bávaro Joahannes Hartlieb ( 1400-1468), foi um dos famosos estudiosos que se dedicou a pesquisar sobre as artes proibidas da magia negra, a catalogou uma serie de Grimórios. Porem, sendo o seu próprio livro – o catalogo sobre Grimórios -, uma porta aberta ao conhecimento desses Grimórios – normalmente mantidos ocultos e em segredo – , o dr Hartlieb debateu-se com o perigo que a sua própria obra representava, caso caísse nas mãos erradas. O dr Hartlieb deu assim valiosas referencias sobre alguns dos mais míticos e famosos Grimórios de magia negra, sendo eles: Sigillum Salomonis, Clavicula Salomonis, Hierarchia, Shemhamphoras. Algumas destas obras eram atribuídas ao rei Salomão. Grimórios como esses, foram e ainda são usados na feitura dos mais fortes trabalhos de magia negra. Em muitas dessas ancestrais obras, havia referencia ao demónio ASTAROTH, ou á DEUSA ASTARTE.

Astaroth que é fisicamente um demónio masculino, é na verdade uma deusa, ou seja, é um demónio que tem dentro de si uma deusa. Trata-se da deusa que na antiguidade era venerada com o nome de Astarte, também chamada BAALAT, palavra que significa SENHORA, ou RAINHA.

Astarte era a deusa da fertilidade, do amor e da guerra. Foi venerada por muitos outros povos da antiguidade, na forma de Vénus e Afrodite – no mundo greco-romano – , assim como Isis e a Esfinge – entre os Egípcios – etc.

Na antiguidade, Astarte era a grande Deusa, venerada pelos Akkadianos como Ishtar, e também pelos Fenícios como a Deusa do amor. Ela era tida como a personificação do planeta Vénus, e há registos da deusa em textos do antigo Egipto e de Ugarit. Ela era a «rainha dos Céus», e o seu domínio era a fertilidade e a cura.

Entre o povo hebraico, Astarte foi a Deusa venerada pelo rei Salomão, ( 1 Reis 11:5, 33;2), e há vários registos bíblicos que comprovam que a Deusa Astarte foi venerada pelos antigos hebreus ( Juízes 2:13, 10:6 1 Samuel 7:3-4, 12:10). O culto a Astarte parece ter sido importado para Jerusalém por volta de 1.000 a.C. O culto da Deusa ganhou fortes raízes no povo hebraico, de tal forma que o profeta Jeremias acusa o povo de idolatria, por estes «queimarem incenso em lugares altos» em honra da Deusa, assim como oferecerem-lhe bebidas, e levarem-lhe pães sagrados. Por seu lado, o povo respondia ao profeta dizendo que as desgraças só lhes tinham começado a acontecer, depois de se terem afastado da Deusa, uma vez que nos tempos em que adoravam a Deusa, nunca tinham tido fome, nem pobreza, nem tinham conhecido a derrota nas guerras.

Apesar dos violentos ataques desferidos pelo profetas hebreus, a Deusa permaneceu sempre no culto popular, e nas tradições do judaísmo. A deusa existiu na fé popular pelo menos até 621 a.C., e era vista como a esposa do Deus dos hebraicos. Depois disso, e sob grande pressão do clero radical que apoiava o monoteísmo puro, então ela começou a ser retratada como uma esposa adultera, uma meretriz infiel ao seu esposo, o Deus Jeová. Na altura em que Josias ascendeu ao trono hebraico, ela foi então relegada para a condição de «abominação» ( 2 Reis 23:13). Nos Grimórios de magia negra, ela ainda aparece enquanto a uma deusa sexual, chamada na «Chave de Salomão» da «Vénus impura dos Sírios». Os Grimórios de magia negra classificam Astarte como uma companheira, ajudante e acólita do Diabo.

Para a Igreja, a oferta de comida, bebida, incenso ou unguentos á Deusa, é considerada como culto ao demónio, e por isso um acto de magia negra.

O símbolo de Astarte era uma estrela de cinco pontas dentro de um circulo – no fundo, um pentagrama – significando isso o planeta Vénus. Outro dos símbolos mais frequentes de Astarte era uma pomba branca. Nos mitos da antiguidade, conta-se que certa vez, Astarte fez uma aparição usando uma cabeça de boi com os seus cornos – um símbolo tipicamente masculino – para dar sinal ao povo da sua soberania e poder, passando por isso os cornos de boi a ser outro seu símbolo. Outro símbolo de Astarte é disco lunar, representativo da lua negra. Astarte podia assumir a forma de um leão, sendo que por isso a esfinge também a simbolizava. Astarte podia também assumir a forma de um cavalo, ou de um boi, ou de uma pomba branca, ou ser retratada a ser transportada numa carruagem/carroça real. O culto de Astarte envolvia a oferenda e queima de incensos, oferendas de perfumes e jóias, oferendas de bebidas derramadas ou libações, oferenda de pães ou bolos sagrados, assim como a prostituição sagrada realizada por sacerdotisas de Astarte nos templos de Astarte, uma vez que a sexualidade era considerada sagrada, e uma forma de entrar em contacto com a Deusa. Tal como sucedia no culto a outras deusas – como a Deusa Vesta, onde existiam existiam sacerdotisas que eram «virgens sagradas» nos seus templos – , pois no culto a Astarte existiam sacerdotisas que eram «prostitutas sagradas» nos seus templos. Fora dos seus templos, a deusa Astarte era venerada em lugares altos, ou junto de árvores frondosas, ou perto de rios, ou perto de grutas, ou em locais onde se lhe erigissem estelas, que eram postes ou colunas monolíticas sagradas.

Na verdade, a Deusa Astarte era deusa do amor, da fecundidade, da fertilidade, da prosperidade, e era venerada através de ritos orgiásticos, e da prostituição sagrada. A Deusa foi venerada até pelo lendário rei Salomão dos hebreus.

Dizem as tradições de alguns Grimórios de magia negra, que a Deusa Astarte foi transformada no demónio Astaroth, como castigo por se se ter oposto a Deus. Dessa forma, passou a ser vista e descrita nos Grimorios de magia negra como um ser masculino, um demónio-rei portador de uma coroa na cabeça e asas brancas, vindo montado num dragão, e cujo o sexo não é visível nem distinguível, e com mamilos salientes, uma reminiscência dos tempos em que a humanidade o conheceu enquanto uma deusa feminina.

Antigos Grimórios de magia negra apontam Astarte como a entidade adequada para se dirigirem trabalhos de magia negra visando assuntos amorosos, ou assuntos de fertilidade feminina, ou assuntos de virilidade sexual masculina, assim como assuntos de prosperidade, e até mesmo questões que envolvam conflitos.

Astaroth ou Astarte, é o tesoureiro do Inferno. Tem por isso enorme poder naquele reino, e é um dos demónios que podem conceder vastas riquezas. Astaroth foi também um dos sete príncipes do Inferno que visitou o celebre Fausto, ou Johann Faust ( 1488 – 1538), um bruxo e conjurador de demónios cujo o nome foi adoptado pelo notório poeta e dramaturgo Inglês Christopher Marlowe ( 1564 – 1593), na sua obra Tragical History of Doctor Faustus (1589). Já o célebre Faust do famoso Johann Wolfgang Goethe ( 1749 – 1832), foi escrito de 1770 a 1832, assim como a abertura de Richard Wagner ( 1813 – 1883), em 1839. s. Cipriano o bruxo (f.258 d.C), e o seu pacto com o Diabo serviu de base a importantes obras escritas sobre a tradição mística de pactos demoníacos, como Cyprian von Antiochen und die Deutsche Faustsage , de publicado em Erlangen, 1882, e que relaciona Cipriano ao célebre pacto de Fausto.de quem Mephistopheles era seu espírito demoníaco familiar. As aparições e os pactos com estes famosos demónios, como é Astaroth, foram desde sempre observados, documentados e registados na historia da humanidade.

Sabendo as ancestrais e secretas fórmulas ocultas para invocar a Astarte ou Astaroth, as bruxas e bruxos tem deste sempre celebrado os mais fortes trabalhos de magia negra.

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Amarrações para salvar relacionamentos
Nicolas Remy( 1530 – 1612), foi um notório demonologista Francês que presenciou pessoalmente vários casos verídicos de bruxas, bruxaria e trabalhos de magia negra. Com as conclusões que retirou das suas experiências e observações, Nicolas Remy escreveu a influente obra «Demonolatreiae», publicado em 1595. No seu «Demonolatreiae», o demonologista Remy menciona como o historiador Grego Plutarco ( 46 – 120 d.C), dá nota de famosas sacerdotisas de Atenas, que na Antiguidade pagã eram procuradas para, através dos Deuses Pagãos, lançar bênçãos ou maldições sobre pessoas, lares, propriedades, famílias e empreendimentos. O mesmo continuaram a fazer as bruxas depois desses tempos, através do mesmos Deuses pagãos e demónios. Na mesma obra, Remmy relembra uma famosa bruxa de nome Joanna, que viveu no século XVI. A bruxa Joanna viveu não muito longe de Estrasburgo, no nordeste de França. Certa vez a bruxa Joanna lançou um forte encantamento a um homem de negócios de nome Bernard Bloquat. A bruxa polvilhou um pó de magia negra sobre uma efígie do homem, ao mesmo tempo que entoado um encantamento de magia negra, assim amaldiçoando-o. A verdade, é que grande infortúnio se abateu sobre o homem, que algum tempo depois apareceu misteriosamente morto, sem que ninguém lhe houvesse tocado, sem nenhuma ferida, sem fazer denotar nenhuma doença, sem motivo aparente. O falecimento ás mãos de uma causa invisível foi de tal forma súbito e sinistro, que nem médicos nem as autoridades locais o conseguiam explicar. Assim se comprovava quão temíveis podem ser os efeitos de uma magia negra, de quem ninguém consegue escapar, e que não há muros, portas, nem distâncias que a possam parar.

Johannes Nider,(1380 – 1438), um reputado teólogo alemão, foi o autor da célebre obra Formicarius ( 1435), na qual menciona o bruxo de Basileia, um notório bruxo que residiu na cidade de Basileia, no noroeste da Suíça. O bruxo era temido pelas suas fórmulas de magia negra, através das quais conseguia infestar quem desejasse com as mais terríveis possessões demoníacas. Certa vez, havendo lançado um trabalho de amarração a uma mulher casada que teimava em repudiar o seu amante, ela foi de tal forma possuída de demónios que entrou num estado de delírio, tentando até agir contra a vida do seu próprio filho bebé. A mulher acabou por ceder ao bruxedo, entregando-se ao amante, e perpetuando o seu adultério. Assim que cedeu ao amante, todos os males cessarem imediatamente. Porem, houvesse a mulher teimado em resistir mais ao bruxedo, e a situação poderia ter acabado em desgraça. Assim operam os mais fortes bruxedos: se a vítima cede á bruxaria, tudo acaba bem. E porem, teimando em resistir, então os tormentos persistem em acossar e insistir nela, até ao ponto da sua desgraça. Seja como for, a criatura embruxada numa mais se livra do bruxedo, nem de quem a mandou embruxar. Nunca mais. Não há escapatória. E por isso, a pessoa não tem alternativa senão ceder.

No capitulo V do Livro II do célebre grimório Demonology (1597) do Rei James I de Inglaterra ( 1566 –1625), dá-se nota de que. «As bruxas podem atingir a vida de homens ou mulheres, e por esses meios de magia negra incomodar ou assombrar pessoas ou casas, e fazer alguns serem até possuídos por espíritos.» È desta forma que o Demonology do Rei James I de Inglaterra descreve como age a bruxaria numa vítima, e é precisamente deste modo que agem as amarrações na criatura amarrada: atormentando-a até que ela se vá entregar a quem a mandou embruxar. Entregando-se, acabam-se-lhe os padecimentos. Porem: teimando em resistir ao bruxedo, então os padecimentos persistem a insistir e castigar sem cessar. Não há escapatória a uma amarração de magia negra. Nunca. E por isso, a pessoa não tem alternativa senão ceder.

Por volta dos anos de 1790, existiu em Inglaterra uma bruxa famosa, de nome Hannah Green. A notória bruxa Hannah Green era procurada por inúmeras pessoas. A sua fama era tal, que havia clientes que vinham de consideráveis distâncias procurando aos seus préstimos ocultos. Algumas vezes, até carruagens da realeza eram vistas á sua porta. A bruxa Hannah ficou popularmente conhecida pela bruxa de Lingbob, que designava a localidade de Heather End, onde Hannah habitava. A bruxa exerceu as suas artes por mais de quarenta anos, e diz-se que depois da sua morte deixou um tesouro escondido á sua filha. Nos círculos do oculto, sabe-se que a bruxa secretamente lançava fortíssimas amarrações para salvar relacionamentos. Sabia-se também que as pessoas amarradas pelas amarrações da bruxa, ficavam amarradas sem escapatória. Nenhuma escapava. Ou cediam ao bruxedo, ou sofriam até á sua desgraça. Fosse como fosse, as amarrações funcionavam sempre para grande deleite da sua clientela, pois a criatura embruxada nunca mais se livrava do bruxedo, nem de quem a mandou embruxar. Nunca mais. E por isso, a pessoa não tem alternativa senão ceder.

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Amarrações do enfermo
As amarrações do enfermo, são amarrações em que se deseja que a pessoa regresse rapidamente, ou então acabe enfermo, fragilizado, incapaz de ir satisfazer a outra pessoa, incapaz de se entregar a outra pessoa, e incapaz de viver uma vida normal enquanto se recusar a desprezar quem o mandou embruxar. E por isso, a pessoa não tem alternativa senão ceder.

O «compendium maleficarum» , ou o «O COMPÊNDIO DAS BRUXAS» de 1608, do padre Italiano Francesco-Maria Guazo (n. 1570) , alerta que «as bruxas, a bruxaria e a magia negra devem ser temidas em toda a parte, pois tem um poder quase infinito para fazer mal a quem quiserem». Neste ponto, o autor menciona o episodio Bíblico de como o demónio Asmodeus, ansioso que estava por possuir Sara em profana luxuria, e tê-la para sí mesmo, lhe matou sete maridos antes das noites de núpcias. Isso demonstra como funcionam as amarrações, ou seja: causando todo o tipo de tormentos e impedimentos conforme causaram a Sara deixando-a viúva por sete vezes, até que a vitima da amarração de tanto ser fustigada, então ceda, e se vá entregar a quem o demónio decretou. A vítima entregando-se, então cessam os tormentos. E porem: se a vitima teimar em resistir como Sara teimou, então os castigos persistem a fustigar conforme persistiram a atormentar Sara, matando-lhe marido após marido, e deixando-a sempre caída na infelicidade, até ao ponto da desgraça, pois que Sara já pensava até em tomar a sua própria vida, e pedia a Deus que a levasse. Seja como for, nunca mais a vítima da amarração se livra do bruxedo, nem de quem a mandou embruxar. Nunca mais. E por isso, a pessoa não tem alternativa senão ceder. O compêndio das bruxas faz menção a um caso sucedido em França, onde uma bruxa de nome Jeanne Gran-Saint usou de um pó magico para atormentar uma jovem e bela mulher que era cobiçada por vários homens da vila, o que muito desagradava ás mulheres da povoação, que não hesitaram em recorrer dos préstimos ocultos da bruxa. A verdade é que tendo soprado um pó mágico sobre a propriedade da mulher, todo o seu gado acabou por adoecer, e a sua vida viu-se apossada de grandes empecilhos e infelicidade.

O famoso medico persa Avicena ( 980 – 1037), assim como o «pai» da medicina Hipócrates, ( 370 – 460 a.C), afirmavam não crer que os demónios pudessem ser causadores de doenças, mas sim que a doença provem de causas naturais. Porem, a verdade é que muitos outros médicos e autores afirmaram que a existência de causas naturais e demónios não se anulavam enquanto explicação para certas situações de doenças de estranha origem.

Sendo verdade que as doenças se devem a fenómenos naturais, porem esses fenómenos naturais podem ter sido despertados por causas sobrenaturais. Por detrás de toda a causa, há sempre um efeito. E há efeitos cuja a causa apesar de não ser possível de ver, nem comprovar… porem ela existe. Afirmava o famoso médico Espanhol Franciscus Valesius ( 1524 – 1592), que quando um demónio entra numa pessoa, ele pode por em movimento mecanismos do corpo que conduzem á doença. E porem, para o medico que olha para o corpo como um relojoeiro olha para um relógio, ele apenas verá e compreenderá o movimento do mecanismo que levou á doença, conforme o relojeiro apenas vê e compreende as engrenagens que se movem dentro de um relógio. Mas aquilo que o medico não vê, nem lhe dizem os seus livros de medicina, (porque há muitas coisas no Universo que não constam nesses livros, mas que são reais), foi a verdadeira origem que levou a que aquele mecanismo fosse accionado, e gerasse uma doença. Por isso mesmo há pessoas que adoecem de doenças de forma completamente súbita e inexplicável, até mesmo quando tem comportamentos recomendávelmente saudáveis, e nem sequer tem propensões genéticas para aquela moléstia. E no entanto, a doença aparece. E a medicina fica espantada, boquiaberta e em silencio, de cada vez que se cruza com estes casos, procurando sacudi-los para debaixo do tapete, dizendo que tudo não passam de meras superstições e crendices. A verdade é que até há bem pouco tempo os cientistas afirmavam que os relatos dos marinheiros da Idade Media sobre lulas gigantes com tentáculos que mediam metros de envergadura, eram meras superstições e crendices de gente ignorante, e porem no século XX e XXI veio a descobrir-se que afinal esses enormes seres existem mesmo, e habitam nos mares a profundidades abissais.

O Malleus Maleficarum ( 1486), dos demonologistas Jacob Sprenger ( 1438 – 1495), e Heinrich Kramer, ( 1430 – 1505), no seu capitulo XI que quando a bruxa faz uma figura de cera para embruxar alguém, e faz algo ao boneco para ferir a pessoa como como perfura-la, embora o dano esteja a ser causado ao boneco, porem o Diabo está a ferir o homem tal conforme foi feito pela bruxa ao boneco. E há exemplos historicamente documentados de casos reais que comprovam esse facto. O mesmo Malleus Maleficarum conta no seu capitulo XII como uma bruxa da cidade de Innsbruck, na Áustria, lançou um trabalho de magia negra a um homem jovem, que era amante de uma dama casada. O homem passados dias começou a sentir uma grande fraqueza, abatimento, e dores no corpo, assim como um calor insuportável como se alguem o tivesse enfiado junto de brasas ardentes, que era justamente aquilo que a bruxa tinha feito com um objecto que o representava. Depois, começou a sentir picadas de um alfinete que lhe percorriam todo o corpo, que era aquilo que a bruxa tinha feito ao objecto usado na bruxaria. Por fim, o homem começou a ver que a sua pele estava coberta de postulas, com uma grave erupção cutânea, brotando pus. Foi nessa altura que havendo sido visitado pelo marido da sua amante, o jovem foi por este levado á taverna da vila, onde numa mesa estava um pedaço de pão. O marido da amante do jovem disse-lhe que abrisse o pão, pois que se iria sentir melhor. «Abra o pão», disse o marido « E veja atentamente o que está lá por dentro». O jovem abriu o pão, e encontrou lá dentro pequenas borbulhas brancas que eram como as pústulas do seu corpo, e deitavam pus como as suas feridas. Encontrou também ervas estranhas, e ossos de serpente, e alfinetes, que lhe lembraram as alfinetadas que tinha sentido por todo o seu corpo. Na verdade, a bruxa tinha feito aquele pão adicionando-lhe ingredientes infernais para chamar ao demónio, depois havia baptizado o pão com o nome da vítima, depois havia perfurado o pão com agulhas, depois havia infestado o pão com uma doença repulsiva retirada das entranhas de um animal doente, e então havia cozido o pão. Foi quando o cozeu o pão em brasas ardentes e recitou um encantamento satânico, que o jovem sentiu o calor insuportável, e que sentiu as pontadas das agulhas, e que ficou com as postulas virulentas por todo o corpo. O marido da sua amante disse-lhe então «Atire o pão para o fogo. Verá que se sentirá melhor». O jovem assim o fez, e passados momentos a sua saúde estava miraculosamente restabelecida. Assim o marido quis dar ao jovem uma lição, e terminou ali o caso de adultério, pois assim agem os trabalhos de magia negra: eles castigam e infestam a vítima até ela ceder aos desejos do bruxedo. Cedendo, os castigos cessam. Porem, teimando e resistir, então os castigos perduram até á desgraça da vítima. A pessoa não tem alternativa senão ceder. Seja como for, não há escapatória para um bruxedo de magia negra. Nunca. E por isso, a pessoa não tem alternativa senão ceder.

Existem inúmeros relatos historicamente documentados, de como a contaminação de bruxarias e amarrações causou a ocorrência de moléstias, doenças e padecimentos que misteriosamente assolaram as vítimas de trabalhos de magia negra.

Em 1671, a bruxa Elisabeth Knap de Long Island atraiu as atenções da população quando embruxou uma mulher de tal forma, que a vítima do trabalho de magia negra começou a sofrer de impressionantes sintomas de possessão demoníaca, nos quais chegaram a ser precisos seis homens para segurar na frágil mulher. Algumas das vezes, a mulher levitou de tal forma quando deitada no seu leito, que a própria cama se ergueu do soalho sem ninguém lhe tocar. Elisabeth Knap era uma bruxa que tinha feito Pacto com o Diabo, e tinha dirigido fortes trabalhos de magia negra a várias pessoas que acabaram inexplicavelmente doentes. Muitas delas, devido a amarrações nas quais o homem ou a mulher amarrados teimaram em resistir á vontade do bruxedo, e quanto mais teimavam… mais sofriam, e mais fragilizados ficavam. E por isso, a pessoa não tinha alternativa senão ceder. A bruxa lançava trabalhos de magia negra impiedosos, e era por isso temida por muitos, e porem abundantemente requisitada por outros.

Outra das famosas bruxas de Connecticut foi Mary Johnson. Em 1647, a própria bruxa sempre admitiu ter sido visitada e seduzida pelo Diabo que lhe apareceu primeiramente incorporado na forma de um gato preto, e depois manifestando-se – através de possessão demoníaca – num homem. Johnson teve relações luxuriosas com o demonio, celebrando Pacto com o Diabo, e entregando-se aos caminhos da magia negra. O sangue usado na celebração de um pacto, torna-se sangue de bruxa, por contacto com o pacto. Usando de gotas do seu próprio sangue com que havia celebrado pacto, derramadas no seu caldeirão onde eram mergulhadas efígies representativas das vítimas, e lançado o seu mau-olhado sobre as figuras que ardiam no caldeirão, a bruxa conseguia contaminar fosse quem fosse de forte bruxedo. Era como se as labaredas do próprio inferno fossem chamadas a entrar nas criaturas embruxadas. Mary Johnson celebrou diversos trabalhos de amarração, uns dos quais afectou o bebé de um casal. Teimando o homem embruxado em resistir ao bruxedo, e não se separar da mulher, a maldição gerada pelo bruxedo acabou por enfraquecer a saúde do bebé do casal. O padecimento só parou, quando o homem se foi deitar na cama da mulher que o mandou amarrar com aquela amarração. E porem, assim que o homem se foi entregar a quem o mandou amarrar, imediatamente todos os padecimentos e tormentos desapareceram e esfumaram-se tão misteriosamente quanto tinham aparecido. O caso tornou-se célebre na altura, e a bruxa tornou-se tão lendária como temida.

A bruxa Julian Cox ( 1593 – 1663), foi uma notória bruxa Inglesa, que ficou celebre por lançar fortes trabalhos de amarração. A bruxa Cox tinha um espírito familiar demoníaco incorporado num sapo, e as suas bruxarias tem temidas. Ouvia-se que quando a Cox recitava o Pai Nosso diante de uma igreja ou da Bíblia, a bruxa escarnecendo da palavra de Deus, alterava sempre uma das passagens da oração, mudando-a de «não nos deixeis cair em tentação», para «deixai-nos cair em tentação». Uma das suas vítimas, foi uma mulher que jovem mulher que todas as noites passou a ser assombrada por visões de espectros e aparições de mortos, de tal forma que com o passar do tempo, caiu num estado fragilizado que chamou a atenção das pessoas á sua volta. A seu tempo, a vitima sucumbiu adoentada e caiu acamada, sendo assim forçada a separar-se do seu amante, e cumprindo-se assim o desejo da esposa ciumenta que havia requisitado os préstimos ocultos da bruxa Cox. Depois a amante estar afastada, o marido rapidamente voltou para os braços da esposa. E por isso, as amarrações da bruxa Cox eram célebres e imensamente requisitadas.

Assim se comprovava de que forma é que operam os bruxedos de amarração, ou seja: ou a vitima cede á intenção do bruxedo, ou então – resistindo-lhe e teimando em não ceder – , a vitima é assombrada e infestada de espíritos até ao ponto da sua desgraça. A pessoa não tem alternativa senão ceder. Não há por isso escapatória de uma bruxaria de magia negra. Nenhuma escapatória. E por isso, a pessoa não tem alternativa senão ceder.

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Amarração do nó
Jean Bodin ( 1520-96), foi um jurista e filosofo francês que se debruçou sobre o estudo da bruxaria. A publicação da obra «De lá Demonomanie des Sorcieres» em 1580 foi uma obra de referência no estudo do fenómeno da bruxaria. Foi um dos primeiros autores da falar do termo «amarrações», ás quais chamou «ligatures», através das quais as bruxas podiam constranger as pessoas espiritualmente, levando-as a – sob a influencia de castigos espirituais infligidos espiritualmente á alma da pessoa embruxada – agir de certa forma desejada pelo bruxedo .

Os feitos causados pelas bruxarias ou trabalhos de magia negra das bruxas , chamavam-se na antiguidade de maleficia. De acordo com as teses teológicas da Idade Media, como a origem do poder das bruxas é malévolo, – provindo de Pactos com demónios – , então os feitos e efeitos das suas bruxarias tendem a ser malévolos. Em 1435, o teólogo Johannes Nider categorizou os fenómenos de maleficia ou bruxaria em sete grupos. De acordo com Johannes Nider, as bruxas podem causar mal de sete formas diferentes: inspirando luxuria através de amarrações, instigando ao odio através de separações, causando impotência no homem ou infertilidade na mulher, gerando doença e enfermidade, gerando circunstâncias que acabam por tirar a vida, conduzindo á loucura, causando danos e prejuízos em propriedades ou animais. Todos estes fins são alcançados através de maldiçoes lançadas através de bruxarias de magia negra, sendo que esses trabalhos de magia negra apelam sempre á acção de espíritos de trevas, de assombrações, de aparições, e de almas de mortos.

Nos textos dos séculos XVI e XVII, mencionam-se as ligature – actualmente conhecidas por amarrações – como formas de maleficia ou magia negra já com séculos e séculos de existência.

Uma das formas de amarração mais poderosas e reputadas na Idade media, era a amarração do nó. No «compendium maleficarum» , ( o «compêndio das bruxas» de 1608), de Francesco-Maria Guazo, são descritas as varias finalidades para que a amarração do nó podia servir. Segundo e célebre exorcista e demonologista Francesco-Maria Guazo, na sua obra «compêndio das bruxas» a amarração do nó poderia levar um casal a detestar-se, mas também a permanecer ligado mesmo contra vontade de um deles. A amarração do nó poderia também causar impotência sexual no homem, ou atiçar o seu desejo por uma mulher que o amarrasse. A amarração do nó poderia causar infertilidade na mulher, como também poderia levar á gravidez onde antes era julgada impossível.

A amarração do nó era chamada de Aiguillette em França, e de Ghirlanda dele Streghe em Itália, e era celebrada pela bruxa dando alguns nós ao longo de uma corda, ou de um pedaço de couro. O bruxedo apenas se desfaria se a bruxa desfizesse os nós. O notório demonologista Jean Bodin observou estas bruxarias de amarração pessoalmente em 1567, vendo que havia cinquenta formas diferentes de dar os nós, a que acresciam outras dezenas de encantamentos diferentes, de forma a que se alcançasse um certo efeito desejado. Conforme o nó e o encantamento, então um efeito distinto ocorreria na vítima do trabalho de magia negra de amarração. O pedaço de corda ou couro, deveria sempre ser escondido dos olhos da vítima. Alguns dos sintomas que a pessoa embruxada por esta amarração poderia sentir, seriam o aparecimento de inchaços no corpo, dores no corpo, febres inesperadas, dores inesperadas, sangramentos inesperados, vómitos súbitos, grande cansaço, arrotar muito, sentir um grande peso sobre o corpo, sentir um grande abatimento, sonolência anormal, enjôos, fraqueza, abatimento, insónias ou sonhos perturbadores. A vitima da bruxaria de amarração sofreria também de visões sobrenaturais, assim como poderia começa a ver manifestações de espíritos ocorreram no seu lar, ou á sua volta. O bruxedo de amarração nunca seria quebrado, a não ser que os nós fossem desfeitos pela própria bruxa, ao mesmo tempo que proferia os encantamentos correctos.

Mas o bruxedo de amarração não estaria completo sem o encantamento amoroso adequado. Chamavam-lhe poções amorosas, mas na verdade nem todas se tratavam de poções liquidas que se dão de beber a alguém. Eram na verdade bruxedos amarração , fossem feitos eles numa poção, ou de outro modo. Tais bruxedos de amarração visavam trazer alguém desejado a quem lhe desejava, independentemente da pessoa o querer ou não, ou seja: tratava-se de fazer a pessoa desejada vir entregar-se á força da bruxaria, quer ela quisesse, ou quer ela não quisesse. E por isso, a pessoa não tem alternativa senão ceder e entregar-se.

Montague Summers (1880- 1948), foi um padre Inglês que se debruçou sobre o estudo das bruxas, da bruxaria e dos fenómenos da magia negra. Numa das suas obras, o padre conta como a magia negra e a bruxaria foram desde cedo previstas na lei dos reinos europeus, uma vez que os seus efeitos eram temidos e temíveis. O mais antigo documento encontrado de legislação francesa era o Lex salica, que foi instituído pelo rei Clovis ( f. 511), fundador da França. Já nessa lei previam-se penalizações para quem praticasse magia negra com finalidades prejudicais, ou que usasse do bruxedo conhecido pelo «Nó das bruxas».

As amarrações do nó, também conhecidas pelo «Nó das bruxas» ou a «Escada das bruxas», é um dos mais antigos bruxedos conhecidos da história europeia. È na verdade uma das mais antigas amarrações de que há registo histórico. Em trabalhos de magia negra, essa bruxaria era feita através de uma corda ou de uma longa tira de couro. No caso de se tratar de couro, eram tiras de couro de boi preto, ou de cobra. Nesta amarração do nó, diversos nós eram enlaçados ao longo da corda ou tira de couro, sendo que em cada laçada era enfiada uma pena de ave negra como um galo preto, um corvo, ou qualquer outra ave completamente negra, sem a mínima ponta de branco. Colocavam-se também ossos de defunto que houvesse morrido sem ser baptizado, ou de um condenado á morte que não recebeu extrema unção, ou de suicidas, ou de falecidos abandonadas sem devidos ritos funerários. Eram assim e sempre ossos de uma alma amaldiçoada e penada. Nos enlaçamentos ou nós da corda, podia-se também enlaçar um pedaço de cabelo da vítima, ou um pedaço da sua roupa, um pequeno objecto da sua pertença, ou até um efígie representativa da vitima. Dessa forma, o bruxedo celebrado na escada da bruxa ficava ligado á vitima, e conforme era feito na corda, também sucederia á vitima. Os nós iam sendo enlaçados pela corda, o que lhe concedia a aparência de uma escada de corda. Vários nós eram dados ao longo da corda, e para cada nós havia um encantamento. Havia também dezenas de tipos de nós diferentes para cada tipo de finalidade que se desejava alcançar, assim como os seus respectivos encantamentos. Alguns dos nós e seus respectivos encantamentos, destinavam-se a lançar terríveis maldiçoes, e uma vez estando o trabalho de magia negra feito, então a corda era escondida num local secreto. Enquanto a corda não fosse descoberta e os seus nós desfeitos, a maldição não abandonaria a sua vítima. E por isso, a pessoa não tinha alternativa senão ceder.

Nas sinuosas montanhas de Auvergne em França, por volta dos anos de 1597, haviam dois célebres bruxos, conhecidos pelos seus famosos bruxedos do nó, ou amarrações do nó. De acordo com o Malleus Maleficarum de 1486, estas amarrações do nó eram usadas com efeitos impressionantes pelas bruxas alemãs. Também de acordo com o Compendium Maleficarum de 1608, fazem-se alusões a estas amarrações do nós, ás quais na Itália se chamavam «la ghuirlanda delle streghe». As bruxas Janet Clark e Janet Grant, eram duas bruxas famosas na Escócia, onde por volta dos anos de 1590 faziam as mais fortes amarrações do nó. Sabe-se assim que estas amarrações do nó existem há séculos, e são fortíssimas. Estas amarrações uma vez feitas, acabavam por tornar os homens sexualmente impotentes, ou as mulheres ficarem frígidas. Dessa forma, o homem ou a mulher embruxada eram impedidos de ter relações sexuais dentro de seu matrimonio, apenas conseguindo satisfazer-se carnalmente com a pessoa que os mandava embruxar. O aprisionamento tanto persistia, que a vítima do bruxedo, já em desespero, acabava por se ir entregar e saciar-se com quem a mandou embruxar. Porem, teimando em não o fazer, então o seu padecimento persistia até á sua desgraça, fosse pela ruína do seu casamento, fosse pela depressão causada pela moléstia. Fosse como fosse, uma coisa é certa: a vítima da amarração do nó nunca mais se livrava do bruxedo, nem da pessoa que a mandou embruxar. Nunca mais. E por isso, a pessoa não tinha alternativa senão ceder.

Houve vários casos historicamente documentados de como este trabalho de magia negra podia infestar pessoas com temíveis maldiçoes. Em 1711, houveram sete bruxas na Irlanda, conhecidas pelas bruxas de Magee. Nessa altura, uma mulher de nome Mary Dunbar sofreu de uma inesperada indisposição, teve terríveis convulsões, e a sua saúde começou a debilitar-se de um dia para o outro, quase ao ponto de quase morte. Ninguém encontrava explicação para o estado de saúde da mulher, mas a verdade é que as bruxas Magee lhe tinha lançado o bruxedo do «Nó da bruxa», no qual havia sido amarrado um napperon que tinha sido furtado da casa de Miss Dunbar por uma mulher que queria o seu noivo. A mulher encomendou uma bruxaria para afastar Miss. Dunbar do caminho, assim abrindo alas á perspectiva de um casamento. Uma vez estando o bruxedo feito e a corda escondida num local secreto como manda o ensinamento deste tipo de trabalho de magia negra, imediatamente a Miss Dunbar caiu sob o efeito da maldição, e sucumbiu á doença do dia para a noite, e sem que os médicos encontrassem qualquer explicação. Depois disso, o noivo da miss Dunbar acabou por casar-se com a mulher que tinha encomendado a amarração do nó. Anos depois dos seus padecimentos, em 1886 foi acidentalmente descoberto num campanário de uma igreja uma corda com nós enlaçados nos quais estava um napperon, assim como penas de ave, e ossos de um animal. Uma das idosas da aldeia reconheceu o objecto, dizendo tratar-se de uma «Escada das bruxas», aquela mesma que tinha sido responsável pela maldição de Miss Dunbar. Uma das pessoas que viu a corda era de origem italiana, e imediatamente reconheceu o que era, afirmando que se tratava de «la ghuirlanda delle streghe», que era o nome pelo qual a bruxaria era conhecida em Itália. Assim se comprovava o poder da magia negra, e deste tipo de trabalho de magia negra.

Um dos casos mais famosos do uso deste tipo de amarração, ocorreu na Inglaterra do seculo XVI. Anne Boleyn (1507-1536) foi uma rainha inglesa que casou com o rei Henrique VIII em 1553. O casamento deu-se em privado e secretamente, enquanto que ainda estavam em curso as negociações para a dissolução do anterior casamento do rei com a Catarina de Aragão, através da qual se havia celebrado uma aliança com o reino de Espanha. Anne Boleyn foi secretamente uma bruxa, e celebrou um rito de amarração ao rei Henrique VIII, conseguindo assim aquilo que parecia impossível, que foi suceder como rainha de Inglaterra a um casamento que era quase impossível de dissolver. A igreja de Roma e o Papa opunham-se fortemente á dissolução do matrimonio real, pelo que há rumores que a bruxa se terá virado para os poderes opostos aos da Igreja de Roma, e terá celebrado uma Missa Negra para desposar do rei não pela lei de Deus, mas sim pela lei da magia negra e do Diabo, coisa que conseguiu com sucesso. As amarrações chegaram mesmo a ser previstas na Lei Inglesa, nos «Witchcraft Acts» de 1563 e 1604. Neste tipo de bruxedo de amarração são usualmente usados certos ingredientes. Algumas vezes o bruxedo de amarração requer que se usem pelos púbicos da vitima do trabalho de magia negra. Um tal caso tornou-se celebre quando por volta de 1590, um certo professor Dr John Fian, havendo-se enamorado de uma das suas alunas, obteve alguns pelos púbicos da jovem com a ajuda do seu irmão. O bruxedo de amarração resultou, mas o caso ficou conhecido e causou alguma agitação nos meios sociais. Outro notório ingrediente das amarrações, é raiz de mandrágora, que desde sempre tem sido indicada para uso ou aplicação neste tipo de bruxaria de amarração. Outro ingrediente reconhecidamente eficaz nas amarrações, é o cravo-de-defunto, ou a calêndula. Do mesmo modo, pó feito de sapo, pó de aranha, sémen, e coração de animal preto, são outros ingredientes comuns numa formula de amarração. Na Idade Media havia também um outro trabalho de magia negra famoso mas pouco divulgado, chamado os «Aneis do Olvido» ou «Aneis do Oblivio», que as damas antigas usavam quando queriam esquecer um amor antigo,e partir para um novo amor. Era feito através do uso de um pó de lagarto no bruxedo, e sua formula é secreta, pois usada em doses inapropriadas pode levar a uma total amnésia.

Estas formulas são ancestrais, com séculos e séculos de existência, e constam dos mais antigos grimórios de magia negra.

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Amarrações imparáveis
Todos os mistérios da prática da magia negra deve ser conservados em segredo, e por isso as bruxas sempre o mantiveram escondidos do publico. Há ensinamentos que afirmam que até o simples facto de revelar um pequeno ensinamento a um aprendiz não-iniciado, pode automaticamente anular o bruxedo. Sobre isso, disse notório ocultista Cornelius Agrippa ( 1486 – 1535):

«Toda a arte mágica abomina o publico e a publicidade. Ele procura sempre ser oculto, é fortalecido pelo silencio, mas destruído pela declaração, e o seu efeito não ocorre por ter sido exposto ou a tagarelas, ou descrentes, ou a ambos».

Por isso, uma característica comum a muitos grimórios de magia negra dos bruxos, é terem sido escritos num Latim desarticulado, sem lisura nem correcção gramatical, uma autêntica amalgama de mistura de palavras de Latim, com Grego e Hebraico, numa miscelânea fortemente truncada e distorcida. Muitas vezes a incompreensível distorção acontecia, porque aquilo que importava era a melodia dos encantamentos. Por vezes estes encantamentos estavam até dispostos em letras misturadas formando um símbolo que apenas o bruxo conseguia compreender e pronunciar. Há que relembrar que invocar demónios e espíritos de trevas é perigoso, e uma pessoa incauta, leiga ou ignorante que usar erradamente de uma invocação, pode sofrer uma fatalidade. Por isso, as bruxas encriptavam esses encantamentos de forma incompreensível aos olhos dos desconhecedores, para impedir a divulgação de segredos aos leigos. Por outro lado, durante a Idade Media, para prevenir as perseguições da Inquisição, houveram também formulas que foram escritas como se fossem dirigidas a Jesus e aos santos, quando na verdade se dirigiam a demónios e a Deuses Pagãos. Os antigos encantamentos dos tempos pagãos não desapareceram, eles simplesmente evoluíram. Por vezes, estavam diante dos olhos de toda a gente, e porem apenas aqueles que tinham a chave para os compreender, é que sabiam os segredos por detrás de certa oração, reza ou mezinha aparentemente cristianizada. A estrutura dos velhos bruxedos e encantamentos pagãos não tinha mudado, simplesmente a terminologia é que se tinha adaptado para sobreviver. Depois, para esconder os segredos mágicos dos encantamentos inscritos nos grimórios, usaram-se também várias técnicas como a aliteração, a homofonia, os palíndromos, os acrónimos etc.

Todos estes, e muitos outros segredos, podem ser encontrados nos mais ancestrais grimórios de magia negra. Foi com ensinamentos como aqueles constantes destes ancestrais grimórios, que as bruxas , desde os tempos mais imemoriais, executaram os mais poderosos trabalhos de magia negra. E existem relatos históricos, de como alguns desses saberes constantes nesses grimórios, foram transmitidos por demónios ás suas bruxas.

A magia negra enquanto arte de invocação de demónios para com eles negociar as demandas que se deseja, é uma ciência perigosa. Esta arte oculta foi classificada pelos autores na Idade Media, e até em épocas subsequentes, de «magia perigosa» ou «magia demónica», uma vez que recorre de demónios e espíritos de trevas para alcançar os seus fins. O Poeta boémio Joahannes von Tepl ( 1350-1415) descreveu-a – na obra Der Ackermann un der Tod, de 1401 – nestes termos:

«com os sacrifícios e sigilos, os formidáveis espíritos são conjurados. Não surpreende por isso que estas tenham sido catalogadas como as artes proibidas»

Por volta dos anos de 1650, existiu em Inglaterra uma notória bruxa de nome Jannet Benton. A bruxa Jannet Benton tinha uma notória reputação de bruxa na vila de Newton, e a sua reputação alcançava todas as localidades vizinhas, de onde vinham inúmeras pessoas procurando requisitar os seus préstimos ocultos. O poder dos seus bruxedos e encantamentos vinha do Diabo, com quem a bruxa tinha celebrado Pacto, em troca do qual recebeu um espírito demoníaco familiar que incorporava num gato preto, que a assistia e auxiliava nos seus trabalhos de magia negra. A bruxa Jannet era viúva, e vivia com o seu filho George, pois o seu esposo tinha falecido, havendo-lhe nessa altura aparecido o Diabo que a seduziu e recrutou para os caminhos da magia negra. O Diabo é ciumento, e exige fidelidade, e requer ser o único amado esposo de uma bruxa. Por isso, é frequente constatar-se que as bruxas são viúvas, ou divorciadas, ou separadas. O Diabo arranja sempre forma de tomar a bruxa para sí, e só para sí mesmo. Por isso, ele arranja sempre forma de a separar de qualquer conjugue humano, e não conseguindo… ele acaba por falecer. Raramente o Diabo partilha uma bruxa, senão quando ela casa com um bruxo, ou com um espírito demoníaco familiar incorporado num homem. Tal como Deus quer a suas freiras para Ele mesmo, também o Diabo quer as suas bruxas para Ele mesmo. A diferença, é que á freira é exigida reclusão, clausura e castidade, ao passo que á bruxa é requerida bruxaria, pecado e heresia. Mas conforme nenhum homem pode ser «dono e senhor» de uma freira, também nenhum homem pode aspirar a ser «dono e senhor» de uma bruxa. Nenhum homem pode submeter uma bruxa, nem domá-la, nem constrange-la. E uma bruxa nunca se pode submeter a nenhum homem, apenas ao Diabo. Por isso, está na própria natureza da bruxa ser livre, e o casamento com um humano asfixia a bruxa, porque lhe asfixia a liberdade. Há quem afirme que a alma da bruxa deve sempre ser livre. Perdendo a liberdade, perde a magia, porque a magia é liberdade; ela vem da liberdade. Havia quem afirmasse que o pai do seu filho George era o falecido marido, assim como quem alvitrasse que era um demónio com que a bruxa tinha tido relações carnais a fim de celebrar o seu Pacto com o Diabo.

A bruxa Jennet tornou-se primeiramente famosa na sua vila, quando havendo sido humilhada por uma família rica da área, ( a família Jackson), ela dirigindo-se ao chefe dessa abastada e afortunada família murmurou-lhe «Virão os dias de teres grandes trabalhos, antes que o ano acabe». E a verdade é que após as palavras da bruxa, a esposa do fidalgo perdeu a audição, o filho era assombrado por terrores nocturnos, haviam barulhos estranhos por toda a casa da família, e muitos infortúnios sucederam-lhe antes que o ano acabasse. Havia noites em que o homem era assombrado por sinos de igreja dobrando toques fúnebres e por gemidos pesados de almas penadas, quando mais ninguém ouvia nada. Os cães uivavam sem explicação, os moveis da casa mexiam-se sozinhos e sem ninguém lhes mexer, os animais adoeciam inexplicavelmente. Na verdade, em pouco tempo dezoito cavalos morreram na propriedade da família, coisa que toda as pessoas nas redondezas ficaram espantadas, pois não era normal suceder. A fama da bruxa Jannet rapidamente espalhou-se pelas localidades vizinhas. Porque a bruxa tinha tamanha capacidade de conjurar demónios e gerar tormentos através do chamamento de almas de mortos e assombrações, os seus préstimos ocultos começaram a ser abundantemente solicitados. E muitos dos seus mais reputados bruxedos, foram amarrações que eram consideradas amarrações imparáveis.

Através das amarrações da notória bruxa Jannet, muitas foram as esposas que se livraram de amantes, e muitas foram as amantes que se desenvencilharam de esposas, assim como muitos foram os maridos caídos nos braços de amantes, e igualmente muitos esposos retornaram aos seus lares e mulheres. Tudo isso, porque onde o bruxedo da bruxa Jannet entrasse, enquanto não se fizesse a vontade da bruxaria, então ninguém tinha repouso. Ou se cumpria com a finalidade do bruxedo, ou quem lhe teimasse em resistir tanto sofria, que acabava em desgraça. E por isso, a vítima de uma dessas amarrações de magia negra nunca mais livrava do bruxedo, nem de quem a mandou embruxar. Nunca mais. E por isso, a pessoa não tem alternativa senão ceder. Essas são as lendárias amarrações imparáveis.

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Amarrações que fazem as pessoas agir estranhamente
Na sua obra Demonolatry ( 1595), o célebre e influente demonologista Nicolas Remmy( 1530 – 1612), faz nota que: «os demónios tem uma faculdade pela qual, eles podem aparecer a quem eles desejam manifestar-se, enquanto que todos os demais não veem nada.» E é justamente com essa capacidade que os espíritos de trevas incutem os mais agonizantes tormentos á vitima de um trabalho de magia negra, todas as noites assombrando-o com aparições, visões, sonhos, perturbações e tormentos que apenas a pessoa embruxada vê e sente. È como um purgatório pessoal no qual o embruxado fica encarcerado, e do qual apenas sai indo entregar-se á pessoa que encomendou a amarração.

Muitas das vezes, depois da noite passar, quando a vítima acorda dos tormentos nocturnos, ela nem sequer se lembra dos padecimentos, ou retêm deles apenas pequenos uns vagos fragmentos. Isso sucede, para que a vítima do bruxedo não comece a desconfiar que foi embruxada, e não se vá lançar aos braços da igreja, e dos seus remédios de água benta e exorcismos, que apenas atrapalham a bruxaria.

Contudo, apesar da vitima não ter consciência dos padecimentos que a sua alma sofreu durante os castigos e assombrações nocturnas, a verdade é que o seu espírito sabe os tormentos a que esteve a ser sujeito, e sabe que está a ser coagido a ir entregar-se a uma certa pessoa, , e por isso eis que passados tempos a vitima acaba, mesmo sem saber porquê, por ceder e ir fazer aquilo que o bruxedo ordenou.

Daí que se vejam tantos casos de tantas pessoas embruxadas que, do dia para a noite, tomam decisões completamente surpreendentes para toda a gente que a rodeia, como sair de um lar sem explicação, ou ir entregar-se a uma certa pessoa sem motivo aparente, ou fazer algo que não se lembra, e depois simplesmente nem sequer conseguir explicar porque motivo saiu de casa, ou porque está junto de uma certa pessoa. A pessoa fica incapaz de justificar os seus actos, e é como se não estivesse em si mesma. Por vezes, a pessoa até reconhece a injustiça dos seus actos, e até tem consciência da anormalidade das suas decisões, mas a verdade é que não as consegue explicar, e persiste naquele comportamento. Isso sucede, porque o seu espírito foi invisivelmente castigado e fustigado até, mesmo sem ter consciência daquilo que está a fazer, a pessoa ceder àquilo que a bruxaria pretende dela. E porem: se a pessoa persiste em teimar e resistir ao bruxedo, então os castigos, assombrações e tormentos persistem e insistem em castigar na vitima noite após noite, até ao insuportável ponto da desgraça. Seja como for, a vítima nunca mais se livra do bruxedo, nem de quem a mandou embruxar. Nunca mais. Não há escapatória. E por isso, a pessoa não tem alternativa senão ceder.

No célebre grimório Demonology (1597) do rei James I ( 1566 –1625), dá-se nota de como os trabalhos de magia negra «podem fazer homens ou mulheres amarem-se ou odiarem-se um ao outro, o que é bem possível ao Diabo, pois ele é um espírito subtil, que sabe bem como persuadir afecto, corrompendo-o» e manipulando. São mil e umas as formas, os ardis, as tentações, as artimanhas e os severos castigos da alma que o demónio tem, sabe e manipula, para lidar com tais demandas. Daí que quando se trate de uma amarração, não haja recurso superior aos trabalhos de magia negra feitos conforme os mais antigos saberes de bruxaria. Contra esses nada se consegue opor, e com esses qualquer caminho é desbloqueado.

Na Inglaterra do século XVII, existiu a célebre bruxa de Northamptonshire. Mary Philips, ( 1675 – 1705), foi uma das mais famosa bruxas do seu tempo no condado de Northamptonshire. Mary Philips nasceu pobre, e quando jovem vivia com a sua única amiga íntima, Elinor Shaw, com quem dividia um chalé, e ganhando a vida como tecelã. Na juventude as jovens gostavam, como é natural da juventude, de gozar dos prazeres da vida, o que lhes acabou por angariar uma reputação de condutas imorais. Foi precisamente nessa altura que o Diabo se interessou por Mary, havendo-lhe aparecido certa noite na forma de um homem alto e moreno, naquilo a que a jovem julgou num primeiro momento tratar-se do fruto de embriaguez, ou dos avanços de um cavalheiro procurando por companhia. Porem, logo depois Mary compreendeu não se tratar de nenhuma dessas coisas, quando sentiu que a mão do homem ao tocar na sua estava fria como a de um cadáver, e era dura como mármore. Nas noites seguintes o cavalheiro persistiu aparecendo-lhe sempre á noite, e rapidamente fazendo-se ausentar aos primeiros vislumbres do nascer do Sol. Foi durante essas noites que o Diabo seduziu Mary Philips, convertendo-a numa bruxa e tomando-a carnalmente, assim como á sua amiga Elinor. Mary ficou encantada pelo Diabo, e fascinada pelos poderes das sabedorias de magia negra que ele lhe revelava. Conforme o Diabo lhe pediu, Mary de boa vontade renegou á fé cristã, jurou eterna devoção a Satanás, e celebrou Pacto com o Diabo. Nessa altura, o demónio perfurou-lhe a carne com o terceiro dedo da sua mão, dando-lhe a marca da bruxa. Daí em diante, a bruxa Mary Philips dedicou-se ao ofício da magia negra e da bruxaria, tornando-se uma bruxa de grande notoriedade. Os seus trabalhos de magia negra eram requisitados por inúmeros cavalheiros e nobres damas tanto do condado, como dos quatro cantos do reino.

Os trabalhos de magia negra da bruxa Mary contaminavam fosse quem fosse com as mais terríveis bruxarias, levando as vítimas a acabarem por fazer conforme a bruxa designava no bruxedo, fosse unindo casais, fosse separando-os. E as pessoas embruxadas muitas das vezes começavam a agir estranhamente, o que muito espantava e assombrava quem as rodeava, o que deu grande reputação aos bruxedos de Mary. E para grande satisfação dos fidalgos, cavalheiros e nobres damas que procuravam os préstimos ocultos da bruxa, os efeitos dos seus trabalhos de magia negra nunca falhavam. Ou as vítimas cediam ao bruxedo, ou eram castigadas sem cessar e até ao ponto da sua desgraça. A pessoa embruxada não tinha alternativa senão ceder. Fosse como fosse, a vítima da bruxaria nunca mais e livrava do bruxedo, nem de quem a tinha mandado embruxar. Nunca Não havia escapatória. E por isso, a pessoa não tem alternativa senão ceder.

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o Demónio Baphomet
Sobre Baphomet

Baphomet é um dos príncipes do Inferno. Baphomet é um demónio poderoso quando invocado em bruxarias de magia negra. Nos trabalhos de magia negra, o demonio Baphomet é especialmente eficaz em amarrações , amarrações de magia negra, ou assuntos amorosos e de luxuria, porem também é igualmente poderoso em assuntos trabalhos de magia negra para separações de pessoas, trabalhos de magia negra para afastamentos de indesejáveis, trabalhos de magia negra para causar impotência sexual, e até trabalhos de magia negra em vinganças e castigos . Este demónio apenas responde a conjurações feitas por bruxas e bruxos de verdade, que tenham um verdadeiro vinculo espiritual selado com o mundo do espírito, e com os espíritos de trevas.

Este demónio é também conhecido pelo nome de o «bode negro», e o seu nome surgiu inúmeras vezes em julgamentos da Santa-Inquisição durante os tempos medievais da caça ás bruxas.

Sabbat das bruxas. O bode negro, ou Baphomet, ou o bode Mendes, é tido como o demónio que preside ao Sabbat das bruxas, assim como aquele que sela o Pacto através do qual alguém se torna bruxa ou bruxo.

Baphomet é um demónio que incorpora num bode negro, e tal demónio foi venerado no Egipto, na cidade de Mendes, onde foi erigido um templo no qual um bode negro era exposto á possessão pelo demónio, sendo que depois do demónio Baphomet entrar no bode, este copulava com as sacerdotisas do templo durante os ritos ali celebrados. Tratavam-se de fortes ritos de magia negra, e por causa deste templo egípcio na cidade de Mendes, o demonio Baphomet ficou também conhecido pelo «Bode de Mendes».

Os cavaleiros templários foram acusados de adorar a Baphomet, assim como de praticarem actos profanos e heréticos tais como cuspir e urinar na cruz, assim como a prática da sodomia, sendo tais práticas consideradas como actos do Diabo, e decorrentes da feitura de Pacto com Satanás.

Baphomet está também associado a certas teses nas ciências ocultas da demonologia, que o apontam como uma das tres impias entidades que constituem a impura trindade, por oposição á santa trindade.

A santa trindade é constituída pelo Pai, o Filho e o Espírito santo, sendo que o Filho é o princípio masculino de Deus manifestado em Jesus Cristo, o Espírito Santo é o principio feminino de Deus, e ambos – quando fundindo-se e combinando-se essas duas essências numa só – , então constitui-se a entidade que conhecemos por DEUS, que no fundo é ao mesmo tempo o Pai Criador de todas as coisas, e porem contem em sí o Filho que é o principio masculino d’Ele mesmo, e também o Espírito Santo que é o princípio feminino d’Ele mesmo. Confuso ? Nem por isso, se atendermos a que outras religiões como o Hinduísmo defendem algo muito parecido, ao professar que existe apenas um Deus Criador Uno, e porem que esse Deus Uno se manifesta á humidade na forma de 3 faces diferentes, ou tres avatares distintos.

Pois por oposição á santa trindade, existe uma impura trindade, que é constituída por Baphomet, Lucifer e Lilith.

Tal como na santa trindade, nesta impura trintade existe um filho que é Lucifer, e que é um principio angelical masculino; ao seu lado, existe Lilith, que é um principio angelical feminino; e quando Lilith e Lucifer se unem ou «fundem» numa só essência… então ocorre ou manifesta-se BAPHOMET, o equivalente a DEUS, porem seu oposto e opositor.

Dizem os defensores desta tese que Deus ao criar esta santa trindade que mais tarde se transformou numa ímpia trindade, estava no fundo a recriar-se a sí mesmo, que é aquilo que um pai faz quando se reproduz, que é recriar-se a si mesmo. Dessa forma, explicar-se-ia porque é que a Bíblia revela que Lúcifer foi o primeiro anjo criado por Deus, o seu primeiro filho, o mais perfeito dos anjos. Na verdade, quando se fala desse primeiro filho de Deus – e de tão perfeito que era -, nao se tratava apenas de Lúcifer, mas sim desta trindade celestial, pois que ela era uma cópia do próprio Deus, e da santa trindade. Era na verdade, como um filho perfeito, pois feito á imagem do seu pai que é perfeito. E daí, que se digam nos antigos textos hebraicos que Lúcifer era primeiro, o mais belo, perfeito e amado filho angelical de Deus.

Também defende esta tese, que Lúcifer antes do seu exílio, na verdade chamava-se Samael, sendo que foi após a sua queda que assumiu o nome de Lúcifer. Crê-se que Lucifer é uma essência angelical e espiritual masculina, ao passo que – por outro lado -, Lilith é uma essência feminina, a essência angelical e espiritual feminina que corresponde a Lúcifer. Lilith é a sua cara-metade, a sua contraparte. Lilith e Lúcifer são como se fossem almas-gemeas, duas faces da mesma moeda, e na verdade quando se unem e se fundem num só ser, nasce BAPHOMET, que é o dito Diabo a que todos se referem, o Satanás que é comummente falado. Assim, conforme DEUS é Jesus e Espírito santo quando unidos num só, pois tambem BAPHOMET é Lucifer e Lilith quando unidos num só.

Esta é uma tese que tem imensa força em certos círculos ocultos, e aceite especialmente em países anglo-saxónicos como Estados Unidos e Inglaterra.

 

Na idade media há vários relatos historicamente documentados de jovens bruxas serem seduzidas por um bode negro, que também presidia á celebração dos Sabbats. Nessas ocasiões, o demónio incorporava num bode negro, e exercia um fascínio espiritual sobre as jovens, levando-as a cometer actos impuros e a renunciar a Deus, o que constitui a essência do Pacto com o Diabo.

Baphomet é representado na imagem de um demónio com corpo humano e cabeça de bode negro, sendo que possui seios femininos, mas um órgão sexual masculino. Baphomet é também chamado o «bode de Mendes», e é um demónio que preside a ritos e cerimoniais Satânicos, que inspira a actos perversos contra Deus, e que é por isso patrono de rituais como missas negras.

O bode esteve desde sempre associado ao culto dos Deuses pagãos, até mesmo dos mais venerados na Antiguidade. O escritor grego Hesíquio de Alexandria, autor do século V, menciona na sua obra como na Grécia da Antiguidade havia no templo de Apolo um enorme bode de bronze, ao qual eram prestadas honras solenes e divinas. O grimório Demonolatreiae ( 1595) do notório demonologista Nicolas Remy ( 1530 – 1612), faz nota da historia clássica de Teseu, que estava prestas a sacrificar uma cabra á Deusa Vénus, quando ela imediatamente a transformou num bode, para fazer entender que o bode era sua criatura preferida, a criatura que assinala o poder dos Deuses pagãos. Faz por isso notar o demonologista Remy, que o bode é a criatura que mais agrada ao Diabo, quando se trata de receber os favores e devoção dos seus fieis. Tal caso é substanciado pelo relato escrito por Robert Gaguin ( 1443 – 1501), um teólogo e erudito abade em Evreux. Conta o abade que houve um certo homem de nome Guillaume Ediline, que se apaixonou loucamente por uma certa donzela nobre. Não tendo esperança em possuí-la, o homem achou por bem satisfazer a sua paixão com a ajuda do Diabo a qualquer preço, ao invés de sofrer para sempre com aquela sua paixão insatisfeita. Para obter o seu desejo, o Diabo pediu-lhe apenas uma coisa: que se ajoelhasse e curvasse suplicantemente diante do Demónio na forma de um bode, e o venerasse. Assim também se ficou a saber como o demónio Baphomet tem especial poder em assuntos eróticos, de luxuria e amorosos, dando um espantoso poder aos trabalhos de magia negra de amarrações que sejam celebrados com a invocação da sua infernal influência.

Na Idade Media, quando uma jovem bruxa passava de noviça a bruxa, ela era baptizada pelo Diabo num cerimonial satânico. O cerimonial é detalhadamente descrito na notória obra «compendium maleficarum», ou o «Compêndio das bruxas» de 1608, do padre Italiano Francesco-Maria Guazo (n. 1570). Sempre que as bruxas terminavam o seu Baptismo, o Diabo desenhava um circulo no chão, em torno do qual se colocavam as noviças, as bruxos e os bruxos, que em voz altar confirmavam por juramento todas as supracitadas promessas. Todos fazem o juramento nesse círculo, porque o circulo é o símbolo da Divindade, assim como a Terra é um circulo, e a terra é um supedâneo de Deus, e assim Satanás pretende que o aceitem como Deus e Senhor da Terra. Este é o motivo pelo qual os ídolos representando Baphomet o retratam sentado em cima da terra, que é um círculo. Ao faze-lo, estão a retratar Satanás enquanto Senhor da Terra. Por volta do ano de 1335, a bruxa Anne Marie de Georgel confessou abertamente pertencer ás hordas de seguidores de Satanás. O caso sucedeu em Toulouse, na França. A bruxa afirmava que conforme se ensinava nos Sabbats e Missas Negras das bruxas, se é verdade que Deus é o Senhor dos Céus, porem Satanás é o Senhor da Terra. As missas negras das bruxas eram celebradas diante de um altar de Deus onde porem encontrava a imagem do Diabo, na forma de bode com seios humanos, cornos e um falo erecto. Tratava-se assim da imagem de Baphomet, sempre omnipresente seja em missas negras, seja nos Sabbats das bruxas.

Eliphas Levi, ( 1810 – 1875), foi um famoso ocultista francês, notório pelas suas investigações sobre o oculto e a magia. O notório ocultista e demonologista não apenas se debruçou sobre a história da bruxaria, como sistematizou e catalogou hierarquias de demónios, e também se debruçou muito atentamente ao estudo do demónio Baphomet, a quem ele chamou a Cabra Sabática ou o bode de Mendes. Na visão de Levi, este demónio representava o próprio Universo e todo o seu poder, e continha em si os princípios do bem e do mal. Era o Deus que os Templários veneravam. E convencido disso, o demonologista fascinado com este demónio lançou-se a experimentar muitos bruxedos de magia negra. Supostamente entrou em pânico quando viu o poder que eles libertavam, e os resultados que alcançou. Fechou as suas pesquisas em segredo, e nunca mais voltou a tocar no assunto. Assim ficou historicamente documentado um testemunho que confirma o enorme poder dos trabalhos de magia negra.

Em 1818, foi descoberto entre as antiguidades do Museu Imperial de Viena, uma cabeça dourada de Baphomet, o ídolo venerado pelas bruxas nos seus Sabbat, e pelos Templários nas suas Missas Negras e ritos satânicos. A ordem religiosa dos templários ficou famosa pelo seu culto ao Diabo e aos seus ritos satanistas. Os Templários chamavam ao demónio Baphomet a divindade Mêté , que significava «Sabedoria». Já nos Sabbat das bruxas, era Baphomet que trazia sabedoria ás bruxas, ensinando-lhes os segredos da magia negra, e instruindo-as sobre as mais ocultas e poderosas formulas de trabalhos de magia negra. Durante muito tempo estas cabeças douradas de Baphomet foram conservadas em Marselha, na França.

No altar de Baphomet, celebram-se missas negras para todos os fins: amarrações de casal, separações de casal, bruxaria de vingança, bruxarias de justiça, trabalhos de magia negra para afastamento de pessoas indesejáveis, trabalhos de magia negra para todos os fins.

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Fortes trabalhos de magia negra?

Amarrações?

Separações?
A igreja Invisível, a igreja da magia negra

«Onde quer que Deus erga uma igreja, o Diabo constrói sempre uma capela lá; E será descoberto após atento exame, que esta possui a maior congregação»

Daniel Defoe ( 1661 – 1731)

Os sabbats satânicos celebrados ao longo de toda a Idade Media, eram considerados abomináveis ou fantásticos, de acordo com a sensibilidade daqueles que os viam. Na sua obra « Histoire de la Magie en France depuis le commencement de la Monarchie jusqu’á nous jours» de 1818, Jules Garinet fala sobre a celebração de sabats satânicos celebrados por monges. Aliás, é insinuado que muitos desses sabbats ou reuniões de magia negra eram realizados normalmente nas imediações ou nas vizinhanças de um mosteiro. Havia por isso a ideia que muitos desses cerimoniais eram realizados por padres, freiras, monges, freis, porquanto se tratavam de padres satânicos e freiras satânicas que secretamente celebravam o culto ao Diabo, festejando com os demónios em devassas e heréticas praticas de magia negra.

Autores dessa época, falavam de santuários negros escondidos dos olhos dos vulgares cristãos , e mencionavam a existência de uma igreja oculta aberta aos cristãos, mas que os cristãos não conseguem ver, pois que por detrás da igreja visível que todos podem ver, está escondida uma IGREJA INVISÍVEL.

Ora,

Muitos afirmam que era a isso que são Cipriano – bruxo que fez celebre pacto com o Diabo – , se referia quando na sua obra falava da igreja visível e a igreja invisível, pois muitos acreditam que o santo que teve pacto com Satanás, nunca deixou de o ter, e nunca deixou de ser bruxo , mas sim aderiu á igreja visível apenas para poder fazer parte da igreja invisível que havia por detrás dessa. Isto é: por detrás da igreja visível que todos podem ver e frequentar aos domingos, há uma igreja invisível frequentada apenas por aqueles que a conhecem, que é uma igreja negra, uma igreja satânica, uma igreja de magia negra. Ela é constituída pelos mesmos sacerdotes que fazem parte do clero da igreja visível, e que porem avançaram para uma condição mais profunda, mais obscura, mais poderosa e tenebrosa, que é a condição de padres satanicos e freiras satânicas.

Sobre essa IGREJA INVISÍVEL, é bem-sabido e historicamente reconhecido casos de padres, monges, abades da Igreja e freiras, que de dia celebravam ou participavam das missas cristas normais, e porem á noite – a troco de elevadas somas – empenhavam a sua alma do Diabo e celebravam pactos infernais em missas negras em honra do demónio, fosse para fins amorosos, fosse para eliminar inimigos, fosse mesmo em assuntos de estado e para vencer guerras. Eram esses os padres satânicos e as freiras satânicas, que são aqueles que constituem a igreja invisível, e que oculta e secretamente faziam os mais poderosos trabalhos de magia negra.

E a verdade, é que os seus resultados eram amplamente apreciados e reconhecidos, pois não há rei nem nobreza que vá continuar a pagar ao longo dos anos um abade, ou a um padre, ou a uma freira… se ao longo dos anos não testemunhar resultados, e a verdade é que os resultados dos trabalhos de magia negra – para quem sabe guiar-se pelas instruções dos trabalhos de magia negra – são invulgarmente eficazes e poderosos.

O Papa Inocêncio VIII ( 1432-1492), deu grande atenção aos fenómenos na magia negra, das bruxas e da bruxaria, considerando que a pratica da bruxaria e dos trabalhos de magia negra era um facto, era uma realidade tão real como o ar que respiramos, e que era uma heresia, a grande heresia do Diabo, e por isso uma afronta á Igreja de Roma. Enquanto que os cristãos normais se viravam para a igreja e os seus remédios de Deus, porem a bruxaria oferecia um caminho para uma igreja oposta, uma igreja do Diabo e dos seus prodígios obtidos através da bruxaria. E a verdade é que já se sabia que grande parte dos cristãos tanto recorria da Igreja de Roma, como também requisitava os serviços da bruxaria. Mais que isso, sabia-se mesmo que dentro da própria Igreja, haviam imensos padres e freiras satânicas, isto é, padres freiras, freis, monges e abades que durante o dia levavam as suas vidas sacerdotais, mas á noite – e ocultamente – oficiavam missas negras, sabbats satanicos e trabalhos de magia negra a quem os procurava, pois que já tinham dessacralizado e profanado os seus votos, e celebrado Pacto com demónios através de todo o tipo de concupiscências carnais e heresias. Era um Igreja Invisível oculta por detrás da Igreja visível. Por isso, em dezembro de 1484, Inocêncio VIII emitiu a bula papal «Summis Desiderantes Afectibus», através da qual encorajou a que tais fenómenos da bruxaria fossem investigados, documentados e comprovados. A bula foi especialmente dirigida aos católicos alemães, em especial Heinrich Kramer e Jacob Sprenger – autores do célebre Malleus Maleficarum – que ali encontravam grande resistência às suas convicções sobre a bruxaria. Nicholas Jacquier ( n. 1402), foi um padre dominicano que escreveu diversas obras sobre bruxas e bruxaria, incluído o influente «Flagellum Haereticorum Fascinariorum» de 1452, no qual Jacquier afirma que a bruxaria é a mais forte e condenável das heresias. È a máxima heresia. Por isso mesmo, explica-se a preferência do Diabo e dos demónios por desviar as almas que mais cobiçam para os caminhos da bruxaria, pois assim estão a induzir ao mais apetecível dos pecados, que é a máxima heresia da magia negra. Ao longo dos séculos, houverem inúmeros exemplos de padres e freiras satânicas que trilhando este caminho da magia negra, celebraram os mais fortes trabalhos de magia negra, tal conforme eles ainda hoje se praticam por quem tem esses conhecimentos.

O demonologista renascentista Girolamo Menghi , autor do Compendium of the Arts of Exorcism , a firmava que infinitas eram as formas que os demónios podiam assumir para se aproximar e perverter ou corromper o homem e a mulher.

O demonologista aderiu á ordem dos franciscanos 1552. Foram varias as obras que escreveu, tais como Flagellum Daemonum ( 1557), Fustis Daemonun ( 1588), e o Compendium ( 1576). Nessas obras Menghi afirma que os demónios são espíritos, e por isso não tem sexo, isto é, não são macho nem fêmea. Por isso, eles apresentam-se ao ser humano conforme a própria inclinação natural do ser humano aos qual eles se estão a manifestar, de forma a favorecer o desejo da pessoa que o demónio deseja possuir. Se se trata um homem que goste de mulheres, o demónio far-se-á apresentar num corpo de uma linda mulher do agrado desse homem; se for uma mulher que se agrade com homens, então far-se-á apresentar na forma de um belo homem que lhe agrade; a carnalidade é por isso um meio para chegar a um fim. Ora, – conforme já afirmavam obras como o Malleus Maleficarum – , o meio é a sedução e o desejo, sendo que o fim é a corrupção daquela pessoa, a possessão daquela pessoa, levando-a aos caminhos da magia negra, e fazendo dela uma bruxa ou bruxo, um servo de Satanás. Foi justamente por este meio, que muitos padres e freiras foram seduzidos por demónios, levados a subverter os seus sacramentos, e a celebrar Pacto com o diabo, por meio do qual receberem os ímpios sacramentos satânicos, e passaram oficiar nas artes da magia negra, celebrando os mais poderosos trabalhos de magia negra. Esses eram os padres e freiras satânicas, cujos os conhecimentos ocultos e lendários trabalhos de magia negra eram tão apreciados e procurados; assim como eram esses eram os padres e freiras satânicas que constituíam a IGREJA INVISÍVEL a que são Cipriano se referia nos seus textos.
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Ao longo dos séculos, vários foram os Papas ligados á magia negra e ao estudo das magia demónica. O famoso Le Grimoire du Pape Honorius , é um grimório de magia negra atribuído ao Papa Honorio III ( 1150 – 1227). Já o Papa Silvestre II, cujo o pontificado durou de 909 a 1003, embrenhou-se profundamente no estudo das artes da magia negra, e tal facto foi atestado no século XII, pelo historiador William of Malmesbury. Do escandaloso Papa Alexandre VI, (1431-1503), o Borgia oriundo de Espanha, sabe-se sobre o célebre caso incestuoso, assim como consta que terá celebrado Missa Negra dentro dos muros do próprio Vaticano, onde ocorreram extravagantes festins de luxuria e deboche. Outro caso que ficou celebre, foi o do Papa Bonifácio VIII (f.1303), que praticou ritos de magia negra. O Papa foi várias vezes visto a celebrar rituais satânicos, nos quais sacrificava um galo, aspergindo depois o sangue para um fogo, e seguidamente recitando encantamentos demoníacos em Latim, lidos a partir do seu livro de magia negra. Estes eventos foram testemunhados e documentados de 1303 a 1311.

Há muitos casos historicamente documentados sobre a existência de freiras satânicas – ou bruxas que eram simultaneamente freiras seduzidas pelo Diabo, e ao serviço de Satanás – Sobre o aparecimento das freiras satânicas que realizam trabalhos de magia negra e bruxaria através de Pacto selado com o Diabo, há vários exemplos e factos históricos.

Muitos foram os casos históricos e verídicos documentados sobre padres satânicos, e freiras satânicas. Alguns desses sucederam em vários conventos franceses durante o sec XVII.

Um desses casos de magia negra sucedeu em Aix-en-Provence, no ano de 1611, onde duas possessões de freiras sucederam devido a bruxarias celebradas pelo padre Louis Gaufridi.

Já na localidade de Louviers em 1647, mais de 14 possessões demoníacas foram causadas pela irmã Madeleine Bavent, e do padre Thomas Boullé, também eles envolvidos em bruxarias e pactos satânicos.

Tambem na localidade de Auxonne, em 1650, a Madre superiora Barbara Buvée esteve ligada a actos de magia negra que levaram á possessão demoníaca de oito pessoas.

Em 1634, ocorreram os celebres casos de magia negra e possessão demónica em Loudun, por consequência da prática de trabalhos de magia negra e bruxarias celebradas pelo padre Urbain Grandier, que havendo celebrado pacto com o demónio, assim se tornou secretamente um padre satânico.

Um padre dominicano Raimundo de Tarrega ( falecido a 1371) tinha um grimório de magia negra chamado De invocatione Daemonum. O livro tornou-se conhecido através do julgamento realizado por Nicholas Eymeric, (1320-1399), o Inquisidor geral de Aragão. Com esta revelação, ficou-se a saber que até no seio da ordem Dominicana da Igreja, havia sacerdotes entregues ás artes da magia negra, ou seja, padres satânicos. Alguns autores da época designam a magia negra enquanto magia demónica, pois visa essencialmente invocar a demónios, almas de mortos e assombrações.

Nos julgamentos de bruxas realizados em Dauphiné de 1428-17, soube-se de um padre chamado Johannes Cunalis. O padre exercia o seu oficio em Munique, na Baviera, e não apenas possuía um grimório de magia negra, como tinha celebrado pacto demoníaco.

Outro caso famoso sobre um padre Satânico, é o caso do padre Grandier que em 1634 foi sentenciado pela prática de magia negra e bruxaria. Sabe-se que padre Grandier celebrou missas negras. Nos seus haveres escondidos nos seus aposentos, foi encontrado um Pacto demoníaco. O pacto estava parcialmente escrito em latim, e parcialmente escrito em escrita invertida, assim como se encontrava assinado pelo padre, cuja a assinatura era precedida de estranhos símbolos ocultos que se dizem ser as assinaturas demoníacas dos demónios que outorgaram aquele pacto. O documento sobreviveu ao tempo, e ainda hoje existe, e encontra-se conservado no Vaticano.

Tal como todas estas histórias provam, eis que existem milhares e milhares de sucessos inexplicáveis que ocorrerem em consequência dos trabalhos de magia negra e das artes de magia negra celebradas por freiras satânicas e padres satânicos.

Outros dos mais conhecidos casos de freiras satânicas, ocorreu no convento de Capri, nos anos 1630. Ali, a famosa irmã Dealta Martinelli foi uma das freiras seduzidas pelo demónio, e que se dedicou á pratica da bruxaria. A freira entregou-se carnalmente ao Diabo em acto de impura lascívia carnal, sendo que pela consumação de pecado, de sacrilégio e de profanação dos sagrados votos do celibato para com Deus, o Diabo selou com a freira o seu Pacto demoníaco, e em troca concedeu-lhe os dons da bruxaria e artes de magia negra, assim como especiais poderes nas magias de amor de magia negra, ou naquilo que se chamam as amarrações. A freira Dealta acabou por recrutar outras irmãs do convento, sendo que o sucedido acabou por chegar á atenção da Santa Inquisição, uma vez que os eventos sobrenaturais e heréticos ocorridos no convento tornaram-se conhecidos. As freiras possuídas eram descritas como frequentemente jogando-se no chão, gritando abruptamente sem provocação, sofrendo súbitas mudanças drásticas na temperatura do corpo e caindo precipitadamente em um sono profundo do qual não podiam ser despertadas” A Inquisição local interrogou as freiras, assim como os exorcistas do Vaticano entre Abril de 1638 e fevereiro de 1639. Várias freiras acabaram por confessar a origem do fenómeno, que residia na freira Dealta Martinelli, revelando que a freira teria sido seduzida pelo demónio, e com ele firmado pacto demoníaco, através do qual recebeu os dons da bruxaria. A freira praticava assim poderosos bruxedos de magia negra, e muita gente recorreu secretamente dos seus préstimos. A freira resolvia com impressionante sucesso tudo que eram problemas relacionados com amor e luxuria, e a sua fama tornou-a celebre na feitura de magia negras de amor, fosse para amarrar ou separar casais. Ela e as suas companheiras de bruxaria ficariam conhecidas como as freiras satânicas, e os seus préstimos eram abundantemente procurados e principescamente pagos.

Um outro caso historicamente documentado sobre a existência de freiras satânicas, ocorreu em 1658. Nessa data, uma outra freira foi também possuída de livre vontade em pacto demoníaco. Tal sucedeu em Auxonne, sendo que em troca o demónio concedeu á freira poderes invulgares e sobrenaturais. Ficou documentado em confissões escritas, que o diabo lhe apareceu na forma de uma serpente, havendo com ela tido contacto carnal, e assim possuindo a freira. Os poderes sobrenaturais da freira foram observados e testemunhados ao vivo pelos seus inquisidores, quando no decorrer de um interrogatório a freira fez objectos moverem-se sem lhes tocar, sentiram-se sinistras alterações de temperatura, e a freira manifestava conhecimento de coisas que não tinha maneira de saber por meios normais…

Um outro caso historicamente documentado sobre a existência de padres Satânicos, ocorreu em 1678, quando o Abade Guiborg. celebrou uma missa negra em favorecimento da a marquesa de Montespan, a troco de cem mil libras. A marquesa de Montespan tornou-se amante do rei Luís XIV no ano de 1667. Ambicionando ser a sua amante preferida, ambicionando ser a única mulher na cama do rei, e querendo não apenas afastar a rainha do seu caminho como dar ao rei filhos legítimos para coroa francesa, ela celebrou com o padre Guibourg uma missa negra de tremendo poder, sendo essa missa foi paga previamente pela fenomenal quantia de cem mil libras, ( estamos a falar do século XVII), pois que a verdadeira magia negra não é coisa acessível a qualquer um.Pois bem: em 1678 a missa negra foi feita, e um ano depois em 1679, então a marquesa tornou-se «miraculosamente» na mulher preferida do rei, e a única mulher a deitar-se no leito real, a única mulher pelo qual o rei tinha verdadeiros olhos, e a única mulher a quem o rei permitia engravidar de filhos legítimos á coroa, algo reservado apenas á rainha. Anos depois, a marquesa conseguiu mesmo afastar a própria rainha do leito real, o que se julgava impossível. Dai em diante e nos anos seguintes, eis que a marquesa deu 8 filhos ao rei, todos eles príncipes legitimados conforme fora prometido na missa negra. E assim sendo: desde a data em que a missa negra foi celebrada,(1678), e a colheita de todos os seus majestosos frutos,(de 1679 em diante), eis que decorreram anos e anos, e porem: o fruto do trabalho de magia negra veio e materializou-se, pois que a nobre marquesa entregou-se aos trabalhos de magia negra e ás artes de magia negra do padre satânico que era o Abade Guiborg.

Um outro caso historicamente documentado sobre a existência de freiras satânicas, ocorreu em 1619. Nessa data, uma freira de nome Benedetta ficou conhecida por ter feito um Pacto demoníaco. Quando foi interrogada pelas autoridades eclesiásticas, a freira alegou ter sido abordada por um lindo anjo masculino que se dizia chamar Splendiletto. A freira foi assim seduzida pelo anjo masculino, que a possuiu em acto de impura lascívia carnal. Pela consumação de pecado e sacrilégio com uma irmã reservada a Deus, profanando com ela os sagrados votos do celibato, o Diabo selou com a freira o seu Pacto demoníaco. Durante os interrogatórios, a freira muitas das vezes respondia com a voz masculina desse anjo, o que confirmou o fenómeno de possessão demónica, pois é bem sabido que o Diabo pode fazer-se assumir na forma de um belo anjo masculino de luz, ou de uma jovem e doce criança, e até mesmo na forma da Virgem Maria, ou de Jesus Cristo. Em sequência do seu pacto, a freira dedicou-se abundantemente á pratica da bruxaria, sendo que o seu poder era assinalável e os resultados eram espantosos, especialmente em magia de amor, ou amarrações de magia negra. A freira dedicou-se também a disseminar actos de luxuria com outras mulheres do clero, seduzindo-as e levando outras freiras a entregar-se á pratica da concupiscência da lascívia, assim como a actos de sacrilégio e pecado cometidos em lugares santos, como capelas, igreja, e altares de Deus.

Algumas das mais dramáticas manifestações de possessão demoníaca, ocorreram vários conventos franceses durante o sec XVII. Um desses casos sucedeu em Aix-en-Provence, no ano de 1611, onde duas possessões de freiras sucederam devido aos trabalhos de magia negra e bruxarias celebradas pelo padre Louis Gaufridi. Já na localidade de Louviers em 1647, mais de 14 possessões demoníacas foram causadas pela irmã Madeleine Bavent, e do padre Thomas Boullé, também eles envolvidos em bruxarias de pacto satânico. Também na localidade de Auxonne, em 1650, a Madre superiora Barbara Buvée esteve ligada a actos de magia negra que levaram á possessão demoníaca de oito pessoas. Em 1634, ocorreram os celebres casos de possessão demónica em Loudun, por consequência da prática e bruxarias celebradas pelo padre Urbain Grandier, que havendo celebrado pacto com o demónio, assim se tornou secretamente um padre satânico.

O Monsieur des Niau foi uma testemunha que presenciou estas possessões e os seu respectivo exorcismo, e assim as descreveu:

«Quando o exorcista dava uma ordem ao Diabo, as freiras subitamente de um estado de normal serenidade, para um estado de terríveis convulsões. Batiam nos seus próprios peitos e costas com a cabeça, num movimento humanamente impossível e incrivelmente rápido. As suas faces tornavam-se tão assustadoras, que não era possível olhá-las. Atiravam-se para trás dobrando as costas, até que as suas mãos tocavam nos pés, e depois andavam nesta posição como se de estranhos animais se tratassem. Proferiam choros e uivos tao horríveis e endurecedores como nunca tinha ouvido. Depois, de um momento para o outro assumiam posses indecentes, despindo-se e expondo-se para todos os presentes, sem qualquer pudor, e num cio que impressionava.»

Em 1894, quase uma centena de hóstias consagradas desapareceram da Igreja de Notre Dame, em França. Há quem nos círculos ocultistas afirme que foram levados para fins de missas negras, pelas próprias mãos de gente da Igreja.

Outros celebres casos de padres satanicos, ficaram documentados através da obra e investigações de Pierre de La Lacre. Pierre de La Lacre era um jurista francês que viveu no seculo XVI ( 1553 -1631), e que esteve ao serviço do rei Henrique IV de França. Pierre de La Lacre entrou em contacto com o fenómeno da bruxaria quando visitando Roma, ali viu uma jovem rapariga possuída pelo demónio, que no decorrer um ataque demoníaco foi transformada num rapaz diante dos seus olhos, e mudou completamente a sua fisionomia e a sua voz. Tal era a força da entidade demoníaca que infestava o corpo da criança, que lhe conseguia fazer – para grande agonia da vítima – a carne e os ossos estalarem, esticarem-se, retorcerem-se, e moldarem-se em várias formas. A visão foi de tal forma perturbadora, que o jurista dedicou-se a estudar o fenómeno da bruxaria. Em 1609, o rei Henrique IV confiou-lhe a missão de estudar oficialmente o assunto, e procurar por bruxas. Para contradizer as vozes que afirmavam que as bruxas, a magia negra e as bruxarias eram apenas fantasias, delírios e histeria em massa, La Lacre documentou todos os seus encontros com bruxas. Muitos são os relatos de La Lacre onde se pode constatar ter visto ou ouvido aquilo que sucedia nos Sabbats das bruxas, reuniões satânicas onde as bruxas se ajoelhavam diante do Diabo que apareciam incorporado num homem ou num animal, e renunciavam á fé cristã, e honravam o seu amo com expressões como «Grande Senhor, que eu adoro, venero, e me submeto». Nesses Sabbats negros, ocorriam baptismos satânicos de novas bruxas e bruxos, assim como ritos de veneração e fidelidade a Satanás, seguindo-se festins de impura lascívia. Grande foi porem o espanto de La Lacre, quando descobriu que muitos dos bruxos eram na verdade padres, e que muitas das bruxas eram ou freiras, ou mulheres que já sendo bruxas então tinham seduzido os padres para os corromper. Na verdade, La Lacre – para sua grande surpresa – e descobriu uma verdadeira legião de padres satânicos e freiras satânicas habitando dissimuladamente no próprio seio da igreja. Tais eventos foram descritos em obras como «Tableau de l’inconstance des Mauvais Anges» de 1612, «L’incredulité et Mescréance du Sortilege», de 1622, e « du Sortilege» de 1627.

Um dos casos celebres históricos sobre a existência de freiras satânicas, e das suas participações em Missas Negras celebradas em conventos da Igreja, ocorreu no século XVII. Madelaine Bavent ( 1607-1647), era uma freira do convento franciscano de Louviers. O caso da freira Madelaine tornou-se famoso em 1647, altura em que Luis XIV reinava em França, havendo este caso chegado ao conhecimento do rei. A freira Madelaine foi admitida no convento sob supervisão do padre Pierre David, sendo que após a sua morte passou a estar sob supervisão do padre Mathurin Picard. O padre Picard era um padre franciscano que havia sucumbido ao chamamento dos demónios, havendo celebrado pacto com o Diabo, e sendo um praticante de fortes trabalhos de magia negra. O seu nome era famoso nos círculos do oculto, e os seus serviços em trabalhos de magia negra eram requisitados pela elite da nobreza e aristocracia, pois os seus resultados tinham grande reputação. O padre Picard era um padre satânico, e acabou por aliciar a freira Madelaine a entrar pelos mesmos caminhos da magia negra. A freira Madelaine foi iniciada nos ímpios sacramentos satânicos, devassando e profanando os seus sagrados votos de consagração á Igreja. A freira Madelaine tornou-se uma freira satânica, passando assim a ser um acólito da celebração missas negras conduzidas pelo padre Picard, nas quais o demónio Astaroth era venerado diante de um altar de Deus dentro de uma capela do convento, assim cometendo-se o abominável pecado da Idolatria e culto a deuses pagãos ou demónios. Nessas missas negras a freira Madelaine era colocada desnudada no altar da igreja, sendo celebrado sobre o seu ventre a infernal liturgia de missa negra. O rito era concluído com a devassa consumação de actos lascivos. Dessa forma, faziam-se fortes apelos aos demonios, que resultavam em poderosas magias negras e trabalhos de magia negra. Estas magias negras, eram preciosidades requisitadas pelas mais elevadas figuras da alta-sociedade, tais eram os resultados que produziam. Para alem das missas, negras, a freira Madelaine era levada a frequentar duas vezes por semana a celebração de Sabbats negros, junto com o padre Picard e o capelão do convento, o padre Thomas Boullé. Durante esses Sabbats, a freira chegou a ser possuída carnalmente pelo Diabo incorporado em homem. Conta-se que todas as noites ao regressar á sua cela, a freira Madelaine tinha sempre um gato preto á sua porta. O demónio incorporava no gato preto, e através dele possuía a freira noite após noite. Tantos foram os ritos de magia negra celebrados nos muros daquele convento, que outras freiras começaram a sofrer de terríveis aparições de assombrações, e algumas chegaram mesmo a sofrer de graves possessões demoníacas. Algumas das freiras possuídas, durante certos momentos de convulsão exibiam força física completamente sobrenatural, os seus corpos moviam-se de formas quase impossíveis para um ser humano, as suas faces transfiguravam-se mostruosamente, e chegaram a ocorrer fenómenos que desafiavam as leis da natureza, como água benta pingar das pias das igrejas, para o tecto. Por volta de 1643/44, caso chegou aos ouvidos do Bispo de Evreaux, que tomando conhecimento dos sinistros eventos, ordenou uma inquirição ao convento, havendo-se então confirmado a presença de padres satânicos e freiras satânicas no seio da Igreja, assim como tendo-se comprovado a celebração de missas negras e Sabbats satânicos no convento. O convento foi encerrado, porem o caso tornou-se lendário.

Outro caso famoso de freiras satânicas ocorreu no século XVII, numa região do norte de França. A freira Antoinette Bourignon foi responsável por uma celebre obra cristã, um convento dedicado ao auxílio dos órfãos, fundado em 1658. Era o convento de Lille, em França, e nele ocorreram sinistros casos de possessões demoníacas, de bruxaria e de magia negra. Um padre foi chamado para ir investigar as ocorrências, e rapidamente verificou que já tinham ocorrido pelo menos 22 fenómenos inexplicáveis sucedidos com as noviças do convento de Lille. Aprofundado as suas inquirições, descobriu-se que varias noviças do convento de Lille tinham sido aliciadas por demónios, tinham já participado em Sabbats satânicos, eram encorajadas a oferecer-se a relações carnais diárias com demónios, e eram persuadidas a celebrar festejos satânicos, assim como a celebrar bruxarias e trabalhos de magia negra. Antoinette Bourignon – a madre superiora do convento – , escreveu sobre estes eventos em obras como «Lá vie Extérieur», e mais uma vez confirmava-se a existência de freiras e padres satânicos, e dos seus lendários trabalhos de magia negra.

São inúmeros os casos de padres e freiras satânicas existentes ao longo dos séculos, ou seja, homens e mulheres com votos e sacramentos prestados a uma igreja, que porem subvertem esses votos, entregando-se em pacto demoníaco, e praticando magia negra. Nesses casos, produzem-se os mais fortes trabalhos de magia negra.

Comprova-se assim – historicamente, e com factos – que o culto ao Diabo existe mesmo há centenas e centenas de anos, que as praticas místicas satânicas de magia negra e dos trabalhos de magia negra, produzem mesmo efeitos práticos e resultados inexplicáveis, e que os seus praticantes nem todos eram mulheres camponesas ignorantes e analfabetas, nem pessoas dos extractos mais baixos da sociedade, pois estes padres e freiras satânicas eram – alguns deles – pessoas com literacia, estudos académicos, e de um certo estatuto social.

Tais magias e trabalhos de magia negra, podem ser encontradas nos mais secretos e sinistros livros de magia negra, os chamados Grimórios. E é nesses livros, que a prática de amarrações feitas com recurso á celebração de missas negras podem ser encontrados.

Na epistola aos Hebreus, diz-se que Deus recompensa àqueles que O procuram. Pois da mesma forma pensam os padres e freiras satânicas, ao crerem que o mesmo também sucede com o mundo do oculto, dos espíritos, dos demónios, do Diabo… isto é: que esse mundo recompensa a quem o procura.

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Magia negra, e as três Leis que fazem funcionar a magia negra
A magia negra enquanto arte de invocação de demónios para com eles negociar as demandas que se deseja, é uma ciência perigosa, na qual apenas bruxos conhecedores devem lidar. Esta arte oculta foi classificada pelos autores na Idade Media, e até em épocas subsequentes, de «magia perigosa». O Poeta boémio Joahannes von Tepl ( 1350-1415) descreveu-a – na obra Der Ackermann un der Tod, 1401 – nestes termos: «com os sacrifícios e sigilos, os formidáveis espíritos são conjurados. Não surpreende por isso que estas tenham sido catalogadas como as artes proibidas»

Johannes Hartlieb ( 1400-1468), que serviu o duque da Baviera em Munique, d 1456 a 1464 escreveu a obra Das Puch aller verpoten kunst – «The Book of all forbiden arts» , ou «O livro das Artes Proibidas», no qual se debruça profundamente sobre o estudo da bruxaria, da necromancia e da magia negra. Nessa obra Hartlieb afirma que «aquele que quer praticar estas artes negras, deverá fazer variadas formas de oferendas a Satanás, jurar-lhe votos, e estar em aliança com ele». Também no século XVI, Cornelius Agripa descreveu as artes da magia negra nestes mesmos termos.

Porem: independentemente destes factos históricos quanto á magia negra, a verdade é que os trabalhos de magia negra funcionam, e se assim sucede é porque operam conforme Leis espirituais, que são Leis que regem os fenómenos do espirito – nomeadamente a magia – , tal conforme as leis da física regem os fenómenos terrenos.

E assim sendo, eis que nas Leis espirituais que regem a magia, há três leis fundamentais, e ela são: a lei da similaridade, a lei do contágio, e a lei da simpatia.

Explicam-se assim essas três leis da magia:

Lei da similaridade
Esta Lei espiritual opera conforme o descreveram dois grandes ensinamentos da historia de humanidade, e eles são:

«aquilo que está por cima é como aquilo que está por baixo, e aquilo que está em baixo é como aquilo que está acima.»

Hermes Trismegisto

«Tudo aquilo que for ligado na terra, será ligado no céu.»

Jesus Cristo

São estes dois ensinamentos que representam a Lei da similaridade.

Conforme num trabalho de magia negra, a bruxa liga dois bonecos na aqui neste mundo terreno, então esses dois bonecos serão também ligados no mundo do espírito; Pois porque estão ligados no mundo do espírito, então acabar-se-ão ligando na terra; E por isso: se aqueles que estão ligados em espírito lutarem contra ligar-se na terra, então os seus caminhos de vida andarão caídos em maus rumos, até que as pessoas aceitem aquilo que está em espírito de decretado, e se unam.

É como dito no ensinamento de Hermes Trismegisto: a aquilo que a bruxa liga cá em baixo na terra, liga-se e fica ligado lá em cima no universo. A partir daí, é como se o universo lá em cima tivesse determinado que aquelas pessoas aqui em baixo da terra se unissem. Ora, e elas teimarem em não faze-lo, então o universo trancar-lhes-á os caminhos rumo a bom destino, até ao momento em que as pessoas aceitem fazer aqui em baixo na terra, conforme lhes foi decretado lá em cima no Universo.

Lei do contágio
Esta Lei espiritual é usada em trabalhos de magia negra , e determina aquilo que uma vez no passado esteve unido, permanecerá para sempre unido e ligado, mesmo que se desligue, separe e afaste.

Por exemplo:

Na feitura de um trabalho de magia negra , um pedaço de roupa de uma pessoa, um cabelo, um pedaço de unha, esteve algures no tempo em contacto com essa pessoa. Ora, a partir desse momento, há para sempre um vínculo etéreo, invisível e espiritual entre essas coisas. Logo, aquilo que for feito numa coisa, acabará ocorrendo na outra. Este princípio espiritual é o mais usado nas técnica e magia negra vodu, aquando do uso de bonecos Vodu.

Lei da simpatia

«Similia Similibus curantir»

A milenar expressão Similia Similibus curantir, significa «aquilo que é igual, cura o que é igual», é uma expressão usada pela medicina da Antiguidade para descrever as leis da simpatia que governam o Cosmos. Se os elos de uma cadeia simpatética são ligados, então aquilo que sucede num corpo, sucederá noutro igual, mesmo que eles não estejam em contacto um com o outro. Estes ensinamentos constam de tratados herméticos da Antiguidade, como o texto Grego «Poimandares», o primeiro tratado do Corpus Hermeticum do século II. Esta obra consiste num conjunto de sabedorias Grego-Egípcias que são apresentadas na forma de diálogos em que um célebre professor Hermes Trimegisto ilumina o seu discípulo. È a obra fundadora do hermetismo, e do pensamento esotérico ocidental.

Foi usando desta lei da magia negra que as bruxas executaram os mais fortes trabalhos de magia negra. As bruxas frequentemente criavam bonecos ou efígies representativas da vítima do bruxedo, a quem baptizavam em nome do Diabo. A uma bruxa era permitido baptizar em nome do Diabo, pois o seu Pacto com o demónio era como um ímpio sacramento infernal que lhe concedia essa capacidade, e aquilo que a bruxa baptizasse em nome do demónio ficava baptizado, conforme aquilo que um padre baptiza em nome de Deus fica baptizado. E baptizando-se,( através do poder de Satanás e em nome do Diabo),uma figura com o nome da vítima, estava-se a criar uma ligação esse essa figura baptizada e a própria vitima, á semelhança daquilo que sucede entre dois irmãos gémeos, que embora sendo dois corpos diferentes, porem entre eles existe uma ligação espiritual tao forte, que algo sucedendo a um, logo o outro o sente, mesmo que esteja a milhas e milhas de distancia do seu irmão. Da mesma forma, um corpo ficava espiritualmente ligado ao outro corpo através da magia negra. E por isso, tudo aquilo que fosse feito á figura, acabaria sucedendo á própria vítima.

Para compreender este fenómeno, atente-se ao seguinte exemplo: Um veneno sendo derramado numa ponta de um lago, acabará por matar não apenas o peixe que está perto do veneno, como o outro peixe que estiver no outro lado do lago, mesmo que muito distante, pois o veneno espalhar-se-á por toda a água do lago. Da mesma forma: um bruxedo lançado sobre um objecto representativo de uma vítima, é como o veneno lançado num lago: ele espalhar-se-á espiritualmente por todo o lado, até ir atingir a vitima, nem que ela esteja a milhas do boneco. O bruxedo derramado sobre a figura da vitima, é como o veneno derramado na água, isto é: conforme o veneno se espalha por toda a água do lago até atingir todo o peixe que estiver nessa água, também o bruxedo se espalhará por toda a dimensão espiritual até atingir aquilo a que foi destinado atingir, que é a vitima da bruxaria. E essa contaminação é tão inevitável, como a contaminação da água de um lago.

Em fisiologia, o fenómeno de simpatia é a relação que existe entre dois ou mais órgãos que estão afastados entre si dentro de um corpo. O fenómeno explica como um órgão pode afectar ou influenciar outro órgão, tanto positivamente ou negativamente, apesar dos dois estarem afastados e separados. Pois do ponto de vista espiritual o termo é muito idêntico. Tal como num corpo uma célula ou um órgão pode afectar outra célula e outro órgão desse mesmo corpo, apesar destes eles estarem separados, o mesmo sucede espiritualmente.

Consideremos que todo o universo é um corpo, e nós somos como células ou órgãos dentro desse corpo. Ora, aquilo que um faz, afectará o outro, tal como sucede no corpo humano.

E como se aplica esta lei?

Num trabalho de magia negra, uma foto representa uma pessoa neste mundo, e por isso apesar da foto estar afastada da pessoa que representa, porem ela também a representará essa mesma pessoa no mundo do espírito. Pois conforme suceder com a foto no mundo do espírito, então «por simpatia» isso acabará também ocorrendo neste mundo terreno. Logo: manipulando misticamente uma foto a fim a que no mundo do espírito ela seja recebida e tida de uma certa forma, então conforme no mundo do espirito essa foto for tida e recebida, então neste mundo também acabará por ocorrer na pessoa, tal conforme em espírito está feito. Por exemplo: Se num trabalho de magia negra, a foto for amaldiçoada em espírito através de um processo espiritual, então neste mundo uma maldição recairá sobre a pessoa. Tudo está ligado, como órgãos ligados órgãos dentro de um corpo, todos eles influenciando-se uns aos outros, mesmo que estando afastados ou separados. Por isso: o mundo do espírito está ligado a este mundo, conforme a foto da pessoa está ligada á pessoa porque em espírito a representa, e agindo-se numa então obtém-se efeito na outra, por um efeito de «simpatia».

Em resumo:

Estas Leis Espirituais são usadas na feitura de trabalhos de magia negra e amarrações, e apenas os bruxos mais experientes e sabedores sabem verdadeiramente naquilo com que estão a lidar.

Estas Leis Espirituais – que são parte dos mecanismos da magia – vem sendo observados, estudados, meditados e ponderados há séculos. O próprio H.P. Lovecraft menciona estes princípios em “The Call of Cthulhu”; Weird Tales – Fevereiro 1928.

A célebre obra Malleus maleficarum (1486), afirma com clareza que existem corpos materiais, ( os nossos corpos de carne e osso), e corpos espirituais, ( a nossa alma), e que os corpos espirituais influenciam os corpos materiais. Diz a obra que se isso é verdade, então também corpos artificias, se correctamente gerados e trabalhados, podem influenciar corpos materiais. E é justamente isso que sucede com os trabalhos de magia negra que feitos com recurso , por exemplo, a bonecos. Nesse caso, o boneco é como um corpo artificial que é gerado e depois baptizado em nome da vítima, assumindo com ela uma ligação, um elo de certa forma análogo àquele que a alma dessa pessoa tem com o seu corpo. Ora, esse corpo artificial uma vez ligado ao corpo material da vítima pelo bruxedo, ele influenciará a vítima. E por isso, conforme for feito ao corpo artificial, também o mesmo ocorrerá ao corpo carnal da vítima, e até mesmo ao seu corpo espiritual, ou alma. No Malleus Maleficarum, os autores demonstram assim como é que estas três leis da magia negra se conjugam num bruxedo, e o mecanismo através do qual esse bruxedo funciona e acaba por produzir efeitos na sua vitima.

Em várias tribos norte americanas, uma figura desenhada na terra, em cinzas ou em barro, era apunhalada, de forma a afectar a vitima física ou psicologicamente. Há vários relatos de que a técnica era bem sucedida, porem apenas os velhos Xamãs sabiam o segredo para a fazer ocorrer com sucesso.

Na Malásia, ainda hoje há famosos bruxedos praticados desde há milénios, mas cujos os segredos do seu sucesso são conservados pelo bruxo, apenas os legando a um herdeiro, assim tendo sido desde há incontáveis gerações. Nessas bruxarias, o bruxo tendo algo da vitima – aparas de unhas, madeixas de cabelo, pêlos de uma sobrancelha – , mistura esses elementos a um boneco de cera, depois fazendo-o passar sobre chamas sagradas ao mesmo tempo que entoa um encantamento, e depois dizendo: «Não é cera que estou derretendo, mas sim o fígado, o coração, o baço, os rins, etc, etc, etc» Dessa forma, criam-se padecimentos ou até mesmo enfermidades numa certa vitima. Diga-se que estes bruxedos são horrificamente temidos.

As Leis da magia negra funcionam – sempre funcionaram e funcionarão – tal como a Lei da Gravidade, ou seja: você pode não acreditar nela, pode achá-la ridícula, pode atribui-la a pessoas ignorantes, e pode até dizer que não existe. Porem: se tentar saltar de um precipício, rapidamente verá que a Lei existe. Não se vê, mas existe …

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Demónios, demonologia, e o Diabo
«viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram belas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram.»

Génesis VI.2

«Para acreditar em Deus, você precisa ter fé. Para acreditar no Diabo, você só precisa abrir os olhos»

Vladimir Volkoff ( 1932 – 2005)

O que são os demónios e a magia negra ?

 

Aos livros ocultos que descrevem e identificam os demonios, assim como revelam as ocultas e secretas formulas para os invocar e com eles lidar, chamam-se Grimorios. O medico Bávaro Joahannes Hartlieb ( 1400-1468), foi um daqueles que se dedicou a pesquisar sobre as artes proibidas da magia negra, a catalogou uma serie de Grimorios. Porem, sendo o seu próprio livro – o catalogo sobre Grimorios –, uma porta aberta ao conhecimento desses grimórios – normalmente mantidos ocultos e em segredo – , o dr Hartlieb debateu-se com o perigo que a sua própria obra representava, caso caísse nas mãos erradas. O dr. Hartlieb deu assim valiosas referencias sobre alguns dos mais míticos e famosos grimórios de magia negra, sendo eles: Sigillum Salomonis, Clavicula Salomonis, Hierarchia, Shemhamphoras. Algumas destas obras eram atribuídas ao lendário rei Salomão, que teve enorme conhecimento e domínio sobre demónios. Grimorios como esses, foram e ainda são usados na feitura dos mais fortes trabalhos de magia negra.

Afirmam os mais reputados autores, que os demónios são «divinos», e quando se afirma isto, está-se a dize-lo literalmente. Ou seja, a palavra «demónio» vem da palavra grega daimon, e do latim daemon, que significa literalmente divindade. Assim, «demónio» era básicamente um dos termos que nas antigas religiões pagãs poderia referir-se a uma deusa ou um deus especifico, assim como para designar uma divindade em geral.

Muitos teólogos da Idade Media encontravam a definição da magia negra e da bruxaria na passagem bíblica do primeiro livro de Samuel, onde no capitulo quinze, verso vinte-e-três, se pode ler «A rebelião é como a bruxaria, e o porfiar [ teimar, rivalizar] é como a idolatria». Assim diziam os teólogos medievais que a magia negra e a bruxaria consistiam em práticas de rebelião para com a Igreja, essencialmente através da veneração de falsos deuses e demónios, o que constitui a idolatria, que por sua vez constitui uma forma de teimar e rivalizar com o poder de Deus. Por isso mesmo, Nicholas Jacquier ( n. 1402), padre dominicano e influente demonologista, escreveu diversas obras sobre bruxas e bruxaria, incluído o influente «Flagellum Haereticorum Fascinariorum» de 1452, no qual Jacquier afirma que a magia negra é a mais forte e condenável das heresias contra a Igreja. È a máxima heresia, pois que se apoia no culto a falsos Deuses e Demónios.

A religião hebraica – e por consequência o Cristianismo – afirmou desde sempre que demónios são todos os deuses e deusas das religiões pagãs, estrangeiras e politeístas, afirmando que eles não se tratam de Deuses, mas sim de espíritos demoníacos que desde os tempos primordiais procuram angariar a veneração dos humanos, fazendo-se passar por Deus ou Deuses. Ora, á veneração desses Deuses e Deusas, chama a religião hebraica – e mais tarde a Cristã – de «idolatria», que consiste em adorar imagens desses Deuses e Deusas, assim como consiste também em venerar aquilo que são esses «falsos Deuses», pois não são Deuses, mas sim demónios ( vide 1 Coríntios 10: 19-21) procurando a veneração humana, (Vide Deuteronómio 32;17).

 

Esses Deuses e Deusas estrangeiros das religiões pagãs, eram – em hebraico – chamados em hebraico de SHEDIM , que se consideram «diabos» ou «demónios».(Vide Deuteronómio 32;17 e Salmo 106: 37), Também se lhes chama em hebraico de SE IRIM quando se falam de divindades estrangeiras, o que corresponde também a «demónios», que são criaturas de trevas ou fantasmas que assombram ruínas e lugares desolados, como Lilith. (Vide Isaías 13:21 e 34: 11;14), e que podem influenciar a vida das pessoas, como Asmodeu (Vd. Tobias 3:8, 17)

Da mesma forma, a religião hebraica – e mais tarde a Cristã – declara que a «magia» é o apelo aos demónios, isto é, declara que a «feitiçaria» ou a «bruxaria» são as práticas religiosas e espirituais pagãs que são dedicadas a esses Deusas e Deusas das religiões estrangeiras e politeístas, ou seja, aos demónios, e por isso são «magia negra», já que a magia negra consiste precisamente no culto a demónios. Assim, o culto a esses Deuses e Deusas das antigas religiões pagãs – aquilo que se chama vulgarmente de «magia» , ou «bruxaria», ou «feitiçaria» – , foi proibido e banido pela Lei da Palavra de Deus,(vide Êxodo 22,17 e Deuteronómio 18:10-12), pois que na crença hebraica, se trata de culto a demónios, e por isso de magia negra. Ora: temendo o poder dos demónios e das bruxarias de Magia Negra, a Bíblia faz vários avisos sobre tais práticas. A mesma Palavra de Deus revela sobre a bruxaria feita pelas bruxas , dizendo que a bruxaria serve para através dos demónios prender e amarrar as almas dos homens e mulheres com laços e armadilhas feitos pelos demónios, e que amarram e prendem as almas àquilo que os demónios querem, que é o mesmo que dizer, através de amarrações ( Vide Salmo 91,3 ; Jeremias 5,26 ; Ezequiel 13,17-21)

Na Bíblia, os demónios são tidos como espíritos, assombrações e aparições que habitam em desertos, ruínas e locais desolados ( Vd. Levítico 16:10), e que podem manipular e influenciar a vida das pessoas (Vd. Tobias 3:8, 17)

Os demónios tem o poder demoníaco de incorporar em homens ou animais, (Vide Marcos 5: 5-13), por vezes podendo-se mais que um demónio incorporar num corpo, (Vide Lucas 8:2), de infligir padecimentos ao homem (Vide Salmo 91:5-6), de afectar, alterar e influenciar a vida dos homens, (Vide Tobias 3:7-17 e Livro de Job), de incitar os homens a praticarem certos actos, (Vide 1 Cronicas 21,1), de lançar a tentação ao homem,(Vide Mateus 4: 1-11), e de iludir os homens (Vide I Reis 22:22) Os demónios conforme a Bíblia, são por isso espíritos de trevas que influenciam invisivelmente este mundo, (Vide Èfesios 6:12), são espíritos que lançam armadilhas ao homem, ( 2 Samuel 22:5), armadilhas como a tentação e o pecado (Vide Genesis 3), e a desinquietação, lançadas a fim de levar o homem para aquilo eles pretenderem (2 Coríntios 4:4 ; 6: 14-16).

Seja como for, a Bíblia é o maior testemunho e reconhecimento do poder dos demónios, pois uma das suas principais funções e objectivo, é anunciar sobre a existência de espíritos e demónios, e revelar como espíritos e os demónios agem neste mundo, e revelar quais os temíveis poderes dos demónios e das bruxarias, e ao faze-lo, assim reconhecendo que a força e presença dos demónios e da magia negra na humanidade é intemporal, assombrosa, inegável e indiscutível.

Lúcifer, Satanás, os demónios e a magia negra

As bruxarias de magia negra como as amarrações, são feitas com recurso a contacto com espíritos de trevas, a invocações de demónios. Ora, ficam aqui alguns conhecimentos sobre demónios e demonologia, tal conforme usados em bruxarias de magia negra.

Fique a saber quem é o Diabo, quem é Lucifer, quem é Satanás – que na verdade são demonios diferentes mas que vulgarmente se confundem como sendo o mesmo – , e quais são os principais demónios a que recorrem as bruxas e bruxos em bruxarias de magia negra, incluindo nas amarrações amorosas, ou nas bruxarias para separar casais, etc.

Existem várias descrições demonológicas sobre a esfera, a natureza e a hierarquia do reino infernal. Aquela que na magia negra se sabe ser a mais verosímil, é a seguinte:

A santa Trindade do Inferno
Há uma tese nas ciências ocultas da demonologia, que advoga a existência da impura trindade, por oposição á santa trindade.

Se a santa trindade é o Pai, o Filho e o Espírito santo, já a impura trindade seriam Samael, Lilith e Baphomet.

Defende esta tese, que Samael é o anjo que depois de ter caído e sido exilado do Céu se passou a chamar Lucifer, e que Lucifer é uma essência angelical e espiritual masculina. Por outro lado, Lilith é uma essência feminina, a essência angelica e espiritual feminina que corresponde a Lucifer, a sua cara-metade, a sua contraparte. São como se fossem almas-gemeas, e na verdade quando se unem e se fundem num só ser, nasce Baphomet, que é o dito Diabo a que todos se referem, o Satanás que é comummente falado. È uma tese que tem imensa força em certos círculos ocultos, e aceite especialmente em países anglo-saxónicos como Estados Unidos e Inglaterra.

Para saber mais sobre esta SANTA TRINDADE INFERNAL e BAPHOMET, leia:

O Demonio Baphomet e a Santa Trindade Infernal

 

O certo, é que na magia negra sabe-se da existência de uma santa-trindade no inferno – que governa o reino subterrâneo do submundo ou o Hades – tal conforme no céu existe uma santa-trindade que governa o reino celestial.

Uma das outras teses sobre essa santa-trindade, advoga que ela é composta por:

Belzebu, Lucifer e Astaroth
Belzebu – Belzebu é mencionado por Jesus nos evangelhos, em Mateus 10:25, 12:24, 27 , Marcos 3:22, e Lucas 11:15-19

Na verdade, o nome Belzebub provem de Baal– Zebub, o nome de um antigo Deus canaanita, e que significa BAAL È PRINCIPE, ou SENHOR DO SANTUÁRIO. BAAL é o demónio retratado no filme «O Rito», que é baseado numa historia totalmente verídica.

Ou seja: quando se fala de Belzebu, está-se a falar do antigo Deus de nome BAAL. Na antiguidade Belzebu foi conhecido pelos homens como um Deus de nome Baal, que era tido como um Deus igual ao Deus Javé dos hebraicos, de tal forma que o povo hebraico durante muito tempo cultuou ambos como se fossem o mesmo. Baal significa SENHOR, ou LORDE, sendo que Balaat significa SENHORA, ou RAINHA.

Baal era um dos deuses da fertilidade semitas, e é um dos demónios mencionados na obra de John Milton ( 1608 – 1674), onde se fica a saber a Beelzebub desagrada-lhe a perda dos nomes originais e angélicos dos demónios, dando o exemplo de Baal, que na verdade significa apenas «Senhor», mas cujo o nome que lhe corresponde se perdeu na eternidade dos tempos. Baal foi venerado até no Egipto pelo grande Ramsés II ( 1304 – 1213 aC), e porem convertido em demónio pela teologia cristã, uma vez que segundo a doutrina da Igreja, todos os Deuses pagãos da Antiguidade eram na verdade demónios. Baal faz parte dos Espíritos Enochianos ou Demónios Enochianos. O nome Hannibal na verdade significa «com a Graça de Baal».

Sucede porem que a linha religiosa mais ortodoxa dos hebreus via com maus olhos o culto a Baal, e desagradava-lhes que esse culto tivesse tanto poder como o do seu Deus Javé. Jezebel, era uma seguidora de Baal e Astarte, o que muito melindrava essa casta de sacerdotes ortodoxos. Por isso – e por influencia dessa casta de sacerdotes – , os hebreus acabaram por considerar o culto a Baal como idolatria a um falso deus. Isso foi conseguido num momento histórico,( retratado na Bíblia em I Reis 18), em que os sacerdotes do Deus Javé enganaram o povo com um truque de ilusionismo, usando nafta para fazer arder um fogo numa oferenda a Deus, assim dando a ilusão que o fogo estava a arder a partir de simples água através da intervenção divina do Deus Javé, quando na verdade se tratava de uma encenação, pois o liquido nao era água mas sim nafta, e que ardeu simplesmente devido ao calor. A nafta – muito parecida com água – é já mencionada em 2 Macabeus 1, 21-22;31-45, onde Neemias a usou para exactamente a mesma finalidade de fazer arder oferendas a Deus. Com esse truque, os sacerdotes incitaram uma multidão – apavorada pelo falso prodígio que testemunharam – , a cometer um linchamento, assassinando os sacerdotes do culto a Baal, e assim dizimando aquela religião ao olhos do povo. Porem, Elias – o profeta que ajudou nestes eventos – bem testemunhou nos céus uma fúria tempestuosa que se abateu sobre sí, após o assassinato dos profetas de Baal.

Desde então, Baal passou á condição de demónio no judaísmo e no cristianismo. È o «SENHOR DAS MOSCAS», senhor dos seres alados do inferno, criaturas de imundice. Agrada a Baal-zebub – ou belzebu – atrair os homens á sua queda devido ao orgulho.

Astaroth que é fisicamente um demónio masculino, é na verdade uma deusa, ou seja, é um demónio que tem dentro de si uma deusa. Trata-se da deusa que na antiguidade era venerada com o nome de Astarte, também chamada BAALAT, a SENHORA, a RAINHA.

Astarte era a deusa da fertilidade, do amor e da guerra. Foi venerada por muitos outros povos da antiguidade, na forma de Vénus e Afrodite – no mundo greco-romano – , assim como Isis e a Esfinge – entre os egípcios – etc.

Entre o povo hebraico, Astarte foi a Deusa venerada pelo rei Salomão, ( 1 Reis 11:5, 33;2), e há vários registos bíblicos que comprovam que a Deusa Astarte foi venerada pelos antigos hebreus ( Juízes 2:13, 10:6 1 Samuel 7:3-4, 12:10). O culto a Astarte parece ter sido importado para Jerusalém por volta de 1.000 a.C. O culto da Deusa ganhou fortes raízes no povo hebraico, de tal forma que o profeta Jeremias acusa o povo de idolatria, por estes «queimarem incenso em lugares altos» em honra da Deusa, assim como oferecerem-lhe bebidas, e levarem-lhe pães sagrados. Por seu lado, o povo respondia ao profeta dizendo que as desgraças só lhes tinham começado a acontecer, depois de se terem afastado da Deusa, uma vez que nos tempos em que adoravam a Deusa, nunca tinham tido fome, nem pobreza, nem tinham conhecido a derrota nas guerras.

Apesar dos violentos ataques desferidos pelo profetas hebreus, a Deusa permaneceu sempre no culto popular, e nas tradições do judaísmo. A deusa existiu na fé popular pelo menos até 621 a.C., e era vista como a esposa do Deus dos hebraicos. Depois disso, e sob grande pressão do clero radical que apoiava o monoteísmo puro, então ela começou a ser retratada como uma esposa adultera, uma meretriz infiel ao seu esposo, o Deus Jeová. Na altura em que Josias ascendeu ao trono hebraico, ela foi então relegada para a condição de «abominação» ( 2 Reis 23:13).

O símbolo de Astarte era uma estrela de cinco pontas dentro de um circulo – no fundo, um pentagrama – significando isso o planeta Vénus. Outro dos símbolos mais frequentes de Astarte era uma pomba branca. Nos mitos da antiguidade, conta-se que certa vez, Astarte fez uma aparição usando uma cabeça de boi com os seus cornos – um símbolo tipicamente masculino – para dar sinal ao povo da sua soberania e poder, passando por isso os cornos de boi a ser outro seu símbolo. Outro símbolo de Astarte é disco lunar, representativo da lua negra. Astarte podia assumir a forma de um leão, sendo que por isso a esfinge também a simbolizava. Astarte podia também assumir a forma de um cavalo, ou de um boi, ou de uma pomba branca, ou ser retratada a ser transportada numa carruagem/carroça real.

O culto de Astarte envolvia a oferenda e queima de incensos, oferendas de perfumes e jóias, oferendas de bebidas derramadas ou libações, oferenda de pães ou bolos sagrados, assim como a prostituição sagrada realizada por sacerdotisas de Astarte nos templos de Astarte, uma vez que a sexualidade era considerada sagrada, e uma forma de entrar em contacto com a Deusa. Tal como sucedia no culto a outras deusas – como a Deusa Vesta, onde existiam existiam sacerdotisas que eram «virgens sagradas» nos seus templos – , pois no culto a Astarte existiam sacerdotisas que eram «prostitutas sagradas» nos seus templos. Fora dos seus templos, Astarte era venerada em lugares altos, ou junto de árvores frondosas, ou perto de rios, ou perto de grutas, ou onde se lhe erigissem estelas, que eram postes ou colunas monolíticas sagradas.

Tal como Baal que passou de um Deus á condição de um demónio no judaísmo e no cristianismo, também o mesmo sucedeu á sua consorte Astarte, que passou de uma Deusa, a ser descrita com um demónio.

Nos Grimórios de magia negra, ela aparece enquanto a uma deusa sexual, chamada na «Chave de Salomão» da «Vénus impura dos Sírios». Os Grimórios de magia negra classificam Astarte como uma companheira, ajudante e acólita do Diabo.

Na verdade, a Deusa Astarte era deusa do amor, da fecundidade, da fertilidade, da prosperidade, e era venerada através de ritos orgiásticos, e da prostituição sagrada. A Deusa foi venerada até pelo lendário rei Salomão dos hebreus. Dizem as tradições dos Grimorios de magia negra, que a Deusa Astarte foi depois transformada no demónio Astaroth, como castigo por se se ter oposto a Deus. Dessa forma, passou a ser vista e descrita nos Grimorios de magia negra como um ser masculino, um demónio-rei portador de uma coroa na cabeça e asas brancas, vindo montado num dragão, e cujo o sexo não é visível nem distinguível, e com mamilos salientes, uma reminiscência dos tempos em que a humanidade o conheceu enquanto uma deusa feminina.

Para a Igreja, a oferta de comida, bebida, incenso ou unguentos á Deusa, é considerada como culto ao demónio, e por isso um acto de magia negra.

Astaroth ou Astarte, é também o tesoureiro do Inferno. Tem por isso enorme poder naquele reino, e é um dos demónios que podem conceder vastas riquezas. Astaroth foi também um dos sete príncipes do Inferno que visitou o celebre Fausto, ou Johann Faust ( 1488 – 1538), um bruxo e conjurador de demónios cujo o nome foi adoptado pelo notório poeta e dramaturgo Inglês Christopher Marlowe ( 1564 – 1593), na sua obra Tragical History of Doctor Faustus (1589). Já o célebre Faust do famoso Johann Wolfgang Goethe ( 1749 – 1832), foi escrito de 1770 a 1832, assim como a abertura de Richard Wagner ( 1813 – 1883), em 1839. s. Cipriano o bruxo (f.258 d.C), e o seu pacto com o Diabo serviu de base a importantes obras escritas sobre a tradição mística de pactos demoníacos, como Cyprian von Antiochen und die Deutsche Faustsage , de publicado em Erlangen, 1882, e que relaciona Cipriano ao célebre pacto de Fausto.de quem Mephistopheles era seu espírito demoníaco familiar. As aparições e os pactos com estes famosos demónios, como é Astaroth, foram desde sempre observados, documentados e registados na historia da humanidade.

Lúcifer, ao contrário daquilo que se pensa, não é Satanás. Tratam-se de duas entidades distintas, de dois demonios diferentes.

Lúcifer, quem é Lúcifer

Há uma confusão que reina entre quem são Lúcifer e Satanás. Na verdade, teologicamente tratam-se de duas entidades diferentes, e que a dado momento começaram a confundir-se. E a origem do erro, parece ter estado num clássico da literatura mundial, o célebre poema O Inferno de Dante.

Quando o grande poeta Italiano Dante Alighieri ( 1265 – 1321), escreveu o seu poema épico Divina Commedia ( 1304 – 1208), ele era para representar uma jornada no caminho para Deus, e porem tornou-se um dos textos mais preciosos na descrição de demónios e das hierarquias infernais. O texto possuía tantas referencias invulgarmente acertadas e extraídas de antigos conhecimentos clássicos da Antiguidade, que passou a ser observado por muitos como uma fonte de informação nas ciências ocultas da demonologia. A obra tornou-se de tal forma proeminente, que alguns dos demónios ali mencionados passaram a constar de grimórios de magia negra escritos posteriormente.

Os demónios que Dante cataloga no seu Inferno, são demónios menores que aparecem nos cantos XXI a XXIII, tratando-se de doze demónios. Constam no Inferno de Dante os demónios Alichino, Barbariccia, Cagnazzo, Calcabrina, Ciriatto, Draghignazzo, Farfarello, Grafficane, Malacoda, Malebranche, Rubicante e Scarmiglione.

Dante e a confusão entre Lúcifer e Satanás
Apesar de revelar profundos conhecimentos sobre alguma demonologia clássica, porem Dante parece não ter consciência que Satanás e Lúcifer são duas entidades distintas, e ao uni-las numa só entidade, acabaria por cometer um erro com proporções históricas, pois que daí em diante essa confusão passou a reinar no pensamento comum dos leigos. Outros nomes são usados para designar o Diabo, tais como Senhor do Erro ou do Engano, conforme lhe chama Malaspina em Purgatório, VIII, 131; Pluto chama o Diabo de Satan em Inferno, VII, 1; Dante chama o Diabo de Lúcifer em Inferno XXXI, 143, e de Beelzebub em Inferno, XXXIV, 127; Virgílio chama o Diabo de Dis, em Inferno VIII, 68.

Porem, a verdade é que Lúcifer e Satanás são duas entidades distintas.

Satanás – junto com Azazel e Asmodeus e toda uma legião de anjos sob seu comando – era um dos generais dos exércitos de Deus, que foi destacado para observar a humanidade, sem porem interferir. Porem, Satanás e os seus anjos apaixonaram-se pela beleza das mulheres humanas, e seduziram-nas. Tomaram-nas, dormiram com elas, e em troca deram-lhes os conhecimentos sobre a magia. Destas relações nasceram os nephilins filhos de anjos e humanas. Por este motivo Deus irou-se, e mandou um diluvio sobre a terra, para eliminar a raça humana. Ao mesmo tempo, Deus expulsou Satanás e os seus anjos do Ceu, exilando-os para sempre, e confinando-os á terra e ao que estava por debaixo dela, ou seja, o submundo. Aí Satanás tornou-se o primeiro monarca dos infernos.

Coisa diferente sucedeu com o demonio Lúcifer.

Lúcifer era o anjo primogénito de Deus, o primeiro anjo da Criação, o mais belo de todos os anjos, o mais sábio de todo o reino celeste, um portador de uma imensa e radiosa luz celestial. Diz-se que Lúcifer desagradou-se com aquilo que sucedeu a Satanás e os seus anjos, e rebelou-se contra o seu Pai. Lúcifer terá então tentado tomar o trono dos Céus, tendo reunido um terço das legiões angelicais para combater do seu lado. O Arcanjo Miguel liderou as legiões do Deus Javé, vencendo a Lúcifer. Assim tendo sucedido, Lúcifer e as suas legiões foram também expulsas do céu, e exiladas na terra e naquilo que está por baixo dela, o submundo, ou o Hades, ou o mundo dos mortos. Foi então que Lúcifer – uma vez chegado ao Hades – tomou como seu o trono do Inferno, algo que era seu por direito natural e próprio, uma vez que Lúcifer era hierarquicamente superior a Satanás, pois era filho de Deus, ao passo que Satanás era apenas um dos generais de Deus.

O verdadeiro nome de Lúcifer é Samael, pois que Lúcifer significa o «portador de luz», «o luminoso» ou «o iluminado» ou «o iluminador», e isso é um titulo que lhe foi atribuído pela sua beleza, sabedoria e resplandecência – cujo o brilho apenas era superado pelo de Deus – , e não um nome próprio. Samael é o anjo acusador, o anjo sedutor, o grande tentador e senhor da tentação, é o pai da mentira, mas é igualmente o anjo destruidor, é o anjo que traz a morte, e tem o cognome de «o veneno de Deus». Diz-se que foi Samael que conteve a mão de Abraão no momento em que o patriarca ia matar o seu próprio filho Isaac por ordem de Deus, assim desobedecendo a Deus. Diz também que foi Samael que lutou contra Jacob, e que teve de se retirar e desaparecer quando o Sol estava para nascer, recusando-se a revelar o seu nome a Jacob. Diz-se igualmente que quando Lilith – a primeira mulher criada por Deus – começou a protestar e a querer fugir do éden foi Samael que foi enviado para lhe entregar a morte, e porem ele apaixonou-se por Lilith, e acabou por dar a Lilith os meios para escapar ao éden e á submissão para com Adão.

Diz-se que Lúcifer apresenta asas brancas e invulgarmente grandes. Lúcifer tende também a materializar-se na forma de uma criança, ou de um bode negro. Afirmam certos grimórios, que Lúcifer também se pode fazer aparecer na forma de um lindo anjo, ou até de Jesus, ou da Virgem Maria. Diz-se comummente que o pecado de Lúcifer foi o orgulho, sendo que na verdade foi a desobediência e a rebeldia, tanto por recusar-se a obedecer ás ordens do seu Pai Javé, como por ter liderado uma rebelião para tomar o poder e o trono do seu Pai.

O nome de Lúcifer aparece em certos grimórios da Idade Média associado a um outro demónio de nome Mephistopheles.

Mephistopheles, é um dos chefes dos demónios do inferno. Há quem afirme que em grego, o seu nome significa «aquele que não ama a luz», quando na verdade o significado do seu nome é muito mais oculto, sinistro e misterioso que isso, pois na verdade significa «aquele que ama a não luz». Amar a «não luz», não significa amar as «trevas», porque se fosse para se dizer aquele que este demónio ama as «trevas», então não se teria escrito «aquele que ama a não luz». Nas obras do espírito, as palavras são da maior importância, pois tem significados ocultos com consequências e implicações muito importantes. Logo: a «não luz» não significa «trevas», mas sim uma luz que é diferente da luz tal como a concebemos, ou seja: é como se fosse uma «luz negra», algo que ilumina com negrume, ou seja, algo impossível para a mente humana sequer compreender. Dai o mistério que ronda este demónio, que ilumina com trevas, ao passo que Lucifer significa precisamente «o portador da luz». Este demónio foi uma divindade venerada na religião da Mesopotâmia, na forma de uma entidade que era metade humano, metade animal. Na Alemanha e territórios germânicos da antiguidade, era conhecido pelo cavaleiro com cascos de cavalo. Mephistopheles tornou-se famoso devido á lenda de Fausto conforme narrada na obra de Goethe ( 1749 – 1832) onde oferece á personagem principal uma vida de prazeres e sabedoria em troca da sua alma. O demónio Mephistopheles está também intimamente associado ao demónio Lucifuge, cujo o nome significa «aquele que foge da luz», ao mesmo tempo que Lucifuge é o nome Lucifer escrito ao contrário. São os mistérios do oculto…

Na religião Zoroastriana, Lúcifer é HARIMAN, o rei das trevas e da morte. HARIMAN era chamado o «Senhor das mentiras». O seu irmão gémeo é o Deus Ohrmazd, o Deus bom e da Luz, o equivalente ao Deus dos Cristãos. Ambos existem deste sempre, e ambos estão desde sempre empenhados numa guerra um contra o outro. Algumas vezes ganha um, outras vezes ganha o outro. E no final, tudo recomeça novamente, num eterno ciclo que jamais pára de existir, e que ao existir é o motor e a causa que acaba por gerar o universo, e tudo aquilo que existe. Este é o princípio religioso do Zoroatrismo, que professa que o universo é o produto desta oposição entre dois Deuses opostos e igualmente poderosos, ao contrario do Judaísmo e do Cristianismo que professam a existência de um único Deus todo-poderoso. O Deus Ohrmazd é o Deus da luz, do sol, e que governa nos céus. O Deus HARIMAN,é o Deus da terra, assim como do mundo subterrâneo ou o mundo-dos-mortos, e é ele que tem poder sobre a terra. Esta religião foi dominante desde os séculos VII aC, havendo depois sido perseguida até a extinção pelos hebreus e cristãos. O Satanismo que começou a emergir logo nos primeiros séculos de vida do Cristianismo, é baseado nesta religião.

Aparições famosas do Diabo

O Diabo já fez a sua aparição a várias personalidades famosas. Um delas, é lendária. Um dos mais sinistros e lendários casos de aparições do Diabo, ocorreu com Mozart ( 1756 – 1791), o celebre compositor Austríaco. A certo momento da sua vida, Amadeus Wolfgang Mozart andava caído numa estranha melancolia. Certo dia ouviu uma charrete parar á porta da sua casa, e o seu empregado anunciou um desconhecido que vinha visita-lo, e desejava falar-lhe. O homem desconhecido apresentava-se vestido aristocraticamente, os seus modos eram impecáveis, e a sua educação era irrepressível. Claramente um cavalheiro de posses, e elevada posição social. Sem nunca anunciar a sua identidade, assim disse o desconhecido a Mozart «Trago ordens de um ilustre senhor para o encontrar…» – disse o desconhecido… «ele perdeu alguém que lhe é muito querido, e desejava por isso celebrar o seu falecimento com um serviço fúnebre solene, e solicita-lhe que componha um Requiem para ser escutado nesse funeral» Espantado com a inesperada encomenda de uma peça musical para um funeral, mesmo assim Mozart aceitou compor o Requiem. Lançou mãos á obra, e trabalhou arduamente noite e dia. Porem, o seu corpo já não era capaz de acompanhar o ritmo da sua inspiração, e começou a fraquejar. Certo dia, sabe-se que ele confessou á sua esposa «Tenho a certeza que estou a escrever este Requiem para o meu próprio funeral». A dado momento, Mozart estava convencido que o desconhecido que lhe aparecera á porta trazendo aquela encomenda, não era um homem, mas sim alguém do mundo do além-túmulo, anunciando a sua morte para breve. Mozart trabalhou arduamente no Requiem, que considerou ser a sua grande obra final. Quando finalmente a obra estava terminada, o homem desconhecido regressou. Mozart tinha falecido. E o desconhecido também se esfumou. Nunca ninguém soube quem era o misterioso mensageiro, pois o desconhecido e a sua carruagem desapareçam para nunca mais serem vistos. Nos círculos do oculto, sabe-se que era um servo do Diabo, ou provavelmente… ele mesmo em pessoa, para vir buscar a alma do lendário musico para o mundo-dos-mortos, ou o mundo do além-túmulo.

Diabo: casos verídicos e comprovados

Nos dias de hoje, os demónios, o diabo e as possessões demoníacas tendem a ser por muitos catalogadas enquanto apenas meros episódios provenientes de doenças mentais, e logo atirados para o fundo da gaveta das doenças psiquiátricas, relegados como superstições e crendices, resquícios de crenças ignorantes de tempos idos e esquecidos. Porem, aqueles que lidaram directamente com tais fenómenos de possessões demónicas, de assombrações e demónios… esses já tem uma opinião bem diferente.

Os psiquiatras dr. M. Scott Peck e dr Richard E. Gallagher, ambos chegaram á conclusão que o fenómeno é real, seguindo-se a inevitável conclusão de quem devem mesmo haver demónios e o Diabo. Escreveu o dr Peck, depois de ter entrado em contacto com um caso real de possessão demoníaca: «Eu nunca mais duvidei da existência do Diabo». Já o dr Gallagher afirmou «Ate aqueles que duvidam que o fenómeno exista, poderão convir que este exemplo é bastante persuasivo», e ao afirma-lo, mostrou documentação e provas que atestavam de casos em que sucederam os mais inexplicáveis e sobrenaturais eventos, tais como levitação de pessoas e objectos, psicocinese e clarividência. Tais casos foram apresentados na New Oxford Review, em Março 2008, num artigo com o titulo «A Case od Demonic Possession» – «Um caso de possessão demoníaca»

Depois de anos a trabalhar em casos de pessoas com graves perturbações, também o professor Rex Beaber – professor de medicina na Universidade da Califórnia – , começou a chegar á conclusão que – de facto – existem forças ocultas e de trevas que agem no ser humano.

Logo: são cada vez mais aqueles que tendo entrado em contacto directo com os fenómenos da possessão demoníaca e da magia negra, chegam á inevitável conclusão que se trata de uma realidade.

Disse o padre Walter Halloran á imprensa, em 1995, quando perguntado sobre um exorcismo que tinha sido celebrado em 1949, em Mayland, St Louis, – Estados Unidos da América – : «Acredito piamente que foi um caso genuíno de possessão demoníaca». O padre estava – nem mais, nem menos – a referir-se ao caso que inspirou William Peter Blatty a escrever o guião do filme «O Exorcista». Afinal, ao contrário daquilo que os mais descrentes pensavam, não se tratou apenas de um filme, nem de uma fantasia inventada, mas sim de um caso verídico, e de factos reais.

Por isso, ao longo da historia tem sendo incontáveis as observações e casos reais que comprovam a existência dos demónios, da magia negra, dos trabalhos de magia negra e de Satanás . Por isso: Quem quer é livre de não acreditar nem em Deus, nem no Diabo, e de procurar todo o tipo de justificações lógicas para os mais ilógicos e sobrenaturais eventos. Quando se quer, a lógica consegue até explicar porque é que uma cadeira é um cavalo. Porem: que os espíritos existem, eles existem. E a prova-lo, está o facto que a ciência já conseguiu provar muita coisa… mas nunca conseguiu provar que não existem espíritos, e que não existem aparições, e que não existe Deus, e que não existe o Diabo.

Satanás e Lilith
Satanás – demónio que foi o primeiro e original Diabo, conforme acima se descreveu. Após a queda de Lúcifer, ele acabou por ser destronado pela santa-trindade de Belzebu, Lucifer e Astaroth. Mantem porem um lugar de poder, com as honrarias do rei dos infernos.

na magia negra, Satanás é o demonio e senhor encarregue de bruxos e bruxas, isto é, é ele o demónio que tem a missão de angariar jovens para a prática das artes do oculto, tal como o fez quando ainda era anjo nos tempos pré-diluvianos, e seduziu as mulheres humanas em troca dos conhecimentos da magia. Também seduz as mulheres mais velhas a frequentar os seus sabbats.

Antes de ter sido expulso e exilado do Reino dos Céus por ter seduzido e tomado para sí mulheres humanas a troco de lhes conceder a sabedoria oculta sobre a magia e a bruxaria, Satanás era um dos mais temíveis anjos ao serviço de Deus. Foi ele que fez recair as desgraças sobre Job para lhe estar a fé, foi ele que matou 70 mil pessoas nos tempos do rei David – devido a David ter desagradado a Deus – , foi ele juntamente com Samael que invadiram o Egipto e mataram todos os primogénitos do reino numa só noite, assim como assolando todo o Egipto das mais terríveis pragas, e tudo isso tendo Satanás feito a mando de Deus. Por isso Satanás ganhou o cognome de «A ira de Deus» Caso não tenham reparado, de cada vez que um anjo se apresenta a um humano na Biblia, a primeira coisa que o anjo diz sempre, é: «Não tenhas medo. Eu sou um anjo do Senhor» Já se perguntou porque é que o anjo tem sempre necessidade de dizer isso, quando se apresenta a um humano ? A resposta é: porque os anjos longe de serem cúpidos fofinhos e adoráveis, eles são temíveis!, e eles executam até as mais cruéis ordens de Deus. São soldados do Senhor criados e treinados para obedecer cegamente. Pois por isso, quando se fala da temível influencia dos demónios, olhe-se primeiro para os anjos, e veja-se o que eles são, e veja-se as inenarráveis atrocidades que eles já cometeram sob a ordem de Deus.

Magia negra e Satanismo

Associado a Satanás, vem o fenómeno do Satanismo. Na Idade Media, ordens religiosas como Cátaros, Valdesianos e Templários praticaram a doutrina satanista, e prestaram culto a Satanás , assim como veneram a demónios, e adoraram ás antigas Deusas da antiguidade, considerando que o Deus que a Igreja anunciava era um Deus cruel, vingativo e sanguinário. Por isso, veneraram a Satanás, assim como adoptaram o ancestral culto das Deusas, entidades vistas como demónios pela cristandade, e que concediam favorecimentos, prosperidade, fertilidade, prazeres e deleites, ao invés dos massacres, castigos, vinganças e punições do Deus da Igreja de Roma. O conceito de Lúcifer enquanto um «portador de luz», era o oposto de um Deus que negava o acesso á sabedoria e ao conhecimento, conforme sucedeu com Eva e Adão, por esse motivo castigados, amaldiçoados e expulsos do Paraíso. Acreditava-se que o conhecimento, a auto-estima, o prazer, a abundância da riqueza, a paixão, o bem-estar, o saciar dos apetites, a sabedoria, são encaradas com virtudes, e não pecados. A auto-castração, viver em pobreza, viver em sofrimento, viver em auto-culpabilidade permanente, e viver constantemente em temor como um animal prostrado com receio do severo castigo vindo do chicote do seu dono celestial… não eram já coisas encaradas com virtudes, como o são pelo Deus da Igreja. Dai o afastamento da Igreja, e a incursão pelos caminhos do seu oposto, o satanismo.

Os Satanistas desde a Idade Média apontam uma frase bíblica, na qual Jesus nomeia o Diabo ao invés de Deus, enquanto Pai, (João 8:44). Outra passagem é mencionada, onde é confirmado que o Diabo é o príncipe e senhor deste mundo (João 12:31), e outra onde se atesta que o Diabo é o Deus deste mundo ( 2 Coríntios 4:4) : Essas teses, também apontam que Jesus esteve diante de um Pacto demoníaco ,( Lucas 4:5-8 , Mateus 4:8-9), e que observou os poderes que o Diabo concede a quem com ele faz Pacto, conforme o Diabo lhos descreveu a Jesus, nas suas tentações do deserto. Curiosamente, estas mesmas passagens são usadas por vários demonologistas da Idade Media para confirmar Biblicamente a existência de Pactos com o Diabo, e dos poderes que daí advém para as bruxas e bruxos. Foi com fundamento nestas passagens que muitas praticas ritualísticas satânicas foram adoptadas em ritos de bruxas e bruxos, assim como por padres satânicos e freiras satânicas. Na Idade Média, um dos mais célebres casos de culto satânico foi o da ordem religiosa dos Templários (1118 – 1312) onde se venerou a demonios, se praticou magia negra, e onde existiram sacerdotes satanicos no seio da própria Igreja. Sobre os Templários e a sua crença satanista, fez menção ao célebre ocultista Francês Eliphas Levi ( 1810-75), na sua gravura de um bode sabático, ou o bode de Mendes, ou Baphomet. O demonio com cabeça de bode, era o demonio das bruxas que presidia á celebração dos seus Sabbat, e era o Deus venerado pelos templários. Na visão de Eliphas Levi, o bode representava o poder supremo do Universo, visão que os Templários também partilharam.

O historiador Parisiense Jules Michelet ( 1798 – 1874) debruçou-se sobre o satanismo e a bruxaria na sua notória obra Satanism and Witchcraft, publicado em Londres no ano de 1863, assim como Joris-Karl Huysmans ( 1848 – 1907), no seu livro Lá-Bas , onde o autor acaba por concluir que o Satanismo, longe de ser algo do passado, está vivo e bem vivo, no virar do século XIX para o século XX. O próprio celebre poeta Francês Charles Boudelaire (1821 – 1867), abordou o Satanismo no seu notório poema Les Litanies de Satan, ou As Litanias de Satan.

Há perspectivas históricas que defendem que o satanismo, com os seus ritos de magia negra, com as suas invocações aos mortos, com as suas conjurações a demonios, e com as perversões litúrgicas dos ritos oficiais da Igreja, tem raízes milenares no culto maniqueísta da antiga Pérsia. Acredita-se que os célebres Templários foram beber aos conhecimentos desta ancestral religião maniqueísta, e foi a partir daí – tal como sucedeu com os monges Cátaros e padres Valdesianos – , que nasceu o Satanismo. Com os templários e o renascimento do interesse por um Arqui-Demonio todo-poderoso que se opõem em pé de igualdade com Deus, deu-se inicio a uma violenta perseguição e condenação de bruxas e bruxos ao longo de toda a Idade Media, a até depois dela. O termo «satanismo» ficaria soterrado nas areias do tempo, para apenas ressurgir em 1896, aquando da celebração de Missas Negras.

o Diabo: a doutrina do Satanismo conforme um caso verídico

Houve um caso sucedido em França por volta do ano de 1330/35, que foi historicamente documentado, e que retrata a própria teologia satânica, ou teologia das bruxas. Isso foi observado no célebre caso da bruxa Catherine Derlot. A bruxa Catherine Derlot participou em memoráveis Sabbats Satanicos, onde os mais fortes de trabalhos d magia negra eram celebrados. Catherine Derlot tornou-se bruxa quando estando nos seus afazeres domésticos numa localidade de nome Pech-David em Toulouse, ela foi abordada por um homem de elevada estatura. O homem encantou-a com o seu olhar, e seduzindo-a, convidou-a a participar num Sabbat Satanico. Na próximo noite de sábado, Catherine Derlot compareceu á reunião de bruxas, onde viu o Diabo incorporar num enorme bode negro. Depois de o saudar, Catherine Derlot submeteu-se-lhe, dando-lhe os prazeres que o Diabo queria. Em troca, o Diabo ensinava-lhe todo o tipo de bruxedos para todo o tipo de assuntos, cada um deles sempre eficaz e de efeitos visíveis. O Diabo pedia-lhe também que frequentasse missas negras onde se profanavam as missas da Igreja, e se honrava a Satanás. Na sua iniciação, a bruxa Catherine Derlot recebeu um caldeirão como presente do Diabo, assim como ensinamentos sobre a forma como acender um fogo amaldiçoado que fosse chamamento ao próprio fogo dos infernos, assim realizando as mais fortes magias negras nesse caldeirão. Aprendeu também os ingredientes para os mais poderoso bruxedos feitos no caldeirão oferecido pelo Diabo, tais como ervas venenosas, órgãos de animais, e certas partes de defuntos que não houvessem sido baptizados, ou até obtidos por meio de sacrilégio ao solo consagrado dos cemitérios. Desses defuntos, usavam-se pedaços de unhas, pedaços de cabelo, pedaços de roupa, dedos, orelhas, línguas, cada coisa apropriada ao tido de bruxaria que ia celebrar. A bruxa Catherine Derlot muitas vezes afirmava para grande escândalo dos padres, que:

«Deus e o Diabo eram deuses iguais, um reinando sobre o reino do Céu, e outro reinando sobre o reino da Terra. Todas as almas que o Diabo conseguia seduzir, eram almas perdidas para o Altíssimo Deus do céu, e viveriam perpétuamente na terra e no ar deste mundo, indo todas as noites visitar as casas onde habitaram em vida, e inspirar os vivos a servir ao Diabo ao invés de servir a Deus. Essas almas de antigas bruxas vagueando a terra, seriam por isso angariadoras de novas bruxas, num círculo que se perpetuava sem cessar. Afirmava a bruxa que recebeu estes ensinamentos do próprio Diabo, e que a luta entre Deus e o Diabo tem existido desde o início da eternidade, continuará a existir até ao fim da eternidade, e nunca deixou nem deixará de existir, porque é eterna, sem início, nem fim. Umas vezes um sai vitorioso, outras vezes o outro sai vitorioso, num ciclo sem fim, que sempre existiu, e sempre existirá. E é deste ciclo eterno e desta disputa sem fim que nasceu a própria Criação, e é esta contenda entre opostos que alimenta e sustenta a existência da própria criação. Sem esta luta entre um e outro, nada existiria.»

Era esta a doutrina que o próprio Diabo ensinara á bruxa Catherine Derlot, que é a doutrina do Satanismo que perdura viva até aos nossos dias.

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Lilith

 

Lilith – é esposa de Lúcifer, é RAINHA do Inferno, uma das quatro rainhas de Hades ou Reino dos Infernos. Também teve por amante o demónio Asmodeus, e deitou-se com inúmeros outros demónios. Lilith tem asas demoníacas, como um ser da noite, um predador das trevas. Um dos seus símbolos é uma coruja , pois que o seu nome na tradição hebraica significa isso mesmo: «coruja».Pode também assumir a forma de uma serpente, de um mocho, de um abutre, de um gato selvagem, de uma hiena, e de todas as criaturas do inóspito e desolador deserto. Pode também assumir a forma do próprio vento do deserto, sendo muitas vezes chamada de «fantasma do deserto», «espírito do deserto», ou «espírito de vento» que ninguém sabe de onde vem, nem para onde vai. Na Bíblia, Lilith é falada no livro de Isaías 34,14, onde se diz que ela é um fantasma, um espirito. Mais que isso, para os povos da antiguidade pré-hebraica, Lilith era uma deusa lunar, deusa dos ventos, senhora dos desertos e das criaturas da noite, rainha dos infernos ou do mundo dos mortos. Na religião greco-romana, terá sido vista como uma Lâmia, um espirito feminino com a aparência de mulher da cintura para cima, e serpente da cintura para baixo. Nas religiões da Mesopotâmia, foi cultuada como Lamashtu, uma deusa malévola que se manifestava criando problemas durante o parto, ou que roubava recém-nascidos para se alimentar do seu sangue, e que por vezes era retratada ajoelhada a amamentar um cão, ou em pé segurando serpentes. Na verdade Lamashtu não matava as crianças como se pensa: aquilo que Lamashtu fazia era retirar do corpo da recém-nascido a alma humana com que uma criança nasce, substituindo-a pela alma de um filho ou filha seu, ou seja, por um espirito de trevas ou por um espirito de bruxaria. Dessa forma, Lamashtu reproduzia-se e reproduzia a sua prole de descendentes encarnados neste mundo. Ao fazer isto, obviamente que surgiam algumas complicações do parto, pois o recém nascido era morto e reanimado durante o parto. Mais tarde, era frequente visitar esses bebés durante a noite, ou enquanto eles estavam a ser amamentados, o que causava grande assombro ás mães humanas.

Lilith é na verdade a primeira humana bruxa da humanidade, mãe de todas as bruxas, a mais velha e ancestral antepassada de todas as bruxas, e que viria a transformar-se num anjo-negro, numa deusa.

Dizem as velhas tradições hebraico-rabínicas, que Lilith foi a primeira mulher criada por Deus para ser a esposa de Adão. Porem, Lilith desagradou-se com o papel subserviente que deus lhe tinha destinado junto de Adão, e quis separar-se de adão, assim como abandonar o éden. Só depois dela já ter conseguido os seus intentos e ter abandonado o éden, é que Deus – apos os queixumes e lamurias de Adão – então criou Eva, uma versão mais submissa ao homem, e por isso agradável a Adão.

Pois assim sendo:

Diz a história rabínica diz que Lilith não aceitava ficar sempre por baixo de Adão durante o acto sexual, e muito menos resignar-se ao seu papel de um ser subserviente ao homem. Foi nesse momento que Lúcifer mostrou-se a Lilith, e Lilith enamorou-se dele, e ele seduziu Lilith. Lilith torna-se amante de Lúcifer ainda enquanto ela estava casada com Adão, e em troca Lúcifer ensinou-lhe artes magicas. Ora: quando isso aconteceu, aconteceu então o primeiro acto de bruxaria da história da humanidade, ou seja o acto que é a própria definição de bruxaria, ou seja: o acto através do qual a mulher entregando-se á luxuria com um anjo ou um demónio, dele recebe saberes mágicos que lhe permitem praticar a bruxaria. Dessa forma, Lilith tornou-se a primeira bruxa da humanidade. Mais tarde, outras mulheres viriam a fazer o mesmo mas com Satanás, o que originou o diluvio, conforme acima se explicou.

Ora:

um dos ensinamentos ocultos que Lilith recebeu era poderosíssimo, pois foi-lhe revelado o inefável nome de Deus, ou seja, o nome secreto de Deus, o indizível nome que ninguém conhece nem sabe pronunciar, senão os que eram mais próximos de Deus, ( o arcanjo Lúcifer, seu primeiro filho angelical, o mais belo, luminoso e radiante de todos os seres celestiais ), pois o conhecimento desse Inefável Nome secreto permite invocar a Deus tal conforme se invoca a qualquer outro espírito, e Ele é compelido a comparecer. Por esse motivo é que o Nome de Deus é chamado o «Inefável Nome», e Deus sempre o escondeu e esconde.

Quando tendo recebido de Lúcifer esse Inefável Nome secreto de Deus, Lilith fez uma formidável magia, ou seja conseguiu invocar a Deus e assim – lidando com Ele directamente – alcançar a sua liberdade, escapando assim do éden e á subjugação ao seu marido Adão. Ao alcançar um tal feito, Lilith deixou de ser apenas humana, pois recebeu de Deus as suas asas de anjo que lhe permitiram abandonar o Éden, embora sendo essas as asas de um anjo-negro, ou um anjo-caído. Lilith viu-se então livre, e foi habitar perto do mar vermelho.

No fundo, contam certas histórias que Deus vendo-se apanhado na conjuração da magia de Lilith, Ele que é todo-sapiente deu-lhe um presente envenenado, ou seja:

Tendo ela sido tao hábil nas artes da magia que foi a única pessoa a conseguir conjura-LO num feitiço, então Ele não lhe deu o destino que daria a um comum mortal por uma tal afronta. Ao contrário, reconhecendo a habilidade de Lilith nas artes ocultas, ele – com uma solução irónica – aceitou deixá-la sair do Éden, mas numa condição: ela sairia do Éden não com humana, mas sim como um espírito, como um anjo. Deu-lhe por isso a condição de espírito celestial equivalente um anjo – que na antiguidade pagã equivalia ao estatuto de um deus ou uma deusa – , deu-lhe as asas de anjo, transformou-a num espirito idêntico a um anjo ou a uma deidade, e deixou-a voar para a liberdade.

Ora:

Na verdade, o recebimento das suas asas e da sua imortalidade angelical foi uma bênção e uma maldição ao mesmo tempo, pois se por um lado foi a primeira vez – e talvez a única – que um humano deixou de ser apenas humano para passar a ser como um anjo – imortal e com asas angelicais – , porem ela ficou para sempre impedida de ascender aos céus – tal como Lúcifer – ,e por isso, depois de voar para fora do Éden, ficou condenada ao exilio na terra, tendo por lar aquilo que na antiguidade clássica se chama o mundo subterrâneo ou o reino dos mortos, ou aquilo a que se chamam actualmente o inferno.

Estando livre de Adão e do éden, e habitando já na terra, Lilith casou-se com Lúcifer, que foi quem a seduziu e por quem Lilith se enamorou quando ainda habitava no éden como esposa de Adão, e enquanto primeira mulher criada por Deus. Ela foi seduzida por Lucifer, e em troca recebeu o conhecimento da magia, através do qual conseguiu invocar a Deus, o que fez dela a primeira mulher a praticar a magia, e logo a primeira bruxa. Por isso, depois de fugir do éden, casou então com Lúcifer, tornando-se rainha dos infernos. Foi porem um casamento profano, porque fora da lei de Deus, através da qual o Senhor a tinha casado para a eternidade com Adão.

Mesmo depois de ter fugido ao éden e a Adão, e de já estar a habitar junto ao mar vermelho e casada com Lúcifer, Deus – antes de criar Eva, e respondendo aos queixumes de Adão – ainda mandou Lilith ser perseguida por 3 anjos que tinham por missão rapta-la, e traze-la de volta para o éden. Escusado será dizer que não conseguiram, e Lilith permaneceu com Lúcifer.

Senhora de uma luxuria insaciável e perigosa, Lilith dormiu com vários demónios, e deles obteve ainda mais segredos das artes da bruxaria e da magia-negra, e aí sim, confirmou-se como a primeira bruxa de todas as bruxas na história da humanidade, agora já na condição de deusa, uma deusa lunar, uma deusa da magia e da feitiçaria. Lilith foi também amante do demonio Asmodeus, ao mesmo tempo que de Lúcifer.

Dizem certas tradições hebraicas, que dai em diante, todas as bruxas são suas filhas, todos os bruxos são seus filhos, pois em todos os bruxos e bruxas habita um espírito de trevas ou um espirito bruxaria que tem origem em Lilith, ou seja, cuja a mãe é Lilith, pois foi ela que colocou esse espirito demoníaco dentro do corpo humano no momento do seu parto.

Lilith é senhora de uma ávida, perigosa e insaciável voracidade sexual e luxuriosa, pois é da através da luxuria e do acto sexual que ela extrai a essência vital de um corpo para se alimentar, ou seja, é um demónio Succubus.

Houve alguns casos famosos de Sucubus conhecidos no decorrer da historia, sendo um dos mais notórios o caso de Papa Silvestre II , que no final da sua vida confessou ter feito um pacto com uma Succubus de nome Meridiana.

Outros demónios importantes:

As quatro rainhas do inferno:
Lilith – é um demónio succubus, o primeiro de todos os demonios Succubus. Lilith é esposa de Samael. Ler acima tudo sobre Lilith.

Namaah – foi o demónio feminino que depois de Caim ter morto Abel e Adao se ter momentaneamente separado de Eva , foi ter com Adão – junto com Lilith – e com ele dormiu, tendo tido dele uma descendência de filhos demoníacos, a que se chama «as pragas da humanidade»

Agrat bat Mahlat – demonio feminino que é a amante das feiticeiras, a quem ensina os maiores segredos sobre magias. È seguidora de Lilith, sua mae. Diz a lenda que nas noites de quarta-feira e sábados, ela dança pelos tectos, telhados e céus assombrando e desinquietando este mundo, ao passo que a sua mae – Lilith – incorporada numa coruja, lança os seus uivos nocturnos. Dizem as lendas que depois te ter sido aprisionada numa caverna no mar morto, foi liberta pela rei David, e dormiu com ele, revelando-lhe vastas sabedorias ocultas.

Eisheth – demónio feminino que devora as almas humanas dos condenados no inferno. Pode porem tambem vir a este mundo devorar as almas humanas assombrando-as com tormentos espirituais, muitas das vezes – e em casos extremos – acabando por gerar estados de insanidade.

Mais demónios importantes:

Asmodai – Asmodai na magia negra é o filho de Samael e Lilith. O seu nome significa a «espada de Samael», pois ele é o demonio da vingança. Algumas tradições Talmudicas dizem que foi ele que ajudou Salomão a erigir o seu fabuloso templo.Foi adorado pelos Persas na forma de um Deus. Também é conhecido por induzir á tentação do jogo ou ao vicio de jogar, umas vezes favorecendo, outras vezes desgraçando os humanos caídos na tentação. Há Grinórios que afirmam que Asmodai e Asmodeus são a mesma entidade, observada de formas diferentes em contextos diferentes.

Asmodeus – Asmodeus na magia negra é o demónio da luxuria: Por isso mesmo foi amante de Lilith, por ela escolhido. Agrada-lhe atrair os humanos para a devassidão. Este demónio se bem invocado, garante sucesso nas bruxarias de magia negra em casos de amarrações destinadas á luxuria. Asmodeus foi o demónio que matou os sete maridos de Sara, pois desejava-a apenas para si mesmo, quer ela quisesse, ou quer ela não-quisesse.( vide Tobias 3; 8,17) O Malleus maleficarum (1486), faz menção a Asmodeus descrevendo-o como o demónio da fornicação, e chefe das abominações. Diz o Malleus Maleficarum, que a este demónio chama-se «criatura do julgamento», pois foi por causa dos pecados que ele inspira, que «um terrível julgamento se abateu sobre Sodoma e as outras quatro cidades.»

Na sua obra Demonolatry ( 1595), o célebre e influente demonologista Nicolas Remmy( 1530 – 1612), faz nota que Asmodeus é o demónio também conhecido como Samael, e é a contraparte de Lilith.

Já o notório demonologista Johanes Weyer ( 1515 – 1588), discípulo do célebre ocultista Cornelius Agripa ( 1486 – 1535), e autor do influente Pseudo Monarchia Daemonum , dá na sua obra bastantes detalhes sobre este demónio, associando-o ao Deus Pagão Persa Aêshma Daêva, embora haja autores que apontam o nome de Asmodeus como sendo de origem semita, e vindo na palavra hebraica «hasmed» que significa destruição. Ashema ou Aêshma é um demónio cuja a existência já remonta há mais de três mil anos, e era o demónio do desejo carnal, ou da luxuria. As tradições talmúdicas, implicam o demónio Asmodeus na origem do estado de embriaguez de Noé.

Na obra Le Diable Boiteaux ( 1707), de Alain-René Lesage ( 1668 – 1747), Asmodeus era o demónio que revelava toda a verdade sobre a vida intima das pessoas, pois era conhecedor de todos os seus mais íntimos e ocultos desejos. De acordo com a Michaelis Hierarchy (1613) do padre Dominicano Sebastien Michaelis, Asmodeus era um dos príncipes Serafins do Céu, antes da sua queda. Os gnósticos dos primeiros tempos da cristandade, inspirando-se pela ordem de classificação de espíritos de Platão ( n. 429 aC), definiram a hierarquia dos anjos. A primeira e mais alta ordem angelical eram os serafins, a segunda os querubins, a terceira os tronos, a quarta os domínios, a quinta as virtudes, a sexta os poderes, a sétima os principados, a oitava os arcanjos, sendo a última de todas a nona ordem, que é a dos anjos. Antes da sua queda, Lucifer pertencia á primeira ordem dos Serafins, assim como Asmodeus. Diz que Asmodeus é o demonio adversário de são João Baptista. O Testamento de Salomão, é um relato do século X sobre a construção do templo e Salomão com a ajuda de demónios; o Liber Pentaculorum, que provavelmente é o mesmo que o tratado De Necromantia ad Filium Roboam que o padre Gretser, um Jesuíta Alemão encontrou na biblioteca do Duque da Baviera ; No Testamento de Salomão, Asmodeus aparece com o demónio que interfere nos assuntos do coração, especialmente nos recém-casados, ou naqueles que estão para se casar, ou até em quem deseja outrem que é casado. Asmodeus foi um dos demónios que possuiu a freira Madeleine Bavent no célebre caso das possessões demoníacas ocorridas no convento de Louviers em 1642-43.

No Grimório medieval «A chave de Salomão», ele lidera o génios/Jinns/Genii da ira e sedição, da insurreição, da rebelião, das revoluções e das revoltas, nesses casos assumindo o nome de Samuel, o Negro. Diz-se que aquando da rebelião de Lúcifer contra o seu Pai, Asmodeus foi um daqueles que tomou o lado do anjo rebelde, e apoiou fortemente a insurreição celestial, a revolta que resultou na queda de um terço dos anjos do céu. Porem, a verdade é que Asmodeus seria para sempre conhecido como o demónio da Luxuria, a quem trabalhos de magia negra devem ser endereçados em casos amorosos ou eróticos, seja para unir homem e mulher através do irresistível desejo carnal, ( como Asmodeus seduziu Eva depois dela ter sido expulsa do paraíso, levando-a ao adultério para com Adão), seja para os separar através da discórdia conjugal ( conforme Asmodeus conseguiu separar e afastar os 7 maridos de Sara, tal como revelado no Livro de Tobias). O ocultista francês do século XIX Jacques Auguste Simon Collin de Plancy, indica-o como tendo sido o demónio que seduziu Eva já depois dela ter sido expulsa do paraíso, e com ela ter tido relações carnais, e assim ser o verdadeiro pai de Caim, sendo esse o verdadeiro e desconhecido motivo pelo qual Deus tanto se desagradou com Caim, e preferiu Abel. Asmodeus terá agido com aliança com Lilith, pois quando Adão e Eva se separaram durante algum tempo, foi Lilith que por seu lado seduziu Adão, com ele mantendo relação de fornicação e luxuria, e dele engravidando, dando origem uma descendência que era uma linhagem de demónios. Asmodeus foi tido por isso como amante de Eva, bem como amante de Lilith, juntamente com Lúcifer.

Asmodeus era por isso a divindade Persa conhecida por Aeshma, que os hebraicos viam como o demónio causador dos problemas conjugais entre homem e mulher, seja fazendo por impedir e atrapalhar as relações carnais entre ambos, seja promovendo o adultério. Era também o demónio da luxuria. A este demónio agrada-lhe incorporar num carneiro, num touro ou num homem másculo, soberbo e viril.

Antigos grimórios de magia negra, apontam este demónio como sendo o adequado para se dirigirem trabalhos de magia negra de assuntos amorosos, assuntos de luxuria, assuntos para amarração de casais ou separação de casais, e até assuntos de retribuição ou vingança.

Abraxas, Abrasax, Abracax – O demónio Abraxas está intimamente ligado ao famoso encantamento «Abracadabra», que embora seja vulgarmente conhecida por ser uma expressão usada nos palcos dos ilusionistas, na verdade tem pouco de brincadeira, e muito de sério. Longe de ser uma expressão de meros truques, brincadeiras e encenações de palco, a expressão «Abracadabra» era um encantamento poderoso, tão antigo que a sua origem se perdeu nas névoas dos tempos. O encantamento servia para comandar espíritos malignos causadores de enfermidades, padecimentos, e até a morte. O encantamento «abracadabra», foi mencionado da obra de Quintus Serenus Sammonicus (f. 212 d.C),, um medico da Roma Antiga que acompanhou o Imperador Severus (145 -211 d.C), na sua ida a Inglaterra no ano de 208, e diz-se que foi usado com grande eficácia no imperador, permanecendo porem o caso envolto em mistério, pois não se sabe se foi para o salvar, ou se foi para o assassinar. O encantamento «abracadabra», diz-se derivar de uma alteração do nome Abraxas, o nome de uma misteriosa divindade pagã cuja a origem se perdeu no tempo. O nome era já mencionado por Basilides da Alexandria ( f. 140 d.C), um célebre professor de religião gnóstica da Alexandria. Foi na Alexandria que existiu a maior biblioteca de conhecimento universal da antiguidade. A sua perda foi irreparável, pois com essa biblioteca perderam-se inestimáveis livros e conhecimentos, alguns dos quais versando sobre magia, bruxaria e divindades como Abraxas. Ao estudar o encantamento «abracadabra», Basilides da Alexandria descobriu que continha sete letras do alfabeto grego que chegavam ao número 365, o número de dias do ano. Entendeu por isso o professor religioso como é que o encantamento podia ser usado para comandar os espíritos que comandam cada dia do ano. Segundo Jacques Collin de Plancy ( 1793 – 1881) célebre ocultista e demonologista Francês, autor do influente «Dictionnaire Infernal», um tratado de demonologia publicado em 1818, Abraxas foi uma divindade pagã venerada pelos Egípcios do século II, um Deus que governava sobre os 365 dias do ano. Um culto herético fundamentado nas doutrinas de Basilides, afirmava que Jesus Cristo tinha sido um espírito benevolente enviado por Abraxas a este mundo. Irenaeus, foi um teólogo e Bispo grego ( n. 130 dC), que na sua obra, ao descrever várias doutrinas heréticas, menciona a doutrina de Basilides onde se fala de Abraxas enquanto um Deus, e rebate essa ideia, demonstrando que era uma heresia, pois na verdade Abraxas era um demónio. Na demonologia, Abraxas é o demónio Abrasax, um demónio que aparece numa visão de um ser com cabeça de galo, uma barriga enorme e um rabo atado. E o encantamento «Abracadabra», faz um forte chamamento desse demónio e dos seus poderes, seja para auxiliar em questões de saúde, ou seja para causar enfermidades, e até a morte. Lewis Spence (1874 – 1955), notório ocultista escocês, afirma na sua obra «Encuclopaedia of Occultism» ( 1920), que Abraxas ou Abracax era o Deus da seita de Gnósticos da Basileia, professando eles que o nome Abraxas continha grandes mistérios, pois era composto pelas sete letras gregas que compõem o numero 365, que também é o numero de dias do ano. Acreditavam assim que tinham comando sobre 365 divindades, a quem atribuíam 365 virtudes, uma para cada dia do ano. Há mitologistas antigos porem que colocam Abraxas entre as divindades pagãs dos mais antigos Deuses Egípcios, entretanto esquecidos e perdidos no tempo. Já certos demonologistas catalogam-no como um demónio com a cabeça de um rei, e serpentes como pés. Abraxas, Abracax ou Abrasax, era representado em antigos amuletos com um chicote na sua mão, atribuindo-se a isso o significado que do encantamento «Abracadabra», ou seja, representando o chicote deste demónio, e invocando a sua chicotada a ser infligida na vitima de um bruxedo. Quando usado correctamente, este célebre encantamento de magia negra dirigia as chicotadas deste demónio á criatura embruxada, e era por isso temível, pois podia levar a grandes padecimentos, ou até á morte.

Puck –– o demónio Puck, cujo o nome tem raízes no inglês arcaico, e é uma reminiscência de Pucca, é um demónio travesso, indecente, astuto e cheio de artimanhas. Na Idade Media tanto os demonologistas como as tradições populares passaram-no a chamar de Robin, ou Robin Goodfellow, que se dizia ser um demónio na forma de um duende, que também podia incorporar em corpos humanos masculinos. Foi o espíritos demoníaco familiar da mais célebre bruxa Irlandesa do século XIV, a bruxa Alice Kyteker de Kilkenny.

Gaap – na magia negra é demónio que pode assumir forma humana, e que incita ao amor, sendo porem que esse amor inspirado demoniacamente pode torna-se obsessivo e doentio. Este demónio possibilita á mulher alcançar os seus desejos amorosos, e porem ao faze-lo também lhe pode causar infertilidade, ou problemas de gravidez, ou deformações aos fetos no ventre durante a gravidez, ou faze-la dar á luz um nado-morto, ou fazer a mulher falecer no parto, ou fazer os seus filhos nascerem com terríveis maldições, ou infestar as mulheres da sua família, ( irmãs, mãe, filhas, etc), com padecimentos. Usar deste demonio para bruxarias amorosas representa um forte trabalho, e porem apenas deve ser executado por um verdadeiro bruxo conhecedor dos segredos que regem estes demonios, a fim de não causar efeitos indesejáveis.

Abbadon – na magia negra é o demónio que semeia a discórdia. A sua invocação sendo bem executada é imparável em bruxarias para separar um casal, ou em feitiços para causar desarmonias num lar ou numa família.

Baphomet – na magia negra, baphomet é o demónio que é conhecido pelo nome de o «bode negro», e o seu nome surgiu inúmeras vezes em julgamentos da Santa-Inquisição durante os tempos medievais da caça ás bruxas. Baphomet é um demónio que incorpora num bode negro, e tal demónio foi venerado no Egipto, na cidade de Mendes, onde foi erigido um templo no qual um bode negro era exposto á possessão pelo demónio, sendo que depois do demónio Baphomet entrar no bode, este copulava com as sacerdotisas do templo durante os ritos ali celebrados. Os cavaleiros templários foram acusados de adorar a Baphomet, assim como de praticarem actos profanos e heréticos tais como cuspir e urinar na cruz, e a prática da sodomia, considerada um acto do Diabo. Na idade media há relatos de jovens bruxas serem seduzidas por um bode negro, que também presidia á celebração dos Sabbats. Nessas ocasiões, o demónio Baphomet incorporava num bode negro, e exercia um fascínio espiritual sobre as jovens, levando-as a cometer actos impuros e a renunciar a Deus. Baphomet é representado na imagem de um demónio com corpo humano e cabeça de bode negro, sendo que possui seios femininos, mas um órgão sexual masculino. Baphomet é também chamado o «bode de Mendes», e é um demónio que preside a ritos e cerimoniais Satânicos, que inspira a actos perversos contra Deus, e que é por isso patrono de rituais como missas negras. O bode esteve desde sempre associado ao culto dos Deuses pagãos, até mesmo dos mais venerados na Antiguidade. O escritor grego Hesíquio de Alexandria, autor do século V, menciona na sua obra como na Grécia da Antiguidade havia no templo de Apolo um enorme bode de bronze, ao qual eram prestadas honras solenes e divinas. O grimório Demonolatreiae ( 1595) do notório demonologista Nicolas Remy ( 1530 – 1612), faz nota da historia clássica de Teseu, que estava prestas a sacrificar uma cabra á Deusa Vénus, quando ela imediatamente a transformou num bode, para fazer entender que o bode era sua criatura preferida, a criatura que assinala o poder dos Deuses pagãos. Faz por isso notar o demonologista Remy, que o bode é a criatura que mais agrada ao Diabo, quando se trata de receber os favores e devoção dos seus fieis. Tal caso é substanciado pelo relato escrito por Robert Gaguin ( 1443 – 1501), um teólogo e erudito abade em Evreux. Conta o abade que houve um certo homem de nome Guillaume Ediline, que se apaixonou loucamente por uma certa donzela nobre. Não tendo esperança em possuí-la, o homem achou por bem satisfazer a sua paixão com a ajuda do Diabo a qualquer preço, ao invés de sofrer para sempre com aquela sua paixão insatisfeita. Para obter o seu desejo, o Diabo pediu-lhe apenas uma coisa: que se ajoelhasse e curvasse suplicantemente diante do Demónio na forma de um bode, e o venerasse. Assim também se ficou a saber como o demónio Baphomet tem especial poder em assuntos eróticos, de luxuria e amorosos, dando um espantoso poder aos trabalhos de magia negra de amarrações que sejam celebrados com a invocação da sua infernal influência.

Na Idade Media, quando uma jovem bruxa passava de noviça a bruxa, ela era baptizada pelo Diabo num cerimonial satânico. O cerimonial é detalhadamente descrito na notória obra «compendium maleficarum», ou o «O COMPÊNDIO DAS BRUXAS» de 1608, do padre Italiano Francesco-Maria Guazo (n. 1570). Sempre que as bruxas terminavam o seu Baptismo, o Diabo desenhava um circulo no chão, em torno do qual se colocavam as noviças, as bruxos e os bruxos, que em voz altar confirmavam por juramento todas as supracitadas promessas. Todos fazem o juramento nesse círculo, porque o circulo é o símbolo da Divindade, assim como a Terra é um circulo, e a terra é um supedâneo de Deus, e assim Satanás pretende que o aceitem como Deus e Senhor da Terra. Este é o motivo pelo qual os ídolos representando Baphomet o retratam sentado em cima da terra, que é um círculo. Ao faze-lo, estão a retratar Satanás enquanto Senhor da Terra. Por volta do ano de 1335, a bruxa Anne Marie de Georgel confessou abertamente pertencer ás hordas de seguidores de Satanás. O caso sucedeu em Toulouse, na França. A bruxa afirmava que conforme se ensinava nos Sabbats e Missas Negras das bruxas, se é verdade que Deus é o Senhor dos Céus, porem Satanás é o Senhor da Terra. As missas negras das bruxas eram celebradas diante de um altar de Deus onde porem encontrava a imagem do Diabo, na forma de bode com seios humanos, cornos e um falo erecto. Tratava-se assim da imagem de Baphomet, sempre omnipresente seja em missas negras, seja nos Sabbats das bruxas.

Eliphas Levi, ( 1810 – 1875), foi um famoso ocultista francês, notório pelas suas investigações sobre o oculto e a magia. O notório ocultista e demonologista não apenas se debruçou sobre a história da bruxaria, como sistematizou e catalogou hierarquias de demónios, e também se debruçou muito atentamente ao estudo do demónio Baphomet, a quem ele chamou a Cabra Sabática ou o bode de Mendes. Na visão de Levi, este demónio representava o próprio Universo e todo o seu poder, e continha em si os princípios do bem e do mal. Era o Deus que os Templários veneravam. E convencido disso, o demonologista fascinado com este demónio lançou-se a experimentar muitos bruxedos de magia negra. Supostamente entrou em pânico quando viu o poder que eles libertavam, e os resultados que alcançou. Fechou as suas pesquisas em segredo, e nunca mais voltou a tocar no assunto. Assim ficou historicamente documentado um testemunho que confirma o enorme poder dos trabalhos de magia negra.

Em 1818, foi descoberto entre as antiguidades do Museu Imperial de Viena, uma cabeça de Baphomet, o ídolo venerado pelas bruxas nos seus Sabbat, e pelos Templários nos seus ritos satânicos. A ordem religiosa dos templários ficou famosa pelo seu culto ao Diabo e aos seus ritos satanistas. Os Templários chamavam ao demónio Baphomet a divindade Mêté , que significava «Sabedoria». Já nos Sabbat das bruxas, era Baphomet que trazia sabedoria ás bruxas, ensinando-lhes os segredos da magia negra, e instruindo-as sobre as mais ocultas e poderosas formulas de trabalhos de magia negra. Durante muito tempo estas cabeças douradas de Baphomet foram conservadas em Marselha, na França.

Para saber mais sobre Baphomet e os seus segredos, leia: Tudo sobre o demónio BAPHOMET e a IMPIA TRINDADE DO INFERNO

Furcas – demonio que é o cavaleiro do inferno, fazendo-se manifestar como um homem forte, já de alguma idade, de barbas brancas, cavalgando um cavalo e empunhando uma forquilha. È o demónio da crueldade.

Furfur – Furfur é um dos 72 Espíritos de Salomão, que por vezes lhe agrada manifestar-se na forma e um veado. È um demónio invocado pelas bruxas para provocar o amor conjugal, sendo frequente que quanto há trabalhos envolvendo a sua presença possam ocorrer raios, trovoes ou perturbações eléctricas. Na magia negra, Furfur é um demónio mentiroso, que apenas diz a verdade quando conjurado num triângulo magico, e aí compelido a isso. Furfur pode causar o amor entre homem e mulher, mas também pode levar o amor a ser uma tortura devido ás mentiras, infidelidades e enganos. Por isso, em assuntos amorosos e amarrações amorosas, apenas um bruxo conhecedor destes demónios poderá lidar com este espírito de trevas, sem se causarem desgostos. O seu nome deriva do latim «Furcifer» que quer dizer «canalha». A este demónio agrada-lhe manifesta-se em trovoes, trovoadas, tempestades e relâmpagos.

Eligor – ou Abigor é um dos 72 Espíritos de Salomão, um demónio que pode operar grandes prodígios em assuntos de amor, ou de guerras.

Azazel – um demónio já conhecido dos demonologistas medievais, e relacionado com o elemento do Ar. John Milton ( 1608 – 1674),na sua obra «Paradise Lost» de 1667, Livro I, descreve Azazel como um dos anjos rebeldes que se juntou a Lucifer na revolta contra Deus. Diz-se que quando foi ordenado ajoelhar-se diante de Adão, Azazel recusou-se afirmando que um filho do fogo que arde sem se consumir, ( ou seja, um anjo), não se deve curvar a um filho do pó. Como resultado da sua desobediência ele foi expulso do céu. A queda do demónio Azazel neste mundo sucedeu num deserto, e desde então que ele habita nos desertos. Quanto quer assumir forma física, Azazel incorpora numa cabra, e o seu nome aparece na Bíblia associado ao ritual de expiação do bode expiatório, praticado pelos hebraicos no décimo dia do sétimo mês. Azazel ensinou os homens a fabricarem armas, assim como espelhos. Segundo a obra The Secret Doctrine ( 1888), de Helena Blavatsky ( 1831 – 1891), os espelhos mágicos são sua invenção, e é este demónio que opera quando se lida com eles.

Balkin – Nome de um espírito de trevas incluído nas instruções de conjuração descritas pelo célebre demonologista Inglês Reginald Scot. ( 1538- 1599) Na verdade o demónio Balkin é o Deus Baco, e uma vez invocado pela bruxa, depois de lhe responder a todas as suas questões, oferece-lhe de presente um espirito demoníaco familiar que a acompanhará enquanto a sua vida durar. O demonio Balkin é mencionado no grimório The Discovery of Witchcraft, (1584).

Bathin – ás vezes escrito Bathym, ou até Mathim, este demónio é mencionado pelo célebre demonologista Inglês Reginald Scot. ( 1538- 1599), na sua obra Discovery of Witchcraft, 1584, Livro XV, Capitulo III, nas suas instruções sobre «Como conjurar os três Espiritos, Paymon, Bathin e Barma». Este demónio é um dos Espíritos Enochianos, que tende a manifestar-se na forma de um homem com uma cauda de serpente, e faculta á bruxa conhecimentos secretos sobre ervas de magia negra, o que torna a sua invocação muito importante quando se pretendem poderosas formulas para a realização de trabalhos de magia negra. Já o demonio Barma, antes da sua queda era um poderoso potentado da ordem dos Serafins. Já Paymon é um dos 72 Espíritos de Salomão, e diz-se ser extremamente obediente a Lucifer. Costuma manifestar-se num homem com uma voz aflitivamente alta, sempre rodeado de cortesãos, e com um semblante feminino. Este demonio pode ensinar ás bruxas grande segredos sobre as artes e ciências ocultas.

Alocer, Allocer – o demónio Alocer, é conhecido por ter a pele vermelha, manifestar-se com a cara de um leão, e possuir o dom de ensinar os segredos tanto de artes ocultas, como de ofícios liberais. Este demónio também pode incorporar na forma de um gato, e ficou conhecido o caso deste demónio se ter manifestado á célebre bruxa Marie Dalabert , uma bruxa famosa por volta dos anos de 1643 nos lado francês dos Pirenéus, e que por causa da sua associação a este demónio, tinha a alcunha de «o gato». O demónio Alocer ,é mencionado na obra «Discoverie of Withcraft» em 1584, de Reginald Scot. ( 1538- 1599) , um célebre demonologista Inglês, onde o seu nome está escrito como Allocer. Alocer é também mencionado no influente Pseudomonarchia Daemonum , do demonologista Johanes Weyer ( 1515 – 1588), discípulo do célebre ocultista Cornelius Agripa ( 1486 – 1535).

Mammon – o demónio Mammon, é o demonio da avareza e das riquezas. Quem quer pactos para ter riquezas, é com Mammon deve compactuar. Porem: é preciso saber como faze-lo, ou acabar-se-á por encontrar o pior destino que é possível imaginar. Em aramaico Mammon significa «riqueza», e dai que se leia na Bíblia que «não se pode servir a dois senhores ao mesmo tempo, a Deus e a Mammon», significando isso que não se pode servir a Deus e ao dinheiro ao mesmo tempo. O notório Malleus maleficarum (1486), descreve o demonio Mammon como sendo o demonio da avareza e das riquezas mencionado no Evangelho de são Mateus.

John Milton ( 1608 – 74), foi o autor de «Paradise Lost», um dos mais célebres poemas demonológicos e esotéricos, terminado em 1663. Há quem afirme que o autor teve uma verdadeira devoção artística a Satanás, assim como há quem o classifique como um brilhante demonologista que expressou pela poesia alguns dos mais preciosos saberes ocultos. Entre os demónios que Milton descreve na sua obra, encontra-se Mammon, o demónio da avareza, aparece no Livro II de Paradise Lost, como um demónio obcecado pelas enormes riquezas que existem debaixo da terra, como filões de ouro, diamantes, prata, tesouros perdidos repletos de moedas de e joias, etc. O demónio Mammon muitas vezes argumenta que ao invés dos demónios andarem a esticar as mãos a Deus, ou a lançar tentações ao Homem, deveriam antes dedicar-se ao mundo subterrâneo, e explorar as suas imensuráveis riquezas. Este demónio é responsável por conceder riquezas, e porem é difícil ser persuadido a fazê-lo, senão através dos meios certos que apenas certos bruxos conhecem. O Frei André Thévet ( 1502 – 1590), conta na sua obra como testemunhou que parte de um tesouro enterrado na ilha de Paros foi descoberto por intervenção de uma invocação a Satanás, e fazendo-se apelo ao demónio Mammon.

Azazel – demonio que era um anjo ao serviço de Satanás na legião de anjos que Deus enviou para a terra para observar os humanos, sem porem interferir. Foi junto com Satanás dos primeiros a enamorar-se da beleza das mulheres humanas, e a dormir com elas. Em troca, ensinou aos homens o fabrico de metais e armas de guerra. È o demónio da ira. O povo hebraico – conforme está escrito no livro de Levítico – foi ordenado por Deus a uma vez por ano libertar um bode no deserto e lá deixa-lo, indo esse bode carregado com os pecados do povo, para que Azazel o consumisse e se deliciasse com as transgressões e pecados que o bode carregava dentro de sí. Assim, o demónio ficaria saciado, e não teria o desejo de vir dos confins do deserto para junto do povo, e ali se saciar com os seus pecados.

Bifron –na magia negra é o demónio que se diz vaguear pelos cemitérios, por vezes mudando os defuntos da sua sepultura para outros sítios. A sua aparição é por vezes vista como luzes brilhantes ou fumos irradiantes que flutuam por cima ou em volta de uma sepultura.O demónio Bifron pode possuir corpos de cadáveres, e fazer as almas dos defuntos vaguearem neste mundo, encaminhando-as para outros locais distantes da sua sepultura, a fim que essas almas danadas assombrem pessoas, lares ou locais. Nos trabalhos de magia negra feitos em cemitério, deve-se antes demais saúda-lo – caso ele ali se encontre naquele momento – e pedir a sua autorização para entrar e ali oficiar os ritos de bruxaria junto das sepulturas, para assim não ir o bruxo inadvertidamente intrometer-se nas actividades infernais deste demónio junto dos defuntos.

Leviatã – na magia negra é o demónio da inveja. É como uma serpente marinha gigantesca e voraz que destrói tudo o que se lhe aproximar, e porem permanece sempre oculta e indetectável, conforme um monstro marinho debaixo do mar, rondando em silencio, esperando o momento certo para engolir a sua presa, e depois digeri-la dolorosamente ao longo de toda a sua vida. Leviatã pode manifestar-se em monstros marinhos, serpentes aquáticas, baleias e crocodilos. Leviatã foi um príncipe da classe dos serafins, e agora feito demónio agrada-lhe atrair os humanos para o pecado da heresia. È também o demónio a quem agrada promover a obsessão pelos bens materiais. O Malleus maleficarum (1486), faz menção ao demónio Leviatã como sendo o demónio cujo o nome significa «a adição», porque quando Lúcifer tentou Adão e Eva a saírem do paraíso, por orgulho o Demonio prometeu-lhes «a adição» da divindade, ou seja, adicionar-lhes um estatuto igual a uma divindade.

Lewis Spence (1874 – 1955), notório ocultista escocês, afirma na sua obra «Enciclopaedia of Occultism» ( 1920), que o demonio Leviatã encontra manifestações idênticas noutras culturas, como a serpente Ahi na religião Hindu. Leviatã é mencionado num dos mais famosos casos de possessão demoníaca, que deu origem ao livro «Histoire admirable ie la possession et conversion d’une Penifente», publicado em Paris, em 1613. Nele pode-se observar como uma freira de nome Magdelaine de Palha se encontrava sobre o poder e Leviatã, e outros príncipes do Inferno. Igualmente outra freira do mesmo convento. Nas Litanias do Sabbat satânicos celebrado pelas bruxas ás quarta-feiras e sábados, recitava-se o verso «Lucifer, Beelzebub e Leviatã, tende piedade de nós», assim confirmando-se que Leviatã é um dos poderosos demónios invocados na magia negra, nos trabalhos de magia negra, e na bruxaria. De acordo com os demonologistas dos séculos XVI e XVII, Leviatã era um dos principais demónios do Inferno. Uma obra reveladora de muitos segredos sobre bruxas, foi escrita no seculo XVI, por Peter Binsfeld, um bispo e juiz alemão, que escreveu De confessionibus maléficorum at sagarum – «confissões das bruxas» , 1598 – , onde estabeleceu uma relação directa entre os demónios do inferno, e o tipo de efeitos causados por uma bruxaria, através da sua conjuração. A maioria dos demonologistas da antiguidade defendiam que a feitiçaria popular e tradicional aliada ao satanismo, ( que consiste na adoração ao Diabo, e aos demónios, e a deuses pagãos), gerava a bruxaria, a magia negra. Na sua obra Binsfeld liga o demónio Leviatã ao pecado da preguiça. O demonio Leviatã foi muitas vezes representado na forma de um dragão, ou de uma serpente marinha. Na magia negra sabe-se que o demónio Leviatã escolhe muitas as vezes a forma de um dragão ou uma forma reptiliana para copular com as bruxas por sí escolhidas. Sabe que Olimpia do Epiro ( 375 – 316 aC), a mãe de Alexandre o Grande era uma célebre bruxa, e sabia-se que havia certas noites em que uma serpente copulava com a bruxa, sendo que Liviatã sempre se agradou em incorporar em serpentes que assim o fazer com as bruxas. A lendária bruxa Olimpia, participava em diversos Sabbat onde se celebravam ritos orgiásticos com serpentes. Há quem nos círculos do oculto afirme que foi num desses ritos orgiásticos envolvendo serpentes, que Alexandre o Grande ( 356 – 323 aC), foi concebido, sendo por isso fruto da bruxa e das influências do demónio Leviatã. Dizem igualmente que foi sob influencia e protecção deste demónio, que Alexandre terá edificado o seu lendário império. Leviatã é o demónio da inveja, e por Alexandre tanto invejar o trono do seu pai, então acabou por conquista-lo através das bruxarias da sua mãe Olímpia, assim como por invejar o reino do seu pai, Alexandre acabou por criar um império mil vezes maior, também com a mão protectora da bruxa Olímpia e do demónio Levitã, que pela magia negra concede favores a quem ele inspira com a inveja. Muitos demonologistas concordaram que alguns dos Príncipes dos infernos eram Astaroth, demónio conhecedor de todos os segredos; Asmodeus, demónio da raiva e da luxuria, Baphomet geralmente identificado com o bode que assiste aos Sabbat das bruxas; Beelzebub, Príncipe dos demónios identificado com a gula; Belphegor que torna os homens preguiçosos; Lilith, uma demoniza que é uma das rainhas do inferno, rainha dos demónios Sucubbus e a primeira de todas as bruxas, que nocturnamente suga a energia vital do corpo dos homens; Lucifer, governante do Submundo e provocador de orgulho nos homens; Satanás, o primeiro rei do submundo e o tentador, também governador das bruxas; Mammon, que leva os homens ao amor desmedido pelas riquezas; e Leviatã, o demónio da inveja, essa que devasta vidas, que é mãe e padroeira do mau olhado. Por esse motivo, trabalhos de magia negra envolvendo mau olhado, ou envolvendo a cobiça por aquilo que é alheio, chama sempre aos poderes do demónio Leviatã.

Moloch – demonio que na antiguidade era um deus Canaanita referenciado na Biblia, a quem se faziam sacríficios de crianças. Os sacrifícios eram feitos em estatuas gigantes de bronze com o corpo de um homem e a cabeça de um touro. A estatua era aquecida até se encontrar e ferver, a as vitimas dos sacrifícios eram atiradas para dentro da estátua. Quando se tratavam de crianças, elas eram colocadas nos braços da estatua. Os sacrifícios – especialmente de primogénitos – eram feito para garantir a prosperidade financeira da família para os seguintes e futuros filhos. O demónio Moloc ou Melchom, é o tesoureiro do inferno, concedendo riquezas a quem compactua com demónios através de detestáveis sacrifícios.

Murmur – na magia negra é demónio que sendo devidamente conjurado, pode obrigar as almas dos defuntos a aparecer ao bruxo conjurador, forçando essa alma a responder a todas as questões que lhe forem colocadas.

Lucifuge Rofocale – demonio cujo o seu nome em latim significa «aquele que foge da luz», ou seja , é o oposto de Lucifer que é «o portador da luz» ou «a luz». È o demónio das trevas, que habita nas trevas, que traz as trevas ao homem ou leva o homem para as trevas.

Belial – na magia negra é o demónio da perversão e da destruição. Na Bíblia é mencionado no salmo 18, verso 5, onde é chamado dos «laços de morte» que envolvem a sua vitima, assim como «vagas destruidoras» que «enchem de medo» a vida de quem este espírito de trevas for infestar.

O Malleus Maleficarum ( 1486), dos demonologistas Jacob Sprenger ( 1438 – 1495), e Heinrich Kramer, ( 1430 – 1505), afirma que «todo o espírito imundo é chamado de Diabolus, pois Dia significa Dois e Bolus significa Bocado, pois todo o espírito imundo mata os dois bocados do homem, ou seja, a sua alma e o seu corpo.» Revela o Malleus Maleficarum, que entre esses espíritos imundos há um que se chama «Belial, que significa sem jugo ou sem mestre, pois este demónio não se submete seja a quem for, nem a Deus, contra quem luta, ao invés de estar sujeito a Ele». Afirma o Malleus Malficarum que Belial é outro nome para do demónio Beelzebub, o senhor das moscas, que se chama assim – afirma o Malleus – , porque as moscas são uma alusão aos pecadores que caindo nas tentações de Beelzebub, se desviaram e perderam de Deus. Belial é o demónio da mentira, identificado na Bíblia como um grande mal. È um demónio enganador, é um conselheiro do Diabo, e conforme escrito na Bíblia, no livro de Provérbios, capítulo seis, verso doze, este demónio «instiga aos vícios e á perversidade que sai da boca». O demonologista Johanes Weyer ( 1515 – 1588), discípulo do célebre ocultista Cornelius Agripa ( 1486 – 1535), atribui também o domínio de certos territórios e reinos terrenos, a certos demónios. Segundo Weyer, o demónio Belial é o espírito demoníaco que governa sobre a Turquia. Já Rimmon governa sobre a Russia, Thamuz sobre Espanha, Hutjin sobre Itália, Martinet sobre a Suiça, Belphegor sobre a França, Mammon sobre a Inglaterra, e Leviatã sobre Portugal.

Os gnósticos dos primeiros tempos da cristandade, inspirando-se pela ordem de classificação de espíritos de Platão ( n. 429 aC), definiram a hierarquia dos anjos. A primeira e mais alta ordem angelical eram os Serafins, a segunda os Querubins, a terceira os Tronos, a quarta os Domínios, a quinta as Virtudes, a sexta os Poderes, a sétima os Principados, a oitava os Arcanjos, sendo a última de todas a nona ordem, que é a dos Anjos. Antes da sua queda, Lúcifer pertencia á primeira ordem dos Serafins, enquanto que Belial era da quinta ordem das virtudes.

Pazuzu – na magia negra é o rei dos demónios do vento. Tanto é portador de tempestades como de secas, seja na natureza, seja na vida humana, isto é:

pode causar na vida de uma pessoa períodos de grandes «secas» , significando isso a ausência de felicidade, de prosperidade, de amor, de saúde, etc. São momentos de estagnação na vida, em que nada de bom acontece;

Da mesma forma, também pode causar tempestades na vida das pessoas, isto é, momentos em que alguem é atingido por todo o tipo de acidentes, imprevistos, calamidades e desgraças que chovem na vida de uma pessoa como uma tempestade destruidora;

Pan – demonio rei dos Incubbus, ao passo que Lilith é a rainha dos Sucubbus. Pan é um demónio que ficou conhecido na religião da antiguidade Grega como o Deus da natureza, dos pastores e dos rebanhos, da musica, do vinho, e da companhia das mulheres, ou seja, dos prazeres carnais.È também o demónio que inspira tanto a teatralidade como a critica satírica. Na religião romana foi chamado de Fauno, e a sua esposa era a Deusa Fauna. Pã era um Deus pastoral e da pastorícia, um espírito campestre e rústico que assumia a forma de um bode ou um humano com características de bode nas suas feições, com cornos e cascos ao invés de pés. De Pã contava-se a historia de como ele seduziu a Deusa Selene – a Deusa da Lua, uma das formas que o demónio Lilith assume – , pois ele tendo a aparência de um bode, cobriu-se com uma pele de ovelha para enganar a Deusa, leva-la para o campo, e ali toma-la por amante. Pã é um demónio de luxuria, sendo que foi ele que ensinou aos homens a pratica da masturbação. Durante a idade média pã foi venerado pelas bruxas europeias como um Deus cornífero, um Deus de virilidade, de masculinidade, de fertilidade e representativo da potencia sexual masculina, o Deus macho que é o consorte da Deus fêmea. As bruxas celtas veneraram-no como Cernunnos, o Deus cornífero, o Deus da fertilidade, da vida, dos animais, da riqueza, e do submundo ou o mundo subterrâneo dos mortos e dos espíritos.O nome «cernunnos» provem da palavra «cornífero», que para a cultura celta era símbolo de poder, de riquezas, de masculinidade e de virilidade. Nalguns rituais de bruxaria, o demónio Pã ou Cernunnus podia incorporar e encarnar num bode negro que assistia ás celebrações pagãs das bruxas,( como o Sabbat), por vezes copulando com as bruxas, outras partilhando ensinamentos ocultos, e sempre fazendo-as renunciar ao Deus Hebraico-Cristão. Contam também antigos relatos de bruxas, que o demónio cornífero as pode visitar nocturnamente no sono, seduzindo-as, satisfazendo-as com luxurioso prazer, e possuindo-as. O Malleus maleficarum (1486), indica os faunos e sátiros como sendo demónios Incubus. Na França da Antiguidade, tais demónios eram chamados de Dusii. Entre os antigos povos gauleses, o Dusii ou Dusios era a divindade que os Gregos conheceram como Pan, ou os Faunos da religião Romana.

Nicolas Remy( 1530 – 1612), foi um demonologista Francês que presenciou pessoalmente vários casos verídicos de bruxas, bruxaria e trabalhos de magia negra. Com as conclusões que retirou das suas experiências e observações, Nicolas Remy escreveu a obra «Demonolatreiae», publicado em 1595. Na sua obra Demonolatreiae, Remy faz nota que «os antigos pensavam que o Deus Pã era o causador de terrores repentinos e medos inesperados». Pamphilus Eusebius ( 263 – 339) escrevendo para o Bispo Teodoro, relata uma historia do historiador e filosofo Plutarco ( 46 d.C), sobre o Deus pagão Thamus ou Ammon, e ali inclui todos os demónios com o nome de Pan.

O demónio Pan foi venerado pelos antigos Gregos e Romanos com o Deus na natureza, o Deus cornífero em forma humana, que era da cintura para baixo era um bode. O Deus pagão Pan com o seus cornos, metade homem e metade bode, envolvido com as ninfas nuas no meio da floresta em ritos orgiásticos e místicos, é na verdade como o Diabo celebrava o Sabbat com a suas bruxas antes do Cristianismo, e como o continuou a celebrar depois. Pan é o Deus pagão da natureza, o que é uma forma de ver o assunto. Na verdade, Pan é o Deus pagão da terra e de todas as coisas que existem na terra, que nascem da terra, que habitam sobre a terra, e também as que estão por debaixo da terra sejam mortas ou sejam ocultas, ou seja, é a própria definição de Satanás. As bruxas sabiam-no, e por isso, apesar do Cristianismo se ter espalhado pela Europa e quatro cantos do mundo, porem elas continuaram a venerar o Deus Pan como sempre o haviam venerado desde o início dos tempos. A identificação do Deus Pan com o próprio Diabo fica bem explicita na lenda registada na obra «De Oraculorum Defectu» , um diálogo de Plutarco, onde li se conta que naquele momento em que Jesus morreu na cruz, o véu do Templo de Jerusalém rasgou-se sem que ninguém lhe tocasse, e ouviu-se uma voz dizendo «O grande Deus Pan foi vencido», numa nítida alusão ao Diabo. O Deus Pan, em certos aspectos, está profundamente ligado ao Demónio Baphomet, e há demonologistas que afirmam que são duas formas diferentes do mesmo demónio se manifestar aos humanos. A palavra «Pânico» deriva do Deus pagão Pan, pois quando o espírito se manifestava e aparecia visivelmente aos homens, estes fugiam com medo. E o medo, as assombrações, os temores, as aparições e todas as desinquietações que espíritos demoníacos e espíritos do mundo do Além-Túmulo causam neste mundo, é a forma como o Deus Pan age quando invocado num trabalho de magia negra. Uma vez conjurado, este demónio causa fortes assombrações, temíveis aparições e todo o tipo de aflições, até que a vítima de um bruxedo ceda ao que a bruxa pretendeu com esse malefício. Cedendo, acabam-se as aflições. Porem: teimando em resistir ao bruxedo, então as assombrações, tormentos e aflições insistirão em perseguir a vítima até ao ponto da sua desgraça. È por este meio de operam as bruxarias de magia negra, assim como é desta forma que trabalham as amarrações. Por isso mesmo, este Demónio é invocado nas mais fortes amarrações de magia negra, pois conforme ele desnudava as suas bruxas e as perseguia, assombrando-as pelas florestas dentro até que elas cedessem e se entregassem ao demónio, pois o mesmo este demónio vai fazer á vitima de uma amarração de magia negra, até que essa se entregue a quem a andou embruxar. Também a palavra «Pandemónio» está associada a este Deus pagão, significando em Grego «todos os demónios», e revelando por isso como o Pan, na figura do Diabo, é o Rei e Senhor de todos os demónios do Inferno, gerador e causador dos maiores pandemónios neste mundo, através a bruxaria e magia negra. No seu uso vulgar, a palavra é aplicada a quando há uma situação que se assemelha a uma assembleia infernal ou uma tumultuosa reunião de demónios que se reúne para promover desordem e caos, e aquilo que está subjacente á expressão, é que é Pan, que é o Diabo, que preside a essa corte demoníaca, e a essas ocorrências. E é justamente dessa forma que o demónio Pan age na vítima de um trabalho de magia negra: infestando-a de toda a espécie de assombrações, de espíritos, de assombros, de perturbações, de tumultos, até que a vitima ceda á finalidade do bruxedo. Cedendo, então os tormentos cessam. Porem, teimando em resistir, então os tumultos e pandemónio espiritual persiste a castigar a vítima, até ao ponto da sua desgraça. Seja como for, a vitima nunca mais se livrará do bruxedo, nem da pessoa que a mandou embruxar. Nunca mais. Não há escapatória. Este demónio, tal como o demónio Baphomet, preside aos Sabbat das bruxas, e nessas ocasiões é invocado na celebração dos mais fortes trabalhos de magia negra.

Anticristo – demónio imitador dos prodígios de Jesus através da mentira e da necromancia ou magia-negra, ao contrário de Jesus que fazia tais prodígios através da palavra da Bíblia e do poder de Deus. È o segundo profeta anunciado na Bíblia, o segundo Messias depois do primeiro, o Falso Profeta cuja a missão é abrir as portas do Reino do Pai dele á terra, conforme Jesus foi o profeta que abriu as portas do Reino do seu Pai a este mundo.O anticristo é o segundo profeta, o profeta que quer trazer a este mundo o reino dos demónios, conforme o primeiro profeta veio espalhar pelos quatro cantos do mundo a religião do Deus que é seu Pai. A sua representação é um «pequeno corno», conforme Daniel viu na sua visão final profética, e o seu sinal é o número 666, o numero da Besta, o numero dos demónios, que antes eram os antigos Deuses dos homens.

Na demonologia medieval, o nome do anticristo é Sorath. Sorath é o demónio do Sol, é a besta com dois chifres mencionada no verso XVIII do capítulo XIII do Book of Revelations ou Livro do Apocalipse. O célebre filosofo e ocultista Rudolf Steiner ( 1861 – 1925), descodificou um ancestral processo cabalístico usado para encriptar o nome do Anticristo, por forma a torna-lo um nome secreto e inefável, como o nome de Deus. Este é um dos poderosos demónios do Inferno, cujo o verdadeiro nome apenas as verdadeiras bruxas conheciam.

Belfgor – demónios com cornos de carneiro, que lhe agrada inspirar a preguiça.

Leonardo – na magia negra é o demónio que é o grande senhor do Sabbath da bruxas. È o grão-mestre das cerimonias nocturnas de orgias de demónios. Nas missas negras celebradas pelas bruxos e bruxos, é a ele que se invoca para que dele venha autorização para o inicio dos ritos infernais. Pode assumir a forma de um bode com tres chifres, e também pode assumir a forma humana de um homem negro. Através deste demónio, o espirito do homem pode converter-se num Incubbus. A este demónio agrada-lhe fazer a possessão demoníaca de homens, para uma vez controlando um corpo masculino então seduzir jovens e nelas depositar o seu sémen, que é um sémen frio. As gravidezes que dai ocorrem, ou as gravidezes em que este demónio deitar a sua influencia, resultam sempre em nado-mortos.

Resheph – de acordo com a demonologia rabínica e tradições judaicas, é o demónio que traz as pragas. O seu nome significa «praga», e este demónio – ou os seus actos demoníacos – surge nos textos bíblicos livro de Deuteronómio, 33:29, assim como no Salmo 78,48

Dever – na tradição hebraica é o demónio da pestilência. É mencionado no salmo 91:5-6 , onde assume o nome de «flechas» que para os hebraicos era um símbolo para a doença inesperada ou dores súbitas. No mesmo salmo este demónio aparece com os nomes «terrores da noite» ou Pahad, «peste» ou Dever, e os «males que matam» ou Ketev, que são os nomes que este demónio assume. Dever é o demónio capaz de infligir doenças, enfermidades ou dores súbitas.

Incubus – na magia negra, os incubbus são demónios masculinos que durante a noite se colocam por cima da mulher, motivo pelo qual muitas mulheres por eles visitadas durante a noite e na cama, dizem ter tido a sensação de haverem sentido um peso em cima do corpo durante a noite, e até mesmo de não se conseguirem mexer da cama. Pan é um demónio Incubus, o rei dos Incubus. Este tipo de demónio infesta a mulher para poder alimentar-se dos seus pecados de desejo e luxuria. Por isso, os incubus estimulam a luxuria na mulher, pois é dela que eles se alimentam, assim como dos pecados relacionados com a concupiscência dos desejos. A contraparte dos Incubus são os Sucubus, que são demónios da mesma natureza, porem femininos., e que infestam os homens, estimulando-lhes a luxuria, e alimentando-se dos seus pecados carnais até ao ponto da sua perdição. A primeira de todas as Sucubus, foi Lilith, mãe de todos os demonios Sucubus, e também a primeira de todas as bruxas da humanidade. Aos filhos e filhas, ou á descendência dos demónios Incubus e Sucubus quando acasalam com humanos, chamam-se Cambions.

O próprio Papa Inocêncio VIII ( 1432- 1492), emitiu uma bula papal em 1484, confirmando a existência dos demónios Sucubus e Incubbus. Afirmam vários grimórios satânicos, que um demonio incubbus é um demonio masculino que procura a mulher durante a noite, deitando-se sobre ela durante o sono, e tendo com ela relações carnais. A vítima pode nem sequer se aperceber do ocorrido, como pode até ter uma experiência de grandes prazeres, ou ao contrario, viver autênticos terrores nocturnas na forma de fortes pesadelos, ou sentindo um grande peso sobre si, e que a paralisa. Seja como for, este demonio vampiriza a sua vítima, alimentando-se da sua energia vital. Porem, tratando-se de uma bruxa, o caso muda consideravelmente, pois ao passo que o demónio se alimenta da bruxa, porem também lhe retribuiu auxiliando-a nas suas artes de magia negra. Quando assim acontece, o demonio Incubbus passa a ser um espírito familiar da bruxa. Ao longo da Idade Media, os demónios Incubbus foram conhecidos por vários nomes: na França chamavam-lhes Follet, na Alemanha chamavam-lhes Alp, na Itália eram conhecidos por Folleto, e na Espanha diziam-se ser o Duendes. O demonio sucubbus é o género feminino do demonio incubbus. A célebre obra Malleus maleficarum (1486), cataloga os faunos e sátiros como sendo demónios Incubus. Na França da Antiguidade, tais demónios eram chamados de Dusii. Entre os antigos povos gauleses, o Dusii ou Dusios era a divindade que os Gregos conheceram como Pan, ou os Faunos da religião Romana. Os demónios Incubbus já caminham por isso entre a humanidade há séculos e séculos, sendo que cada povo da antiguidade lhes atribuiu nomes diferentes, e porem a entidade era sempre a mesma observada fosse em que cultura fosse, ou fosse em que data fosse. E tantos povos juntos ao longo de tantos séculos, não podiam estar todos enganados, ou a ver miragens. Os Incubbus são por isso demónios muito reais, e deles há incontáveis registos históricos.

Sobre os demónios Sucubus, sabe-se que a primeira de todas as demónios sucubbus foi Lilith, que quando seduziu e copulou com Adão já caminhando nesta terra, vindo manchado de pecado após a sua expulsão do Paraiso, então gerou uma descendência de sucubbus e incubbus que tem existido e vindo a multiplicar-se até aos dia de hoje.

Nos ensinamentos hassídicos do judaísmo medieval, já se mencionava a criatura de nome Aluqa , uma demonio feminino de atraente beleza, que levava os homens ao esgotamento, e muitas das vezes ao suicídio

Quando estes espíritos Sucubbus ou Incubbus se associam a um bruxo ou a uma bruxa, tornam-se naquilo que é conhecido como um espírito demoniaco familiar das bruxas.

Lewis Spence ( 1874 – 1955), um notório ocultista Escocês, afirma no seu compendio «Encyclopaedia of the Occult» (1920), que um Sucubbus é um demonio feminino que pode assumir forma humana, fazendo-o normalmente através de possessão demoníaca de uma mulher. O rabino Elias afirmava que Adão depois de expulso do paraíso, foi visitado durante cento e trinta anos por varias demónios succubus, e teve relações carnais com elas. Uma dessas demónios Sucubbus, foi Lilith, a mãe de todas as sububbus, e a primeira de todas as sucubbus. Há varios casos historicamente documentados sobre aparições de demónios Succubus. Um desses casos ocorreu na Italia da idade Media, no tempo do rei Roger Borsa ( 1060 – 1111). Roger Borsa foi um normando duque de Apulia e Calabra e regente do sul de Italia. Sob o seu reinado, e por volta de 1085, aconteceu o caso da célebre sucubbus, que chegou mesmo a ser mencionado ao Papa Urbano II ( f. 1099). Certa vez, numa noite de lua cheia, um jovem nobre da Sicília estava a banhar-se num lago com outros fidalgos amigos, quando lhe pareceu ver alguém afogar-se e lançou-se á sua salvação. Tendo retirado da água uma jovem e bela mulher, o nobre enamorou-se dela, casou com ela, a tiveram uma criança. Porem, logo após o parto, a mulher desapareceu misteriosamente, levando consigo o bebé. O jovem nobre procurou pela sua esposa e recém-nascido filho por todo o lado, porem inutilmente. A mulher e o bebé tinham-se esfumado como se nunca tivessem existido. E porem, todas as noites de lua cheia, a silhueta de uma jovem mulher desnudada com uma criança aparecia junto ao lago onde o nobre havia conhecido a sua mulher, para logo depois desaparecer antes que o nobre pudesse alcançá-la. Soube-se então que a jovem mulher era uma demonio Sucubbus que tinha acasalado com o jovem para gerar uma descendência, e de tempos a tempos manifestava-se-lhe, sem porem nunca mais ter regressado. Outro caso de uma aparição de uma demonio sububbus ocorreu na Escócia do seculo XV. Hector Boece ( 1465 – 1536), um filosofo escocês, mencionava na sua obra «History fo Scotland» que certa vez um belo jovem foi perseguido pelo espectro de uma demonio feminina, que a dada altura atravessou a porta do seu quarto para o pedir em casamento. O jovem procurou a ajuda de um Bispo, que lhe recomendou jejuns e oração, sendo que passado algum tempo a demonio o deixou de seguir. O caso porem foi célebre, e ficou documentado. Outro caso da manifestação de uma demonio sububbus ocorreu no Egipto, embora tivesse sido presenciado e descrito por um empresário Francês do seculo XIX. Delandre ( 1883 – 1923), um empreendedor e empresário Francês, contava que no Egipto tinha testemunhado o caso de um ferreiro que estando a trabalhar á noite, do nada viu aparecer-lhe uma linda mulher desnudada diante dele. O ferreiro suspeitando que havia algo de errado com aquela situação, atirou um ferro ardente na direcção da mulher, que imediatamente levitou diante dos seus olhos, para depois desaparecer. Um outro caso famoso sobre a aparição de demónios succubus, ocorreu no século dentro dos muros do próprio Vaticano. O Papa Silvetre II (946 – 1003), confessou que durante grande parte da sua vida tinha mantido relações carnais com uma demonio Sucubbus, de nome Meridiana. Foram assim inúmeras e celebres as aparições de demónios sucubuus, e que são uma realidade comprovada pelas evidencias, relatos e testemunhos. Também no ano de 1453, na Normandia, houve o celebre caso do padre Guillaume Edeline, pior da paroquia de Saint-Germain-en-Laye, que admitiu abertamente ter um relacionamento com uma demonio Sucubus, e que havendo-se enamorado dela, tinha participado num Sabbat Satânico onde se submeteu a Satanás, e dessacralizado os seus votos, converteu-se num padre satânico.

Brignoli, no seu Alexicacon, relata que em Bergamo, no ano de 1650, um jovem de vinte-e-dois anos idade quando estava no seu quarto de cama, quando lhe entrou pela porta uma linda empregada de nome Teresa, por quem ele havia antes estado enamorado. Para sua grande surpresa, a bela mulher conta-lhe que havia fugido de casa, e que procurava refugio junto dele. Embora receando que a situação fosse algum tipo de engano, o jovem aceitou ajudar a empregada. No decorrer na noite, as solicitações sensuais da mulher tornaram-se insuportáveis, e o jovem entregou-se indulgentemente aos braços da mulher. Porem, no meio da relação carnal, a ilusão desfez-se, e o jovem viu que estava não nos braços da empregada, mas sim de um demónio sucubbus. Porem, incapaz de interromper o decurso da lascívia, o jovem deixou-se levar pela tentação da demoniza Sucubbus. Nas noites seguintes, repetiu-se a mesma luxuria. Noite após noite de devassidão, o jovem não conseguia parar com as visitas da demoniza sucubbus. Aquela relação demoníaca durou por meses e meses, até que o jovem se conseguiu libertar da demoniza. Os eventos acabaram documentados em registo histórico da época.

Um dos casos de demónios Sucubbus que eram simultaneamente um espírito familiar demoníaco de um bruxo, ocorreu na Alemanha do século XVII. O caso ficou historicamente documentado, e sucedeu com o notório bruxo alemão de nome Johannes Junius ficou conhecido por ser amante e ter um relacionamento com um demonio Sucubus. A demonio Sucubus abordou depois Johannes Junius incorporando por possessão demoníaca no corpo de uma linda bruxa. Dessa forma o demonio sucubbus seduziu o homem, levando-a a celebrar pacto com o demonio, e com ele saciando-se em actos lascivos. Tudo isso sucedeu quando Junius foi levado pela demonio sucubbus ao seu primeiro Sabbat satânico, onde a Hóstia sagrada foi profanada, e o bruxo recebeu a sua marca do Diabo, que no seu caso consistia numa mancha na forma de uma folha de um trevo. O bruxo recitou depois a fórmula que a bruxa lhe ensinara, dizendo «Renuncio a Deus no Céu e todas as suas hostes, e reconheço o Diabo como meu Deus». Depois disto dito, o bruxo Junius foi baptizado em nome do Diabo. O seu nome cristão foi assim riscado do Livro da Vida de Deus, e um novo nome satânico foi inscrito no Livro da Morte do Diabo. O bruxo foi assim baptizado com o nome de Krix pelo próprio Diabo, e ficou nesse momento a saber que o demonio feminino que o acompanhava se chamava Vixen. Depois da cerimónia estar concluída, todas a demais bruxas e bruxos acolheram Junius na comunidade, dizendo que agora sim, eram todos iguais. Dai em diante Junius passou a celebrar trabalhos de magia negra, a frequentar os Sabbats satânicos, sempre acompanhado do demónio Sucubus que o recrutara. Sendo um demonio succubus uma entidade particularmente poderosa em assuntos de sedução e lascívia, os trabalhos de magia negra para o amor e luxuria celebrados pelo bruxo e auxiliados pelo seu demónio feminino, tornaram-se lendários, pois tinham espantosa eficácia.

Cambions –Aos filhos e filhas, ou á descendência dos demónios Incubus e Sucubus quando acasalam com humanos, chamam-se Cambions. Jean Bodin ( 1520-96), foi um jurista e filosofo francês, autor da notória obra «De lá Demonomanie des Sorcieres» , publica em Paris, no ano de 1580 . As obras deste celebre demonologista descreveram as suas observações pessoais sobre casos verídicos de bruxas, de bruxaria, de magia negra e de trabalhos de magia negra. De acordo com Bodin, alguns são mais predispostos a gostar da raça humana que outros. O célebre teólogo reformista germânico Lutero ( 1483 – 1546), na sua obra Colloquies, diz que eles embora se mexam e hajam como crianças normais, porem não exibem sinais biológicos de vida senão após os sete anos, e que são anormalmente grandes para a idade que tem. Lutero afirmou ter visto pessoalmente um Cambion, que chorou quando ele lhe tocou. Henri Boguet ( 1550-1619), foi um notório demonologista Francês que em 1602 publicou a obra «Discours Exécrable des Sorciers», fruto das suas investigações e observações pessoais de casos reais de magia negra, bruxas e bruxaria. Boguet, no seu Discours des Sorciérs (capitulo XIV), revela que um mendigo galego tinha o habito de causar piedade ao publico, carregando um Cambion bebé consigo. Certa vez um cavaleiro viu que o mendigo estava com dificuldades em atravessar um rio com o bebé ao colo, e ofereceu-se para ajudar, levando a criança consigo a cavalo. Grande foi o seu espanto quando o próprio cavaleiro e o cavalo quase se afundaram no rio, pois o bebé embora parecendo normal, porem era extremamente pesado. O mendigo explicou-se depois ao cavaleiro, confessando que a criança que ele carregava tratava-se na verdade de um pequeno demónio, a quem ele treinara de forma a que ninguém conseguia recusar esmola quando ele o exibia a uma pessoa.

Familiares – os espíritos demoniacos familiares são demónios que acompanham bruxas e bruxos de forma totalmente discreta, pois eles incorporam num animal que acompanha a bruxa ou o bruxo de forma insuspeita. Pode tratar-se de um animal doméstico como um cão, ou um gato , e daí as superstições quanto a gatos pretos. Porem, podem incorporar um animal como uma mosca, uma aranha, um sapo, um lagarto, um pássaro, etc, sendo que esses animais acabam por acompanhar a bruxa toda a sua vida. A presença destes demónios familiares junto de uma bruxa destina-se a ajudar e proteger a bruxa. São como anjos da guarda, só que não vem de Deus mas sim do Diabo, e andam sempre rondando a bruxa silenciosamente, vendo aquilo que ela faz, vendo as situações em que ela está, e prestando-lhe auxilio chamando ajuda a outros demónios que possam ajudar a bruxa em certa situação ou tarefa. A bruxa nunca escolhe o seu demónio familiar, o familiar é que escolhe a bruxa, e acaba por se lhe manifestar num certo ponto da sua iniciação. Caso o animal que servia de receptáculo ao demónio familiar morra, o espírito de trevas abandona esse corpo e possui outro, porem sempre um corpo do mesmo tipo de animal. Muitas das vezes, os espíritos demoniacos familiares são demonios incubbus ou sucubbus que se associam a um bruxo ou uma bruxa.

Abuchaba – Abuchaba é um demónio regente dos ventos do Oeste. Vive nesses ventos, domina-os, e tanto é por eles trazido como levado. Abuchaba é o rei dos espíritos da Lua, espíritos da maior importância para a bruxaria e feitura de magia negra. O seu nome aparece no notório Liber Iuratus (séculos X a XIII), ou Livro das Juras, um grimório escrito por Honorius Thebanus, misterioso e célebre ocultista, autor do alfabeto das bruxas, que se julga ter sido um dos Papas Honórios que escreveu sob pseudónimo. Johannes Hartlieb ( 1400-1468), que serviu o duque da Baviera em Munique, de 1456 a 1464 escreveu a obra Das Puch aller verpoten kunst – «The Book of all forbiden arts» , ou «O livro das Artes Proibidas», no qual se debruça profundamente sobre o estudo da bruxaria, da magia negra e dos trabalhos de magia negra. Hartlieb menciona o Liber Iuratus, como uma dos grimórios mais usados naquela época em ritos de magia negra. Este demónio revelado nesse mesmo grimório, pode influenciar os pensamentos e as vontades humanas. Por isso, embora seja um demónio algo desconhecido, é de grande importância em certos trabalhos de magia negra.

Spectra ou Lemures – na magia negra é são espíritos vingativos, vítimas de mortes violentas, ou que não tiveram rito funerário adequado, e que habitam no mundo do Alem-Túmulo. Os Spectra são espiritos de natureza nocturna, ou seja, assombram á noite, sendo que as suas assombrações ocorrem sempre num local que foi marcante para a pessoa enquanto era viva, ou então junto de uma pessoa ou a sua descendência, por essa pessoa ou a sua descendência terem algum significado negativo para esse espírito. A hora da sua manifestação é á meia-noite e dai em diante, ao passo que a hora preferida para os demónios são as 3 da madrugada.

Alastror – Alastor é o demónio da vingança mencionado no Dictionaire Infernal de Collin de Plancy ( 1794 – 1881), célebre ocultista e demonologista Francês. Na verdade, o demonio Alastor é uma das formas como Zeus era visto na Grécia da Antiguidade quando assumia a sua faceta de Deus Vingador, pois nessa altura chamavam-lhe de Zeus Alastor. O místico e demonologista Norte-Americano Arthur Edward Waite ( 1857 – 1942), no seu livro Book of Black Magic and Pacts ( 1910), ou «Livro da Magia Negra e Pactos», faz nota do demónio Alastor como sendo um juiz do Inferno.

Pytius – na magia negra é demónio da mentira e da ilusão. Aparece essencialmente a pessoas que se vão consultar a cartomantes, tarólogas e outras videntes que não dominam fortemente o contacto com demónios e espíritos. Daí que uma sessão de contacto com espíritos deva sempre ser rodeada e antecedida de medidas de segurança espiritual, para garantir que aquilo que se está a receber não é um destes demónios. Na antiga Grécia, a Pythia era a alta-sacerdotisa do templo de Apolo. O espírito do Deus Apolo era chamado a «descer» ou encarnar momentaneamente na sacerdotisa, possuindo o corpo dela, e falando através dela. Como espirito que é, o Deus respondia através de uma linguagem espiritual e de mistérios, pois o espirito é sempre misterioso, e os seus desígnios são sempre insondáveis. Porem, aquilo que o espirito do Deus falava, assim sucedia, e por isso o tempo de Apolo era famoso e vinha gente dos quatro cantos do mundo para ali se consultarem. No oraculo de Delfos, o espirito do Deus Apolo fazia-se vir a este mundo através de nevoas provindas da terra, conforme um demónio, e muitas das vezes este tipo de demónio faz-se transportas através de fumos, vapores e neblinas.

Barbas – na magia negra é demónio que responde com verdade a coisas escondidas ou secretas. A conjuração deste demónio – assim como a de muitos outros demónios – é feita com a planta Helleborus niger , a chamada Rosa de Natal, uma linda rosa vermelha que floresce no inverno, quando todas as outras flores estão dormentes. Esta rosa, é uma planta muito usada na bruxaria.

Corson – na magia negra é demónio que não se deve invocar senão em alturas excepcionais. È tao temível, que até Salomão hesitou em usar dos seus serviços. È o senhor do ponto cardeal Oeste, e o rei Salomao teve do o mandar constranger, motivo pelo qual não se sabe muito dele, senão que é temível.

Bune – demónio associado a cemitérios, túmulos, e todos os sítios assombrados, desde edifícios assombradas, encruzilhadas onde ocorrerem mortes, etc. Por estar profundamente associado aos mortos, aos cemitérios e a todos os locais assombrados, dirigem-se-lhe sempre requerimentos de autorização quando se vao praticar trabalhos de magia negra em tais locais. Lewis Spence (1874 – 1955), notório ocultista escocês e autor da «Enciclopaedia of Occultism» ( 1920), faz notar que Bune assume sempre a forma de um homem, e fala calorosamente. O demónio Bune acerca-se de cadáveres, assombra cemitérios, e comanda os demónios que habitam em redor de túmulos e lugares dos mortos. Bune tem o poder de enriquecer quem o agradar, e porem também pode trazer-lhe a morte, pelo que lidar com este demónio é perigoso se não for feito por alguém profundamente conhecedor dos seus mistérios. Os demónios que pertencem á legião que serve a Bune chamam-se de Bunis, e tem uma reputação temível, pois são malévolos. A maioria dos bruxos que trabalham em cemitérios acabam sempre por se relacionar com este demónio, ou com algum dos seus soldados.

Alastor – Alastor é considerado um anjo destruidor, que antes da rebelião de Lucifer contra Deus estava ao serviço do Senhor, e depois da queda tornou-se um demónio temível. Costumam chamar-lhe «O carrasco». Lewis Spence (1874 – 1955), notório ocultista escocês e autor da «Enciclopaedia of Occultism» ( 1920), faz notar que Alastor era de tal forma temido, que todos os espíritos do mal eram chamados de Alastores.

Caim – na magia negra é um demónio ao qual lhe atribuem o titulo de «presidente» do inferno. Assume a forma de um pássaro negro como um corvo, ou a figura de um homem com asas negras como um corvo. È o demónio da argumentação, que se apresenta como um humano muito bem vestido, e prefere habitar na cidade. Há quem diga que este demónio é o Caim bíblico, o irmão de Abel, a quem ele assassinou conforme descrito na Bíblia, e Genesis. Por ter morto Abel, Caim condenado a vaguear pela terra, para sempre desterrado pelo seu pecado. Caim teve uma descendência, sendo que mais famoso dos seus filhos foi Enoch, que edificou uma das primeiras cidades conhecidas da história da humanidade, chamada Eridu. Adão não era o pai de Caim, conforme era de Abel. Eva foi seduzida pelo demónio Samael – ou Lucifer, que também já havia seduzido Lilith – , e dessa relação nasceu Caim. Assim sendo, Caim não era humano, mas sim um Nefilim, ou seja, meio-anjo e meio-humano, filho de um demónio e uma humana. Reside aí a verdadeira razão para Deus recursar as oferendas de Caim, ao passo que aceitava as de Abel, assim como de Adão preferir Abel e repudiar Caim, o que acabou por levar ao acesso de fúria que Caim teve aos seus 15 anos sobre o meio-irmão Abel. Caim recebeu no corpo a «marca de Caim» – que é uma das letras que compõem o inefável nome de Deus – com a qual Deus o marcou pela ofensa cometida. Depois de morrer e em espirito assumir a forma de demónio, essa marca transformou-se num corno. Este demónio conduz a actos violentos.

Gárgula – A Gárgula na linguagem Francesa significa «garganta», e o nome refere-se a um demónio que se fazia manifestar em forma de dragão, e que há mais de dois mil anos era conhecido por fazer aparições no rio Sena, na região onde fica Rouen. Pela sua ligação á água, este demónio passou mais tarde a ser representado nas igrejas e catedrais através de esculturas colocadas no topo dos edifícios religiosos, e que serviam de bicos de água nos telhados. Essas esculturas de pedra chamam-se Gargoyle, e eram destinadas a conduzir a água da chuva para longe dos edifícios. As primeiras Gárgulas são criações fantásticas da arquitectura Gótica. As mais famosas gárgulas encontram-se em Paris, na catedral de Notre-Dame, e foram romantizadas pelo notório romancista Victor Hugo ( 1802 – 1885). Há porem um sentido esotérico na aplicação destas gárgulas de pedra em igrejas e catedrais, uma vez que o objectivo de se ter um escorredor de água nos tectos destes edifícios seriam facilmente alcançado simplesmente colocando vulgares calhas para águas pluviais. A colocação das estátuas de pedra destes demónios, está ligada á tradição de magia negra de Salomão, de usar demónios para proteger templos. Já Salomão tinha a usado a ajuda de demónios para edificar o Templo de Deus em Jerusalém ( destruído em 587 a.C), que o historiador Josefo ( 37- 100 d.C), afirma ter estado erguido por 470 anos, 6 meses e 10 dias. Esta noção de usar dos poderes de demónios para edificar obras ou alcançar demandas, foi continuada pelos místicos do período Gótico, desde o século XII ao seculo XV. E na verdade, esta noção Salomónica de usar demónios para alcançar fins desejáveis, foi uma das grandes noções que perdurou no pensamento Místico Gótico da Idade Media junto dos ocultistas.

Vine – na magia negra é demónio enganador e extremamente perigoso. Tudo o que se lhe pede, vem sempre com contrapartidas infernais. De acordo com a Lei do Inferno, um demónio tem sempre de pedir autorização a Satanás antes de ceifar a alma de um humano. Porem, este demónio é conhecido por colher almas humanas sem autorização, simplesmente por seu bel-prazer. È o demónio responsável por devastações naturais através de tempestades, e também o demónio que pode criar verdadeiras tempestades na vida de quem for infestar, através de acidentes, fatalidades, destruição ou perda de património.

Valac – na magia negra é o demónio retratado no filme «A Freira», que é inspirado numa história verídica. Sempre foi retratado com a forma de uma criança angelical junto de um dragão, simbolizando isso que este demónio gosta de se disfarçar de anjo, gosta de se misturar no meio de pessoas da igreja, assumindo a aparência de alguem de Deus, sendo porem que com ele vem sempre o dragão, ou seja, o demónio. Este demónio tem o poder de dar a descobrir tesouros, ou artefactos preciosos, ou relíquias de grande valor, ou coisas escondidas que são muito valiosas. Porem, também pode arrastar aquele que ajuda a cair o mesmíssimo fosso onde tais tesouros e relíquias estavam sepultados.

Vassago – na magia negra é o demónio que pode incitar o amor nas mulheres, porem cobrando o seu preço a quem desejar beneficiar do amor de uma mulher em virtude deste demónio, pois ele pode trazer devastação, desolação e ruina, sendo por isso saber lidar com ele para dele não se colher aquilo que não se queria. Gosta de se fazer aparecer na figura de anjo, ou afirmando ser um anjo.

Tannin – na magia negra demónio do caos. Assume a forma de uma serpente com cauda dupla, uma serpente marinha. Conforme a sua causa á dupla, também lidar com este demónio é perigoso, pois ele é como uma faca de dois gumes. Depois de Deus ter libertado o seu povo do Egipto, foi este demónio que por muito tempo lá se instalou. Este demónio pertence á categoria de criaturas criadas por Deus no quinto dia da Criação.

Shax – na magia negra é o demónio que compele á tentação do roubo. Também é o demónio que pode tirar a visão, audição ou o entendimento na pessoa a quem ele vá possuir. È um demónio mentiroso, e por isso quando conjurado deve ser impelido a dizer a verdade. Já ficou conhecido por lhe agradar roubar a pessoas poderosas – fazendo-as cair em logros, mentiras e enganos – para beneficiar os pobres. Não se deve invocar este demonio muito frequentemente, para ele não causar perdas a quem abusa dos seus poderes.

Sabnock – na magia negra demónio que causa feridas terríveis, gangrenas e até o aparecimento de carne morta no corpo, com larvas. Manifesta-se através do aparecimento de vermes num certo local. È um demónio que prefere habitar em cidades.

Legião – legião é o nome dado a um grupo de demónios. Quando um demónio não quer revelar o seu nome para não ser expulso, ou não se ganhar sobre ele o poder de o impelir ou compelir a fazer algo, ele normalmente alega chamar-se «Legião». Com isso, ele está a indicar que pertence a uma legião de demónios da qual é membro ou líder, sem porem revelar nem o seu nome, nem o seu posto hierárquico nessa legião. Na verdade, trata-se de uma regra que anjos e demónios tem, que consiste em nunca revelarem o seu nome, para não se poder através do seu nome ganhar-se-lhes poder sobre eles através de encantamentos, conjurações ou feitiços. Por isso mesmo quando Jacob pergunta ao anjo com que lutou qual era o seu nome, ele simplesmente retorquiu: «Porque queres saber o meu nome, uma vez que é secreto ?», e não lhe respondeu. Ou seja: nem Deus revela o seu verdadeiro nome que é o «nome inefável», pois Deus também é um espirito, ( veja-se João 4:24), e assim – mantendo o Seu Nome oculto – Ele evita que possa ser impelido a comparecer a uma conjuração, ou compelido a fazer algo. Por isso mesmo, é que são tao valiosos os grimórios de magia-negra onde se revelam os verdadeiros nomes de demónios e anjos, pois sabendo-se o nome e adicionando-lhe a verdadeira fórmula magica de encantamento que corresponde a esse nome, então é possível invocá-los. Porem: não se sabendo o nome, ou não se sabendo a fórmula de invocação que corresponde ao nome, então não é possível conjurar esses espíritos.

Ipos – demónio que pode fazer os homens ficarem valentes e espirituosos. Entra facilmente nos homens embriagados, e tanto os pode inspira-los a ter actos de bravura, como a cometer actos de barbaridade.

Génios – estes demónios são espíritos do deserto, são espíritos femininos e materializam-se no vento, no fogo e no fumo. Por vezes, manifestam-se num fumo que esfumaça sem haver nenhum fogo nas redondezas, ou num fogo que arde mas não deita fumo algum. Residem em vagueiam em locais desabitados, obscuros e desoladores. Podem incorporar momentaneamente em animais, ou até assumir a forma ilusória de uma mulher que aparece e desaparece como uma miragem. Podem causar ilusões e miragens quando assombram alguem, a ponto de levar a pessoa infestada á loucura e á morte. Estes demónios causam grandes desgraças, sendo conhecidos casos de grupos de pessoas que perdidas no deserto, acabaram por enlouquecer e inexplicavelmente matarem-se umas ás outras. Acredita-se que estes espíritos vaguearam a terra antes da criação de Adão, pois que os anjos foram criados na quarta-feira, os génios na quinta-feira, e os humanos na sexta-feira.

Malphas – é o demónio que faz velhas construções derrocarem, mas também é aquele que causa a derrocada e a ruína lares e vidas. Na magia negra, é por isso o demónio que é conjurado para destruir inimigos. Cuidado, pois este demónio aceita educadamente todas as oferendas que lhe são feitas, e porem rapidamente apressa-se a atraiçoar o seu invocador. Há por isso que saber lidar com este tipo de demónio.

Marchosias – na magia negra é um demónio fiel ao seu conjurador. È um demónio que mantém a esperança no perdão de Deus, e em regressar ao Céu. Em visões, ele costuma fazer-se manifestar como um lobo com asas de grifo e cauda de serpente, sendo que neste mundo também se manifesta numa língua de fogo vinda do chão.

Orobas – na magia negra é um demónio que se manifesta na presença de incenso quando este é defumado. È fiel ao seu conjurador, não lhe mente, e assegura que todos os demais espíritos conjurados não mentem ao seu conjurador. Agrada-lhe incorporar em cavalos.

Pruflas – demónio que habitou na Torre de Babel, ele semeia discórdia, brigas e falsidades. Este demónio nunca deve ser convidado nem enviado a entrar num lar ou num local, a não ser que se queira aí causar tantas divisões e conflitos, que esse lar ou esse local acabe em ruínas e escombros, tal conforme acabou a Torre de Babel.

Ronové – demónio que vem á terra para ceifar as almas de corpos decrépitos e já perto da morte.

Seire – na magia negra é um demonio que não tem apetência para o mal, nem sequer qualquer fascínio ou desejo de o praticar. Traz abundância, e ajuda os ladroes que não magoam nem ferem pessoas.

Stolas – demónio dos venenos, que instiga ao seu uso, e que inspira a criação das suas formulas.

Gremory – na magia negra é o demónio que procura o amor das mulheres, sejam elas novas ou velhas, mas que tem um especial gosto por donzelas. Por vezes incorpora numa mulher linda, de forma a – usando esse corpo – fazer amizade com outras mulheres que lhe agradem, e assim conseguir aproximar-se até as possuir.

Behemoth – demónio da terra que habita a Este do local onde existiu o Jardim do Éden. O seu poder atinge o auge no solstício de verão. È o demónio da fúria animalesca, sendo que por ele se podem tornar os animais tanto mais selvagens e furiosos, como mais mansos e menos ferozes. Este demónio pode por isso instigar a ataques de animais de natureza feroz contra o homem.

O Diabo – Conforme afirma o notório padre e ocultista Montagne Summers (1880- 1948), ao debruçar-se sobre o assunto do Diabo, «o nome Diabo é aquele que é dado aos anjos caídos». No fundo, quando se está a falar de Diabo neste sentido, estão-se a designar todo o anjo caído ou demonio com que se estabeleça contacto. Assim, quando não se sabe o nome em concreto de um certo demónio, então designa-se a entidade por um Diabo, ou um Demónio. Porem, há quem afirme que a expressão Diabo se deve antes aplicar a uma classe de demónios hierarquicamente superior, uma vez que no IV Concilio Lateranense foi dito «Diabolus enim et alii daemones», ou seja, todos os anjos caídos são demónios, e os seus chefes são os Diabos.

No Grimório de magia negra do século XVII Lemegeton, ou a chave menor de Salomão, o Diabo é chamado de Focalor. O diabo ou o «príncipe das trevas» tem sido visto em várias culturas como a personificação do mal e da destruição. Muitas vezes é astrologicamente associado a Saturno, sendo Saturno o astro que rege as bruxas e bruxas. Há quem diga que o diabo é Satanás, outros que é Belzebub, outros que é Lucifer, e porem «O Diabo» é na verdade um título, e não uma entidade em-si. Quando se fala de Diabo, está-se a falar de um espírito de trevas, e um espírito maligno, de um demónio, e fazendo-o podemos na verdade estar-nos a referir-nos a diferentes demónios, conforme a situação. Mas como título genérico, a verdade é que todos os demónios são diabos ou um diabo. Isso é o mesmo que chamar a um medico por «doutor», ou seja, na verdade todos os médicos são «doutores», e porem cada medico tem depois o seu nome próprio, havendo por isso o dr Mateus, o dr João, o dr Pedro, etc. Ora: quando se diz que o Diabo apareceu a certa pessoa, isso significa que um demónio apareceu a uma certa pessoa, podendo esse demónio ser o demónio «A» ou o demónio «B». È o mesmo que dizer que um «doutor medico» visitou uma pessoa, ou seja, «doutor medico» é o título da pessoa, não é a pessoa nem o seu nome próprio, e por isso, a pessoa pode ter sido visitada pelo dr Lucas ou o Dr Marcos, etc. No antigo Egipto o Diabo era o Deus Apophis, a personificação do Caos e das trevas, por oposição á Deusa Ma’at, a personificação da luz e da ordem. A ideia de diabo é perigosa para o monoteísmo hebraico-cristão, pois pressupõem a existência de uma entidade superior independente de Deus, e que escapa ao controlo e domínio do Deus Javé. Ora, isso seria admitir a noção de um segundo Deus para alem de Deus, coisa inaceitável para o monoteísmo. Por isso mesmo, a teologia cristã tem tido sempre muitos problemas ao abordar o assunto do Diabo, porque ou os teólogos admitem que tudo aquilo que o Diabo faz é com conhecimento e autorização de Deus, porque senão, Deus não querendo nem consentindo então o Diabo nada podia fazer – o que torna Deus em cúmplice do Diabo, ou pior ainda, no seu «patrão» – , ou então os teólogos são obrigados pela força de lógica a admitir que há um outro Deus – para alem do Deus Javé – que faz aquilo que bem quer e bem entende, e que tem até o poder de desafiar Deus e lhe arruinar os seus divinos planos. O tema é controverso, e o próprio pilar da existência e fundamentação teológica do Satanismo.

Nos seus Sabbat, as bruxas da Idade Média invocavam o Diabo, e este podia fazer-se manifestar em várias formas, sendo que muitas das vezes fazia-se incorporar num animal como o touro, o gato, o cão, e muitas vezes a cabra ou o bode. Outros dos animais associado ao Diabo na Idade Media, era o macaco. A expressão «o macaco de Deus», é um nome atribuído ao Diabo, que vem de uma tradução do Latim de Daibolus est Dei simia , da autoria do apologista cristão Tertuliano ( 155 – 220 d.C). Na verdade, na arte medieval o Diabo aparece muitas vezes retratado como um macaco sinistro e assustador, que simbolizava Satanás.

Mephistopheles – na magia-negra é o demónio do desespero, sendo que este demónio não apenas envolve o humano em situações que o levam ao desespero, como depois se aproveita do desespero para corromper o homem.

Saleos – na magia negra é um demónio que pode causar o homem querer amar uma mulher, ou uma mulher querer amar um homem. Porem, não sendo bem invocado, os amores provocados por este demónio acabam sendo amores á distancia, ou amores que sofrem com a distância, ou amores impossíveis, ou amores entre pessoas já comprometidas, etc.

Demónios invocados pelas bruxas a fim de receberem conhecimentos sobre ervas magicas
o notório demonologista Johanes Weyer ( 1515 – 1588), discípulo do célebre ocultista Cornelius Agripa ( 1486 – 1535), e autor do influente Pseudo Monarchia Daemonum , dá nota que o demonio Buer é um demónio que assume a forma de uma estrela, e é um demónio que concede grandes conhecimentos sobre as ervas magicas. Por isso, muitas bruxas recorreram deste demónio para receber segredos sobre as virtudes ocultas das ervas de magia negra, usadas que são para se celebrarem os mais fortes trabalhos de magia negra.

Na obra «Discoverie of Withcraft» (1584), do célebre demonologista Inglês Reginald Scot. ( 1538- 1599) , observa-se no Livro V, capitulo III, como o demónio Bathin tem um particular conhecimento sobre ervas mágicas, e os transmite ás bruxas que o souberem invocar correctamente.

O erudito bizantino Michael Psellus, ( n. 1017), foi um autor que fez varias menções aos grimórios de magia negra do rei Salomão , e dos seus saberes que permitiam invocar e controlar demónios. Nos espíritos demoníacos mencionados por Salomão, consta o demonio Bifrons, sendo que esse é de particular importância no assunto, uma vez que concede conhecimentos sobre ervas de bruxaria, assim como oferece profundos conhecimentos sobre a conjuração de espíritos de mortos.

Johannes Trithemius, um académico alemão e estudioso do oculto, catalogou extensivamente os textos de «Clavicula Solominis» em 1508. Outro académico alemão e estudioso do oculto, Johannes Reuchlin, também descobriu e sistematizou vários textos cabalísticos em 1517, também atribuídos aos saberes do rei Salomão, que estavam sob o pseudónimo de Raziel. A obra «Schemhamphoras», fala sobre os 72 espíritos que Salomão comandava com a sua sabedoria de magia negra. Estes são os mesmos 72 espíritos encontrados na obra «Pseudomonarchia Daemonum» de 1577, um grimório de magia negra, assim como no livro «Discoverie of Withcraft» de 1584, de Reginald Scot.Nessas obras, é mencionado o demonio Furcas, como outro dos espíritos demoníacos que concedem conhecimentos sobre as ervas de magia negra. Igualmente mencionado é o demonio Moraz que costuma fazer-se manifestar como um homem com cabeça de touro. Na verdade trata-se do Deus pagão Molech, mencionado na Biblia. O demónio Moraz possui grande sabedoria sobre ervas mágicas, e por isso era muitas vezes invocado pelas bruxas em rituais satanistas, a fim de lhes providenciar sabedoria neste assunto, exigindo para isso sacrifícios de crias de tenra idade. Por último há o demónio Stolas, que se manifesta na forma de um corvo, e era muito conjurado pelas bruxas pela sua habilidade de ensinar sobre as virtudes das ervas de magia negra. São estes os demónios a quem as bruxas recorrem para obter receitas e formulas de ervas de magia negra, para produzirem os mais fortes trabalhos de magia negra e amarrações.

Meses, países e pontos cardeais governados por demónios
Os demononologistas tendem a atribuir certos meses a certos demónios, sendo que esses meses se encontram sob maior influência dos poderes de uma certa entidade. Janeiro é atribuído a Belial, Fevereiro a Leviatã, Março a Satanás, Abril a Astarte, Maio a Lucifer, Junho a Baalberith, Junho a Beelzebub, Agosto a Astaroth, Setembro a Thamuz, Outubro a Baal, Novembro a Hecate e Dezembro a Moloch.

O demonologista Johanes Weyer ( 1515 – 1588), discípulo do célebre ocultista Cornelius Agripa ( 1486 – 1535), atribui também o domínio de certos territórios e reinos terrenos, a certos demónios. O demónio Belial governa sobre a Turquia, ao passo que Rimmon sobre a Russia, Thamuz sobre Espanha, Hutjin sobre Itália, Martinet sobre a Suiça, Belphegor sobre a França, Mammon sobre a Inglaterra, e Leviatã sobre Portugal.

Sabe-se também através de estudos demonológicos gnósticos, que cada ponto cardeal é governado por um demónio. O norte é governado por Zimimar, demónio citado por Shakespeare ( 1564 – 1616), no seu drama histórico King Henry IV de 1597, quando escreveu «Now help, ye charming spells and periapts, give me signs of the future, you speedy helpers, me Under de lordly monarch of the north». Este demónio que governa o ponto cardeal do Norte, é um dos principais demónios invocados pelas bruxas. O demónio Gorson governa o Sul, o demónio Amaymon governa o Este, e o demónio Goap governa o Oeste.

Litania de Magia negra para invocar demónios
Lewis Spence (1874 – 1955), notório ocultista escocês e autor da «Enciclopaedia of Occultism» ( 1920), revela também que os demónios são invocados pelas bruxas nos Sabbat satânicos, através de uma antiga litania de magia negra. A Litania deve ser recitada por todas as bruxas presentes no Sabbat em uníssono, e estes Sabbat são realizados ás quartas-feiras e aos Sábados.

A Litania de magia negra entoada pelas bruxas em Sabbat satânico, diz « Lucifer, Beelzebub e Leviatã, tende piedade de nós. Baal, príncipe dos Serafins, Baalberith príncipe dos querubins, Astaroth príncipe dos tronos, Rosier príncipe da denominações, Carreau, príncipe dos poderes, Belial, príncipe das virtudes, Perrier, príncipe dos principados, Oliver príncipe dos arcanjos, Junier, príncipe dos anjos,, Sarcueil, Fume-Bouche, Pierre-le-Feu, Carniveau, Terrier, Contellier, Behemoth, Oilette, Belphegor, Sabathan, Garandier, Dolers, Pierre-Fort, Axaphat, Prisier, Kakos, Lucesme, orai por nós»

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